domingo, 1 de junho de 2014

A crise econômica: eles hoje, nós amanhã
                                                  
 
Nesta matéria, publicada na revista CIÊNCIA HOJE, nº: 289, janeiro/fevereiro de 2012, o autor afirma que “Há crise real quando o processo de geração de renda e emprego apresenta significativa desaceleração ou retrocesso (recessão)”.
 
blog do professor paulo márcio
economia&arte
 
Por Reinaldo Gonçalves
Professor Titular. Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
 
Há risco crescente de que o número de países atingidos por crises econômicas aumente. No entanto, o cenário mais provável é que os Estados Unidos e os principais países desenvolvidos da Europa saiam da crise atual no médio prazo. O Brasil, porém, tende a ser atingido por crise se não ocorrerem mudanças significativas na estratégia e na política econômicas. Assim, o cenário atual parece indicar que as locomotivas voltarão para os trilhos e o vagão de terceira classe descarrilará mais uma vez.
 
Crise é a irmã mais nova da instabilidade. Ela é filha natural do capitalismo. Instabilidade, no capitalismo, significa alternância de situações de prosperidade e crise. Os economistas chamam esses fenômenos de fases – ascendente e descendente – do ciclo econômico. Na fase descendente, surge a crise econômica, que é a perda ou risco crescente de perda de renda e bem-estar por parte de parcela expressiva da sociedade. Crise, portanto, é fase difícil ou grave da evolução dos processos, estruturas e relações econômicas.
 
Há crise real quando o processo de geração de renda e emprego apresenta significativa desaceleração ou retrocesso (recessão). Há crise financeira quando as estruturas de financiamento de indivíduos e empresas são rompidas ou não funcionam de modo adequado. Isto é, ocorrem problemas graves nos bancos e mercado de capitais. Há crise fiscal quando o governo tem dificuldade para expandir a dívida pública (mercado de títulos públicos). Há crise cambial ou de contas externas quando relações comerciais e financeiras com outros países são restringidas, o que impede a geração de renda no país e o financiamento dos gastos no exterior.
 
Crises no capitalismo também ocorrem porque a ânsia de riqueza e renda (fenômeno também chamado de ‘espírito animal’ do capitalista) gera variações extraordinárias de preços de bens (petróleo e outros), moedas (dólar, euro, etc) e ativos financeiros (ações e outros) e reais (exemplo, imóveis). O aumento extraordinário de preços é conhecido como formação de ‘bolhas’.
 
O resultado da especulação é que as ‘bolhas’ explodem quando há reversão de expectativas e, nesse momento, há eclosão de crise. Riquezas desaparecem de um dia para outro. Os que perderam riqueza contraem seus gastos, os endividados quebram, os trabalhadores são demitidos e o lucro do capitalista desaparece.
 
A principal causa da atual crise econômica internacional é a ruptura do sistema de financiamento de imóveis nos Estados Unidos em 2007 e 2008. Naquele país, houve ampla oferta de financiamento para a compra de imóveis, inclusive para aqueles sem poupança ou renda adequadas (crédito subprime, ou grande risco de crédito). A onda de inadimplência – calote – levou à queda dos preços dos imóveis (38% entre junho de 2006 e junho de 2011) e à quebra de parte do sistema financeiro da maior economia do mundo em 2008 e 2009.
 
Entretanto, crises econômicas também são causadas por erros de política de governo que, em geral, atendem grupos de interesses capitalistas. Houve avanço significativo de liberalização e desregulamentação financeira mundial nas duas últimas décadas. Esse processo implicou crescimento extraordinário dos fluxos internacionais de capitais, e isso interconectou os diversos sistemas financeiros nacionais. Com essa interdependência, problemas graves em um país importante como os Estados Unidos são transmitidos para o resto do mundo. Portanto, vários governos erraram quando tomaram decisões que promoveram essa liberalização financeira internacional.
 
Governos também erram quando estimulam uma expansão extraordinária do crédito e, portanto, do endividamento de indivíduos e empresas. Ou quando elevam a dívida pública para níveis insustentáveis. Ou ainda quando deixam em níveis inadequados, por muito tempo, variáveis macroeconômicas fundamentais, como taxa de juro e taxa de câmbio. Os governos dos Estados Unidos, de países da Europa e do Brasil cometeram esses erros nos últimos anos – se não todos, ao menos alguns.
 
Evidentemente, há outras causas de crises econômicas que não são próprias do capitalismo. É o caso dos desastres naturais. Quebras de produção agrícola, terremotos, maremotos e guerras ocorrem em qualquer sistema econômico. Para ilustrar, basta lembrar que o Japão deve sofrer queda de renda em decorrência do terremoto e do tsunami ocorridos em março de 2011.
 
Tipos de crise
 
Crises econômicas têm quatro manifestações distintas: real, financeira, fiscal e cambial. A grande maioria das crises capitalistas são crises reais, ou seja, resultam da volatilidade do comportamento dos capitalistas quanto às decisões de investimento produtivo. Há crise real quando a redução dos investimentos trava a geração de renda e emprego. Também há a crise financeira, como a que aconteceu nos Estados Unidos em 2008 e resultou da quebra do mercado subprime de imóveis. A crise financeira gerou crise real: a taxa de desemprego praticamente dobrou nos últimos cinco anos naquele país, e está previsto fraco desempenho econômico em 2011 e 2012.
 
A crise fiscal se manifesta quando o governo tem dificuldade para financiar seus gastos, em função do elevado nível de endividamento público, entre outros fatores. A crise atual na Europa é marcada pela grande dificuldade que governos de países como Grécia, Portugal e Irlanda enfrentam para pagar sua dívida pública e obter novos empréstimos. Em geral, a crise fiscal é precedida por crescimento extraordinário dos gastos públicos, seja para financiar infraestrutura (como as obras das Olimpíadas em Atenas, na Grécia, em 2004), seja para enfrentar crises financeiras e crises reais (o que ocorreu a partir de 2008).
 
Os países em desenvolvimento sofrem, em particular, crise cambial. Nesse caso, ocorre o problema de dificuldade de obtenção de financiamento externo, que provoca elevação extraordinária da taxa de câmbio (desvalorizando a moeda nacional). Isso ocorreu no Brasil no segundo semestre de 2008, logo após a eclosão da crise financeira nos Estados Unidos: a taxa de câmbio (valor do dólar) saltou de R$ 1,70 em julho para mais de R$ 2,50 em dezembro. Em consequência, grandes empresas (Sadia e Aracruz) e bancos (Unibanco e Votorantim) tiveram sérios problemas, que resultaram em fusões e aquisições. As crises cambial e financeira provocaram crise real, visto que a renda per capita brasileira caiu 1,8% em 2009.
 
Nos países desenvolvidos, a situação atual é de séria crise econômica. Na Europa, há desaceleração do crescimento da renda e, portanto, risco de crise real ainda maior no futuro próximo. Os índices de desemprego estão muito elevados em inúmeros países. Há séria crise fiscal com altos níveis de endividamento público. Há ainda riscos quanto à saúde do sistema financeiro: os bancos estão muitos expostos, porque emprestaram muito para indivíduos, empresas e governos que agora estão com dificuldades para saldar seus compromissos.
 
Nos Estados Unidos, há crise real com forte perda de confiança e, portanto, expectativas desfavoráveis que comprometem o investimento privado e a geração de emprego. Também se prevê desaceleração do crescimento econômico naquele país. Há ainda problemas remanescentes da crise do subprime hipotecário, pois as dívidas de hipotecas imobiliárias que foram renegociadas ainda podem se transformar em calote. E as dificuldades do governo em relação ao endividamento público têm sido crescentes. Portanto, Estados Unidos e Europa combinam elementos de crise real, financeira e fiscal. O Japão, por sua vez, é o país desenvolvido com maior nível relativo de endividamento público.
 
Nos países emergentes, a situação é bastante diferente, embora existam fatores comuns, como os riscos decorrentes da desaceleração do comércio internacional e da volatilidade dos fluxos financeiros internacionais. Países como a China, por um lado, se protegem com elevados níveis de competitividade internacional e baixa dependência em relação a recursos financeiros externos. No Brasil, por outro, esses riscos são particularmente elevados, porque o país depende significativamente da exportação de produtos básicos (minério de ferro, carne, soja e outros) e da captação de recursos externos para sustentar seu crescente e elevado déficit nas contas externas (as transações comerciais, de serviços e financeiras com os outros países). Ou seja, as despesas do Brasil em moedas estrangeiras é maior do que as suas receitas. Em 2010 o país precisou captar US$ 48 bilhões para fechar suas contas externas. Em 2011 este “buraco” pode superar US$ 55 bilhões. Portanto, há crescente risco de crise cambial, que tende a causar crises financeira, real e fiscal.
 
Meios de superação
 
Se, por um lado, é certo que instabilidade e crise são próprias ao capitalismo, também é verdadeiro que esse sistema econômico desenvolveu mecanismos para superar crises. Por esta e outras razões, o capitalismo, marcado por desperdício, injustiça e instabilidade, sobrevive e avança há séculos. Nos últimos três anos, os principais países desenvolvidos perderam graus de liberdade na aplicação de políticas macroeconômicas convencionais (redução de juros e aumento de gastos públicos). Entretanto, esses países dispõem de pelo menos quatro instrumentos de grande impacto na economia: progresso técnico, competitividade internacional,
distribuição de renda e guerra. Portanto, pode-se prever, de modo otimista, que os principais países capitalistas retomarão a fase ascendente em médio prazo (de dois a três anos). Este argumento aplica-se às principais economias capitalistas do mundo (EUA, Alemanha, França e Japão). É bem verdade que economias pouco importantes (Grécia, Portugal, etc) continuarão em crise.
 
O progresso técnico implica aumento de produtividade e lançamento de novos produtos, que elevam a massa de lucros. Há, então, estímulo para os investimentos dos capitalistas. A competitividade internacional permite vender mais produtos no mercado internacional. A guerra impulsiona os gastos bélicos e, portanto, a geração de renda e emprego, além de estimular o progresso tecnológico. Nesse sentido, Afeganistão, Iraque e Líbia são oportunidades extraordinárias, além de outras que podem ser criadas. E o processo de distribuição de riqueza e renda gera ampliação do consumo dos trabalhadores. Entretanto, é pouco provável que ocorra este processo no horizonte previsível. Muito pelo contrário, parte expressiva do ajuste frente às crises deve recair sobre os grupos de menor renda.
 
Países em desenvolvimento, como o Brasil, em geral não dispõem desses instrumentos. A exceção é a distribuição de renda com base em políticas assistencialistas, benefícios da previdência e salário mínimo, que levam a aumento do consumo. O Brasil, além disso, apresenta crescente déficit nas contas externas e elevado passivo externo (o montante aplicado no país por estrangeiros é quatro vezes maior que as reservas internacionais brasileiras).
 
Portanto, o país está preso a uma trajetória de crescente risco de crise cambial que, invariavelmente, resulta em crises real, financeira e fiscal. Em síntese, o cenário mais provável no médio prazo é, por um lado, os Estados Unidos e países europeus importantes saírem da crise. Por outro, se não houver mudanças significativas de estratégias e política, o Brasil, país marcado por enormes fragilidades e vulnerabilidades, tende a sofrer crise cambial e afundar em crises de todos os tipos. As locomotivas voltam para os trilhos e o vagão de 3ª classe descarrila mais uma vez.

62 comentários:

  1. Todo processo evolutivo passa por sua fase crítica e por sua fase próspera. Economicamente não poderia ser diferente. Quando decisões políticas priorizam certos segmentos econômicos, como os interesses capitalistas, ou quando há alguma causa natural, como terremotos ou problemas em safras, as bolhas de expectativas e especulações a cerca dos preços explodem. Com isso torna-se inevitável uma crise econômica que gerará transtornos enormes para os lucros, riquezas, trabalhadores, etc.
    Após instalada, a crise repercute em quatro manifestações: as reais, financeiras, fiscais e cambiais, todas criadas e retroalimentadas pelo sistema capitalista, gerando uma bola de neve em forma de crise econômica.
    Contudo, todas podem ser solucionadas pelo próprio, que ao longo do tempo desenvolveu mecanismos capazes de superá-las, tais como: progresso técnico, competitividade internacional, distribuição de renda e guerra.
    O que definirá quais países sairão da crise e prosperarão e quais continuarão a afundar é a disponibilidade desses mecanismos de superação e controle.
    O cenário mostra que países desenvolvidos como EUA, Alemanhã, França e Japão conseguirão sair da crise em médio prazo pois possuem capacidade técnica para elevar a massa de lucros e grande competitividade internacional. Já países como Grécia e Portugal terão muito mais dificuldade pois dispõem menos e com menos vigor desses recursos.
    O Brasil entra na história ao passo que futuramente pode estar na situação das economias mais enfraquecidas, pois apesar de dispor da distribuição de renda, é um país marcado por enormes fragilidades e vulnerabilidades que permanecem pela falta de mudança na estratégia e na política, o que faria da economia brasileira o “nós amanhã” apresentado no título do texto, afundado em crises de todos os tipos.
    O obstáculo brasileiro é, pois, espelhar-se nas economias mais fortes tentando mudar a estratégia de controle e investindo mais no desenvolvimento técnico, para assim ter mais forças para resurgir e prosperar após um crise.

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  2. O professor Reinaldo Gonçalves, ao escrever este texto, foi feliz em suas previsões. Hoje, podemos constatar que países como EUA e os principais países desenvolvidos da Europa começam a trilhar seus caminhos para fora da crise, enquanto que nós continuamos na iminência da mesma.
    Dados divulgados pela Austin Rating mostram que o crescimento do Produto Interno Bruto nacional será de 1,9%, ficando abaixo do obtido pelos países (ricos) que sofreram impactos da crise econômica, como os Estados Unidos (2,3%). Além disso, a alta PIB foi maior apenas do que a de nações que ainda tentam se recuperar dos efeitos das turbulências globais, como Espanha (0,6%), Portugal (1,2%) e Itália (-0,5%).
    Ao adotar o plano real, o Brasil estruturou a expansão de sua economia na utilização do capital estrangeiro especulativo como principal fonte de financiamento. Com o início da crise, os investidores estrangeiros, na tentativa de cobrir prejuízos que tiveram em seus países, repatriaram o capital aqui investido, comprometendo nossa balança comercial.
    Ainda temos um segundo ponto contra nós: a exportação brasileira é baseada em produtos básicos (minério de ferro, produtos agrícolas, etc), enquanto que somos dependentes da importação de produtos industrializados (que possuem alto valor agregado). Isso faz com que nossa balança comercial se encontre em uma situação ainda mais vulnerável.
    A afirmação feita pelo professor: “Portanto, o país está preso a uma trajetória de crescente risco de crise cambial que, invariavelmente, resulta em crises real, financeira e fiscal...” mostra-se ainda verdadeira. E, como também mencionado pelo professor, dos quatro instrumentos econômicos passíveis de serem utilizados para retirar o país da crise, o único que dispomos é distribuição de renda, que ainda é feita de forma deveras errônea. Contudo, temos um indicativo de que o “ONTEM deles” está na porta de entrada para ser o “nosso HOJE”.

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  3. Nos dois últimos governos a implementação de políticas assistencialistas que beneficiaram grande parte da população de baixa renda ajudaram a manter os níveis de renda e emprego dentro de um contexto favorável.
    Por outro lado, o Banco Central tem se esforçado para manter a inflação sob controle o que é bastante difícil com a atual alta do dólar que faz o preço de todos os importados subirem. Apesar de todo este esforço a inflação continua subindo e grande parte disso deve-se a péssima gestão da política fiscal feita pelo governo federal, que é uma política expansionista. Deste modo, é como se o Banco Central estivesse indo para um lado e o governo para o outro. O resultado desse descompasso, com podemos ver pelos dados de inflação e crescimento é péssimo. O governo brasileiro precisa urgentemente reduzir seus gastos e ajudar o Banco Central e o Brasil a saírem desta situação.
    O atual contexto brasileiro demonstra a importância de desenvolvermos ações para a consolidação do comércio justo e solidário como política de desenvolvimento social e alternativa de trabalho e renda, tanto em nível político como econômico.

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  4. A crise que aconteceu em 2004, em atenas, para financiar a estrutura das olimpíadas me remete ao processo que o Brasil está passando agora.

    A realização da Copa do Mundo tem exposto as fraturas mais profundas do “modelo brasileiro” e evidenciado uma crise já instalada que tende a avançar.As obras da copa colocadas como parte do PAC( programa de aceleração do crescimento) revelam que o estímulo ao crescimento econômico ao invés de ser o oposto da crise econômica é parte de seu desenvolvimento por outros meios, gerando um processo de acumulação baseado principalmente no aumento na espoliação urbana com o conhecimento de ambas as partes, tanto os políticos como a população.

    Junto disso, mesmo que não estejamos em situação crítica, como em países onde a crise fez com que houvesse rígidos ajustes contra a sua população nossa economia não está mais imune.Além disso, ela já apresenta sinais de parada e esses megaeventos tem sido importantes indicadores de “importação” deste estado crítico dos países que já passaram por esse tipo de Crise como em Atenas, na Grécia.

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  5. Conforme pudemos ler no texto ‘’A crise econômica: Eles hoje, nós amanhã’’ do professor Reinaldo Gonçalves, o número de países que corre o risco de ser atingido por alguma crise econômica aumenta gradativamente. Crise essa (também conhecida como a irmã mais nova do capitalismo) que pode ter diferentes origens de acordo com a realidade de cada país. Desta forma, a ânsia de riqueza e renda (fenômeno também chamado de espírito animal do capitalismo) não é a única responsável pelas crises econômicas. Os erros de política de governo (que em geral atendem grupos de interesse capitalista), além de alguns desastres naturais (como terremoto, maremoto, guerra, etc) também podem ser sérios causadores de crises econômicas.
    No que diz respeito aos tipos de crises, podemos inferir que a crise econômica possui quatro manifestações distintas: real, financeira, fiscal e cambial. A crise real é aquela que resulta da volatilidade do comportamento quanto às decisões de investimento produtivo. Já a crise financeira pode ser caracterizada como aquela ocorrida no EUA EM 20008. A crise fiscal é quando o governo tem dificuldade de financiar seus gastos devido a sua enorme dívida pública(vide Grécia, Portugal, etc). Finalmente, a crise cambial é quando o país tem dificuldade de obter financiamento externo o que faz com que a moeda desse país fique bastante desvalorizada(crise bastante comum nos países emergentes).
    Logo, nenhum país está livre de sofrer uma crise econômica. Isto é, até mesmo os países mais desenvolvidos podem ser atingidos por essa ‘’irmã mais nova do capiltalismo’’. No entanto, é provável que países com EUA saiam da crise a médio prazo , enquanto que os países mais desenvolvidos já demorem um pouco mais para conseguir sair dessa crise(a longo prazo).Basta lançarmos mãos de alguns mecanismos( como progresso técnico, competitividade internacional, distribuição de renda e guerra) que será possível superar a crise.

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  6. Rafael Rosenberg Santos19 de junho de 2014 às 09:12

    Em meu ponto de vista a crise econômica nos países de primeiro mundo foi estimulada pela onda virtual que vivemos. O fato de não precisarmos mais possuir o papel ou o metal físico do dinheiro em mãos para expressar nossa fortuna, nos levou a um aumento na crença da riqueza sem a necessidade de “penhorar” algo para que os bancos tenham uma garantia da devolução do valor emprestado. Tal fato fez com que o crédito fosse ampliado e o consumo estimulado pelos governos. Junto a esse fator, a qualidade de vida das pessoas e a duração da vida média de um humano aumentaram relevantemente nos últimos 50 anos com o avanço tecnológico, com isso a dívida publica aumentou proporcionalmente uma vez que as pessoas que vivem mais precisam de mais segurança, saúde, educação e outros segmentos básicos que o governo pode oferecer.
    O capitalismo encontra nesse momento seu tendão de Aquiles e enfrenta forte dificuldade de se reergue sem que alguma forte medida como as 4 intervenções ditas no texto (progresso técnico, competitividade internacional, distribuição de renda e guerra) sejam empregadas. Donde essas precisam de meios onde apenas no máximo 10 nações conseguem por si próprias. Creio que seja possível afirmar que apenas as guerras possam ser aplicadas a todos os países como modo de superação das crises, em contra partida, esse é o meio mais infeliz de tentar reverter uma crise gerada por erros do governo em seu modo de governar a economia de um país.
    O exemplo dos norte americano e dos europeus deveriam servir de alerta para o governo brasileiro para que este trace plano e metas capazes de passarem longe de situações como as aqueles países passaram e possam crescer tornando-se uma das potencias mundiais capaz de ter voz nas decisões de nosso planeta.

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  8. Antes de tudo, o texto apresenta uma linguagem bem simplificada, com explicações do assunto abordado ,de maneira dinâmica .Em relação ao tema abordado , o professor Reinaldo Gonçalves ,explicou de maneira clara o motivo que acarretou a crise mundial na área financeira que foi ocasionada pela ruptura do sistema de financiamento de imóveis nos Estados Unidos em 2007 e 2008, que estava relacionada pela onde de inadimplência , que aumentou naquele país. O texto também apresenta os instrumentos que os países desenvolvidos dispõem para supera a crise , dos quais não dispomos, como por exemplo de um progresso técnico .Em fim , entro em total concordância , com o texto , no que diz respeito a uma eminente crise no Brasil, já que o mesmo adota uma politica assistencialista cujo objetivo e aumentar o consumo, medida que ao meu ver não se aplica ao capitalismo mas ao socialismo ,pois o estado torna-se o provedor de credito.

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  9. O texto é ótimo e explica claramente o que foi conversando em duas aulas seguidas. Meu comentário fica a respeito do nosso país. A crise imobiliária de 2008 nos EUA foi causada justamente pela inadimplência dos devedores, aos créditos dados pelo governo. Acredito que em todos os países o mercado imobiliário movimenta uma parcela razoável de sua economia. Fica a minha dúvida em relação ao modo como está sendo tratado o plano dos nossos 3 ultimos governos sobre a implementação de creditos imobiliários, empréstimos, planos de pagamento a longo prazo, entre outros. A procura por esses imoveis, normalmente feita por pessoas de baixa renda, pode render ao governo um certo prejuízo, justamente pelo fato de ser o setor de mais instabilidade, onde mais sofre com a inflação sobre os produtos básicos e acredito que nem sempre irão honrar a divida adquirida. Isso acarretaria um certo prejuízo pro governo, mesmo que não seja tão grande. Mas a meu entender já é um indicio de algo que possa acontecer para piorar um pouco mais a crise que segundo o texto, caso não seja tomada as decisões corretas, está por vir .

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  10. Vagner Pessoa e Silva Filho19 de junho de 2014 às 13:00

    A grande ilha
    É de conhecimento de todos que vivemos em um mundo globalizado, e este é repleto de trocas de bens e serviços os países, formando assim relações de diferentes graus, inclusive de dependência em vários setores da nação,o Brasil é um bom exemplo deste processo.
    A relação entre os países é um fato a muito tempo sendo ela fortificada pelo avanço do sistema de credito e tecnológico, acredito que no mundo em que vivemos hoje é impossível a o total isolamento para qualquer potencia deste globo, criada esta grande teia a melhor possibilidade é entender estas relações podem impulsiona ou afogar de acordo com a situação e tomar a melhor decisão para a nação diante disto.

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  11. Ao olharmos para a situação do Brasil hoje, temos um pouco de receio em relação ao nosso cenário econômico. Pesquisa feita pela CNC, Companhia Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, feita no início de 2014, apontou que 62% dos brasileiros afirmaram ter dívidas, um aumento de 1,2 % em relação ao mesmo período em 2013.
    Somado a isso, se tem um grande aumento da dívida publica brasileira. A dívida pública federal, que inclui tudo o que o governo deve a credores dentro e fora do país, subiu 5,71% em 2013, para R$ 2,12 trilhões, novo recorde. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (29) pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
    Diante desses dados não muito animadores podemos dizer que o Brasil precisa estar atento. A nossa balança comercial não vai bem, devido a nossa exportação se pautada, basicamente, em commodities, que são produtos com pouco valor agregado e muito suscetíveis a mudanças e crises internacionais. A China, nosso principal parceiro comercial, já anunciou a diminuição do ritmo de crescimento. Logo a nossa balança comercial será prejudicada ainda mais. Associado a isso há uma diminuição na entrada de capital estrangeiro para poder compensar este déficit em conta corrente.
    Esperemos que o governo diminua seus gastos, algo pouco provável para um ano eleitoral. Esperemos que os seus gastos sejam mais bem empregados, dando a indústria nacional e o produtor incentivos ao desenvolvimento de novas tecnologias e competitividade. Assim como investimentos em infra- estruturas a fim de diminuir os custos dos nossos produtos. Se é para gastar, que esses gastos sejas bem direcionados. Senão, em breve teremos um crise fiscal, gerando uma crise real.

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  12. Os países mais desenvolvidos devem sair da crise em curto prazo porque conseguem aumentar o consumo interno e externo através do avanço técnico, além de investimentos no próprio país.
    No Brasil, existe uma grande possibilidade de não conseguirmos sair da crise pois não há uma tradição de grande avanço técnico, nossa economia de exportação se baseia em commodities. Já que não temos essa tradição, tentamos melhorar a distribuição de renda, com programas assistencialistas e aumento do salário mínimo, mas essas medidas não estão surtindo o efeito necessário.

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  13. O texto na minha visão é bastante esclarecedor e objetivo, mostra claramente exemplos de crises importantes e significativas nas histórias de seus países citados. Mas mesmo com todos esses exemplos, o Brasil parece uma "criança inocente " que não entende que toda ação ocorre uma reação.
    Nosso país está cada dia se afastando mais de ser um país desenvolvido. São vários eventos de grande porte, no qual os governantes se ofereceram para sediar (Copa de Mundo), o Brasil não foi convidado, se ofereceu.
    O que pensar de um país que se ofereceu para sediar um evento tão importante?
    - Dentre todos os fatores, no mínimo ter estrutura. Que é uma das coisas que menos o Brasil tem.
    2 anos após a Copa do Mundo, terá as Olimpíadas que também serão realizadas aqui.
    O que acontecerá nesses dois anos ?
    - Governantes tentarão esconder o início de uma crise para não assustar outros países; mas após as Olimpíadas o que será do Brasil?

    Eu vejo um país cego, onde governantes não vêem ou melhor fingem que não vêem o buraco que eles mesmo estão cavando, um buraco que todos nós vamos cair juntos. Não sou contra os Eventos, sou apenas contra serem sediados aqui.

    Bom, depois do meu "desabafo", acho que minha opnião não é muito diferente das outras pessoas, é quase certo o Brasil entrar em crise, e não só pelo que gastou com a Copa e o que vai gastar com as Olimpíadas, mas também por seus gastos mensais. Infelizmente não fazemos parte de um país que pensa primeiro em se estabilizar para depois gerar novas gastos, e sim um país que está colocando sua Economia em risco, gerando dívidas cada vez maiores e que cada dia que passa se tornará uma bola de neve ... E para poder sair de uma crise é preciso de um plano muito bom, corte de gastos superficiais, é preciso ter um pensamento totalmente diferente dos que vemos hoje.

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  14. A crise está ligada a instabilidade e ambas ao capitalismo.A principal causa da crise econômica internacional em nossa época iniciou-se nos Estados Unidos e espalhou-se por todo mundo. Esse é um dos efeitos da globalização. A crise econômica internacional pode ter acontecido também por interesses políticos e interesses capitalistas. Como sempre a grande população sempre sai prejudicada. Algo que preocupa bastante o Brasil é a crise cambial que aumenta a dificuldade de financiamento e desvaloriza a moeda nacional forçando grandes empresas a se fundirem .Deve-se criar mecanismos para se superar a instabilidade e a crise gerados pelo capitalismo.

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  15. José Eduardo Correa das Chagas21 de junho de 2014 às 15:59

    Do ponto de vista econômico a crise já se desenhava há anos quando já se verificava o descaso do governo federal com o descontrole da inflação, obrigando o Banco Central aumentar os juros básicos da economia. Diante de um quadro econômico de inflação descontrolada, de pouco crescimento econômico e de perspectiva de recessão, o mercado de trabalho já preocupa o governo e principalmente os trabalhadores, pois já surgem sinais de que as empresas começam a demitir seus funcionários. Portanto é preciso que se combata a crise econômica diretamente em sua origem, cortando os gastos do dinheiro público com o desnecessário e empregando a verba nos setores que vão realmente beneficiar a todos, não somente uma minoria corrupta.

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  16. Mayara do Nascimento Barbosa22 de junho de 2014 às 06:57

    É incrível a capacidade que o capitalismo tem de monopolizar o seu poder e isso é perceptível no artigo apresentado, visto que, os principais países capitalistas sempre serão as maiores potencias mundial e mesmo estando em crise sempre terão grandes influências nos outros países, principalmente nos países em desenvolvimento.
    Conforme mostra o artigo, as crises econômicas e instabilidades são geradas pelo próprio capitalismo, pelo fato que esse modelo econômico visa somente o crescimento do lucro podendo gerar sérias consequências econômicas no país. Acredito que essas crises são geradas pelo falta de controle da política capitalista e pela falta de interesse em pensar na população, já que esta é a classe que mais sofre com a crise.

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  17. Hoje em dia vivemos em um mundo globalizado, onde a dependência de relações políticas e econômicas entre países é muito grande. Essa dependência foi observada quando ocorreu a crise econômica nos EUA que afetou o mundo todo. A crise econômica ocorre principalmente por erros políticos de governo, erros que causaram a crise nos EUA, onde estimularam uma expansão extraordinária do crédito e, com isso causou o endividamento dos indivíduos.
    O Brasil foi um dos países afetados, as commodities ficaram em baixa. O petróleo e minério de ferro são duas dessas commodities, e são justamente os carros chefes da Petrobrás e da Vale. Com o mundo crescendo menos, a demanda por commodities tende a cair. Isso acaba afetando o restante; menos exportações, menos atividades econômicas, menos empregos.
    Esta crise ainda soma com causas que não são próprias do capitalismo. É o caso dos desastres naturais que ocorrem todos os anos em nosso país.
    Portanto é notório a importância de políticas de desenvolvimento social e econômico para ter uma economia forte.

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  18. Qualquer país do mundo está suscetível a uma crise econômica, independentemente de sua classificação como desenvolvido ou em desenvolvimento. Entretanto, os países desenvolvidos (EUA, Japão, Alemanha), provavelmente, vão conseguir sair dessa crise de uma maneira mais rápida, por conta dos suprimentos tecnológicos e da sua economia ser baseada em exportação de grande competitividade. Já os países emergentes, a crise se agravará, e no Brasil, por exemplo, mesmo com as políticas assistencialistas que baseiam a distribuição de renda, a crise não será revertida por conta das grandes dívidas externas, visto que o país sempre precisa de empréstimos para conseguir fechar suas contas externas.
    Observa-se também, que o Brasil pode ter sua crise econômica agravada também pelos enormes gastos públicos feitos para a realização da Copa do Mundo, como a vivida pela Grécia por conta das Olimpíadas de Atenas em 2004.

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  19. Carlos Alexandre Santiago22 de junho de 2014 às 13:05

    O texto adota linguagem simples e direta, abordando de forma didática as crises econômicas enfrentadas pelas grandes potências mundiais, e quais as consequências os países em desenvolvimento podem sofrer.
    Com base na leitura do texto, podemos notar a fragilidade e a dependência do nosso país perante aos recursos externos, e como isso pode nos levar à uma crise cambial. Isso acontece porque o Brasil mantém a condição de colônia, se baseando principalmente na exportação de commodities, em sua maioria soja, minério de ferro e petróleo.
    Além da balança desfavorável, ainda temos elevado nível de endividamento público, agravado pela falta de rigor orçamentário (ainda mais em ano de eleições) e pela péssima gestão pública em si.
    O Brasil pode não ter sentido tanto a crise econômica mundial, mas o cenário tem tudo para mudar, e o país pode acabar em uma posição difícil de se reverter.

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  20. Como aborda o texto de forma clara e objetiva, o sistema capitalista é instável e propenso a crises de diversas formas por diversos motivos. Cada país enfrenta a crise de acordo com seu desenvolvimento econômico e tecnológico. Dentro de diversas incertezas sabemos exatamente a consequência de uma crise para países desenvolvidos e em desenvolvimento (emergentes). O texto demonstra perfeitamente o cenário da crise de 2008, as causas e os resultados caudados pela "ânsia de riqueza". Os países desenvolvidos tem seus métodos para superar a crise em um médio prazo, como progresso técnico, competitividade internacional, distribuição de renda e guerra que. Já os países em desenvolvimento, que são mais vulneráveis a crises cambiais e fiscais tem que se dedicar a novas estratégias políticas para vão se afundarem nas crises e estarem prontos a novas crises.

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  21. Juliana Martins Monteiro22 de junho de 2014 às 18:17

    A Economia globalizada contribui de maneira significativa não só para que se iniciem crises, mas para que elas atinjam grande número de países e que perdure por certo tempo, graças a inegável globalização, onde efeitos nos mercados asiáticos, por exemplo, refletem no mercado europeu, americano, dentre outros mercados e vice-versa.
    Trazendo esta realidade para os dias de hoje podemos perceber os riscos que o mercado brasileiro está exposto, como no caso do mercado imobiliário, onde os preços estão elevados a níveis absurdos, impulsionados pelos investimentos nos preparativos para a Copa do Mundo, que já acontece, e mais futuramente as Olimpíadas. Fatalmente a chamada “bolha” virá a estourar logo após tais eventos, pois são injustificáveis preços tão elevados e provavelmente se tornarão insustentáveis.
    Outro fator que merece destaque é o tipo de moedas e capitais que se utilizam no mercado, onde a posse de valores no banco, por exemplo, pode ser considerada alta num dia comum e em meio a uma crise econômica de nada valerá e ainda considerarmos o caso de bens tanto móveis como imóveis, como a crise dos EUA onde ocorreu grande desvalorização dos imóveis.
    Interessante o destaque dado aos meios pelos quais os países capitalistas possuem para se reerguer diante de crises econômicas e ao mesmo tempo preocupante. Pois se analisarmos a realidade do Brasil, vemos que é um país bem restrito, pois dentre as quatro opções citadas, a única imediatamente aplicável seria a distribuição de renda, que ocorre, mas ainda assim, a grande “fatia do bolo” está restrita na mão de poucos.

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  22. O texto trata da fase descendente do ciclo econômico, onde ocorre a situação de crise econômica ou financeira. Crise econômica essa que pode ser manifestada de quatro maneiras: real, financeira, fiscal e cambial.
    Os motivos pelos quais acontece uma crise econômica são devidos ao aumento extraordinário de preços provocados pela ânsia de riqueza e renda do capitalismo, por erros de política de governo como liberalização financeira internacional, alto estímulo ao crédito, elevação da dívida pública de maneira insustentável, desastres naturais e por outros motivos.
    Os meios de superação para uma crise financeira são quatro: progresso técnico, competitividade internacional, distribuição de renda e guerras.

    Devido à liberalização e desregulamentação financeira internacional, foi criada uma interdependência entre os países. Assim a crise econômica ocorrida nos EUA afetou outros países, inclusive o Brasil.
    Porém, diferentemente das principais economias capitalistas do mundo (EUA, Alemanha, França e Japão), o Brasil não dispõe muito de mecanismos como progresso técnico, competitividade internacional e guerras para superar a crise, sendo a distribuição de renda sua principal alternativa. Atrelado a isso há o fato de o Brasil depender muito de relações externas, então é provável que o país entre numa crise cambial que pode gerar crises fiscal, financeira e real.

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  23. Atendo-se num primeiro momento aos instrumentos utilizados para a recuperar-se de uma crise, foi dito:
    “Entretanto, esses países dispõem de pelo menos quatro instrumentos de grande impacto na economia: progresso técnico, competitividade internacional, distribuição de renda e guerra”.
    Acredito ser relevante pensar que nem todos estes instrumentos podem estar disponíveis para a superação de crises futuras.
    Para exemplificar, tomemos o progresso técnico em um país que vive uma crise real, com baixa geração de renda e empregos, que público consumirá os produtos produzidos? – Acredito que o país em questão deve apelar para a competitividade internacional para distribuição de seus produtos. Mas conforme os anos avançam a interdependência econômica entre os países aumenta, e pergunto-me se não seria possível um cenário no qual as principais opções de comércio internacional para um país em crise também estarem vivendo uma crise.
    Ou ainda, sem pensar num cenário tão caótico de crises generalizadas, com a ascensão dos países que hoje estão em desenvolvimento, como China, Brasil, ou Rússia, teremos no futuro uma conjectura diferente da de hoje com uns poucos polos econômicos. Nessa conjectura como países que estão afundados em crises poderão competir no mercado internacional com essas novas potências?
    Países como o Brasil, no cenário atual já não desfrutam de muitas opções para poder contornar a crise. Uma vez que possuímos o conhecimento de que as crises são cíclicas, mas que em contrapartida as pessoas que compõe as sociedades que vivemos e que sofrem com tais crises estão mudando seus hábitos de consumo, seu modo de pensar sobre o mundo. Talvez seja importante repensar sobre o modelo econômico, pois amanhã, talvez, a sociedade não esteja pronta para enfrentar a magnitude das crises que estão por vir.

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  24. Maiara de Sousa Bispo22 de junho de 2014 às 20:38

    O texto analisa a face da crise econômica, bem como, a sua origem: o capitalismo, do qual tem como fruto, também, a instabilidade no âmbito comercial, econômico e financeiro. Paralelamente, devido ao fato de países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e Alemanha, estarem em crise, os seus “agregados”, (entre eles, o Brasil) por consequência, são levados ao declínio econômico. Isto se comprova em virtude das altas dependências financeiras e comerciais que países em desenvolvimento possuem em função dos países desenvolvidos, ocasionando crise cambial, isto é, a dificuldade de financiamento externo já que os países detentores do poder também estão saturados economicamente. E a confiança ao que diz respeito aos endividados se reduz à medida que não conseguem quitar as suas despesas.
    Além de que uma crise cambial implica na formulação de crises financeira, fiscal e real, por efeito de avalanche. Visto que, países emergentes pouco dependem de auxílio financeiro externo, ocasionando uma desaceleração do comércio internacional em menor grau. A China é um bom exemplo, pois através de seu regime político dispõe de um sistema que proporciona a competitividade internacional, estimulando uma “válvula de escape” da crise vigente.
    Uma vez que, embora a fonte das crises econômicas em sua maioria encontra-se em problemas de administração governamental e, descontrole fiscal e monetário, avistam-se certas vezes, causas como desastres ambientais, tais como, terremotos, tsunamis, maremotos, etc. que também desestruturam a economia de um país, através de medidas de apoio à sociedade afetada, que requerem capital, geralmente exterior, agravando as dívidas internacionais.
    Portanto, entende-se que as principais economias capitalistas do mundo apesar das dificuldades econômicas, possuem uma previsão de recuperação financeira rápida devido à importância que representam no mercado mundial, além de fatores de cunho tipicamente próprio, como competitividade internacional e distribuição de renda. Enquanto países de economias capitalistas menos consideráveis, necessitam que mecanismos de recuperação econômica sejam implantados para solucionar as suas crises, embora já se espere a defasagem de progresso, visto que, tais fatores encontram-se ausentes.

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  25. Raphael dos S. de O. Fernandes22 de junho de 2014 às 22:09

    A desregulamentação econômica é um perigo para economias capitalistas. O problema é que isso não acontece por acaso. Hoje existem empresas que tem arrecadações maiores que os PIB’s de muitos países, ou seja, é de interesse dos seus países de origem mante-las neles, pois as arrecadações tributárias, geração de emprego, etc, ficariam retidos nesses países.
    A questão é que essas multinacionais dependem de mercado consumidor, e, se a economia estiver desregulamentada a ponto de causar uma crise, isso seria prejudicial inclusive para elas.
    O Brasil, que além de beneficiar mega corporações, atrai capital especulativo com juros altos de títulos da dívida pública brasileira. Só para se ter ideia, em 2010 os títulos da dívida pública brasileira foram o investimento mais rentável do mundo (segundo o Le Monde Diplomatique Brasil).
    Em contrapartida, ao contrário do que se pensa, o Brasil não tem uma participação grande na economia mundial, e isso ajudou o país a não ser tão atingido pela crise de 2008 como outras nações do mundo.

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  26. O objetivo da matéria de Reinaldo Gonçalves é apresentar de forma sucinta como uma crise econômica afeta um país, tanto socialmente quanto politicamente, tal como suas relações internacionais relacionadas à mesma. Além disso, a análise de cada tipo de crise (real, financeira, cambial, fiscal) é extremamente importante para um bom entendimento sobre o processo, desde o início da crise até uma solução pertinente.
    Entretanto, o foco principal da matéria se trata das diferentes reações de diferentes países em relação a uma determinada crise econômica. A mais recente crise é decorrente de uma falha no sistema de financiamento de imóveis nos Estados Unidos ocorrida no final da ultima década.
    A primeira vista pode parecer estranho como uma crise fiscal nos EUA pode apresentar algum tipo de risco em relação a outras nações capitalistas, porém após um estudo dedicado é notável as consequências do mesmo em relação a terceiros. Uma característica significativa no cenário econômico atual é a elevada circulação de capital internacional, o que implica uma espécie de interdependência entre os países. Um exemplo é a relação entre a necessidade de importação de bens e a exportação de produtos, uma política econômica muito comum em diversos países.
    A crise pode atingir de formas diferentes dependendo da política interna de cada um. E além de atingir com intensidades diferentes também apresentam um tempo de recuperação proporcional. Países desenvolvidos com uma maior maturidade em relação à economia internacional vão apresentar uma recuperação mais veloz em relação a países em processo de desenvolvimento, pois estes por sua vez apresentam pouca manifestação em relação a guerras e baixo (em crescimento) progresso técnico.
    No cenário nacional podemos ver as consequências desta crise relacionadas à alta taxa de juros e dívidas externas. Como o título da publicação sugere o Brasil deve procurar aperfeiçoar sua política econômica interna com o objetivo de acelerar sua recuperação. Ao contrário da polêmica declaração do anterior presidente da republica “A crise é tsunami nos EUA e, se chegar ao Brasil, será uma marolinha”, as análises de estatísticas mostram que essa crise ainda pode prejudicar a economia do Brasil por mais um bom tempo.

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  27. A principio, e ao final do texto, o autor afirma a tendência do cenário atual que indica a saída da crise a médio prazo dos Estados Unidos e principais países desenvolvidos (locomotiva) e caso não ocorram mudanças significativas os demais países (vagão de terceira classe), a exemplo do Brasil, tendem a ser atingidos pela mesma.
    Em seguida, ele conceitua crise e os tipos das mesmas. Aqui vale ressaltar as seguintes situações:

    - A primeira é a "bolha" do setor imobiliário, que acreditasse que estamos vivenciando. E como foi dito, a explosão de bolhas como sendo fatores causadores de crise.

    - A segunda são as crises econômicas causadas por erros políticos para beneficiar grupos de interesse. E nisso o governo brasileiro é o campeão. A exemplo disto, estão os estádios da copa, onde a Odebretch construiu estádios que "irão" (possivelmente) se tornar verdadeiros elefantes brancos, além das obras terem sido superfaturadas, como quase todas as obras feitas no país onde não se possui controle dos gastos, elevando-se assim os gastos públicos. Empresas como estas são as verdadeiras filhas do Lula.
    Ainda no que diz respeito as crises econômicas por erros políticos, pode-se colocar a interferência da Dilma na Petrobrás, o que causou um temendo prejuízo a empresa, freando o aumento de combustíveis, o que levou a um prejuízo incalculável para a mesma, e freou os investimentos e os projetos de engenharia, causando demissão neste setor. Esta decisão foi tomada visando o impacto político que isto poderia causar em seu governo e na perpetuação do PT no poder.
    No que diz respeito aos meios de superação da crise, podemos ressaltar duas políticas, onde uma, a meu ver é benéfica e outra não.
    A primeira é o incentivo a empresas fabricantes de equipamentos nacionais, o que causa progresso técnico e implica em aumento de produtividade e lançamentos de novos produtos que elevam a massa dos lucros. Aqui minha posição é contraria ao texto onde diz que o Brasil não despõe deste instrumento. Ele dispõe, porém acaba sendo um fator não relevante, pois é aplicado apenas nesta área de mercado, quando deveria ser ampliado para demais setores.
    O segundo é a política de distribuição de renda com programas assistencionalistas, onde no Brasil funciona como compra de votos e perpetuação deste grupo no poder.
    Vale ressaltar ainda que necessitamos de uma política de controle dos gastos públicos, onde principalmente no interior do país, muitas discrepâncias ocorrem.
    Acredito que mudanças nos problemas que foram expostos anteriormente e outros além destes, possam iniciar um processo para transformar o Brasil de um simples vagão para uma locomotiva.

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  28. Nos dias de hoje, vemos países grandes com suas economias fortes vivenciando uma crise, enquanto o brasil permanece em crescimento, mesmo que em “passos” bem mais curtos do que antes. Mas essa situação não continuará a mesma se o Brasil não fizer urgentemente uma reforma econômica, pois o Brasil possui como principal fonte de financiamento a utilização do capital estrangeiro especulativo, e devido a crise atual, esses países estrangeiros diminuíram o capital aqui investido, dessa forma, afestando a balança comercial brasileira. O Brasil, também possui como base a exportação de matérias primas, e importação de produtos industrializados, como máquinas por exemplo. Esses produtos industrializados possuem um alto valor monetário deixando nossa balança comercial mais delicada ainda.

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  29. Percebemos com o texto os motivos que levam as grandes crises econômicas. Confiar parte da economia em práticas é um risco alto, e por mais que esta esteja dando retornos financeiros significativos, este não é estável. Até mesmo as grandes potências sofrem com este tipo de insegurança, que quando gera crise, a população mais pobre que normalmente sofre mais com as consequências.
    Percebemos também o quanto o governo contribui para essas crises quando expande créditos e se liga com os investimentos de outros países. É preciso ter cautela e evitar negócios desse porte, sendo que até mesmo os países mais consolidados, como os Estados Unidos, sofrem crises e muitas vezes não há como prever, como nos casos de desastres naturais.
    Outro fato importante são os tipos de crise e como estes inferem na vida dos indivíduos. É interessante perceber o quanto os outros tipos de crise podem gerar uma crise real, sendo que esta afeta drasticamente a população, sendo a terceira classe a mais afetada.
    É observado o quanto os grandes países possuem suas economias atreladas a investimentos de risco, e a endividamentos. Os países emergentes parecem temer esse tipo de negócio, e evitam ao máximo depender de capital estrangeiro.
    O Brasil, porém necessita do capital estrangeiro, pois necessita da exportação de produtos para sanar as necessidades da indústria, tendo um maior número de despesas do que de receitas estrangeiras. Este fato não é bom para a economia dos pais, pois estamos diretamente ligados aos outros países e com isso sucessíveis as crises que estes possam enfrentar. Essa possível crise no Brasil seria de um grau ainda maior, já que não temos a estrutura que os grandes países têm, além de sofrermos com o corte no comercio exterior, gerando crise fiscal, real, financeira e cambial.
    Apesar de ser uma política injusta e incerta, é possível criar mecanismos para controlar as crises, que é o que as grandes potências usam. São estes artifícios de guerra, progresso tecnológico, distribuição de renda e competitividade internacional, usados pelos grandes países para assegurar que rapidamente após a crise eles se reorganizam no âmbito financeiro.
    Para países emergentes, como o Brasil e que precisam de um mercado de risco, é necessário desenvolvimento nesses mecanismos, e por tanto um maior investimento dos tributos nessas áreas seria uma forma de investir na economia.
    Um país de terceiro mundo precisa se desenvolver estruturamente para realizar investimentos de riscos e não colocar a economia dos pais a mercê da sorte. É preciso investir em avanços tecnológicos próprios e evitar terceiralização, mas como precisamos desse capital para o desenvolvimento, é necessária uma política bem implantada para que invés de avançar, o país não sofra um retrocesso ainda maior.

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  30. A economia em sí é uma ciência instável, que oscila constantemente. O capítalismo que tem como principal caracteristica o Lucro, propriedade privada, economia de mercado e divisão de classe contribui para que essa instabilidade aconteça, já que visa o lucro a qualquer custo.
    O Brasil é um pais que vem sofrendo com a crise economica, se não acontecer mudanças significativas na politica, o nosso país infelizmente vai continuar perdendo e muito.
    O texto retrata bem essa situação atual que estamos vivendo no Brasil e sua economia diretamente.

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  31. É inegável que a situação econômica no mundo possui diversas formas. Conforme relatado no texto, o mundo hoje possui uma economia instável onde cada país possui sua dívida. Interna ou externa, as quatro formas de crise econômica afetam a política econômica dentro ou fora do país. Podemos citar a crise real nos EUA que começou de forma interna através dos problemas hipotecários e que teve impactos no mundo inteiro. Por outro lado, podemos citar o Brasil que possui a crise cambial devido a taxas de câmbio que possuem uma repercussão nacional enorme visto que o país necessita exportar uma grande demanda de produtos. E há ainda aqueles que sofrem a crise devido a desastres naturais como terremotos, maremotos e outros fatores.
    Contudo, podemos ressaltar que cada um possui a sua capacidade de superação. Seja em pequeno ou grande prazo, é previsível e comprovado que uma alteração na estrutura política interna resulta em um grande impacto na economia. Porém é preciso ressaltar que as alterações variam em determinada a região devido a possíveis jogos de interesse de cada governo. Podemos citar o Brasil como exemplo uma vez que possui uma dívida externa e uma grande necessidade interna de atendar a população. É preciso saber como lidar com as situações dentro ou fora do país sem precisar recorrer a situações extremas como o aumento inflacionário ou a empréstimos significativos. Geração de emprego e aumento da competitividade nacional tem sido uma grande solução para as crises em diversos setores no mundo. Precisamos também ter em mente a situação diária no mundo de forma a precaver a situação no futuro a fim de evitar qualquer que seja a crise.

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  32. O texto acima retrata bem a crise que vimos explodir a poucos nos EUA e na Europa, contudo aqui no Brasil, essa crise chegou mais brandamente em relação à crise nos países mais desenvolvidos, vemos o país crescer, menos do que anteriormente, mas mesmo assim vemos uma crescente em nossa economia, talvez deva-se ao fato de que os nossos maiores geradores de PIB e maiores exportadores nacionais serem produtos essências ou produtos de bens primários, como é o caso da Soja. Assim apesar de estamos mais expostos à mídia mundial nesse ano de Copa do Mundo, vemos problemas aqui que também ocorrem em todo mundo. Apesar disso, acredito que eventos como esses ao qual nos oferecemos para sediar, apenas são modos de ludibriar a população para os nossos problemas reais, e em caso de não houverem mudanças significativas nos próximos anos, ai sim entraremos em mais uma crise profunda em nossa economia.

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  33. Como este artigo foi escrito no inicio de 2012, já podemos analisá-lo com uma visão crítica embasada em mais 2 anos de dados econômicos.
    Já vemos de fato uma retomada no crescimento dos Estados Unidos e com uma previsão de retomada do pleno emprego para 2017. Por outro lado vemos nosso vizinho, a Argentina, à beira de um calote da sua dívida, calote pelo qual seremos impactados negativamente (nossa indústria automotiva seria grande impactada com uma crise econômica Argentina).
    A Europa também parece se recuperar lentamente da crise, enquanto a economia no Brasil parece desacelerar. Investimentos privados em baixa, inflação no topo da meta, aumento dos custos, taxa de juros em alta, preço das commodities em forte queda, investidores migrando seus investimentos dos altos riscos apresentados pelos países em “desenvolvimento” para os baixos riscos apresentados pelos “desenvolvidos”. A previsão de que a nuvem negra se deslocaria dos países “desenvolvidos” para cá se concretizou...

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  34. O texto nos remete à uma sina não só referente ao capitalismo mas também da vida. Assim como no capitalismo, passamos por crises e fases prósperas, as fases prósperas nos mostra que nossas escolhas estão corretas. Mas as crises nos mostram que foram feitas escolhas erradas e que essas devem ser substituídas e/ou aprimoradas para que se possa ter um benefício maior no futuro longínquo ou próximo. No mundo foi-se instalada uma crise proveniente da crise da bolha imobiliária dos Estados Unidos, pouco tempo depois o então presidente do Brasil, Lula, disse uma inesquecível frase lembrada até hoje, que a então crise que assolava o mundo como um tsunami apenas seria uma "marolinha" aqui no Brasil, pois sua política se baseava em diversificar as trocas comerciais com outros países, principalmente os chamados emergentes, o que num momento de crise como esse nos EUA diminuiriam as possibilidades de afetamento direto na economia brasileira. Porém como disse o texto, o país não possui os quatro requisitos para se sair da crise: progresso técnico, competitividade internacional, guerra e distribuição de renda. A falta desses requisitos, aliada ao déficit na balança comercial está começando a gerar uma crise cambial, que poderá acarretar em crises real, financeira e fiscal, ou seja, a onda está aumentando e o que era uma "marolinha" pode se tornar um tsunami se políticas não forem mudadas e a crise que assolou os países desenvolvidos e da Europa pode nos afetar fortemente em breve. Tais políticas que precisam ser mudadas num ponto de vista subjetivo são: substituição de políticas assistencialistas tais como "Bolsa Família" que promovem um aumento de renda nas famílias, porém não geram riquezas ao país e atuam como uma barreira na busca da população por qualificação, pois se sentem estáveis financeiramente com o dinheiro da ajuda governamental, essa falta de qualificação gera uma falta de diversificação na indústria acarretando em produtos iguais e cada vez mais caros (aumentando a inflação) e ainda falta de empregos para brasileiros pois as indústrias irão procurar pessoas mais qualificadas fora do país; podemos citar também que poderíamos ter uma política mais retentora de gastos por parte do governo, pois há muitos gastos em obras de infraestrutura que não irão gerar benefícios algum para o país, um bom exemplo disso são as obras nos estádios da copa que não terão benefício nenhum no que diz respeito à mobilidade urbana, ou ainda melhor infraestrutura para escoamento de bens e mercadorias. Em conclusão, nossas políticas públicas não são totalmente erradas como a citada que fora feita no governo Lula, porém precisam ser moldadas e melhoradas para que nosso país não entre em uma grave crise econômica.

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  35. Crise econômica

    O Brasil num futuro próximo entrará em grave crise se não houver mudanças significativas na politica econômica, tudo que não se deve fazer, o governo faz, imensos gastos públicos, aumento das taxas de juros, déficit na balança comercial, valorização cambial. Num país populoso como o nosso onde a maioria é pobre e vive de salário, a definição de crise: redução de emprego e renda, não deixa duvidas que os efeitos serão devastadores, vale lembrar que já sofremos com violência e altos índices criminalidade, não possuímos grandes progressos técnico, dependemos da exportação de gêneros primários e a presença do capital estrangeiro na economia nacional é indispensável. Se o vagão da terceira classe descarrilar, nessas condições, será difícil voltar para os trilhos.

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  36. Não ocorrem mudanças significativas na política brasileira a anos e portanto não há de se esperar que isto ocorra agora, com tantas leis feitas em prol do benefício destes cidadãos. Diante desta situação, não havia perspectiva de que nós não sofreríamos com a crise econômica que afetou principalmente os países desenvolvidos.

    Um destes países afetado severamente foi os Estados Unidos da América (E.U.A.), onde esta própria crise iniciou. Portanto, como um país de tamanho porte, com sua consolidada economia, competitiva e com tantos profissionais renomados e capacitados a nível internacional, pode deixar que uma crise econômica deste porte viesse à tona? Sabemos que o estopim desta catástrofe foi causado por interesses capitalistas, devido a erros políticos.

    De crise nacional americana, se espalhou para o mundo inteiro, como um vírus, projetando-se através de fluxos internacionais e permanece até hoje, buscando alternativas para solucionar tais situações.

    Mas se o sistema capitalista é capaz de gerar crises, porque ele mesmo não seria capaz de solucioná-las? É o que acontece neste sistema. Com por exemplo, o aumento do juro e corte de gastos pelo governo.

    De fato, mesmo com crise financeira, os países centrais não recebem esta nomeação por acaso, eles possuem instrumentos que pós-crise, que os farão a retornar à suas consolidadas economias. Diferente de países emergentes como o Brasil, que possui um frágil sistema financeiro, dependente de exportações e importações, taxas cambiais e empréstimos, aumentando cada vez mais suas dívidas e enfraquecendo sua economia.

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  37. Não é simples definir o termo crise econômica, mas há um conjunto de fatores que ocorre sempre que ela acontece. De maneira geral, o poder de compra do consumidor fica comprometido por algum motivo (aumento dos preços, falta de emprego e consequentemente de renda, por exemplo). As crises econômicas quase sempre são acompanhadas de falências de empresas, que por algum motivo teve seu faturamento superado pelos seus gastos e despesas, nesse caso as demissões são inevitáveis. A falência de uma empresa gera uma reação em cadeia generalizada, observe: Se uma empresa não consegue pagar suas contas nem o salário de seus funcionários, está fadada a entrar em processo de falência. Seus fornecedores e clientes, assim como seus funcionários sofrerão de alguma maneira as consequências da ausência dessa empresa no mercado.
    O fornecedor deixará de vender seus produtos, tendo que reduzir sua produção e tudo mais que compunha sua receita. Os clientes contarão com um fornecedor a menos para a compra de seus produtos, (no sistema capitalista, quase sempre, reduzindo a oferta, aumenta-se a procura), com isso espera-se que os produtos fabricados pela empresa que faliu sofra aumento de preços. Não é preciso mencionar que esses aumentos serão repassados ao consumidor final, que já sofre com desemprego ou redução de salário. Esses são apenas alguns fatores negativos que foram mencionados, mas que podem causar grande impacto na economia de um país. Quando esse processo se propaga para outras empresas e outros setores do mercado e tende a se estender, então notamos que há uma crise econômica acontecendo.

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  38. Brasileiro quando escuta alguém falar em crise, normalmente não se preocupa muito com a situação. A linha de pensamento é a seguinte: “Mas a crise é lá fora, o que temos a ver com isso? Isso não vai atingir o Brasil, o problema é dos outros países”. Como nosso antigo presidente disse uma vez: “A crise vai ser só como uma marolinha no Brasil”.
    Talvez nos esquecemos que a economia não funciona sozinha. Atualmente vivemos a era da globalização, não falamos mais de economia do Brasil separadamente, pois as economias de todos os países estão conectadas por fortes redes de transações comerciais. Sendo assim, quando uma país como os Estados Unidos (que possui ligações comerciais com quase todos os países do mundo) entra em crise, os países que possuem ligações econômicas com ele, também passaram por mudanças econômicas, que podem acarretar crises cambiais, reais ou fiscais.
    Devemos, portanto abandonar esse raciocínio retilíneo, e adotarmos um raciocínio mais circular. Pois nosso sistema econômico atual, o capitalismo, segue esse tipo de ordem, onde há variações constantes e possibilidades infinitas.


    Aluna: Janine Barcelos Monteiro

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  39. Com a leitura do texto pude perceber que a crise econômica pode ser causada por diversos motivos. O motivo que mais me chamou a atenção foram as causas naturais, que como podemos ver causou grandes estragos na economia do Japão em um curto período de tempo, diferente das outras causas de crises, que acontecem lentamente e podem se estender ao longo de um ano ou mais.
    Catástrofes naturais são bem difíceis de acontecer no Brasil a ponto de causar uma crise, o que na verdade pode ser um grande percussor para uma crise poderia ser a falta de mudanças em suas estratégias políticas, visto que o Brasil possui grande fragilidade em sua economia devido a grande dependência de importação entre outros pontos.

    Aluno: Breno Fitzherbert Fernandes

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  40. O texto nos mostra que há grande possibilidade de que cada vez mais países passem por crises econômicas. Porém as chances de recuperação dos paises de primeira classe, sem dúvida é maior do que a de países como o Brasil, por exemplo.
    No capitalismo a crise é algo natural de se acontecer. São alterações comuns como a perda de renda da população. Quando há grandes variações de preços de bens, moedas e imóveis, estes também geram crise no capitalismo.
    O grande problema nessas crises é que há perda de riqueza rapidamente e com isso as dívidas aumentam, há demissão de trabalhadores e os lucros desaparecem.
    A crise dos EUA, que desencadeou uma crise mundial, se deve ao grande número de calote já que houve grande oferta de crédito pra a compra de imóveis.
    Porém crises econômicas não se devem apenas como a que ocorreu nos EUA. Há crises que se iniciam por erros na política de governo, outros ocorrem quando há uma grande oferta de crédito. O Brasil foi um dos países que erraram ao tomar essas atitudes.
    Há problemas que não competem a erros de governos como terremotos, guerras e crises agrícolas que afetam a economia dos países que sofrem desses problemas.
    Os tipos de crises que podem ocorrer são: real, financeira, fiscal e cambial. No capitalismo geralmente ocorre a crise real. A crise fiscal ocorre quando um governo era em sua tomada de decisão. A crise cambial ocorre geralmente em países em desenvolvimento
    O sistema econômico conseguiu desenvolver meios para superar a crise. O progresso técnico e a competitividade internacional são exemplos fundamentais que fazem com que países em crise consigam se reerguer e sair da crise.
    No Brasil o problema é maior pois o país não dispõe desses meios para superar uma crise. A distribuição de renda por meios de políticas assistencialistas é o que leva o aumento do consumo, por exemplo.

    Aluna: Paula Duque Estrada Fernandes

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  41. Diante do texto, penso que países desenvolvidos tendem a contornar mais facilmente uma crise econômica, e o verdadeiro impacto da crise seja sofrido por países menos desenvolvidos. No Brasil, um dos primeiros efeitos da crise de 2008 foi a redução do IPI para automóveis, eletrodomésticos e materiais de construção. Um dos incentivos ao consumo criados pelo governo brasileiro após a crise econômica originada no setor hipotecário dos Estados Unidos.
    Porém, a despeito do que foi dito, que a crise seria apenas uma "marolinha", o país teve de enfrentar redução de crédito no mercado, quando investidores de todo o mundo passaram a tirar as aplicações de ações de empresas, de bancos e de títulos de governos, incluindo os do Brasil. A alta do dólar, somada à falta de crédito no Brasil, prejudicou principalmente algumas empresas que tinham dívidas em dólar e não estavam protegidas para oscilações tão grandes da moeda.
    As medidas de estímulo do governo na economia ajudaram o Brasil a atravessar a crise sem sentir muito impacto, porém, o pacote de estímulo ao consumo no país acabou colaborando para o aumento dos preços, o que em longo prazo poderia prejudicar ainda mais a economia do país.

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  42. A frase utilizada pelo autor “As locomotivas voltam para os trilhos e o vagão de 3ª classe descarrila mais uma vez.” ilustra muito bem e de forma clara tudo o que ele retrata ao longo do texto. Enquanto países como os Estados Unidos e países europeus fortes economicamente, como a Inglaterra, conseguem sair da crise atual em 2 a 3 anos, países em desenvolvimento e com a economia instável, como o Brasil, entram de vez em crise.
    Devido à forte dependência que o Brasil tem com os países estranageiros, o país tem grandes chances de entrar em uma crise cambial. Ele depende de capital/recurso externo para equilibrar o déficit nas contas externas. Essa crise, por sua vez, irá gerar todos os outros tipos de crise. Como o Brasil não consegue recursos financeiros do exterior, não consegue sanar a enorme dívida pública, e além disso têm dificuldades para financiar seus gastos (por causa da péssima estratégia e gestão financeira), gerando uma crise fiscal. Na minha opinião, o páis já vive um crise desse tipo, porque a dívida pública é enorme, ele não tem receitas suficientes e o Estado recorre ao crédito através de emissão de títulos. Só em juros da dívida pública, o Brasil gasta montantes enormes de dinheiro por dia.
    Com isso tudo, futuramente essa crise acarretará uma crise real e a geração de renda e emprego irá desacelerar, ocasionando uma crise econômica e causando uma perda de bem-estar por parte da população.

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  43. Acredito como muitos colegas acima que ao dizer que a crise econômica: eles hoje e nós amanhã, o texto mostra que quando os países desenvolvidos entram em crisem os países subdesenvolvidos acabam também sofrendo essa crise, pelo fato dos países subdesenvolvidos dependerem da economia dos desenvolvidos para o crescimento ou para sua estabilidade financeira. No exemplo do texto ao dizer "eles" está focando nos países europeus, ou mais desenvolvidos que consomem as commodities e matérias-primas dos países subdesenvolvidos (nós - Brasil), ou seja, ao eles entrarem em crise a tendência é de nós também sofrermos com ela. Porém, ultimamente o Brasil não sofreu tão forte essa crise como sofreram os outros países, isso acontece principalmente pelo fato da China um dos principais países importadores dos produtos brasileiros estarem em uma boa crescente.

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  44. A interdependência das economias mundiais gera uma globalização dos problemas econômicos, principalmente pelo fato de países desenvolvidos de onde surgiram à crise estarem no topo do sistema econômico, afetando todo o resto do mundo.
    A atual situação financeira vem se mostrando como a previsão do autor, os países desenvolvidos já apresentam uma retomada em seu crescimento econômico enquanto os países em desenvolvimento se mostram com previsões nada agradáveis, o Brasil passou por sintomas da crise como o aumento do preço do dólar, uma retração no crescimento econômico, entre outras, isso mostra que não é só uma ‘marolinha’ como o ex-presidente Lula dizia.
    O fato dos países desenvolvidos apresentarem uma maior capacidade de recuperação econômica se deve ao fato deles terem um maior progresso técnico, competitividade internacional e guerras localizadas como o exemplo do Afeganistão, Iraque, Síria que são uma fonte de reorganizar o capitalismo. O Brasil apresenta principalmente a política da distribuição de renda fazendo gerar o aumento do consumo nas populações mais pobres e o aumento da taxa de juros com o intuito de atrair investimentos externos para o país, mas essa política econômica vem se mostrando insuficiente para o atual panorama brasileiro, deve se pensar em outras formas de contornar essa situação.

    Aluno: Hugo Ritt

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  45. Aluna : Hellen Anastácia de Souza Salvado
    Turma: 03

    O texto evidencia de forma clara e objetiva que qualquer país está propício a entrar em crise, porém o que difere uns dos outros é a proporção que a crise afetará este determinado país e o tempo que levará para reerguê-lo. Tendo como exemplo os EUA, que possui uma reserva e meios para recorrer em alta escala, muito provável que a crise dure médio prazo, já os países que são inversamente proporcional aos EUA sofrerá um pouco mais. A crise econômica está totalmente vinculada ao capitalismo, pois devido a lógica do capital que tenta buscar mais lucros para acumular capital, porém investimentos equivocados acabam gerando graves problemas econômicos e consequentemente financeiro. Existe atualmente ramificações de uma crise econômica, que são elas: real, financeira, fiscal e cambial. Parte das crises capitalistas são crises financeiras, um foto que exemplifica a mesma foi o que aconteceu nos EUA no final de 2008 gerando quebra no mercado financeiro e baixas nas principais bolsas de valores do mundo. Porém a grande maioria das crises capitalistas é a crise real, que por sua vez é consequência da crise financeira pois resulta da inconstância da conduta dos capitalistas quanto às decisões de fins lucrativos. Existe crise real quando a diminuição das aplicações impede a criação de renda, emprego e oportunidades. Dar-se-ia como exemplo o aumento da taxa de desemprego na qual praticamente dobrou nos EUA nos últimos 5 anos devido a crise de 2008. Já a crise fiscal ocorre na dificuldade que o governo encontra para custear seus dispêndios, em função do eminente estado de endividamento público, entre outros motivos. Geralmente esta crise é antecedida pelos aumentos fora dos limites dos gastos públicos, tanto para financiar crises reais e financeiras, quanto financiar infraestrutura. E a crise cambial acontece geralmente nos países em desenvolvimento devido a dificuldade de aquisição de financiamento externo na qual causa altíssima distinção da taxa de câmbio. O Brasil possui um sistema financeiro debilitado, totalmente dependente de empréstimos, taxas cambiais, exportações e importações.
    Mudanças climáticas também é um fator para desencadear uma crise, pois devido essas oscilações do clima afetarem a produção de alimentos, gera um aumento nos preços e o mercado se torna instável.

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  46. O texto se mostra muito importante pois nos faz pensar acerca do cenário economico mundial. Realmente já não é segredo pra ninguém que nenhuma economia é solida o bastante que não venha sofrer as ditas fases descendentes do ciclo econômico. Creio que em termos de crise já possuímos exemplos do que não seguir.

    Aumento extraordinário dos preços, reversão das expectativas, sistemas financeiros conectados e interdependentes e queda da produção agricola são situações que se não puderem ser evitados, devem ter no minimo as suas consequencias previstas, com mudanças nas estratégias e nas politícas economicas.

    Dos mecanismos próprios para superar uma crise o Brasil possui somente a que se destina sobre os grupos de menor renda. Pelo menos nos dois últimos governos a implementação de políticas assistencialistas que beneficiaram grande parte da população de baixa renda ajudaram a manter os níveis de renda e emprego dentro de um contexto favorável. Mas sabemos que isso não é suficiente. Concordando com o titulo do texto, vemos a exportação brasileira baseada em produtos básicos (minério de ferro, produtos agrícolas, etc), e somos dependentes da importação de produtos industrializados (que possuem alto valor agregado).

    Isso faz com que nossa balança comercial se encontre em uma situação ainda mais vulnerável. Na sala de aula aprendemos que não existe uma solução milagrosa, mas uma concordancia entre mudanças politicas aliadas á estrategias economicas melhores ainda parece ser a solução ideal para sair da crise a médio prazo ou até mesmo evitá-la.

    Diego de Oliveira Menezes
    Turma 3

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  47. O autor menciona o risco aumentado de países a serem atingidos por crises econômicas. O Brasil é um forte candidato a ser atingido por essa crise caso não ocorram mudanças significativas nas estratégias e políticas econômicas. Essas crises ocorrem pelo aumento exacerbado dos preços (formação de bolhas) visando um maior lucro e com isso alcançando mais facilmente a riqueza.
    A ruptura do sistema de financiamento de imóveis nos EUA entre 2007 e 2008, é a principal causa da crise econômica internacional atual.
    Existem várias causas e tipos de crises econômicas, qualquer país do mundo está suscetível a uma crise econômica, porém cada um enfrenta a crise de acordo com o seu desenvolvimento econômico e seu tipo de política. Os países desenvolvidos certamente têm uma maior facilidade em reverter crises, devido aos recursos, políticos, econômicos e tecnológicos em comparação aos países em desenvolvimento.

    Aluno: Bruno Charpinel

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  48. Deitada eternamente em berço esplêndido, a Grécia, berço da civilização ocidental, parece não encontrar soluções para os seus problemas. Submetida a uma farta messe de pacotes de austeridade, o país vem, nos últimos quatro anos, sofrendo com o aumento de impostos e cortes orçamentários. À exceção da França e da Alemanha, a tragédia helênica vem assolando as demais nações europeias com um grau de endividamento tal que já chegou a atingir 100% do PIB de suas economias. Este cenário vem engessando as políticas de investimento e expansão de crédito.
    A Europa assiste a um ressurgimento de teses antiquadas como a da moeda forte e a da ortodoxia do equilíbrio orçamentário. Enquanto isso, nos EUA, o governo Obama entende os perigos de uma austeridade fiscal prematura. Contudo, esta percepção não tem sido suficiente para evitar que esta austeridade continue se impondo, com os cortes nos orçamentos estaduais e municipais. O Japão, por sua vez, caiu na armadilha deflacionária.
    De fato, parece só haver razões para o “pessimismo”. Como numa consecução trágica, o século XIX testemunhou a Longa Depressão de 1873. Em seguida, a crise de 1929 mergulhou o século XX na Grande Depressão. Nem bem teve início o século XXI, e o economista Paul Krugman prevê nova grande crise econômica mundial.
    Premiado com o Nobel em Economia, Krugman receia que esta terceira depressão tenha a ver, principalmente, com o fracasso político. De acordo com o pesquisador, a desregulação financeira se deve à ‘vitória de teses conservadoras que não se baseiam numa análise racional e cujo principal dogma é que, nos tempos difíceis, é preciso impor sofrimento a outras pessoas para mostrar liderança’.O economista aponta a deflação e os gastos inadequados como grande ameaça e afirma ‘ao contrário dos governos do passado, que tentaram equilibrar os orçamentos para combater uma economia em declínio, os governos de hoje deixam os déficits crescerem’.
    Para avaliar de que maneira os ecos do impacto econômico chegam ao Brasil, recorro a Maria da Conceição Tavares, professora emérita da UFRJ. Após a implementação de políticas neoliberais, durante o governo de FHC, o processo de industrialização que vinha acontecendo fortemente no país foi interrompido. Ao longo dos últimos doze anos que decorreram de lá pra cá, foram obtidos avanços na construção da democracia social. Avanços que se refletiram em emprego, salário e crédito para manter a atividade. Conceição acredita que ‘o projeto em curso é o mais adequado à sociedade brasileira’ e realça ‘É o que tem que ser feito. E está sendo feito’.
    A professora, de reconhecida bagagem intelectual, acredita que a reinvenção do sistema industrial conte com uma alavanca fortemente apoiada em três pontos de chão firme: mercado de massa, pré-sal e grandes projetos de infraestrutura.
    Além disso, Maria Tavares não acredita que o país possa recuperar integralmente o espaço perdido pela sua indústria para a concorrência internacional. Mas preconiza uma revitalização em novas bases. Tornando mais pujante a capacidade competitiva com uma dose combinada de desvalorização cambial e redução do juro –‘Não agora, no próximo governo, quando a inflação climática perder seu ímpeto’.
    Por fim, testemunhamos, uma vez mais, a comprovação empírica do fracasso neoliberal. A desregulação financeira se explica em parte por erros, rendições e derrotas da esquerda mundial. Os ecos da depressão econômica chegarão por aqui. Se tênues ou ruidosos, é difícil prever. Mas fica a pergunta: quem pagará o preço por esses erros? A resposta quem dá é Krugman: ‘dezenas de milhões de desempregado, muitos deles sujeitos a ficar sem emprego por anos e outros que nunca mais voltarão a trabalhar’.

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  49. Nesta matéria publicada em janeiro de 2012, o professor Reinaldo Gonçalves faz uma previsão da economia brasileira nos próximos anos. O texto inicia dizendo que o risco de países atingidos pela crise econômica é crescente, devido principalmente pelo alto fluxo internacional de capitais, interligando diversos sistemas financeiros. Esta conexão é interessante, pois viabiliza financiamentos. Por outro lado, se um sistema está em crise, há grandes riscos de propagação para sistemas mais frágeis.
    Segundo o autor, a principal causa da crise econômica que se iniciou em meados de 2008, foi o sistema de financiamento de imóveis dos Estados Unidos, que ampliou a oferta de financiamentos, ocasionando a inadimplência e uma queda significativa no valor dos imóveis.
    Como os EUA e os principais países da Europa possuem instrumentos de superação, o autor estima que esses países irão deixar a crise em 2 ou 3 anos. Já países menos desenvolvidos e que possuem grande fluxo de importações com estes países em crise, a chance é menor. Atualmente, verificamos que a previsão do autor foi positiva. As economias mais fortes estão se reerguendo e os “vagões de terceira classe” estão saindo do trilho.

    Renan Felipe Silva dos Santos
    Turma 03

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  50. Lembro-me de Eike Batista quando fala que os que perderam riqueza contraem seus gastos , os endividados quebram, os trabalhadores são demitidos e o lucro do capitalista desaparece.
    Interessante como o mundo globalizado faz com que a economia de um país interfira diretamente na economia de outros. A crise nos Estados Unidos ainda deixa seus estragos em muitas economias que se apoiam na economia americana. O governo do Brasil ainda diz que não fomos atingidos pela crise, nem pela recessão. Porém, podemos perceber que a cada dia são anunciados ajustes nas taxas de juros e nas metas do PIB. Anuncia pagamentos dos juros da dívida pública, sendo que a dívida continua a ter aumentos astronômicos, deixando o país cada vez mais dependente de investimentos exteriores.
    Além disso, temos os programas de assistencialismo (distribuição de renda) do governo que faz com que a população de baixa renda tenha poder de compra (crédito) que ajuda no consumo interno, porém será que os “Bolsas família” da vida ajudarão quando a situação se agravar? Realmente corremos riscos de crises fortes, infelizmente maquiados pelas belas propagandas.

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  51. O risco de uma crise na economia brasileira é iminente e ainda assim nenhuma medida corretiva de impacto foi tomada.
    A indústria automobilística que vinha em crescimento significativo com incentivos que aqueceram o mercado, como a isenção de IPI dos automóveis, passam atualmente por uma enorme crise, onde soluções como férias coletivas e demissões em massa são cogitadas.
    O texto é claro ao dizer que o governo brasileiro nos últimos anos cometeu se não todos ao menos alguns erros graves como: Expansão extraordinária de crédito, Elevação da dívida pública e Níveis inadequados das Taxas de Juros e Taxas de Câmbio.

    A tragédia é anunciada e nada está sendo feito pois as medidas necessárias não agradariam a “Gregos e Troianos”.

    Marlon L. Alves da Silva

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  52. Texto: A crise econômica, ela hoje nós amanhã. Através do texto pude chegar a uma série de conclusões em relação a crise econômica mundial. Crise real, financeira, fiscal e cambial são as possíveis crises atuais. O Brasil vive um momento de desenvolvimento econômico principalmente devido aos diversos investimentos para a copa do mundo, entretanto muitos investimentos vindo por exemplo de fundos do BNDES custaram muito mais do que deveriam. Com a copa do mundo com certeza o Brasil não esta vivendo uma forte crise real pois os investimentos estão estão em alta e geram inúmeros empregos. O problema muitas vezes é a falta de qualificação das pessoas. Além da alta em investimentos nosso mercado imobiliário também esta em alta. Comprar imóveis no Brasil , principalmente nas cidades onde estão sediando os jogos da copa e portanto cidades que tiveram muitos investimentos com a melhora nos transportes, estradas e infra estrutura. Vivemos com mais frequência a crise cambial devido ao grande número de financiamentos, e assim sofremos as consequências das variações do câmbio. Essa crise cambial pode influenciar uma crise financeira, real e fiscal. Já os países desenvolvidos vivem principalmente uma crise fiscal, os bancos estão muito prejudicados após uma série de empréstimos. Isso acaba por gerar uma série de problemas e consequências pois os bancos quebrados não podem financiar recursos para novos investimentos e assim acaba gerando desemprego e este gera uma série de consequências. Isso demonstra portanto que esses países desenvolvidos também vivem uma crise real. Concordo com a opinião do autor do texto em relação as crises atuais e as previsões de recuperação pos crise. A Europa e o Estados Unidos apesar de estar vivendo uma grande crise, sairá dela muito mais rápido e fácil que os países em desenvolvimento. O EUA por exemplo já tem uma política que funciona e estratégias pós crise. Estive recentemente em Nova York e em muitas coisas eles estão anos há frente de nós. Claro que eles tem problemas como também tem pessoas insatisfeitas com alguma ação do governo entretanto não chega aos pés da nossa insatisfação claramente exposta em nível mundial através das inúmeras manifestações que aconteceram no Brasil no último ano. Quando nossa política funcionar e nossos políticos forem honestos podemos ter a possibilidade de chegar aos pés dos países desenvolvidos.
    Aluna: ananda guapyassu turma 02

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  53. Vinicius Azevedo Romualdo24 de junho de 2014 às 16:36

    O texto apresentado expõe sua opinião de forma muito forte e traz um vasto leque de informações que nos ajuda a formar nossa própria opinião. A economia é dita uma ciência social que estuda o funcionamento da Economia Capitalista, sob o pressuposto do comportamento racional do homem econômico, por isso não existe uma fórmula exata para se fazer dar certo, já que dependemos de inúmeros fatores e é ai que se instauram as crises. Todo processo econômico está suscetível a crise, dela não escapam nem as grandes potencias como ficou claro e exemplificado no texto. O texto também mostra que os países podem estar mais ou menos vulneráveis, neste contexto o Brasil traçou um planejamento em que nos expõe muito a situações de risco. Nós dependemos muito do capital externo e temos uma economia baseada em exportação de matéria prima, importação de produtos industrializados e grandes empréstimos de capital estrangeiro. Essa política nos deixa atrelados a outros países que caso entrem em crise nos afetarão diretamente. Temos que reestruturar nosso plano de ação comercial para que essa dependência diminua e casa aconteça uma crise estejamos resguardados.

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  54. Mardu Cordeiro Guerrieri3 de julho de 2014 às 11:51

    Não consigo acreditar em uma crise no Brasil, apesar de ter uma economia "fragilizada", estamos sobrevivendo bem todos esses anos no qual a crise ronda ao nosso redor.
    Acredito que o que nos mantém em ordem são os impostos tão altos, pois de certa forma quem gasta mais contribui mais com impostos, tirando "proporcionalmente" do mais rico para o mais pobre, assim se torna viável os programas assistencialistas(que ao meu ver é de extrema importância para a ascensão da classe D).
    Conclusão: Ao meu ver o governo federal vem fazendo um bom trabalho para a atual situação e melhor ainda se comparado com o governo de 15 anos atrás.

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  55. É evidente que nos últimos anos o Brasil está vivendo um processo de desindustrialização. O valor correspondente ao setor industrial no PIB está diminuindo em relação aos setores de serviço e o agronegócio. Isso devido à falta de uma política industrial bem feita.
    Podemos observar cada vez mais uma enxurrada de produtos chineses no nosso país, levando várias fabricas brasileiras a fecharem as suas portas. No entanto, o texto cita como positivo a nova política industrial chamada “Plano Brasil Maior `` em Agosto de 2010, complementada com o “pacote” em 3 de Abril de 2012. Positivo em que sentido? Pois já se passaram 4 anos e o que se observa é uma crescente desindustrialização, uma arrecadação recorde do governo, acompanhado por um aumento no setor de serviço. Não mudou-se nada, ao contrário, houve uma piora.

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  56. A partir do texto Gonçalves destaca que o número de países atingidos pela grave crise econômica de 2008 só tenderia a aumentar no mundo subdesenvolvido. “As locomotivas voltam para os trilhos e o vagão de 3ª classe chamado Brasil descarrila mais uma vez”. Essa passagem nos faz analisar a atual situação econômica mundial onde os países europeus estão se reerguendo da crise, enquanto países em desenvolvimento tendem, cada vez mais, entrar em uma.
    Acredito que as causas dessa crise tão próxima estejam além dos equívocos de política econômica tão ao gosto da mídia corporativa e neoliberal, em conjunto com os ditames do FMI e Banco Mundial. “O Modelo Liberal Periférico no Brasil combina três conjuntos de características marcantes: liberalização, privatização e desregulação; subordinação e vulnerabilidade externa estrutural; e dominância do capital financeiro”.
    Podemos chegar a conclusão de que se não houver mudanças na política do Brasil entraremos em uma crise violenta, afetando todas as classes, principalmente a trabalhadora. Assim, a temida bolha estaria sendo estourada.

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  57. -Podemos ver que o capitalismo é essencialmente instável, pois há uma grande alternância entre a prosperidade e a crise, fenômeno esse chamado fases – ascendente e descendente – do ciclo econômico.
    -A fase descendente é que pode ser a mais sentida pela sociedade, uma vez que causa a desacelareção ou retrocesso na geração de renda e emprego.
    -Pode haver diferentes tipos crise, pode haver a financeira quando as estruturas de financiamento de indivíduos e empresas são rompidas ou não funcionam de modo adequado. Isto é, ocorrem problemas graves nos bancos e mercado de capitais. Pode haver crise fiscal quando o governo tem dificuldade para expandir a dívida pública (mercado de títulos públicos). Pode haver crise cambial ou de contas externas quando relações comerciais e financeiras com outros países são restringidas, o que impede a geração de renda no país e o financiamento dos gastos no exterior.
    -Também tem crise causada pela ânsia de riqueza e renda ,gera variações extraordinárias de preços de bens (petróleo e outros), moedas (dólar, euro, etc) e ativos financeiros (ações e outros) e reais (exemplo, imóveis). O aumento extraordinário de preços é conhecido como formação de ‘bolhas’.Um exemplo foi a crise imobiliária americana por causa das "bolhas" que explodiram gerando a crise em 2007 e 2008, formada graças ampla oferta de financiamento para a compra de imóveis, inclusive para aqueles sem poupança ou renda adequadas, ou seja, muito calote.
    -Mas há também outro fator que pode ser um gerador de crise através do estimulo governamental que estimulam a expansão extraordinária de crédito e assim gera devedores de indivíduos e empresas, ou quando elevam a dívida pública para níveis insustentáveis, ou ainda quando deixam em níveis inadequados, por muito tempo, variáveis macroeconômicas fundamentais, como taxa de juro e taxa de câmbio. Exeplo disso temos os governos dos Estados Unidos, de países da Europa e do Brasil cometeram esses erros nos últimos anos – se não todos, ao menos alguns, gerando a crise pro nós vistas.
    -A outro fator que é gerador de crise que seria uma, ou várias causas externa que é o caso dos desastres naturais. Temos muitos tipos que geram crises, por exemplo as quebras de produção agrícola, terremotos, maremotos e guerras ocorrem em qualquer sistema econômico. Exemplo de desastre, nos basta lembrar que o Japão deve sofreu queda de renda em decorrência do terremoto e do tsunami ocorridos em março de 2011.
    -E cada país pode ser afetado de uma formar particular de acordo com sua dependência economica, os desenvolvidos sofrem com quebra do mercado E.U.A com o setor de imóveis, ou crise fiscal que se manifesta quando o governo tem dificuldade para financiar seus gastos, em função do elevado nível de endividamento público, entre outros fatores ,o que ocorreu com os países europeus como Grécia, Portugal e Irlanda que tiveram grande dificuldade para pagar suas dividas, esse tipo de crise é precedida por crescimento extraordinário dos gastos públicos, seja para financiar infraestrutura como foi o caso da Grécia nas olimpiedas de Atenas.O resultado foi a séria crise econômica, com desaceleração do crescimento da renda e, portanto, risco de crise real ainda maior no futuro próximo.
    -Já os países em desenvolvimento sofrem, em particular, crise cambial. Nesse caso, ocorre o problema de dificuldade de obtenção de financiamento externo, que provoca elevação extraordinária da taxa de câmbio (desvalorizando a moeda nacional).Exemplo disso foi p Brasil com a crise americana no segundo semestre de 2008, logo após a eclosão da crise financeira nos Estados Unidos: a taxa de câmbio (valor do dólar) saltou de R$ 1,70 em julho para mais de R$ 2,50 em dezembro. Em consequência, grandes empresas (Sadia e Aracruz) e bancos (Unibanco e Votorantim) tiveram sérios problemas, que resultaram em fusões e aquisições. As crises cambial e financeira provocaram crise real, visto que a renda per capita brasileira caiu 1,8% em 2009.

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  58. Nós podemos analisar inicialmente no texto ''A crise econômica: eles hoje, nós amanhã'' que quando um país desenvolvido entra em crise sua recuperação se dá de forma muito mais rápida do quem países subdesenvolvidos que são ''respingados'' por ela, pois sem dúvidas os países desenvolvidos tem uma estrutura maior para absorver a crise, já os países de ''terceiro mundo'' tem maior desorganização política e econômica.
    Hoje em dia, com o aumento da globalização grande parte das crises se deve a grande abertura econômica e a desregulamentação do mercado, a facilidade de conseguir crédito ou facilitamento no pagamentos de juros, não só abre espaço para novas dívidas mas também abre margem para novos ''calotes financeiros''.Como podemos analisar no texto, outro aspecto causador da crise é a especulação imobiliária, ou seja, a criação das bolhas, onde preços fantasiosos são criados e há a mudança repentina, podendo causar um grande colapso na economia.
    Podemos observar e aprender sobre todos os tipos de crise, seja: real, financeira, cambial e fiscal.A crise mais comum são crises reais que estão relacionadas a quantidade de investimento atingem diretamente a renda e o desemprego. A crise que ocorre com mais frequência nos países desenvolvidos é a cambial, onde há uma desvalorização intensa da moeda, no Brasil, grandes empresas foram atingidas por essa crise e tiveram que buscar como solução a fusão para escapar de uma possível falência.
    A possível solução para escapar dessas ondas de crise, é o desenvolvimento interno do país,é olhar para dentro de casa, procurando investir em novas tecnológicas, novos produtos no mercado, para surpreender o mercado mundial e aquecer a economia de forma que alavanque as outras áreas.No caso dos países subdesenvolvidos, essa solução fica mais limitada, pela falta de recurso para se iniciar um investimento, seja ele humano ou material.
    O texto é muito interessante, pois nos dá a noção exata e retrata a dificuldade que teria os países menos desenvolvidos para sair de uma situação de risco, quando países mais forte tem o maior poder de recuperação, agora fica mais claro o sentido da frase: ''As locomotivas voltam para os trilhos e o vagão de 3ª classe descarrila ''.

    Aluno: Pedro Ferreira Ribeiro

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  59. Por ter uma economia mais sólida do que a brasileira ou a outras era de se esperar que EUA, Alemanha, França e Japão pudessem sair da crise mais rapidamente do que o Brasil ou outros países da Europa como por exemplo Grécia, Portugal e Espanha. Não bastasse a economia ser mais sólida, mas também aqueles países dispõem de avanços tecnológicos que ajudam a elevar o PIB enquanto os países em desenvolvimento não possuem. O Brasil, por exemplo, possui uma exportação baseada em produtos básicos enquanto faz importação de produtos industrializados. Se ao menos tentasse exportar produtos com um valor agregado talvez fosse mais fácil sair da crise. No Brasil ainda observa-se a crise fiscal pois há um elevado endividamento público principalmente com os eventos que ocorreram no país ou que ocorrerão (Copa do Mundo e Olímpiadas) assim como aconteceu com a Grécia em 2004. Há, contudo, maneiras de tentar reverter essa crise: com guerras. Não é a maneira mais adequada, entretanto.

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  60. Marcus Paulo de Oliveira Rossi27 de julho de 2014 às 10:08

    O texto evidencia o movimento senoidal de uma economia capitalista, ora no topo, ora no vale.É perfeitamente entendível que instabilidades e crises são inerentes a esse sistema.Entretanto, há uma diferente brutal na forma pela qual os países atravessam essas situações indesejáveis.Em 2008 e 2009, a maior economia mundial deu sinais que ruíra, o que causaria reflexos no mundo inteiro, tamanha conurbação entre os sistemas financeiros mundiais.Todavia, mesmo com índices autos de desemprego, bancos falidos e , portanto, vivendo uma crise real e financeira, a solides e confiabilidade de sua economia faz com quem os EUA se mantenha de pé até hoje e ainda influenciando o globo.
    O Brasil de alguns anos para cá vem sendo rotulado como o país do futuro e dos investimentos.Não a toa concorre e ganha o sorteio de sediar eventos internacionais de elevado porte.Entretanto, essas especulações ficam cada vez menos frequentes uma vez que fenômenos reais compatíveis com essas especulações não ocorrem.Falta investimento em infraestrutura, falta investimento em tecnologia, falta competitividade internacional.Itens esses que dão confiabilidade em investidores e, portanto, estrutura para enfrentar crises naturais do sistema financeiro vigente.

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  61. Em alusão ao texto, o termo crise financeira é aplicado a uma variedade de situações nas quais instituições ou ativos financeiros se desvalorizam repentinamente. No século XIX e no início do século XX, muitas crises financeiras estiveram associadas a corridas aos bancos, durante períodos de recessão. Outras se caracterizaram pelo estouro de uma bolha financeira e pela quebra do mercado de ações ou por ataques especulativos à moeda de um país ou quando um país suspende o pagamento de sua dívida. As crises podem ocorrer inclusive inerentes ao funcionamento da economia capitalista. Em relação ao Brasil, embora o país esteja visível de forma proeminente no cenário mundial, ainda pena por ser portador de uma política econômica juvenil, ao contrário de outros gigantes econômicos, como os EUA. E se em crises mundiais tais países consolidados sofrem concomitantemente com a crise financeira, quiçá o Brasil.

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  62. Fiquei muito preocupado com o futuro do Brasil principalmente depois do seguinte trecho:"Em geral, a crise fiscal é precedida por crescimento extraordinário dos gastos públicos, seja para financiar infraestrutura (como as obras das Olimpíadas em Atenas, na Grécia, em 2004), seja para enfrentar crises financeiras e crises reais (o que ocorreu a partir de 2008)."

    Me perguntei: Se esse texto for 'profético' e a Grécia que só sediou as Olimpíadas se encontra na situação que está, o que será do Brasil depois do Pan (em2007), Copa (em 2014) e as Olimpíadas (em 2016)?

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