quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

As corporações “fast-food”
                                                                                       
Quantas empresas podem exibir simetria
entre processos limpos, inclusivos e rentáveis
e produtos que não sejam devedores do bem comum?
Entre automóveis, “fast-food”, armas de fogo e outros,
quais serão os primeiros a acompanhar o cigarro
na virada da admiração ao repúdio?

blog do professor paulo márcio
 economia&arte
 

Quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
coluna EMPRESA-CIDADÃ
por Paulo Márcio de Mello*
 
u      A responsabilidade social de uma empresa está nas mercadorias que ela processa ou está nos processos de gestão que ela implementa? Esta dúvida tem áreas de muita clareza, como no caso de fabricantes de minas terrestres, que por mais “certificados” que sejam os seus processos, jamais se poderá atribuir a eles a qualidade de responsáveis.
 
u      Há outros casos em que empresas operam em uma área cinzenta, sem tanta nitidez quanto aos seus compromissos éticos, mas que remetem a uma “hierarquia” sobre a ordem de cassação das licenças que a sociedade, silenciosamente, outorga às organizações para que elas continuem produzindo.
 
u      Há o caso notório do tabaco que, a partir de 1968, com a divulgação do primeiro relatório em bases científicas, relacionando o fumo à saúde, ou à falta dela, em poucas dezenas de anos reconceituou a mercadoria, derrubando-a da montanha da admiração do consumidor, ao vale da repugnância. E cada vez mais, o uso do cigarro torna-se um hábito clandestino.
 
u      É frequente, nas conversas informais, alguém questionar quem seguirá o destino da rejeição, após o fumo. Está bem cotado nesta escala o automóvel, que já não representa o fetiche que representou em meados do século passado, sendo hoje justificado por usuários que quase pedem desculpas por utilizá-lo em consequência da falta da alternativa do transporte coletivo de qualidade, ou da inexistência de ciclovias seguras.
 
u      Poderiam entrar na relação a “fast-food”, já impossível de ser ingerida sem culpa, os combustíveis derivados de origem fóssil, como o petróleo e o carvão, entre outros. As poderosas corporações que produzem mercadorias como estas investem muito na dissimulação dos seus atributos, adquirindo outras empresas mais associadas pelo consumidor à percepção de saúde, ou de limpeza, ou de redução significativa da emissão de carbono, etc.
 
u      Nesta corrida contra o destino, oneram ainda mais o planeta com a transferência de astronômicos gastos publicitários para o preço das mercadorias, o que só é possível pelas imperfeições que os oligopólios acarretam no funcionamento dos preços, ou pela externalização de custos, igualmente resultado das imperfeições intencionais introduzidas nos mercados.
 
u      Tem que ser assim? Uma empresa pode atuar eficientemente sem obedecer a racionalidade única de perseguir o lucro a qualquer custo, como no uso do trabalho degradante, no esgotamento dos recursos naturais finitos e no desrespeito à diversidade cultural. Tudo acaba se transformando numa pasta, engrossada por ralouins, blequefraides, e coisas fora de lugar e circunstâncias.
 
Masan
 
Com menos de 20 anos de fundação, a Masan (www.masan.com.br) atua nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão, Rondônia e no Distrito Federal, em segmentos como o de gestão de alimentação, gestão de serviços e consultoria e treinamento em nutrição.
 
Em parceria com a Ong Entre Amigas, MetrôRio e o RioSolidario, mantém um centro de capacitação, onde são realizados cursos gratuitos, para qualificar os participantes para o mercado de trabalho, por meio do projeto Quebrando Barreiras.
 
A iniciativa atende à necessidade de preparação de pessoal qualificado para atender exigências compatíveis com o papel previsto para o Rio de Janeiro nos próximos eventos internacionais, como Copa do Mundo e Olimpíadas, e também à necessidade de inclusão social de camadas menos favorecidas economicamente no mercado de trabalho, fomentando o desenvolvimento socioeconômico e da cultura de respeito à cidadania na cidade.
 
Realiza os cursos de auxiliar e ajudante de cozinha, que têm como objetivo a formação de profissionais qualificados para exercerem tarefas de auxílio do cozinheiro, durante o preparo de alimentos. Durante três meses, os alunos aprendem sobre limpeza do local de trabalho, higiene pessoal, além de maneiras corretas de cortar, congelar, armazenar e conservar os alimentos. O curso é oferecido no centro de capacitação e na sede da UPP Providência.
 
O conteúdo programático teórico e prático inclui aulas de português, matemática, cidadania e ética, empreendedorismo, relações humanas e no trabalho, meio ambiente e sustentabilidade, higiene, segurança alimentar, normas técnicas e nutrição.
 
O curso de ajudante de cozinha também é realizado na cozinha escola do Novo Degase. Com duração de 10 meses, é destinado a jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Na primeira parte do curso, os participantes recebem aulas teóricas de matemática, cidadania e ética, entre outras. A segunda parte é composta por aulas práticas, em que os alunos aprendem sobre higiene e segurança na manipulação de alimentos e equipamentos e métodos de preparo de alimentos. Ao término dos cursos, todos os participantes participam do processo seletivo da Masan e, os interessados, são convidados a integrar o quadro de funcionários da empresa.
 
Paulo Márcio de Mello
paulomm@paulomm.pro.br
Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

A coluna EMPRESA-CIDADÃ é publicada, desde 2001, toda quarta-feira,
no centenário jornal Monitor Mercantil (www.monitormercantil.com.br).
Através dela, são apresentados casos de empreendedores e empresas,
pesquisas, resenhas, editais ou agenda, relativos à responsabilidade social, à sustentabilidade e ao desenvolvimento sustentável.

29 comentários:

  1. A história do mercado do tabaco é extremamente interessante, antigamente fumar era considerado um hábito charmoso e elegante que estimulava a população a aderir a esse hábito, e a partir da publicação de artigos confirmando todos os males causados pelo tabaco o mercado foi rapidamente atingido e hoje fumar é realmente considerado um péssimo hábito. E é impossível deixar de pensar quanto tempo irá levar e quantos alertas deverão ser dados a população para notarem os males que perseguem os alimentos “fast food”, por exemplo. Será que é possível esperar que os comerciais desses alimentos passem de crianças brincando e rindo para um com uma notificação no final de todas as possíveis doenças causadas por tais alimentos?

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  2. A primeira pergunta do texto ( responsabilidade social de uma empresa está nas mercadorias que ela processa ou está nos processos de gestão que ela implementa?) é uma das questões mais frequentes em empresas que se preocupam com o meio ambiente e a sociedade que afetam , que tem a consciência que é preciso preservar e investir para se ter grandes retornos.E quando se fala em sustentabilidade , não é apenas relacionada a patrimonios naturais , mas ao patrimonio social ,a s pessoas .É preciso investir nelas , para gerar desenvolvimento..Investir na sociedade , para uma empresa, é assumir um compromisso com a diminuição do mal gerado onde produz.A empresa que não percebe a importância de reutilizar e investir nas pessoas perde muito e vai , cada vez mais , ficando para trás. É ilusão achar que os consumidores atuais são alienados.existe sim o consumo rápido e compulsivo da sociedade , mas por outro lado vemos uma gama de consumidores conscientes e críticos à empresa que produz o que compram.

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  3. Priscila Santos da Silva15 de dezembro de 2013 às 16:33

    Não é de hoje que a principal meta das empresas é lucrar a qualquer custo, não lhes é preocupante a responsabilidade social e ambiental que ela pode implementar com suas mercadorias. Elas podem operar em diferentes áreas, porém compartilham do mesmo ideal , que é lucrar em cima dos seus consumidores. Como os exemplos citados no texto, da empresa de cigarros, fast food e carros. Mas como podemos observar as coisas estão mudando, o consumidor está deixando de ser alienado, com o auxilio da divulgação de pesquisas. Como por exemplo o cigarro e carro que já foram alvos de muito interesse, mas hoje em dia há bem menos procurar desses produtos. E quanto a Masan, achei sua iniciativa excelente e merece mais parceiras. Pois ela está aproveitando dos Grandes Eventos que ocorrerão na cidade do Rio de Janeiro para formar profissionais qualificados, através de cursos gratuitos para as pessoas menos favorecidas e ainda dá a oportunidade a essas pessoas de integrar o quadro de funcionários da empresa.

    Aluna Priscila Santos da Silva

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  4. A publicidade hoje em dia é um mercado em alta e deve ser manter assim por muito tempo ainda. De certa forma, é incrível como uma propaganda de 40 segundos ou um cartaz chamativo fazem como a mente humana, nos convencendo a comprar determinado produto, seguir determinado pensamento. As empresas, cujo objetivo sempre foi o lucro, estão sendo obrigadas a se adequar a uma nova realidade, em diversos âmbitos, como o científico e o natural. O científico porque com toda a informação ao alcance de boa parte da população, divulgar uma pesquisa, uma descoberta é mais fácil, e com isso, ocorre disseminação da mesma. Todos hoje em dia sabem dos inúmeros malefícios do cigarro, inclusive os fumantes. Basta olhar na caixa. A empresa do cigarro não divulga aquelas fotos no verso da caixa de cigarros por se preocupar com a saúde dos indivíduos - se fosse assim, não o produziria. Ela teve que se adequar a uma realidade. E em relação ao âmbito natural, digo em respeito às questões de sustentabilidade. Repetimos à exaustão que não suportamos mais desenvolvimentos sem controle. A solução que as empresas encontraram foi se desenvolver de forma inteligente; ajudando a preservar o meio ambiente e de alguma forma, repassando tal gasto com esta ajuda para o preço do produto. Exemplificando: hoje, nas prateleiras dos supermercados, encontramos diversos produtos "concentrados". Ao mesmo tempo em que necessitam de menos água para serem produzidos, o preço deles, por serem "concentrados", pode ser maior.
    A Massan, ainda jovem, está fazendo um belo trabalho social. De certa forma, está participando de uma tendência, que é trabalhar voltado para a sociedade. Ao que tudo indica, o cenário de disputa está um pouco mais manso.

    Marcelle de Oliveira Roumillac

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  5. O marketing sempre foi o responsável por “ alienar “ a população para o consumismo. Seja com o tabaco, naquela época, onde o fumo era caracterizado como algo glamuroso, atraente, levando a status , e os automóveis, seja com , hoje em dia, as redes de fast food, etc.. Essas propagandas tem um peso tāo forte que há alguns anos atrás, por exemplo, o ministério da saúde entrou com um processo no Mc donald’s para tentar desvincular o alimento do brinquedo e no final, o Mc donald’s ganhou. É assustador pensar o que as empresas fazem para gerar lucro. Muitas manipulam crianças, pois sabem que elas ficaram viciadas e que irão consumir esses produtos para o resto da vida, logo o lucro, tecnicamente para essas empresas , será vidas inteiras. O mais repugnante é pensar que mesmo sabendo que esse consumo pode acarretar problemas de saúdes, etc, como no caso dos fast-food, as empresas nāo se sensibilizam e tentam mudar sua estratégia de lucro.
    Muito interessante a fundação da Masan abordada no texto. É bom saber que ainda temos empresas que se interessam o mínimo com a população, vale lembrar que nāo estou falando que essa empresa é diferente das outras e que nāo está pensando também no lucro. Mas pelo menos nāo manipula a cabeça da sociedade. Seria bom que houvesse mais empresas como essa. Ainda mais agora, onde seremos sede da copa do mundo e das olimpíadas e que devemos ter então profissionais capacitados para atender as exigências.
    Ass: Ana C.N.P de la Cal

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  6. Eu concordo plenamente com a opinião da Ana, as empresas vão utilizar diversos meios para inserir uma ideia na sociedade e levar eles a consumirem um determinado produto. A maioria dessas empresas não estão preocupadas com a saúde da população, com os recursos naturais e muito menos com a sustentabilidade, estas só se preocupam como uma coisa, lucrar. A fundação Masan citada no texto deveria servir de exemplo para outras empresas, pois ela como qualquer outra vai procurar lucrar, mas seu diferencial está no fato de se importa com a sociedade, com seu bem estar e seu desenvolvimento.

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  7. O passado do mercado do tabaco é bastante curioso, uma vez que antigamente o ato de fumar era algo considerado "bom", era um vicio charmoso em que as pessoas que fumavam eram vistas como "descoladas". Entretanto, com o passar dos tempos, a mídia foi divulgando através de noticias os prejuízos que o uso, seja abusivo ou não, do cigarro causa em nossas vidas, fazendo com que o mercado logo fosse atingido e acabando com a imagem 'boazinha' que o cigarro tinha, e hoje fumar é algo extremamente ruim. É através desse exemplo que podemos tirar como via o mal dos alimentos 'fast-food', uma vez que esses alimentos também trazem grandes consequências negativas as nossas vidas, causando doenças como diabetes, AVC, ateroescleroma, entre outras. Podemos considerar que os fast-food é a nova doença do século XXI, pois de forma devastadora atinge a todos, trazendo muitas vezes consequências negativas. Quando for descoberta a verdadeira face dos fast-food, comer nesses locais vai ser algo cada vez menor, assim como aconteceu com o uso do cigarro, comparado no século XX e hoje em dia.

    Aluno: Vittor Stern

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  8. É interessante ressaltar nesse texto a importância que as pesquisas possuem, um hábito considerado charmoso, e símbolo de elegância, como o cigarro no século passado, foi considerado um risco à saúde, e por isso, a existência de campanhas contra o tabagismo vem ganhando força desde então. Mas penso que a não existência de campanhas de marketing apoiando essa prática nos meios de comunicação, auxiliaram muito o processo de diminuição do consumo.
    Os fast-foods surgiram do desenvolvimento da sociedade e da "falta de tempo" para preparar o alimento, de uma realidade capitalista que busca apenas o lucro em se preocupar com a saúde da população.
    O problema dos fast-foods, sem dúvida são os investimentos em marketing, existente principalmente nos meios de comunição, mas que hoje em dia estão em todo lugar, placas, outdoors,entre outros, e que inclusive atingem quem menos pode se defender, as crianças. Esse "jogo de marketing" é muito sagaz já que investe na clientela de quem está iniciando a vida, e que consegue, portanto, clientela por toda a sua vida.
    Mas como no exemplo do cigarro há uma "saída", mas para isso é preciso investimento em pesquisas, e conscientização pública a respeito do futuro que nos espera ao se consumir exacerbadamente esses tipos de alimentos.

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  9. Brilhante colocação da Ana de la Cal ao ratificar "É assustador pensar o que as empresas fazem para gerar lucro" e repito: ratificar. Todos sabemos que, de fato, o que as empresas visam por toda sua trilha de existência é lucro.
    É simples: quanto mais se lucra mais se produz, quanto mais se produz mais se vende, quanto mais se vende mais se lucra. Esse é o ciclo interminável e - arrisco dizer - viciante. Tendo em vista o fato de que empresas como, por exemplo, as de fast-food que divulgam seus produtos sem vincular um possível risco a eles, lucram montantes extraordinários, por que parar de produzir? Quanto mais se tem mais se quer ter, não é mesmo? Apesar de apresentarem riscos inúmeros e acarretatem problemas de saúde, as empresas não se fazem sensibilizadas, não mudam suas estratégias de lucro, mantêm seus jogos de marketing e continuam lucrando absurdos além de comprometer toda uma geração que consome indiscriminadamente tais alimentos.
    Ao final, continua sendo simples: quanto mais se aliena menos se cria variedade, quanto menos se cria variedade mais NOS acomodamos e quanto mais nos acomodamos mais atraente fica o assento do circo e seu pão.

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  10. Letícia Quaresma Paolino6 de janeiro de 2014 às 14:52

    Atualmente o tabaco possui um significado diferente do que possuía em décadas atrás, antigamente o ato de fumar era considerado algo requintado, seleto, mas hoje em dia este significado foi deixado de lado dando espaço para as grandes descobertas científicas, as quais afirmam que o cigarro é prejudicial para a saúde dos indivíduos que os utilizam. Porém, o marketing de muitas fábricas e empresas,como por exemplo de cigarros, não estão preocupadas com a conseqüência que seus produtos possivelmente podem causar, e sim, estão altamente preocupadas com o lucro que poderão ter com tal propaganda, com tal “jogo de marketing. Como no próprio texto encontramos um trecho em que relata que uma empresa pode atuar efetivamente sem obedecer a racionalidade única de perseguir o lucro a qualquer custo, logo faz-se necessário medidas de intervenções para modificar tal situação.

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  11. Mesmo com toda a proporção que as praticas sustentaveis por parte das empresas, a realidade é bem diferente. Muitas dessas empresas que tem como base no seu marketing o fato de realizarem atos sustentaveis( como; replantio em areas desmatadas), nao o fazem. Com as intensas modificações do publico que consome, as empresas tendem a se adequar as exigencias dos seus consumidores. Acho muito dificil por exemplo, os "fast food" tomarem o mesmo rumo do tabaco. Pois as principais empresas desse ramo, agem de forma apelativa e desonesta em suas propagandas, o que torna cada vez mais dificil o abandono dos consumidores a essas redes, sem falar nas mudanças da sociedade que so contribuem para o crescimento desses tipos de negocios. As familias tem cada vez menos tempo juntos, as jornadas de trabalho estao cada vez maiores, etc. Tudo isso contribui para o lucro inimaginavel dessas empresas.

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  12. O conceito de sustentabilidade se tornou essencial para o mundo. E hoje, as empresas que não o seguem são mal vistas no mercado e por seus consumidores. O caso do cigarro é clássico, visto que, antes de ser abominado na publicidade, seus comercias transpassavam uma ideia ilusória de que o fumante era uma pessoa saudável, sexy, serena e feliz. O trecho "É assustador o que as empresas fazem para gerar lucro" condiz muito com a questão já que a indústria do tabaco não tornava público os males causados pelo consumo do produto. Porém há outros produtos que, assim como o cigarro, fazem mal àqueles que os consomem constantemente e como exemplo temos o fast-food e as bebidas alcoólicas. Eles possuem uma forte publicidade no mundo todo e também transpassam a imagem de que são produtos que fazem bem à saúde. Porém o lucro que elas geram é algo quase que imensurável e, com isso, seus donos detêm o poder para o seu favorecimento.
    Aluna: Bárbara Faria

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  13. Erika Cipriano de Sousa24 de janeiro de 2014 às 07:24

    Grande parte da sociedade é alienada pelo marketing que os produtos dispõem. Mesmo as pessoas tendo o acesso sobre o conhecimento de quão maléfico o produto é para a sua saúde ou para o meio ambiente. O marketing possui um poder de dominação tão grande, que mesmo, não possuindo embasamento em estudos científicos e infidelidade em não passar sobre o que realmente o produto trará para a população, elas se deixam levar. A real preocupação deles é a de tentar convencer á todos, que ao consumirem de seus produtos estarão inseridos ao atual. Interessados apenas no lucro.
    A sociedade precisa refletir mais sobre o que consome, adquirir mais controle e não deixar que o marketing os trate como marionetes, possuindo total manejo sobre eles.

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  14. É notável que após a implementação de artigos e propagandas falando sobre os males do tabaco o nível de consumidores teve um caimento em grande relevância, mas isso não foi de imediato pois fumar era considerado um hábito da época. Porém, a grande preocupação atual é com os alimentos "fast food" que estão sendo muito consumidos, só que no entanto muitas pessoas os consomem sem saberem que podem causar malefícios. A menor utilização desses alimentos deveria ser entendida pelas pessoas até por existir alertas sobre essa problemática, porém o marketing é capaz de alienar muito os indivíduos, fundamentalmente por este visar o lucro acima de tudo. O indignável é pensar que se tudo continuar na mesma situação será necessário a implementação de propagandas mais chocantes, apesar de a população apresentar informações necessárias sobre os riscos. E esses riscos se dão principalmente por produtos industrializados nos fast food que além de muito pouco nutricionais, também influenciam no decorrer de males aos indivíduos. Ou seja, a população atual está se tornando alienada e submissa ao marketing, e isso é preocupante.
    Aluna: Marianna de Carvalho Mendes

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  15. Obviamente os processo de gestão que uma empresa implementa se destaca como principal responsabilidade social que ela pode exercer, ou pelo menos deveria.
    As empresas de “fast-food” ainda irão gerar grande repercussão negativa devido aos danos na saúde que ela acrescenta.
    A mídia, mais uma vez, atua como disseminadora de informação, de forma quase que imposta, no entanto sutil, e seduz principalmente as crianças usando como atributos personagens infantis. Atingir o público infantil tem um propósito que é criar hábitos de sempre comerem “fast-food”, tornando-se quase um vício.
    Acredito, que assim como o cigarro, as empresas de rede “fast-food” serão obrigadas a informarem os riscos à saúde atrelados ao consumo excessivo destas comidas, como o diabetes e obesidade.

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  16. Realmente a questão do Marketing é algo muito forte. Ele é um importante responsável por fazer o produto se tornar atraente para a população. Isso é muito notório hoje em dia nos veículos de comunicação. A cada dia que passa a programação das emissoras de TV são intercaladas com constantes propagandas. Além disso, os jornais também têm sido ocupados por várias propagandas. Isso demonstra a força da Indústria de Marketing e o grande problema disso o fato de essas propagandas chegarem às mais variadas pessoas. Além disso, o grande problema é que as propagandas ocultem muitas das vezes a origem dos produtos e obviamente ocultem se os tais produtos podem causar malefícios. O objetivo é logicamente é garantir o consumo. Com isso, ainda temos em grande circulação esses produtos que podem provocar danos a saúde da população. Outro ponto também, é o fato de que as propagandas emitem modelos a serem seguidos. O cigarro, citado no texto, é um grande exemplo. Antigamente, fumar era um ato chique o que fazia com que as pessoas passassem a consumi-lo. Hoje em dia, graças a Ciência, o seu consumo diminuiu bastante em decorrência de seus malefícios. Na minha opinião acho que se algo precisa ser controlado é as propagandas. Elas precisam mostrar fidedignamente os produtos que exibem, demonstrando a origem deles e os seus malefícios e benefícios. No caso das empresas de Fast food é preciso deixar claro os malefícios que esses alimentos podem causar além de que algo que deveria ser feito é desvincular as propagandas dessas empresas às crinaças.
    Achei muito legal a iniciativa da Masan em oferecer os cursos gratuitos a população. Isso é uma iniciativa muito digna pois, hoje em dia, muitas pessoas precisam de emprego e não conseguem também porque não se encontram qualificados. Muitas empresas deveriam se basear na Masan e oferecer assim, recursos para que a população possa evoluir e com isso, diminuir a grande desigualdade existente.

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  17. Sem dúvidas a influência midiática tem uma proporção significativa, se não digo decisiva nos hábitos da população. Opta-se sempre pelo produto que está na moda e que de alguma forma acrescentará algum "status" a quem consome, justamente por estar em alta. O grande problema desse fato é que além de estímular a população a utilizar tais produtos, é incitar em propagandas erroneamente que esses produtos farão bem à saúde, esse é o maior absurdo da questão levantada. É necessário cada vez mais que sejam tomadas medidas acerca dessa situação, tornar o consumidor consciênte de como o produto foi confeccionado, e quais as consequências o uso deles vão gerar em sua saúde. Dessa forma a persistência da utilização desses ao menos nao será enganosa.

    Gabrielle Moreira Ribeiro da Silva

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  18. Anos atrás o cigarro era consumido cada vez mais cedo, tendo o significado de elegância para muitos. Nos dias de hoje, o significado do cigarro mudou devido ao aumento de informações sobre os malefícios de seu uso. E mesmo assim, as empresas de cigarro continuam vendendo milhares e milhares cigarros por dia. Tudo por causa do vício que está inserido nos indivíduos.
    Desconhecia o trabalho realizado entre a Masan e algumas ONG’s. Visando nos próximos eventos internacionais no Brasil, a iniciativa de promover a inclusão social de camadas menos favorecidas é fundamental. Muitos jovens que não tiveram a oportunidade de se especializarem em cursos. Podem assim, se qualificarem para ingressar no mercado de trabalho.


    Aluna: Mariana Monteiro de Brito.

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  19. O Masan me chamou muito a atenção, achei muito legal esse projeto que dá a oportunidade para quem não tem condições de investir em um cursinho particular e está precisando entrar no mercado de trabalho. Oportunidades como essa na vida de alguém que não tem opção de escolher o que quer ser, abre horizontes e faz a pessoa se sentir importante e valorizada estando inserida na sociedade e ganhando seu dinheiro honestamente.
    Aluna : Raquel de Almeida Alvarenga.

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  20. Antigamente, o cigarro tinha um significado, uma expressão de masculinidade e algo sofisticado. Hoje, sabemos dos prejuízos do consumo dessa mercadoria. No entanto, as empresas, donas desse produto, fazem de tudo e mais um pouco para poderem vender sua mercadoria, mesmo sabendo o quanto é prejudicial para o bem estar do consumidor.

    Diogo Fernandes.

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  21. A questão que é levantada no texto faz termos uma reflexão de pontos muito importantes em relação aos produtos que circulam em nossa sociedade. O primeiro ponto é se as empresas processam seus produtos de uma maneira limpa, sem que esses produtos atinjam o bem da população e o outro ponto colocado em questão é se as empresas conseguem realizar esse primeiro ponto, conseguindo também que esses produtos sejam rentáveis para a empresa. Não tem como questionar que todas as empresas visam o maior lucro possível em suas produções, e que muitas empresas não produzem de uma maneira correta, assim não pensando em seus consumidores. Algumas empresas podem até possuir a preocupação de produtos de qualidade para seus consumidores, mas infelizmente não encontramos muitas empresas com esse perfil positivo, encontramos é empresas com perfil negativo. Como por exemplo as empresas de alimentos que não são benéficos a saúde, que são os alimentos industrializados como fast-food e outros produtos que para serem consumidos as empresas associam os produtos a personagens infantis para atingir o publico infantil como é mostrado no documentário muito além do peso, despertam também nos consumidores a vontade de experimentar aquele alimento que no comercial de TV tem uma aparência ótima e que possui também um sabor ótimo. É nítido o papel da publicidade utilizada pelos fabricantes para que seus produtos se tornem mais atrativos para serem consumidos e assim alcançarem altos lucros com a comercialização desses produtos. Empresas como essa não possuem um produto benéfico para seus consumidores, essas empresas deveriam se preocupar mais com a produção desses produtos, com o objetivo de produzir alimentos que não sejam prejudiciais a saúde. É sem duvidas necessário com urgência a conscientização dessas empresas sobre a importância do papel delas para saúde da população e a conscientização do governo também é fundamental para essa iniciativa, assim todos iriam ter como objetivo uma saúde melhor para a população. É satisfatória a iniciativa da empresa Masan citada no texto que visa oferecer produtos adequados para o bem dos consumidores, deixando de lado um perfil negativo para se obter um perfil positivo para mostrar que tem como uma empresa dar valor ao bem da população e ao mesmo tempo gerar lucros.

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  22. O tabaco serve para exemplificar o quanto era no passado algo benéfico e agora como se tornou algo maligno, podendo causar até a morte. Acredito que o mesmo ocorre ao fasta-food, porém atualmente é visado como algo prático, barato e que auxilia no cotidiano do ser humano. Já é vista as consequências ocasionadas por esse tipo de alimentação, como diabetes, aterosclerose, ainda como o câncer. O marketing dessas indústrias de alimento é exacerbado e fazem com que o consumidor queira desfrutar mesmo sabendo que causará malefícios. A fiscalização é precária e os ingredientes contidos muitas vezes são ocultados, devido a um fator denominado lucro.

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  23. As empresas estão cada vez mais capitalistas do que nunca. parecia impossível acontecer, mas é a verdade.Redes de ''fast-food'' , empresas do tabaco , entre outras, são empresas que não se preocupam com a saúde do cliente. o contraditório é a propaganda no verso da embalagem do cigarro dos males que o ele oferece. as mini-empresas em casa esquina, nas ruas, atentam cada vez mais para as pessoas comprarem sempre o lanche da maior quantidade, eles já oferecem o produto de maior volume e o curioso é que as vezes esse produto não é nem o mais caro do estabelecimento. essa forma de alimento acarreta outros problemas maiores, como doenças, aumentando a prevalência na população. Sem falar do estado que esses alimentos são preparados. Os orgãos responsáveis pela fiscalização , não fazem o o trabalho com cautela e muitas vezes aceita algo em troca para não multar o estabelecimento. o sistema dessas empresas é muito complexo, com estratégias inteligentes e prejudiciais á população.

    Orlando Carvalho de S.B Filho

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  24. Tudo se resume em dinheiro. As empresas tem uma parcela de responsabilidade sim, omitem informações ou passam alguns dados enganosos que induzem as pessoas comprarem seus produtos, tudo isso visando dinheiro. Todos nos sabemos que algumas drogas fazem mal à saúde, como o álcool e o cigarro, porque no Brasil eles são lícitos e a maconha ilícita? Tudo se resume em dinheiro, cigarro vende muito, a cada esquina tem um jornaleiro que vende maços, é difícil sair de casa e não ver alguém bebendo, a cada esquina tem um bar, ou seja, produz muito dinheiro, caso não se lembre os impostos no Brasil são muito altos, dá muito dinheiro ao governo , que é corrupto, então é por isso que essas drogas estão presentes no nosso país.

    Eduardo Sanches Prado

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  25. É incrível como as pessoas são influenciadas facilmente pela mídia, onde essa pode ser usada tanto para trazer benefícios as pessoas quanto malefícios como por exemplo a historia do cigarro que por um momento já foi visto como "bonzinho", como sinal de elegância e hoje se sabe que é um vilão para a saúde, o causador de múltiplas doenças. Assim é hoje com o Fast food que nas propagandas da mídia só mostram as vantagem de um alimento que é de rápido e fácil consumo, onde o mercado não para de crescer fazendo com que crianças e adultos fiquem "enlouquecidos" com o seu sabor. por outro lado trás uma sequencia de doenças como o aumentam os níveis de colesterol, provocando coágulos nas artérias e aumentando o risco de doenças coronárias devidas ao consumo elevado de gordura,um impacto na saúde dentária, obesidade, às doenças cardíacas e até ao cancro devido as altas taxas de açúcar ,o aumento da pressão arterial e aumenta o risco de ataques cardíacos devido a ingestão de sal.

    Aluna: Kicilla de Araujo Zanirati

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  26. A mídia sempre exercendo grande influencia na vida dos individuos em sociedade, antes o tabaco, destacado com algo que agregava status ao ser humano, mesmo comprovado os seus efeitos maléficos ainda continua com o seu poder de influencia, principalmente nos jovens.
    Com as corporações não é diferente, o objetivo principal é a grande deman de produção, e a distorção de todo o significado da responsabilidade social.

    Nathalia Rodrigues.

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  27. . Esse preço alto com certeza é por causa da procura por esse produto que ainda existe , a causa para esse grande consumo é a falta de medidas de intervenção mais ativas na população por parte do governo, pois hoje em dia até existe mas não é muito divulgado. Os fabricantes de cigarro até tentam passar um perfil positivo por colocarem atrás das embalagens de cigarro os problemas de saúde que podem ser causados pelo fumo, mas eles se aderem isso por exigência do mistério da saúde. A questão é que se o governo e as empresas dessem mais valor a saúde dos consumidores e menos com o lucro que objetivam ter com a comercialização desse produto, a produção de tabaco seria proibida. Outras empresas que afetam os consumidores com seu perfil negativo são as de alimentos que não são benéficos a saúde que são os alimentos industrializados como fast-food e outros produtos que para serem consumidos as empresas associam os produtos a personagens infantis para atingir o publico infantil como é mostrado no documentário muito alem do peso. É nítido o papel da publicidade utilizada pelos fabricantes desse produto para alcançarem altos lucros. Empresas como essas citadas não possuem um produto benéfico para seus consumidores, essas empresas deveriam se preocupar mais com a produção desses produtos com o objetivo de produtos que não sejam prejudiciais a saúde. É sem duvidas necessário com urgência a conscientização dessas empresas sobre a importância do papel delas para saúde da população e a conscientização do governo também é fundamental para essa iniciativa, assim todos iriam ter como objetivo uma saúde melhor para a população. Como a empresa Masan citada no texto que visa oferecer produtos adequados para o bem dos consumidores.

    Nathalia Rodrigues

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  28. Dificilmente, se não impossível, se acha uma empresa que realmente se importa com a saúde e qualidade de vida de seus consumidores, ou preocupados com a natureza, se importando com a sustentabilidade. Com o tempo, certos produtos são desmistificados, se mostrando muito prejudiciais, como o já há muito conhecido caso do tabaco, que passou de elegância à ignorância. Porém, mesmo já se sabendo os maus causados pelos alimentos oferecidos por fast foods, não se vê grandes mudanças no consumo deles. Essas empresas fazem de tudo para se manterem lucrando, passando por cima de tudo, até pela saúde ( ou falta de) em escala global. A falta de conhecimento da população é de grande ajuda para as indústrias de fast food, auxiliadas e difundidas pela mídia.

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  29. É importante que haja projetos assim não só para que as exigências da Copa sejam atendidas, mas para que nossos profissionais sejam sempre qualificados. Lamentável é que esses cursos sejam focalizados para cumprir os interesses das grandes empresas.
    A alimentação é uma grande questão levantada atualmente, pois até mesmo esse mercado se transformou em algo meramente comercial. A saúde das pessoas foi secundariada e, a mídia nos diz que devemos comer, não nos nutrir.
    Assim como foi com o automóvel, o encantamento por esse novo jeito de se alimentar pode, um dia (se já não está fazendo) fazer com que nos conformemos com o caos que se instala devido à falta de políticas de controle (tanto social quanto individual, no caso do alimento).
    No entanto, alimentação saudável não é lucrativo tanto quanto "junk food". Seria bastante interessante que profissionais fossem moldados com o propósito de ajudar na (re)educação alimentar.

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