Futuro à pé?
A experiência bem sucedida da gestão de Enrique
Peñalosa,
prefeito de Bogotá (1998-2001),
resgatando o direito do pedestre,
sequestrado pela "pandemia" do transporte individual,
inspira a reflexão sobre as verdadeiras prioridades
da mobilidade urbana.
economia&arte
por Clarice Miranda de Carvalho
Aluna de graduação do Instituto de Nutrição da UERJ
29 de novembro de 2013
Se alguém te perguntasse como você acha que seria, num futuro não tão
distante, a realidade das cidades, provavelmente você diria algo envolvendo
barulho, trânsito, superpopulações, carros, poluição e mais carros. Certamente
é o que eu e a maioria das pessoas, um tanto realistas, pensaríamos. De acordo
com uma reportagem da revista O Globo Amanhã, a tendência dos grandes centros
urbanos é a desaceleração, uma surpresa e tanto, porém.
Parece que os pedestres estarão finalmente mais privilegiados do que os
carros, e estradas e perimetrais irão dar lugar a espaços públicos de passeio e
praças, como diz o projeto pós-perimetral no centro do Rio de Janeiro, dando a
imagem de um lugar revigorado e bem amigável. Será que a obra, um tanto
polêmica, é um sinal de uma nova proposta para as grandes cidades do mundo?
De acordo com o economista norte americano Eric Britton, o futuro das
cidades é ter menos carros nas ruas, e uma maior valorização em outras vias
mais inteligentes de transporte público. Uma dessas propostas aqui no Rio é do
chamado VLT - Veículo Leve sobre Trilhos, que tem o objetivo de, até 2016,
circular na região Portuária, atualmente "abandonada".
Novas propostas de reorganização urbana da cidade estão sendo discutidas e motivos
como a rápida urbanização do país fizeram com que o planejamento de muitas
cidades, um tanto antiquadas, precisasse mudar, como por exemplo: se pararmos
para notar as outras grandes cidades do mundo, dificilmente iremos ver fios
espalhados pela rua. Isso ainda é um "privilégio" do nosso
planejamento anos 60/70, de se construir um centro urbano.
Com o tempo, novos projetos inovadores vão surgindo e vão remodelando a
cidade para, na teoria, melhorar a interação das pessoas e o ir e vir a pé. No
entanto, mudanças como essas podem causar certos transtornos iniciais, afinal
não se pode simplesmente parar toda a cidade para resolver o problema.
A reportagem ainda trouxe soluções para maior mobilidade dos pedestres,
como a diminuição de retornos desnecessários, transformando-os em calçadas, e a
arborização que comprovadamente deixa as pessoas mais felizes (e por
experiência própria, concordo plenamente).
Além disso, a fiscalização de publicidade, diminuindo a poluição visual que
causa transtornos no deslocamento e na interação humana. Todos esses fatores
são importantes e mudanças acessíveis a curto prazo, que causam melhora
imediata no astral da cidade. Infelizmente, continuam sendo apenas ideias pouco
trabalhadas, mas já é um começo, afinal tudo se inicia com elas.
Em meio à pesquisa que nos coloca como o 3° pior trânsito no mundo, torço
para que mais ideias assim sejam disseminadas entre as pessoas, e que propostas
como essas sejam colocadas em prática, num futuro bem próximo.
Achei muito interessante o texto da Clarice. Pois, o trânsito nas grandes cidades está cada vez pior. Se realmente pensarmos, em um primeiro momento, é de se pensar que no futuro esse trânsito irá piorar. Mas, me surpreendi com a reportagem que a Clarice citou! Acho muito válido investir em locais que privilegiam o transitar do pedestre. Pois, as vezes, a melhor opção mesmo é andar a pé. Muitas das vezes pegar um ônibus é até desnecessário. Mas, andar em ruas com calçadas desregulares, por exemplo, desanima o pedestre de andar. Na minha opinião, somado a isso, deve se investir na segurança do pedestre juntamente com esses novos projetos. Pois, a segurança é um ponto importante que motive as pessoas a perderem o medo de andar pela rua. Além disso, o surgimento de novos projetos que privilegiem os pedestres é algo importante para melhorar a saúde da população e, algo muito importante citado no texto, é o fato de se promover uma interação entre as pessoas.
ResponderExcluirEu concordo plenamente com a Clarisse, a questão do trânsito é algo que vem desgastando o brasileiro e medidas para sua melhoria devem ser tomadas, na verdade já estamos passando por esse processo mesmo que lentamente. Estamos a todo momento vendo os projetos e o andamento das obras que estão ocorrendo nas grandes capitais, o projeto do VLT que a Clarisse mencionou na minha opinião vai ser de extrema importância para valorização do centro do Rio, além disso o governo precisa investir no transporte público que ainda é muito precário e por isso muitas pessoas preferem utilizar o carro. Uma questão que também deveria ser abordada, é que andar a pé está cada vez mais perigoso, a violência e os números de assaltos não param de crescer. Visto isso, ao mesmo tempo que o Brasil melhora seus transportes públicos, paralelamente precisa melhorar a questão da segurança.
ResponderExcluirCom certeza investir no pedestre é muito válido, uma vez que estes estão 'desaprendendo' a andar, seja por buracos nas calçadas ou por falta delas, e por isso são levados a utilizar transportes públicos ou seus carros para se locomover . Muito válida a observação sobre a poluição visual dita no texto, além de sermos bombardeados por informações (as vezes desnecessárias), é muito comum vermos outdoors ocupando espaço de pedestres nas calçadas.
ResponderExcluirConcordo com o investimento nos pedestres pois assim de uma forma geral, investe-se na saúde, pois com calçadas novas, praças e outros, haverá incentivo (mesmo que indireto) à praticas de exercícios básicos, como caminhar, o que a longo prazo irá trazer boas consequências individuas de saúde.
Fiquei surpreendida com a reportagem, pois temos visto carros e mais carros, poluição visual e auditiva, inúmeras dificuldades do pedestre se locomover.Sabemos que projetos é o que mais se tem quando o assunto é transporte e segurança da população, porém na prática não é visto os objetivos. Acho que assim como as obras começaram a ser feitas a segurança e a súde deveriam caminhar com elas, pois não podemos se focar em apenas um setor, a vida do pedestre está em jogo, a segurança deverá ser mais presente e as campanhas de promoção à saúde também.
ResponderExcluirEu sei que nosso país tem um trânsito péssimo, mas não imaginava que era o 3º pior trânsito do mundo. Sendo assim, acho excelente essas novas pesquisas, que visam a maior mobilidade do pedestre, que mostram que no futuro é possível haver menos carros nas cidades. Podemos observar nessa reportagem q essa rápida urbanização tem trazido diversos aspectos negativos, como poluição visual e auditiva, acidentes e etc. E se torna necessário um replanejamento nas cidades , para que haja uma valorização nos transportes públicos e no ir e vir do pedestre. Espero mesmo que com o passar do tempo essas ideias sejam mais trabalhadas para que nossas gerações futuras não tenham q enfrentar problemas como esse.
ResponderExcluirA imagem de uma cidade sem trânsito, sem poluição sonora, sem pessoas abarrotadas em pequenas calçadas realmente é agradável. Imaginar que é possível mudar o caos que são as ruas do Rio de Janeiro e São Paulo é quase utópico, porém, é interessante saber que tal assunto é amplamente pensado. A reurbanização das cidades atinge diversos fatores, por exemplo, uma cidade mais limpa visualmente, arborizada e etc. não causa impacto somente visual, na aparência, não causa simplesmente alegria e bem estar, se pararmos pra considerar a menor poluição ambiental, a contribuição para a promoção da saúde dos indivíduos, entre outros fatores, seria extremamente válido nos apegar a estas ideias inovadoras.
ResponderExcluirExiste a necessidade de desacelerarmos e repensarmos o desenho urbano. Sentimos isso na pele todos os dias à caminho de nossa faculdade, trabalho, na volta para casa... Mas acredito que a nossa grande chance de implementar essa mudança é aproveitando a "zona de convecção" gerada por interesses empresariais. No caso da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, existe interesse (leia-se investimento) por parte de personagens do mundo imobiliário.
ResponderExcluirNão vejo problema nisso. É esse o sistema que vivemos. Só atento para o fato de que movimentos que podem gerar benefícios à população devam ser estimulados e, movimentos que nos prejudiquem, sejam fortemente combatidos.
Falo por experiência própria. Morei 2 anos em Brasília, e como é sabido, a capital federal foi minuciosamente planejada, principalmente no que diz respeito ao trânsito. Cruzamentos e semáforos dão lugar às rotatórias, e todo o fluxo do tráfego parece ser desembaraçado pelas "tesourinhas". Muito diferente do que aconteceu com o Rio de Janeiro e a maioria das metrópoles, que cresceram ao bel prazer. Como consequência, pagam o preço de um trânsito cada vez mais caótico, no qual os motoristas parecem digladiar-se em busca de espaço.
ResponderExcluirAinda questiono a verdadeira intenção dos governantes em querer espaços públicos para melhoria da qualidade de vida da população. O caso da perimetral, por exemplo, me parece ser meramente motivado pelo interesse econômico, objetivando atrair empresas para o local e assim, girar a economia local e municipal. Cidade do Samba, Gamboa, Saúde, Via Binário enfim, Porto Maravilha. A pergunta é: pra quem?
Morei um tempo na Alemanha e pude ver como o transito lá é diferente daqui. A quantidade de carros presentes na rua são muito menores do que vemos no Rio de Janeiro e São Paulo. O transporte publico é muito bem organizado, com uma quantidade suficiente de ônibus, trem para a população , sem que haja superlotação e os horário também são rigorosos. E não só a Alemanha se comporta dessa forma, mas também outros países como França , Espanha, Portugal etc. O VLT, que vem sendo proposto para o Rio, é um transporte super utilizado pela população desses países. Por ser um transporte coletivo, ele é uma forma de economizar tempo , pois não gera engarrafamento, além de diminuir a poluição , visto que não há liberação de poluentes.
ResponderExcluirCreio que já estava na hora do VLT chegar no Rio para que nossa sociedade possa usufruir de mais um meio de transporte para tentar solucionar o caos presente pelos outros meios.
Ass: Ana C.N.P. de la Cal
Acho que todo mundo concorda que o trânsito cada dia piora mais. Durante uma semana enquanto caminhava notei que em todos os dias, vi mais carros na rua do que ônibus. É até compreensível que isto ocorra, uma vez que a condição financeira está melhorando para as classes C e D, as empresas de automóveis de passeio oferecem melhores formas de pagamentos enquanto disputam consumidores e o nosso transporte público é péssimo, sem ar condicionado, lotado e caro! Investir em um melhor transporte público e melhorar as condições das calçadas realmente é um avanço e tanto para a questão da mobilidade urbana. Mas para investir no pedestre, é necessário fazer o mesmo com a segurança. E quanto ao VLT, achei uma ideia muita boa, uma alternativa para o caos no qual vivemos diariamente.
ResponderExcluirMarcelle de Oliveira Roumillac
Aluna: Leticia Magliano Armentano
ResponderExcluirPara quem deseja melhor qualidade de vida nas grandes cidades brasileiras, o trânsito vem sendo um dos problemas de maior relevância. é fato que atualmente os grandes centros urbanos são obrigados a conviver com congestionamentos cada vez maiores.
Congestionamentos estes, que geram consequências sérias para a população brasileira, além de atrapalhar o crescimento do país.
Concordo com a Clarice, quando é ela apresenta em seu texto que devemos investir em projetos inovadores para melhorar as condições de mobilidade dos pedestres pelas cidades. Tornado as vias um local melhor para transitar.
Uma cidade sem poluição, sem transito, certamente é uma cidade mais limpa visualmente e melhor para o bem estar da população que nela reside. Em cidades “grandes” como por exemplo, o Rio de janeiro, não é simples imaginar uma mudança de tal dimensão, pois esta sem duvidas é a longo prazo e de certo ponto de vista, radical, mas não justifica colocarmos essa hipótese em ultima instancia, e sim pensar neste assunto como um avanço para a sociedade e para o meio ambiente.
ResponderExcluirA ideia de se investir nos pedestres é realmente muito satisfatória, mas é preciso analisarmos se isto está realmente sendo posto em prática. Um decréscimo no número de automóveis e melhora no transporte público é de extrema importância para o bem estar do brasileiro, que está acostumado a perder horas no trânsito. Depende também da boa vontade do governo, que deve investir em uma melhoria no trânsito de pedestres e não só pensar em interesses econômicos.
ResponderExcluirFinalmente projetos que melhoram a vida dos pedestres estão sendo visados no Rio de Janeiro, um dos estados brasileiros mais requisitados, porém, com precárias condições em relação ao transporte. Espero realmente, que projetos como o do VLT seja posto em prática, não só para melhorar o deslocamento da população, mas também para contribuirmos com o meio ambiente. Porém, além dos transportes, deve-se lembrar das questões das ruas, que também são precárias, e geralmente não possuem acesso a cadeirantes e com seus buracos dificultam o acesso a idosos ou deficientes visuais. Se é para visar melhorias, esta deve ser de benefício a todos.
ResponderExcluirConcordo com a Clarice, sem dúvidas intervenções que visam a melhoria do meio ambiente devem receber uma maior atenção, associando isso a solução de um problema que tanto prejudica a população que é a questão do transito que se encontra a cada dia mais precária, devido ao alto número de carros que circulam nas grandes cidades e geram terríveis congestionamentos, desperta interesse e esperança que esse projeto seja posto em prática e seus objetivos alcançados com êxito, beneficiando a população como um todo.
ResponderExcluirGabrielle Moreira
A questão acima é interessante tanto do ponto de vista econômico, aonde seria necessário maiores investimentos, quanto do ponto de vista social, que seria uma melhora na qualidade de vida de grande parte da população. Hoje em dia, é essencial o transporte, seja ele de qual forma for, uma vez que é necessário se locomover para os mais distintos lugares para chegar a tal local. Com o intuito de desacelerar o transporte individual e acelerar o transporte coletivo, seria uma maneira de desacelerar o stress causado pelo transito, buscando uma significativa resposta a melhorias no estilo de vida das pessoas, uma vez que elas teriam mais tempo de observar a paisagem ao seu redor, mais tempo de fazer pequenas coisas simples como tomar um café indo para o trabalho. É importante que esse projeto do VLT no Rio de Janeiro seja implantado, pois iria melhorar de forma drástica a condição, tanto econômica e social, na vida de grande parte da população residente ou transitórias daqui. Contudo, é necessário investimento e planejamento adequado para que o melhor seja de fato inserido no transporte, para que os objetivos sejam alcançados da melhor forma possível.
ResponderExcluirAluno: Vittor Stern
É impressionante como a população atual do nosso país em sua grande maioria está vivendo a flor de produtos tecnológicos, e se esquecem do quão é importante o convívio social e interação com os outros. Essa grande parcela da população vive em um meio presente apenas pelos seus aparelhos eletrônicos ou em busca de somente novidades, tecnologia e mais facilidade. É por isso que o país apresenta um grande excesso no número de carros. Então ideias como essa apresentada devem sim continuar como projetos, para que o próprio mundo não vire um mundo de "robôs". Com o incentivo de andar a pé e uma menor utilização de carros, melhoraria muito o convívio social, as pessoas seriam mais felizes, e além disso com as práticas que seriam implementadas de arborização o próprio meio ambiente teria uma convalescença.
ResponderExcluirAluna: Marianna de Carvalho Mendes
Uma mudança no trânsito de pedestres no Brasil não é uma mudança fácil e rápida de se fazer. Para um povo que sempre teve motivos para não sair de casa a pé, é algo quase impossível de se imaginar. Tal medida traria benefícios não só para a cidade, com a diminuição da poluição, mas também para a sociedade, pois o estímulo ao pedestre traria melhorias na saúde da população. Enfim não seria má ideia ,porém esta ainda precisa ser lapidada e então colocada em prática.
ResponderExcluirMuito bom o texto, pois leva-nos a questionarmos sobre um futuro diferente do que é mostrado em filmes futuristas, caracterizados por cidades cinzentas, violentas, com muitos carros e barulho.
ResponderExcluirO Brasil já deveria inserir, desde já, planejamentos como o de Bogotá para que a população se familiarize com a ideia e futuramente não causará estranhamento aos indivíduos.
É claro que para caminhar pelas ruas de forma agradável a estética também contribui para estas ações. Se o ambiente estiver de forma confortável para o pedestre, levando em conta o conforto visual com ruas arborizadas, menos out-doors etc., esta ideia pode ser bem acolhida pelo público.
É interessante refletir que o que temos hoje em dia são transportes coletivos e não públicos. Público seria aquele em que todos pudessem entrar e seguir seu destino. os projetos de revitalização deveriam levar em conta este fator, pois seria um grande incentivo transportes verdadeiramente públicos e de qualidade para poder diminuir o fluxo de carros nas grandes cidades.
ResponderExcluirQuando falamos de trânsito, a nossa cultura é tentar ao máximo evitar os transportes públicos. Os motivos são claros, transportes de péssima qualidade, inseguros e com superlotação. Com a reestruturação do trânsito de forma a priorizar o pedestre acredito que congestionamentos serão mais comuns e mais intensos, pois, não acredito que a população mudará de pensamento e abandonaram seus carros.
ResponderExcluirPor:Luciane Diniz de Lima
Achei bem interessante o texto, é muito válido o investimento que está sendo feito para que tenhamos mais espaços públicos,
ResponderExcluirmas ainda sinto que no que diz respeito ao transporte, temos muito que evoluir, pois só teremos menos carros nas ruas se os nossos transportes públicos funcionassem de fato, já que o que temos hoje é totalmente precário, fazendo com isso que mais pessoas tragam seus carros para as ruas.
Quanto a poluição visual, a fiscalização tem que realmente ser levada a sério, pois a falta dela e da punição, faz com que isso se propague cada vez mais.
A disseminação da onda de protestos e manifestações que marcou o ano de 2013 no Brasil é representativa do descontentamento da sociedade,para com o transporte público. Mais do que insatisfeita com o aumento do preço das passagens, a população também se queixa da qualidade dos serviços prestados em todo o país.
ResponderExcluirO transporte público no Brasil estrutura-se, principalmente, pela utilização de ônibus, metrôs e trens,barcas. De acordo com a Constituição Federal, o serviço deve ser administrado e mantido pelos municípios, mas os investimentos devem ser realizados também pelos estados e pelo Governo Federal.
É importante ressaltar que, quando se refere ao transporte público, não estamos falando somente dos meios de transporte utilizados, mas de questões referentes à mobilidade urbana e à infraestrutura existente para esse transporte, como estações, terminais etc.
Além do mais, é preciso que se compreenda que o transporte público não está isolado da lógica urbana.
O transporte público no Brasil é considerado ruim e ineficiente, com passagens caras e ônibus frequentemente lotados, veículos em condições ruins, além do grande tempo de espera nos pontos de ônibus e metrô,e filas intermináveis nas barcas.
Essa necessidade de deslocamento não foi acompanhada de uma política de investimentos unificada em nível nacional que permitisse a sua estruturação. O que sempre se viu na história das cidades brasileiras foi uma grande massa de trabalhadores deslocando-se através de ônibus lotados em grandes distâncias.
Por isso, é preciso compreender que os problemas de transporte referem-se à lógica urbana. Para tanto, mais do que melhorar o serviço prestado e diminuir o preço das passagens, é preciso democratizar os espaços das cidades, ampliando a mobilidade e descentralizando os investimentos em infraestrutura, que atualmente se encontram presentes majoritariamente nos espaços nobres e centrais das grandes metrópoles.
Mas há controvérsias que priorizar o pedestre melhoraria o trânsito,que as pessoas abandonariam seus carros e mudariam prontamente seu pensamento,há muitas questões em jogo para serem analisadas.
Mariana Marinho Mendes Cortês.
Quando o assunto é transporte publico, é importante ressaltar que os mesmos estão sobrecarregados, alem de serem ruins e ineficientes. A necessidade de investimentos e uma melhor estruturação das companhias de transporte publicam é visível. Devido ao alto preço pago pela passagem, a população brasileira sofre cada vez mais com a baixa qualidade e com a superlotação. Com isso, a conscientização tem dos governos e municípios deveriam ser levados mais a serio, pois a falta dela faz com que esse problema cresça e se propague cada vez mais e em níveis mais extremos.
ResponderExcluirQuase todo dia os jornais falam sobre o caos que é o transporte público.Os passageiros são transportados iguais á animais.O sistema do trem na cidade do Rio de Janeiro já foi alvo de diversas notícias com o desrespeito ao passageiro, ocorrendo situações de depredação,pessoas passando mal, e também pessoas até sendo machucadas por aqueles que deveriam orientar os clientes.Como se isso não fosse o suficiente, as autoridades ainda resolvem aumentar o preço da passagem. Essa atitude gerou uma reação de protestos em todo o país, chegando a todos os jornais mundiais.o engraçado é usar o termo '' público '' , quando na verdade o correto seria o terma '' coletivo'', visto que nós pagamos para entrar nesse transporte.É preciso uma mudança geral, pois a verdade é que o sistema de transporte do Brasil é precário.
ResponderExcluirOrlando Carvalho de S.B Filho
É interessante esses projetos visando a melhoria dos pedestres e a diminuição de automóveis, já que carros produzem muita poluição sonora como também poluição atmosférica sem contar que o Brasil possui um dos piores trânsitos, com a diminuição de veículos haveria uma menor taxa de acidentes que possam envolver condutores e pedestres, melhorando assim a sociedade como um todo.
ResponderExcluirEduardo Sanches Prado
Interessante as questões levantadas no texto.
ResponderExcluirAcho necessário os investimentos nas áreas públicas.Sobretudo nos transporte público, visto a incapacidade do mesmo em atender as necessidade do cidadão brasileiro, só assim poderíamos implementar uma a campanha de menos carros na rua e mais transporte público na ativa.
Nathalia Rodrigues
O acúmulo de automóveis nas ruas e principais avenidas do Brasil contribuem para grandes congestionamentos que dificultam a vida de milhares de pessoas. Uma das alternativas viáveis que podem amenizar os problemas causados pelos fatores ditos á cima, é que grande parte da população possa deixar seus carros em casa e passem a andar a pé ou de bicicletas, beneficiando sua própria vida , pois com a pratica de exercícios físicos todos os dias ,aumentaria a qualidade de vida do individuo ,além de contribuir para amenizar os problemas com a poluição ambiental causada pelos automóveis .
ResponderExcluirkicilla zanirati
Vem se perdendo o costume de andar à pé, principalmente em grandes centros urbanos, por conta da falta de segurança e as vezes o estado precário das calçadas. O transporte público é de baixa qualidade, fazendo com que se prefiram os transportes individuais. A cobrança pelos padrões de transportes públicos deve ser mais rigorosa, para que haja uma diminuição do número de transportes individuais, tal como a implantação de ciclovias e melhora das condições das calçadas por onde os pedestres possam andar melhor, e preferir andar, fazendo bem a sua própria saúde e ao meio ambiente.
ResponderExcluirAs ideias precisam sair do papel ! No plano teórico, o Rio de Janeiro é uma cidade perfeita...
ResponderExcluirPor esse texto, pude perceber que, finalmente, há mentes pensantes em solucionar os problemas mais comuns e mais "básicos"e isso é excelente e esperançoso, pois são os "pequenos" detalhes que sustentam os maiores.
O Rio tem enorme capacidade de solucionar cada detalhe, começando por diversificar, por exemplo, os meios de transporte e melhorando-os. Alternativas não faltam e recursos há.
Todo processo de transformação causa um pouco de turbulência, mas saber que o resultado é mais do que positivo ajuda a enfrentar os transtornos.
Que isso tudo seja, de fato, implementado!