sábado, 21 de dezembro de 2013

Guerra não declarada
                                             
O Brasil apresenta estatísticas de uma guerra não declarada, quando o assunto é trânsito. Uma tragédia, como esta, decorre de diferentes causas, mas uma delas fica evidente no recente episódio de hesitação entre ações de segurança ou ações de interesse econômico.
 
blog do professor paulo márcio
economia&arte
 
coluna EMPRESA-CIDADÃ
Quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Paulo Márcio de Mello*

 
u      As indenizações pagas por invalidez permanente, causada por acidente de trânsito, cresceram 36%, de janeiro a setembro de 2012, para o mesmo período de 2013. São 324.387 vítimas, em 2013, e 238.798, em 2012.
 
u      O número de mortos, até setembro de 2013, chegou a 41.761. No mesmo período de 2012, foram 45.769. Somados, os números de vítimas fatais e vítimas com gravidade, em 2013, chegam, portanto a 445.833, mais 25,4%, do que no ano anterior. Números de uma guerra civil não declarada, relembrada pela recente divulgação do boletim estatístico, do terceiro quadrimestre, pela Seguradora Líder do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (Dpvat, www.seguradoralider.com.br/SitePages/boletim-estatistico.aspx).
 
u      Os homens representam 76% do total das vítimas. Aqueles com idade entre 25 e 34 anos, são as vítimas mais frequentes, com 22,1% do total. Seguem as faixas etárias compreendidas entre 18 e 24 anos, com 17,9 % das vítimas; de 35 a 44 anos, com 14,8%; de 45 a 64 anos, com 13,9%; de 8 a 17 anos (4,1%); maiores de 65 anos, com 2,4% e até 7 anos, com 0,8% das vítimas do sexo masculino.
 
u      As mulheres complementam o total de vítimas, com maior incidência da faixa etária de 25 a 34 anos (6,1% do total), seguida do intervalo entre 45 a 64 anos, com 4,9%; de 18 a 24 anos (4,6%); de 35 a 44 anos (4,4%); de 8 a 17 anos (1,9%); de mais de 65 anos (1,3%) e de até 7 anos, 0,5% do total de vítimas. O que faz com que o Brasil sustente esta inaceitável condição?
 
u      De acordo com DENATRAN, em agosto de 2013, a frota nacional de motocicletas representava 27% do total de veículos automotores. Apesar disso, respondeu por 41% das indenizações pagas por morte, de janeiro a setembro de 2013. Automóveis representavam 60% dos total de veículos automotores e responderam por 46% das indenizações pagas por morte.
 
u      Os acidentes com motocicletas corresponderam a 72% dos casos. Acidentes com automóveis representaram 23%, enquanto os episódios com caminhões foram 3% do total e com ônibus ou micro-ônibus foram 2%. O preço pago para a pizza chegar quentinha, ou para a correspondência ser entregue a tempo, em cidades com problemas crescentes de mobilidade, é muito alto.
 
u      No período, as vítimas eram condutores, na proporção de 60%; 23% pedestres e passageiros (17%).
 
u      O seguro Dpvat considera como vítimas, tanto os causadores dos acidentes, quanto os afetados. Os beneficiários do seguro têm até três anos para requerer o seguro. O valor, nos casos de óbito, é de R$13,5, mas varia conforme a lesão, nos casos de invalidez. Despesas médicas podem ser reembolsáveis, até o valor máximo de R$2,7 mil.
 
u      Na véspera da divulgação deste boletim estatístico, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (São Paulo) entregou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, um pleito de adiamento para 2016, da obrigatoriedade de que todos os veículos produzidos no Brasil saiam de fábrica com equipamentos de segurança, como “air bags” e freios ABS. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu que, em 2010, 10% dos veículos deveriam sair com estes equipamentos de fábrica. A partir de 2011, a proporção cresceu para 30% e em 2013, para 60%. A partir de 1º de janeiro de 2014, todos os veículos deveriam estar equipados.
 
u      Os motivos alegados pelo sindicato convergem para a prevenção de demissões, diante da inadaptação parcial do mercado à legislação, já que linhas de montagem que não se ajustaram, a tempo de atender à nova regulamentação, poderiam ser desativadas.
 
u      O argumento de que o emprego na produção dos novos equipamentos compensaria a desativação das linhas de produção de veículos mais antiquadas é liminarmente recusada pela diretoria do sindicato, alegando que a produção dos equipamentos de segurança, mais moderna, emprega menos trabalho. Por seu lado, a Fazenda ouve o pleito do sindicato com boa vontade, pois o aumento nos custos dos veículos poderia chegar a até R$1,5 mil, afetando os índices de preços.
 
u      A visão economicista, presente nos argumentos, tanto do sindicato, quanto da Fazenda, negligencia que a vida não pode ser a contra partida do emprego de uma categoria, nem do controle da inflação.
 
Paulo Márcio de Mello

Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

 

A coluna EMPRESA-CIDADÃ é publicada, desde 2001, toda quarta-feira,
no centenário jornal Monitor Mercantil (www.monitormercantil.com.br).
Através dela, são apresentados casos de empreendedores e empresas,
pesquisas, resenhas, editais ou agenda, relativos à responsabilidade social, à sustentabilidade e ao desenvolvimento sustentável.
Está disponível também no blog do professor paulo márcio - Arte&Economia,
acessível através do endereço http://pauloarteeconomia.blogspot.com


30 comentários:

  1. O trânsito brasileiro é um problema extremamente sério em todos os sentidos. Grande volume de veículos, somado à imprudência de muitos gera os tristes dados que o texto e os telejornais nos apresentam sempre em épocas de feriados e fins de ano: a violência no trânsito. A falta de cuidado, a necessidade da informação rápida ou da satisfação de um cliente faz dos motociclistas as maiores vítimas do trânsito. Os índices de violência no trânsito aumentam e os fabricantes temem o desemprego, ignorando com tal pensamento, ao meu ver, o quanto vale uma vida. Mas o que fazer além de dar mais segurança aos condutores? Já existem pardais eletrônicos, guardas de trânsito nas ruas, sistema de multas, lei seca, dentre outros, que buscam reduzir a guerra que a população trava cotidianamente. No entanto, isto não parece ser eficaz o suficiente - caso contrário, os índices diminuiriam. Acho extremamente válido que haja algo que a todo momento lembre ao condutor e ao pedestre as regras do trânsito, de forma a evitar a destruição de famílias, como ontem foi noticiado, que poderia ter sido evitado se não fosse a pressa de chegar ao destino da viagem e a ultrapassagem realizada para tanto. É necessário um replanejamento urbano nas grandes cidades principalmente, que estão saturadas de pessoas, e a criação de formas alternativas de viagens. Por que não utilizarmos o trem para viagens mais longas, como na Europa? Seria um bom investimento e uma saída para aqueles que querem fugir dos engarrafamentos kilométricos e tem pressa na chegada. O trem desafogaria o trânsito e de quebra, ajuda a preservar o planeta.

    Marcelle de Oliveira Roumillac

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  2. Apesar do transito ser pequeno nas cidades do interior, nas grandes cidades é algo caótico. Isso se deve primeiramente ao transporte publico que é precário nas cidades. Dificilmente um indivíduo trocará seu carro por um meio publico, que é muito caro pelo serviço que oferece. Em segundo lugar, o número de carros está aumentando. Antigamente cada família possuía um carro , hoje em dia, cada uma possui de dois a três carros. Com isso houve um aumento gigantesco que consequentemente gera diariamente longos engarrafamentos. Acredito eu, que isso então gera um estresse muito grande nos motoristas que acabam causando imprudências no transito. Mas não só o estresse é a causa dos acidentes. A falta de responsabilidade como a ingestão de álcool e a alta velocidade, além da falta de atenção são também importantes causas. O governo vem trazendo meios para conter os inúmeros acidentes. Criaram a lei seca, aumentaram o número de pardais, de sinalização , mas o mais importante é que os motoristas tenham consciência da forma como estão dirigindo. Entretanto, infelizmente, os brasileiros, com o seu “ jeitinho” acabam tentando burlar as leis e etc...como por exemplo a lei seca. Os motoristas informam uns aos outros onde está ocorrendo e então eles mudam o seu trajeto. Portanto, volto a dizer que o importante é a conscientização dos motoristas, pois isso será bom tanto para os pedestres ( eles são muitas vezes vitimas das ações inconseqüentes dos motoristas) quanto para os próprios motoristas. Tenho visto muitas propagandas , ultimamente na tv, sobre os acidentes de transito. Elas são bastante impactantes, mas acredito que só assim será possível mudar a forma como os motoristas dirigem.
    Ass: Ana de la Cal

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  3. O texto deixa evidente a crescente taxa de morte causada no trânsito. Era pra se esperar que com o avanço da tecnologia e do conhecimento, os carros e as pessoas estariam mais equipados, alertados contra os acidentes, sabendo evita-los. Infelizmente sabemos que não é isso que acontece, ainda existe muitas pessoas que negligenciam as regras de trânsito, causando acidentes que poderiam ser facilmente evitados, e negligenciam seus carros ao não fazer manutenção regularmente, por exemplo. Ainda há especulação de como fazer para evitar esse massacre que acontece nas ruas, a Lei Seca está plenamente em vigor e apesar de alguns motoristas, como a Ana comentou acima, burlarem essa fiscalização, existem dados que alegam que devido a Lei Seca houve uma diminuição nas mortes no trânsito do RJ. Porém, é necessário mais esforços para diminuir as outras causas das mortes no trânsito. Para isso essa lei que obriga a todos os carros saírem da fábrica com equipamentos de segurança seria mais uma medida para minimizar tais números, porém a preocupação dos metalúrgicos e da Fazenda deixa clara, mais uma vez, a importância do lucro sobre a vida, sobre o ser humano.

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  4. De fato a questão da segurança no trânsito é um problema que afeta todos. Porém não basta apenas serem colocados equipamentos de segurança em automóveis ou programas de fiscalização como Lei seca, apesar de contribuírem bastante. A solução deveria ir mais além, como educação do trânsito em escolas, para que crianças vivenciem está realidade e sejam estimuladas a crescer como cidadãos conscientes do quanto é importante a segurança no trânsito, não só na condição de motoristas mas também como pedestres.

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  5. O texto apresenta dados que podemos verificar no nosso dia a dia, porém o governo já criou diversas táticas como Lei Seca, aumento no número de fiscalizações eletrônicas, semáforos e fiscalização de guardas que tentam amenizar as possíveis imprudências de motoristas. Mesmo com a lei do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que obriga todos os carros a saírem de fábrica com seus equipamentos de segurança, fica evidente que a maior preocupação dessas empresas não se resume na preservação da vida dos pedestres e sim no lucro. Concordo com a educação no trânsito em escolas, como a Bianca citou acima, o melhor caminho para que as estatísticas dos acidentes possam realmente ter uma significativa diminuição é necessário que o governo continue a colocar em vigor seus projetos e leis, e uma conscientização da parte dos motoristas para reverem suas atitudes de como estão dirigindo, ou como poderiam dirigir para melhorar a situação na qual o tráfego brasileiro se encontra.

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  6. Priscila Santos da Silva30 de dezembro de 2013 às 08:49

    Achei um absurdo o seguro Dpvat considerar como vítimas, tanto os causadores dos acidentes, quanto os afetados. Pois acredito que dessa forma vai estar contribuindo para o aumento de acidentes no trânsito indiretamente, já que, a pessoa não terá a preocupação de tomar cuidado ao dirigir já que é considerada vitima também. O governo deveria se preocupar com isto, eu sei que já tem diversas campanhas , como a Lei Seca , aumento de guardas de trânsito, etc... Mas não é o suficiente né!? Se fosse não teríamos essa "guerra" no trânsito.
    Porém, pelo que vi no RJTV recentemente , isso vai mudar, pois o governo resolveu não tratar mais os causadores de acidentes como vitimas, logo eles que terão que pagar a indenização e não sairá mais do nosso bolso, não será mais gasto dinheiro público pra essa finalidade. Fiquei muito feliz em saber desta notícia, espero realmente que aconteça o mais rápido possível, talvez assim , quem sabe, amenize a situação do trânsito por aqui!!

    Assis: Priscila Santos da Silva

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  7. O texto relata algo de importância significativa nos ultimos dias no Brasil: o trânsito.
    Em grandes metrópoles, o transito a cada dia que passa fica mais intenso, o que acaba refletindo no psicológico das pessoa. Como por exemplo, ficar cerca de duas horas para fazer um percurso que normalmente se faria em meia hora, é algo que realmente tira qualquer um do sério.
    Em São Paulo, medidas para amenizar o caos do transito, foram impostas, como fazer o rodizio de carros ao longo da semana, sendo que cada dia teria um determinado numero de carros com X numero na placa. Entretanto, esse medida não surtiu tao efeito, pois ao invés das pessoas procurarem transporte publico nos dias designados a isso, certas pessoas resolveram comprar outros automóveis para que o emplacamento favoreça nesses dias "proibidos" ao outro veiculo.
    Para se amenizar os graves problemas no transito, seria necessário um investimento a longo prazo para que os veículos públicos fiquem aptos para transportar grande massa da população, visando conforto e comodidade nesse transporte. Para que as coisas se resolvam, é necessário investir e melhorar, mesmo que os resultados so apareçam daqui a alguns anos.

    Aluno: Vittor Stern

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  8. Vemos todos os dias o caos do transito em grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo ( principalmente na "hora do rush").
    Como as taxas indicam, a impruência ou displicência dos motoristas, seja pelo tempo
    cobrado na entrega da pizza, seja pela pressa de chegar a algum lugar, podem causar consequências irreversíveis na vida das pessoas.
    A lei que obriga as empresas automobilísticas a produzir veículos que saiam de fábrica com equipamentos de segurança, pode acarretar uma diminuição nos índices de mortes e invalidez permanente de indivíduos acidentados, diminuir o numero de pessoas para receber as indenizações e dos outro exemplos citados no texto entretanto as pessoas devem se conscientizar do perigo que podem causar a suas vidas e das pessoas ao seu redor quando infringem a lei ou aceleram a velocidade do seu veículo para "chegar mais rápido"

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  9. Carolline S. Miranda3 de janeiro de 2014 às 08:02

    O texto aborda um assunto que vêm trazendo diversos problemas para população, o trânsito. No Brasil principalmente nas grandes cidades, o número de carros cresce cada vez mais ou por falta de um transporte público de qualidade, ou por uma questão de conforto. A questão é que esse aumento de carros e a negligência dos motoristas estão contribuindo para o aumento do número de mortes causadas por automóveis. Na minha opinião, o seguro do DPVAT é um valor muito pequeno quando comparado ao transtorno causado a vítima e seus familiares e contando que as despesas do hospital podem exceder o valor disponibilizado. Sendo assim, acho importante o aumento de fiscalizações nas ruas para evitar o número de acidentes, o aumento do valor do seguro DPVAT e a obrigatoriedade de que todos os veículos sejam equipados adequadamente para evitar o número de mortes em acidentes de trânsito.

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  10. Aluna: Leticia Magliano Armentano
    O trânsito nas grandes cidades brasileiras é movido principalmente por um modelo de mobilidade que incentiva , cada vez mais, a locomoção por meio de transporte individual.
    Com isso, é possível relacionar o aumento no número de veículos com os elevados índices de acidentes e mortes no trânsito.
    A partir deste ponto, é notável, que para mudarmos está realidade, necessitamos investir em políticas públicas que possam aliviar a situação do trânsito nos grandes centros urbanos brasileiros.

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  11. Aluna: Natália Martins Laurino
    A pergunta que não quer calar é: a inclusão de airbags e freios ABS é, de fato, a solução para tamanho caos no trânsito ou somente mais uma forma dos governantes ganharem dinheiro em cima da população brasileira?
    Estou ciente, é claro, do quanto é importante tê-los à disposição. No entanto, a instalação desses equipamentos torna "necessário" um aumento de 4% a 8% no preço dos carros populares, cuja instalação será de - nada mais, nada menos do que - R$1 mil a R$1,5 mil!
    Frisando: carros populares; acréscimo de 8%.
    Além disso, não acabando por aí (como era de se imaginar), além dos airbags e freios ABS obrigatórios, o Imposto sobre Produtos Industrializados há de subir. Obviamente por conta dessas inclusões do governo que irão mudar completamente o cenário no trânsito brasileiro. Ou, pelo menos, prometem. Ou melhor, sonham com...

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  12. O que o texto critica é a ótica "economicista" de se encarar aspectos como ética, segurança ou justiça como válidas somente na hipótese de caberem em um balanço de lucros e perdas (financeiras), que acaba se sobrepondo ao que realmente importa, no caso, a segurança do cidadão. Pneus usados ou peças de reposição sem autenticidade de origem de fabricação também fariam um veículo mais barato ... e mais inseguro. Motivo bastante para não ser tolerado.

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  13. Letícia Quaresma Paolino6 de janeiro de 2014 às 14:10

    O texto aborda uma grande problemática do nosso mundo contemporâneo, o transito. Cada vez, mais caótico e mais estressante para os indivíduos que o enfrentam, não há dias melhores ou piores, encontramos este dado problema em nosso cotidiano. Atualmente é raro relatarmos uma família que não possua ao menos um automóvel, logo faz-se necessário medidas e investimentos a longo prazo para a melhoria dos transportes públicos, para deste modo, os cidadãos possam utilizá-los em seus cotidianos, na ida ao trabalho, à escola, diminuindo assim as altas taxas de acidentes e mortalidade no transito.

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  14. O texto aborda um grande problema em nosso dia a dia, o transito. Salta aos olhos de quem quer que percorra as cidades ou as estradas brasileiras que o principal fator de violência no trânsito não é nenhuma deficiência técnica. A verdade é que a freqüência dos acidentes em nosso país se deve principalmente ao fato de que nem sequer as mais elementares regras de segurança no trânsito são obedecidas ou sancionadas. Os motoristas simplesmente desprezam a sinalização, cometendo corriqueiramente infrações que em outros países são consideradas gravíssimas.

    Diogo Fernandes Batista dos Santos

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  15. Todos sabemos da problemática que é o transito em nosso país, mas a questão importante no texto é o modo de escolha de como prevenir acidentes. A questão da melhora dos equipamentos automobilísticos é importante sim, bem como a educação no trânsito. Porém, a melhora desses equipamentos deve ser imediata independente da perda de empregos ou se o valor dos automóveis vai aumentar, a escolha deve sempre estar associada a prevenção de vidas, pois esta está acima de todos os outros fatores. Do que adianta ter mais empregos ou se pagar mais barato em um carro ou motocicleta, mas a segurança no trânsito continuar debilitada, aumentando o número de acidentes? Nada. A vida e a segurança de motoristas e pedestres deve sempre ser tratada como prioridade.

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  16. O texto aborda uma problemática enfrentada em nosso país e que pode ser considerada um dos grandes transtornos nos dias atuais para a sociedade, o chamado trânsito. Só que no assunto sobre o trânsito, a questão mais importante apresentada no texto é sobre os acidentes e que escolhas são mais adequadas para preveni-los. A principal indagação é que é preciso sim melhorar os equipamentos e a educação no trânsito para se conseguir diminuir os níveis de acidentes. Porém em meu ponto de vista, não devemos esquecer que muitos necessitam de empregos e não tem aquisição financeira para comprar um automóvel de alto preço em busca de segurança, ou seja, deve-se sim melhorar os equipamentos só que colocados em todos os tipos e preços de carro. E adiante disso é necessário sim uma brusca melhora na educação do trânsito, pois não adianta ter equipamentos qualificados e melhorados para a segurança se o motorista continuar sendo imprudente.
    Aluna: Marianna de Carvalho Mendes

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  17. As estatísticas de acidentes com veículos automotores cresceram absurdamente, mas na maioria dos casos esses acidentes devem-se à imprudência acolada ao dirigir. É notável que a liderança dessa triste estatística acometem jovens do sexo masculino.
    A implantação de equipamentos de segurança irão aumentar ainda mais o custo dos automóveis, para uma tentativa de amenizar as estatísticas, mas não é a solução final.
    Fora a imprudência ao dirigir, a estrutura das pistas oferecidas nas cidades não são bem planejadas, as estradas oferecem um perigo, pois muitas não possuem sinalização, iluminação ou um bom asfaltamento.
    Deve-se investir prioritariamente na educação no trânsito, no replanejamento do trânsito nas grandes cidades, e como complemento os equipamentos de segurança.

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  18. O trânsito no Brasil é uma questão que parece não ter solução. Pois nos dias de hoje, usar o carro não é somente uma questão de opção, mas sim de necessidade. Uma vez que os transportes públicos cada vez mais precários só desestimulam seu uso , o que resulta em um trânsito cada vez mais caóticos. Todos esses fatores, só fazem aumentar as estatísticas dos acidentes com veículos de passeio.
    Algumas práticas como as intensas fiscalizações, estimulo a educação no trânsito e porque não a reforma dos transportes públicos, o que estimularia o uso dos coletivos, e indiretamente diminuiria os números de acidentes.

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  19. A má qualidade dos trasportes públicos é um grave problema do nosso país, constantemente passamos por transtornos em ônibus, trens, metrôs... meios que são utilizados por nós diariamente para chegar ao local em que realizamos nossas atividades, isso acomente na população sentimentos como descaso e revolta derivados de uma administração pública incopetente. Pessoas que possuem uma melhor condição optam pelo uso de seus próprios carros, mas também sofrem com os intermináveis engarrafamentos, com motoristas imprudentes e com a má condição das ruas e estradas. Enfim, ninguém escapa das consequências da precáriedade do trânsito. E sempre que se remete a ela a questão que vem em nossas cabeças é "como é possível acontecer isso no país que sediará a próxima Copa?" É um absurdo sem igual.

    Gabrielle Moreira Ribeiro da Silva

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  20. Os dados apontam para um triste índice de mortalidade no transito o que chega a ser assustador. Tantas mortes são a causa de tanta imprudência como beber e dirigir, conversar no celular enquanto dirige, ver DVD enquanto dirige... Muitos fatores de falta de responsabilidade que contribui para essa estatística. Hoje já temos campanhas nacionais mais fortes que alertam sobre os perigos no transito, mas é dever de cada um se conscientizar na hora de comprar peças mais baratas que pões em risco a segurança do automóvel e existem muitas pessoas que nem fazem a revisão do carro antes de viajar para não gastar muito, mais na verdade estar na direção de um carro é como estar com uma arma que, pode matar assassino e vítima de uma vez.
    Aluna: Raquel de Almeida Alvarenga.

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  21. Temos várias opções de meio de transporte que auxiliaria na diminuição do trânsito caótico nas grandes e pequenas cidades. Em prática, não encontramos resultados favoráveis. A frota de automóveis e motocicletas multiplicou pelas condições de crédito ao comprar. Os ônibus e trens não suportam o grande número de passageiros que só aumentam a cada dia. A infraestrutura de nossas estradas, avenidas, viadutos são muito precária. Não sendo investidos recursos para sua melhoria. Em SP, há o rodízio das placas de carros que tem como objetivo de cada dia da semana, seu respectivo número correspondente ao final da placa. Há campanhas como “vá de ônibus/trem” e “carona solidária” no RJ na qual as pessoas compartilham o veículo até o seu destino, visando reduzir o número de automóveis circulantes.
    Há também campanhas para diminuição do número de acidentes que afetam em sua maioria homens e mulheres de faixa etária de 25 a 34 anos. A Lei Seca penaliza motoristas que ao realizarem o teste do bafômetro, esteja acusando certa quantidade de álcool no sangue. Mesmo com todas essas campanhas, há diversos acidentes por dia sendo a imprudência por parte dos motoristas e a falta de segurança uma das principais causas.


    Aluna: Mariana Monteiro de Brito.

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  22. São alarmantes os números do índice de acidente de transito no Brasil, essa guerra não declarada tem seus principais culpados e um deles é o próprio órgão que libera a habilitação para os condutores de veículos automotores, de maneira ilegal. Muitas pessoas sabem que há um grande esquema envolvido na hora que alguém vai tirar sua habilitação e esse esquema envolve dinheiro, onde uma pessoa que não tem a menor capacidade de conduzir um veiculo acaba obtendo sua habilitação de forma ilegal, e são essas pessoas que acabam provocando a maioria desses acidentes no transito.
    O fato é que hoje em dia você tem que conduzir um veículo por você e pelas demais pessoas que enfrenta o mesmo trânsito que você e mesmo assim isso não é o bastante.

    Gisele Silva de Souza

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  23. Na minha opinião não seria mais fácil aumentar 1,5 mil no preços dos veículos mas assegurar a segurança dos condutores?. Pois é mas como o objetivo das empresas automobilísticas é o lucro ficaria difícil aumentar os preços já que consequentemente haveria uma diminuição das vendas. É necessário que se assegure um salário para os que ficaram inválidos mas seria melhor se houvessem mais políticas de intervenção para diminuir os índices de acidente de carro e assim o número de inválidos por acidentes de trânsito.

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  24. Esse debate sobre a questão de acidentes no trânsito é bem oportuna. O número de carros estão crescendo cada vez mais nas grandes cidades, um exemplo em são paulo que dependendo do final da placa dos carros, cada carro pode circular em um lugar dependendo do dia escolhido para o final da sua placa. São medida que ajudam nesse problema, mas que ainda é muito pouco em relação a população. O estresse invade o motorista, que chega a tirar a vida do outro por um pequeno desvio dos carros em fechamento. Aumentar o preço do veículo não seria tão apropriado, porque seria uma forma indireta de isolar aquele que não teria devida condições de pagar o novo preço, gerando uma divisão social. O maior problema são as pessoas que não dirigem cuidadosamente, colocando todas as pessoas em situação de risco.

    Orlando Carvalho de S.B Filho

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  25. Todos os dias vemos nos noticiários e jornais acidentes de trânsitos. Não são só homens, ou só mulheres, ou a culpa dos idosos, há risco para todos e a todo momento. Com a presença de meios de transportes coletivos precários, a opção pelo conforto de carros e motos tem sido visada. Carteiras são liberadas para condutores incapazes de uma conduta decente e mesmo um condutor capaz, passa a ter que redobrar suas atenções com o risco que outros podem causar. A adição de uma peça cujo valor é mais baixo e causa risco para os demais não importa para um trabalhador que necessita do veículo para locomoção, ainda por cima não recebe o suficiente para paga-la.

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  26. Existe alguns auxiliam essa "guerra não declarada" um deles governo

    tenta omitir, é a falta ou pouco rigor na fiscalização e penalização

    de infratores como também o pessímo modo de avaliar os futúros

    condutores pelo sistema do DETRAN, combinando esses fatores mais a

    imprudência de alguns motoristas tranforma o trânsito um local

    perigoso mesmo para quem sabe conduzir e é dotado de prudência.

    Eduardo Sanches Prado

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  27. Existe alguns fatores que auxiliam essa "guerra não declarada" um deles
    governo tenta omitir, é a falta ou pouco rigor na fiscalização e penalização de infratores como também o péssimo modo de avaliar os
    futúros condutores pelo sistema do DETRAN, combinando esses fatores

    mais a imprudência de alguns motoristas, transforma o trânsito em um local até
    perigoso mesmo para quem sabe conduzir e é dotado de prudência.

    Eduardo Sanches Prado

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  28. Diversos acidentes de trânsito acontecem todos os dias no país . Milhares de pessoas são vítimas destes acidentes e a maioria delas não sobrevive a fatalidade . Grande é o número de vítimas que sobrevivem aos acidentes de trânsito e não recebem ajuda financeira do individuo que causou o acidente . O DPVAT, foi criado para prestar ajuda as vitimas de acidentes de transito ,pagando indenizações e algumas despesas . Uma alternativa foi tomada pelo Conselho Nacional de Transito, para amenizar a quantidade de acidentes , obrigando que todos os veículos saíssem de suas fábricas com “air bags” , o que levantou uma grande discussão á respeito de gastos que levariam ao cumprimento de tal lei , o que nos mostra que o número de acidentes pode ser reduzido sim com o uso dos “air bags” mas infelizmente os governantes manipulam e centralizam ações que não favorecem a vida !
    kicilla de A zanirati

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  29. Os números são alarmantes, mas os culpados não só uns ou outros. Pelo seguro Dpvat, todos são vítimas, até os causadores dos acidentes, de acordo que nem sempre se pode definir o motivo do acidente. Porém, mais do que já dito, motoristas alcoolizados ou sob efeito de drogas são os principais causadores, e devem ser punidos por este comportamento. Mas os acidentes podem se dar pelo estado precário de vias ou falta de sinalização, como houve hoje mesmo com o desvio do trânsito da perimetral, onde houve pouca sinalização e falta de paciência dos motoristas. Óbvio que os órgãos responsáveis deveriam ter se preparado melhor para suportar essa mudança. A falta de instrução dos recém-motoristas também pode causar acidentes, visto que em qualquer setor há corrupção, não é surpresa que há meios de se conseguir carteira de habilitação mesmo não sendo aptos. Dentre esses e outros fatores se dá esse crescimento no número de acidentes de transito, junto com o aumento do número de carros na rua e da precariedade dos transportes públicos.

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  30. Os veículos automotores atuais possuem muito mais aparatos de proteção e recursos de melhor condução para amenizar impactos e riscos acidentais.
    A meu ver, no caso do Brasil, o que realmente falta são campanhas de conscientização e educação no trânsito. Existem muitas pessoas possuidoras da carteira de habilitação, no entanto, somente uma pequena parcela dessa população está de fato habilitada para exercer a prática da direção.
    Em 2014 será inserido, nas autoescolas do Rio de Janeiro um simulador precede às aulas práticas. Mas, importante mesmo é divulgar o quão sério é estar no comando de um veículo sendo responsável por outras vidas e ter em sã consciência todas as possibilidades que uma condução imprudente ocasiona.
    O trânsito faz parte de nosso cotidiano, estamos sujeitos a ele a todo instante em que nos expomos nas ruas. Zelar pelo bom trânsito é zelar pela vida!

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