segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Muito além da economia verde
                                       
“É preciso repactuar a forma como as sociedades contemporâneas usam as bases energéticas, materiais e bióticas das quais depende sua reprodução”.
É o alerta do sociólogo e economista Ricardo Abramovay,
nesta oportuna entrevista, concedida à jornalista Rose Spina,
editora de Teoria e Debate, às vésperas da Rio+20.
 
blog do professor paulo márcio
economia&arte
 
www.teoriaedebate.org.br/materias/nacional/muito-alem-da-economia-verde
15 de junho de 2012 – Edição 101
 
Ricardo Abramovay, professor titular do Departamento de Economia da FEA e do Instituto de Relações Internacionais da USP, concedeu esta entrevista à Teoria e Debate em um intervalo na agenda carregada de palestras, exposições e conferências, a poucos dias da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Aqui como em seu livro Muito Além da Economia Verde, o economista explica por que mais importante que a governança da economia verde, eixo da Rio+20, é a governança dos processos que contribuirão para a reduzir a desigualdade e aumentar as possibilidades do desenvolvimento sustentável.
 
Diante do atual modelo econômico que é um verdadeiro pacto de suicídio global, na definição de Ban-Ki Moon, Abramovay é otimista com a possibilidade de avanços no debate socioambiental envolvendo governos, empresas e movimentos.
 
Qual sua avaliação sobre o cenário em que ocorre a Rio+20, com a proposta de tratar a economia verde e governança do desenvolvimento sustentável?
 
A Rio+20 ocorre em um momento de declínio dos sistemas internacionais de governança do desenvolvimento sustentável de forma generalizada. Isso se exprime por alguns fatos. Primeiro, pela incapacidade de as conferências climáticas chegarem a alguma conclusão de efeito prático. Depois de dezessete conferências climáticas, a economia global continua aumentando a emissão de gases de efeito estufa e os progressos, tímidos, mas reais, que houve durante os primeiros anos da década passada foram revertidos durante a recuperação da crise econômica. Em 2000, os cientistas reunidos no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas afirmaram que era preciso ter como horizonte a redução de 2% das emissões para cada unidade de valor (dólar, euro etc.) lançada na economia mundial. Se houvesse continuidade, seria suficiente para se chegar a 2050 elevando a temperatura em apenas 2 graus, e com perspectiva de estabilizar neles.
 
No entanto, de 2000 a 2008, a redução foi de 0,7%, muito menos do que seria preciso por unidade de valor. Além disso, a economia cresceu, o que aumenta a pressão sobre os recursos. Em 2008, a redução já não deveria ser de 2%, mas de 3,4%. Houve a crise, a emissão diminuiu muito. Só que a partir de 2010, em vez de manter patamar, a economia se recuperou aumentando a emissão em termos absolutos. Cada dólar foi produzido com mais emissões. Isso fez com que a Price Waterhouse, uma das maiores consultorias globais, caracterizasse a retomada da crise de 2008-2009 como dirty recovery, retomada suja.
 
E quem foi o responsável por essa sujeira? A Índia e a China, de um lado, e os Estados Unidos, do outro. Os dois verões americanos foram muito quentes, então as pessoas usaram mais ar-condicionado, solicitando o sistema elétrico. Ou seja, há mais gases de efeito estufa, em parte, para satisfazer necessidades de países em desenvolvimento como China e Índia, mas em grande parte para os carrões americanos que continuam sendo produzidos, as SUVs, os light trucks americanos etc.
 
Menciono isso para mostrar a distância entre as negociações internacionais e o que acontece no funcionamento real da vida econômica. Há certa impermeabilidade da vida econômica para as reais necessidades de gestão do ecossistema. Se voltarmos à questão da biodiversidade, apesar da criação de parques, reservas e áreas protegidas em alguns países em desenvolvimento – particularmente no Brasil, mas um pouco na Indonésia também –, de maneira geral a erosão da biodiversidade não foi em nada atenuada. A constatação é que o ritmo de extinção de espécies continua tão acelerado como antes da Convenção da Biodiversidade, do Protocolo de Nagoya etc.
 
E como isso influencia a Rio+20?
 
A Rio+20 ocorre em um momento em que os Estados Unidos não podem dar atenção a esse tema em função da sua situação eleitoral, além do que, nos últimos anos, o governo Obama acentuou a opção norte-americana de segurança energética baseada no fortalecimento da matriz fóssil de sua base produtiva. As piores formas de energia fóssil são as areias asfálticas do Canadá, que é o xisto betuminoso, ineficiente e altamente emissor. E agora, por meio da Shell, perfuram e buscam poços de petróleo no Alasca. Aliás, o relatório das Nações Unidas, Global Environment Outlook, mostra que os Estados Unidos estão em retrocesso com relação ao tema das mudanças climáticas.
 
Do ponto de vista de governança global, a Rio+20 ocorre em um momento extremamente delicado de perda de prestígio e de ineficiência dos mecanismos existentes e de ausência de alternativas para gerir a pressão que a economia exerce sobre os ecossistemas de maneira minimamente racional.
 
O que abrange essa governança global?
 
Governança não é engenharia administrativa, supõe que haja forças sociais, uma coalizão social capaz de se contrapor à coalizão social dominante. Essa última, apesar de toda a informação existente a respeito dos impactos da vida econômica sobre os ecossistemas, no plano da economia mundial fortalece as piores práticas na relação entre sociedade e natureza, entre economia e ecossistema. É formada por pelo menos três segmentos fundamentais: a indústria automobilística, que se fosse um país seria a sexta economia do mundo; a indústria petrolífera, que recebe subsídios seis vezes maiores que os destinados à energia de fósseis; e a indústria agroalimentar, que faz o uso mais predatório dos recursos existentes e é responsável pelas mais graves doenças contemporâneas, aquelas relativas à obesidade.
 
Esses três setores constituem uma espécie de força no sentido de perenizar a maneira como se usam os recursos, as políticas macroeconômicas voltadas a esses recursos e os comportamentos dos atores privados e públicos, diante desses recursos. No conjunto, um fantástico obstáculo à transição para aquilo que precisamos, uma economia de baixo carbono, com uso racional dos recursos, voltada para as necessidades das pessoas etc. Aí vem a economia verde.
 
Qual o significado de economia verde? Há certa resistência de muitos ambientalistas à economia verde.
 
Essa resistência é compreensível, mas há um certo sectarismo também. Como é um termo relativamente novo, as definições são as mais variadas. Por exemplo, para José Eli da Veiga, a definição inicial de economia verde é melhoria do bem-estar, redução das desigualdades, sem aumento da pegada ecológica. É uma boa síntese.
 
Fundamentalmente, engloba três dimensões. A primeira é o processo de transição das energias fósseis para as renováveis. Não é possível conceber que a economia deixe de ser marrom para ser verde se continuar dependente de petróleo, carvão e gás. Então, intuitivamente, é a mudança na base energética da economia contemporânea. Por mais que as energias renováveis estejam se desenvolvendo, ainda é pouco e o peso das fósseis é tão dominante que, mesmo que esse crescimento seja imenso, o século 21 ainda será dos combustíveis fósseis.
 
As mais promissoras são a solar, a eólica, a geotérmica e os biocombustíveis modernos, não esterco, lenha e carvão, com o que se cozinha no interior da Índia e da China. Isso é energia renovável, mas é a coisa mais atrasada que existe, provoca doença. O que há de energia renovável moderna é menos de 1% da matriz energética mundial. E o pior é que cada vez mais se investe no que já existe na economia para amortizar o que se investiu, em postos de gasolina, gasodutos, oleodutos, poços de petróleo etc. Mais tempo se persistirá no que está sendo feito, e isso dificulta a emergência das novas formas de energia.
 
Então, já que ainda teremos de contar com fontes fósseis, a segunda dimensão é a ecoeficiência – melhorar o uso dos materiais, da energia, dos recursos bióticos nos quais a economia, a oferta de bens e serviços se apoiam.
 
E a terceira dimensão é a transição da economia da destruição da natureza para a economia do conhecimento da natureza. Hoje os principais biomas do mundo, sobretudo nos países tropicais, são usados sob a lógica da destruição, a Floresta Amazônica, a caatinga, o cerrado, as savanas africanas... Isso se exprime no fato de que a Amazônia é hidroeletricidade, commodities agrícolas, commodities de minerais. É preciso transitar disso para uma economia de utilização sustentável dos produtos e dos serviços da floresta em pé. Usar os recursos com maior eficiência é a ideia central da economia verde.
 
Então, por que essa ideia desperta oposição?
 
Acho que por duas razões. Primeiro porque sinaliza uma solução: é possível que o avanço científico e o progresso tecnológico sejam capazes de contrabalançar os impactos negativos que o funcionamento da economia tem sobre os ecossistemas. Essa capacidade é verdadeira em parte. Por exemplo, em 2012, cada dólar na economia mundial foi produzido com base em emissões de gases de efeito estufa 21% menores que em 1992. Trata-se de um avanço. A eficiência no uso dos materiais foi maior, só que as emissões aumentaram globalmente 39% e o uso de materiais, 41%. A economia mundial cresceu tanto que contrabalançou o ganho de eficiência.
 
O problema da economia verde não é o esforço de produzir com maior eficiência – não fosse isso nossa situação estaria muito pior –, mas sim a crença de que esse esforço substitui a urgente necessidade de a sociedade pensar o significado, o propósito, o alcance e os objetivos do crescimento econômico. Por mais que as mudanças técnicas possibilitem menor uso de energia e de materiais, menores emissões, os números mostram como é ilusório imaginar que o progresso técnico será capaz de contrabalançar os impactos do crescimento econômico acelerado sobre os ecossistemas. O grande paradoxo que procuro discutir no livro Muito Além da Economia Verde está nessa equação. Estamos muito aquém da economia verde. Nossa economia é muito mais suja do que poderia ser. Basta sair na rua e ver a poluição, a sujeira dos rios etc.
 
É preciso muito mais do que repensar as bases tecnológicas da economia contemporânea. É preciso repactuar a própria maneira como as sociedades usam as bases energéticas, materiais e bióticas das quais depende sua reprodução. E isso passa por um debate social que apenas se inicia, e para o qual talvez a Rio+20 possa dar uma contribuição sobre os significados e os objetivos do próprio crescimento econômico.
 
Pela primeira vez temos questões que serão cruciais não apenas para um círculo minoritário de alternativos, mas para importantes segmentos do meanstream tanto do pensamento econômico como das empresas. Crescer para que e para quem? Para que se está produzindo tanto carro, tanta comida?
 
Essa questão se colocou para sociedade há trinta anos, quando, por exemplo, no Brasil o IPI do cigarro correspondia à maior parte da arrecadação. Hoje ninguém diria que devemos continuar produzindo cigarro porque promove tanta arrecadação que vale a pena. Então, por que raciocinar desse modo com relação a carros?
 
A economia verde não é irrelevante. É um equívoco subestimar a importância da inovação tecnológica nas mudanças pelas quais teremos de passar. Mas tem de ser acompanhada de limites.
 
No Brasil, o sistema de inovação ainda é do século 20, voltado para a produtividade do capital e do trabalho. Precisamos de um sistema de inovação voltado para a sustentabilidade – reduzir o uso de materiais, de energia, de recursos bióticos, fundamentalmente. Mas precisamos de limites, porque a inovação por si só não promove a compatibilidade entre o sistema econômico e a capacidade de os ecossistemas continuarem nos prestando serviços.
 
E como fazer isso?
 
Ninguém sabe. O que sabemos fazer tem um parâmetro muito claro e relativamente simples, o Produto Interno Bruto. O crescimento do PIB se exprime também do ponto de vista das decisões privadas, na sua lucratividade. São desconhecidos ou pouco conhecidos, porém, os parâmetros para uma lógica alternativa em que o sistema econômico se paute pela oferta de bens e serviços que correspondam a ganhos reais de bem-estar para as pessoas, dentro dos limites dos ecossistemas.
 
Começa a haver um esforço para que sejam revelados os custos ocultos da maior parte do que o sistema econômico oferece à sociedade, mas ainda é segmentado. Houve um momento em que as pessoas exaltavam o veículo individual movido a etanol pelo fato de ser menos emissor de gás de efeito estufa que os a gasolina. Só que era ineficiente, uma forma destrutiva e inútil de tentar garantir mobilidade. Como medir o que cada carro novo na rua está reduzindo de bem-estar pela destruição do tecido urbano? As empresas ainda não têm instrumentos para comparar o valor intangível dos investimentos que podem fazer em reais utilidades socioambientalmente construtivas, mesmo que em alguns casos façam. Sobretudo se têm de comparar esses investimentos com aqueles que geram recursos de caixa que vão beneficiar os acionistas imediatamente.
 
Mas há diagnósticos de que o sistema econômico mundial já ultrapassa algumas barreiras ecossistêmicas...
 
Os sinais da exaustão dos ecossistemas diante da expansão do sistema econômico já estão se exprimindo nos preços. Por exemplo, o século 20 se caracterizou por um declínio durável dos preços das commodities agrícolas e minerais. E os primeiros anos do século 21 se caracterizam pela alta e imensa volatilidade dos preços dessas commodities, muitas vezes decorrente do fato de que a exploração desses recursos está cada vez mais cara.
 
Há quem diga que a Idade da Pedra não acabou por falta de pedra e a idade do petróleo não vai acabar por falta de petróleo. Mas, se fisicamente não está acabando, o custo de sua exploração, não podemos esquecer, é cada vez mais alto.
 
Como é que você vê o Brasil no contexto da Rio+20?
 
O Brasil tem dois trunfos importantes. Na Amazônia, o desmatamento caiu de 24 mil km2 em 2004 para menos de 7 mil km2, atualmente. Ainda é um escândalo, em pleno século 21, que se desmate tanto, mas a redução é muito forte e foi resultado de uma política governamental, de repressão. O segundo trunfo é sua matriz energética muito mais limpa que a de qualquer outro país de sua importância.
 
Mas o Brasil tem problemas muito sérios, tem sua vida econômica profundamente vinculada à exportação de produtos agrícolas e minerais, ou seja, de recursos ecossistêmicos básicos. A América Latina e a África são os dois continentes cuja biocapacidade ainda supera a pegada ecológica. Nesses lugares, o conjunto de recursos é superior ao que a humanidade extrai, e exatamente por isso as forças destrutivas se instalam e oferecem ao sistema econômico mundial as bases materiais da sua expansão. Isso é o que recente documento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) chamou de reprimarização da economia. Os setores primários ganham maior importância que a economia da informação, do conhecimento, que caracteriza a economia moderna.
 
Uma das expressões dessa reprimarização é a desindustrialização. E, quando se trata de combatê-la, a atitude do governo brasileiro não poderia estar mais distante de qualquer coisa que se assemelhe a economia verde. Entre as medidas, nenhuma tem relação alguma com economia verde.
 
Quando a indústria automobilística americana passou o chapéu na Casa Branca, na crise de 2008, houve uma contrapartida de aumento de eficiência dos motores, que deveria ser de 5% ao ano, entre 2008 e 2020, que é considerável.
 
No caso do Brasil há estímulos sem contrapartidas...
 
Sem nenhuma contrapartida. Houve a reunião dos 25 líderes industriais com a presidenta Dilma, e o único momento em que se falou em meio ambiente foi quando um dos dirigentes reclamou da lentidão do licenciamento ambiental.
 
O Brasil tem condições de exercer papel de liderança no sentido de incorporar exigências socioambientais aos critérios que regem o comércio mundial, mas se adapta ao grupo do qual faz parte, o G-77, com mais de 130 países. Deveria batalhar para que o comércio de produtos primários tenha de passar por certificação socioambiental. Qualquer vestígio de poluição, e não apenas o trabalho infantil, o trabalho escravo, deve sofrer punição severa.
 
Às vezes dá a impressão que voltamos para o tempo em que o Ministério do Meio Ambiente foi criado, que se referia basicamente a florestas e ofertas de energia para suprir a crise do petróleo, mas não à maneira como a economia industrial funcionava. Há progressos. O Brasil é, por exemplo, recordista mundial de reciclagem de alumínio, recicla muito papel. Mas o planejamento econômico brasileiro não é norteado por um uso mais eficiente dos seus recursos ecossistêmicos.
 
O que significa repensar a economia diante desses desafios políticos e ambientais?
 
A ideia de que a economia é um sistema autônomo, diante do qual a principal preocupação é fazê-lo girar, porque traz efeitos positivos, mas também tantos males, desperta em um variado conjunto de forças sociais a necessidade de repensar não só como se produz, como se distribui a renda, mas para que e para quem se produz.
 
Acho que há novidades políticas que abrem alguma brecha diante dessa situação. A primeira é o fato de que está cada vez mais evidente que o uso dos recursos que pertencem às empresas, que os consumidores compram etc., não pode ser considerado questão privada, mas passa cada vez mais a ser uma questão pública.
 
Nos anos 1970, as ações do Greenpeace eram voltadas para baleia, urso polar; nos anos 1980 e 1990, contra governos e organismos multilaterais; nos anos 2000, as mais impactantes foram voltadas diretamente para empresas.
 
A novidade é que organizações da sociedade civil passam a ter maior incidência sobre a maneira como são usados os recursos considerados privados. As empresas, os grupos empresariais respondem a uma exigência social de prestação de contas que é igualmente inédita. Quando pensamos no mundo das mercadorias como Marx o conheceu, dentro da fábrica havia um rígido planejamento e uma placa escrita “proibida a entrada salvo para negócios”. Só quem entendia daquilo podia entrar. Hoje não é assim, e cada vez mais as bases materiais, energéticas e os procedimentos das empresas têm de se submeter à exposição pública. Há empresas de consultoria especializadas em gestão de stakeholders. Uma grande mineradora ou siderúrgica que polui rios tem uma assessoria para lidar com a população atingida. Isso é um imenso avanço no modo como os mercados e a vida empresarial se organizam. Claro que predomina de maneira avassaladora ainda o greenwashing, a propaganda enganosa.
 
O novo é a participação da sociedade civil, a exigência de transparência, de mecanismos de transparência, a transformação das próprias organizações da sociedade civil no sentido de compreender o universo empresarial. Hoje as empresas podem ser consideradas parte dos atores sociais que estão nesse universo de transformações sujeitas a pressões.
 
Outro elemento importante, a que dedico o quarto capítulo do livro, é o fato de que a sociedade da informação em rede trouxe à tona um conjunto de dispositivos que permitiram que a cooperação social ganhasse uma escala absolutamente inédita mesmo no âmbito de sociedades capitalistas, com a produção de bens e, sobretudo, de serviços dentro de uma lógica que não é mercantil. O Wikipédia, por exemplo, é o sétimo site mais consultado da internet, e totalmente gratuito.
 
Então, acho que existem dois verdadeiros movimentos sociais exercendo pressão sobre a organização da vida econômica contemporânea que oferecem as bases a partir das quais podemos pensar mudanças de fôlego para o que temos de enfrentar.
 
Fala-se em mudança de matriz energética, mas existe 1,4 bilhão de pessoas sem energia elétrica no mundo. Fala-se em diminuir o consumo, mas ainda temos mais 2 bilhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Como lidar com essa contradição?
 
Esse é o tema mais importante da Rio+20. O objetivo fundamental do desenvolvimento sustentável é conseguir em um período muito curto tirar esses bilhões de pessoas da miséria absoluta, atender as sem energia elétrica, 2,5 bilhões sem acesso a saneamento básico, 800 milhões sem água potável, 1 bilhão que passam fome, e ainda há crianças que não vão a escolas por uma série de razões.
 
É preciso voltar meios, técnicas, dinheiro, inteligência etc. para erradicar a miséria absoluta do mundo, pois os recursos materiais existem. É claro que, se isso for feito, se reduzirá a desigualdade, porque melhora a situação dos que estão na base da pirâmide. Mas é totalmente ilusória a perspectiva de reduzir as desigualdades apenas elevando o padrão de vida dos que se encontram na base da pirâmide sem tocar no padrão de vida dos que se encontram no topo dela.
 
O combate à pobreza, como está apresentada pelo Rascunho Zero e pelo documento brasileiro apresentado à Rio+20, é bastante justo. Hoje, metade dos gases de efeito estufa são emitidos por 500 milhões de pessoas, de uma população de 7 bilhões. Se não tocar no que fazem essas pessoas, as contas não vão fechar. Uso um exemplo no livro que deixa essa ideia bem clara: a humanidade extrai da terra 60 bilhões de toneladas de quatro materiais, biomassa, combustíveis fósseis, materiais de construção e minérios, anualmente, dados de 2005. Se continuar nesse ritmo, o total anual extraído chegará a 80 bilhões em 2020 e a 100 bilhões em 2030.
 
Cada um de nós que pesa entre 70 e 90 quilos consome, em média, 9 toneladas desses materiais por ano. Só que tem um detalhe: um indiano consome 4 toneladas e um americano, 25. Imaginar que a luta contra a desigualdade consiste em fazer com que o indiano passe a consumir 25 é completamente ilusório, porque não tem material para isso. Achim Steiner expõe essas informações no prefácio do documento do Pnuma e diz que em 2050 a humanidade terá de consumir, em média, 6 toneladas de materiais. Para o indiano que consome 4, haverá aumento de 50%, e para o canadense, o americano, que consome 25, a solução será economia verde, progresso técnico, melhor uso de materiais. Será preciso ter limites.
 
E que limites e como estabelecê-los? Quais serão as punições para quem ultrapassá-los?
 
Essas questões estão sendo colocadas de maneira cada vez mais aberta, mas os mecanismos pelos quais vamos conseguir equacioná-las ainda não estão claros. E um dos indícios mais expressivos disso é o fracasso das sucessivas conferências climáticas. Há conhecimento consolidado, consenso, mas uma parte muito significativa do sistema econômico mundial continua oferecendo e usando bens de maneira destrutiva para a espécie humana, para vida social.
 
Há mecanismos de autojustificação, do tipo “vamos fazer captação de carbono, vamos conseguir compensar isso de alguma forma”, e tem o simples e puro cinismo que caracteriza em grande parte a atitude de vários segmentos industriais, principalmente das indústrias automobilística, petrolífera e agroalimentar. As três mais fortes têm uma atitude muito irresponsável.
 
Não lhe parece que pelo menos no Brasil, as forças progressistas, que estiveram sempre à frente dos movimentos, estão pouco preparadas para o debate ambiental?
 
Estão pouco preparadas para o debate social, de maneira geral, para o debate a respeito de mudanças socioambientais, mas não só no Brasil. Na Europa há um drama vivido pela esquerda que não foi equacionado. A ideia-chave que norteou o pensamento de esquerda, mesmo depois que se renunciou à luta armada e ficou nítido que a transformação passava pelo fortalecimento das organizações democráticas, a democracia como valor universal, era estatizar os grandes monopólios – que era o programa da União Popular, na França, em 1981.
 
Assim teríamos nas mãos do Estado a capacidade de investimento público e, no fundo, a capacidade de produzir a maior parte do excedente social, que deixaria de se destinar ao lucro e passaria a responder a reais finalidades sociais. No governo Mitterrand, desde o nascimento de Marx, de certa forma, foi a última tentativa que se viu nessa direção, e nunca mais se falou nesse assunto. Nem o Comandante Marcos, nem o MST... Não há nenhuma força com expressão que preconize que o meio de enfrentar a crise contemporânea é nacionalizar, estatizar os meios de produção e troca.
 
Só que não foram tiradas as consequências disso. Como colocar a vida econômica da sociedade a serviço das necessidades sociais? Não me parece que a esquerda tem enfrentado de maneira rigorosa, do ponto de vista intelectual, o desafio que temos: como a economia pode se voltar para a satisfação das reais necessidades sociais com respeito aos limites ecossistêmicos no âmbito de uma organização social em que haverá empresas e em que mercados exercem um papel decisivo?
 
Dizer isso não é se render ao neoliberalismo. É obvio que o Estado tem papel central e temos organizações de economia solidária, organizações de softwares livres que entram no setor privado. Mas o discurso abstratamente anticapitalista tem cada vez menos conteúdo porque não responde às nossas necessidades. De duas uma: ou esse discurso deixa claro que o objetivo consiste em suprimir da vida social organização empresarial e substituí-la por organizações associativas ou estatais, ou o caminho é imprimir à vida econômica de uma sociedade, em que empresas e mercados têm papel essencial, os objetivos civilizatórios, que marcam as forças políticas de esquerda desde meados de século 19. Esses objetivos têm de ser alcançados com base em coalizões e meios completamente diferentes daqueles que foram originalmente pensados. Não é mais a classe operária que vai tomar o poder.
 
Rose Spina é editora de Teoria e Debate


101 comentários:

  1. A grande questão do século é: como podemos nos desenvolver nos mais diversos setores e ao mesmo tempo, pouparmos o meio ambiente? O economista reconhece que não há algo concreto para tanto. As diversas reuniões sobre o clima com os governantes de diversos países não foram suficientes para se achar uma solução. Por mais que as metas sejam propostas, cumpri-las é o grande desafio. O Brasil dispõe de fontes de energias alternativas aos combustíveis fósseis, reduziu o desmatamento, se destacando no cenário mundial; no entanto, ainda falta ao país - bem como aos outros - medidas mais eficientes. Devemos repensar a questão do consumo, principalmente: antes a economia era de abastecimento; consumíamos apenas o essencial. O padrão mudou, e cada vez mais estocamos sem necessidade certos produtos. Quantos produtos estocados nas lojas, nos supermercados, não são devolvidos ou simplesmente, descartados? Enquanto uns convivem com a abundância, outros convivem com a falta. E esta desigualdade é um complicador da economia verde. Talvez na prática, tal economia não possa ser aplicada a todas as nações. Em locais onde o desenvolvimento é ínfimo, onde é difícil pensar em crescer economicamente, é ainda mais difícil pensar em crescer sustentavelmente. A necessidade de sobrevivência desses povos, acaba vindo em primeiro lugar do que a natureza. Por outro lado, as nações desenvolvidas que cada vez mais agridem o meio ambiente tiram o direito dos povos mais pobres de viverem melhor. Falta água em diversos locais da África; e o desperdício dela é algo contínuo. Como o economista evidenciou, para que a economia verde ocorra de fato, não basta só pensar em não desmatar, não poluir... é preciso que haja um rearranjo em toda a Terra em relação as necessidades do outro. Do que adianta reflorestar aqui e do outro lado do mundo as pessoas morrerem de sede, de fome? Claro que o reflorestamento é importante! Mas o buraco é bem mais fundo. Devemos sim, defender a natureza, o desenvolvimento, mas não podemos deixar de olhar para o próximo que vive conosco e que viverá um dia.

    Marcelle de Oliveira Roumillac

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  2. A economia verde tem seu lado positivo visto que essa engloba alguns avanços como: a responsabilidade ambiental, onde usar os recursos naturais com maior eficiência é uma das ideias centrais, procurando reduzir a destruição, fazer a transferência de energias fosseis em energia renovável; a ecoeficiência, onde visa o melhoramento ao uso de recursos bióticos nos quais a economia, a oferta de bens e serviços se apoiam, da energia, dos materiais; a luta contra a miséria e a desigualdade social, onde não se resolve apenas elevando o padrão de vida dos que possuem uma situação mais precária sem se preocupar com os de melhores condições.

    Kicilla Zanirati

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  3. O conceito de economia verde não substitui o conceito de desenvolvimento sustentável, mas atualmente existe um crescente reconhecimento de que a realização da sustentabilidade se baseia quase que inteiramente em conseguir o modelo certo de economia. Mesmo que a sustentabilidade seja um objetivo a longo prazo, é necessário que a nossa economia se torne mais verde para que consigamos atingir esse objetivo. Para que essa economia se torne real, são necessários investimentos públicos e privados, tecnologias, políticas públicas e programas governamentais

    Diogo Fernandes Batista dos Santos

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  4. Letícia Quaresma Paolino6 de janeiro de 2014 às 15:46

    É essencial nos atentarmos a questão do consumo, este modificou-se ao longo da história, antes consumo atendia exclusivamente a necessidade, enquanto atualmente existem grandes estoques, grandes variedades, influencia da mídia no consumo dos indivíduos e prazo de validade nos itens, para deste modo o consumo ter uma continuidade e os indivíduos de uma sociedade estarem sempre de acordo com padrões impostos e atualizados. Porém com “esse novo conceito de consumo” e com a evolução em nossas sociedades, como desenvolver sem atingir e prejudicar o meio ambiente, esta questão é muito importante, mas outra questão também muito importante muitos esquecem, ou apenas não querem lembrá-la, enquanto em locais há a busca para o desenvolvimento sustentável, há lugares que nem ao menos possuem desenvolvimento, logo, de acordo com o economista, não é necessário apenas não poluir, e sim uma atenção para toda a necessidade dos indivíduos do planeta. Sendo assim, é preciso desenvolver pensando no ambiente, mas não pode-se esquecer de outras tantas prioridades, como prestar atenção nos outro ao nosso redor.

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  5. CONSUMO COM CONSCIÊNCIA E PRODUÇÃO COM INTELIGÊNCIA
    O consumo exacerbado gera implicações gigantescas, uma vez que compromete a sustentabilidade do planeta.
    Há aproximadamente três décadas atrás o Brasil passava por problemas relacionados a escassez de alguns produtos básicos como por exemplo: sal, feijão preto, carne vermelha e gás de cozinha. Lembro-me bem desse tempo, pois, o pão francês chegava aos lares sem sal, o feijão preto foi substituído pelo branco, a carne vermelha trocada pelo frango ou peixe.
    As filas para aquisição de tais produtos eram imensas, no entanto com os avanços tecnológicos essas carências foram supridas, delineando uma nova esfera social e populacional com consequente aumento de consumo e serviços, gerando impactos sobre os recursos energéticos, bióticos, naturais e materiais.
    Recentemente, um programa exibido na Rede Globo divulgou uma matéria sobre uma fazenda que dobrara a produção de leite utilizando um recurso bem simples porém eficaz, que era dividir o pasto em piquetes, e de tempos em tempos o gado era manipulado nesses espaços que não eram extensos, mas suficiente para a locomoção do mesmo.
    Esse simples ato viabilizava o crescimento do capim no piquete vazio, ocasionando diminuição no consumo da ração, como as vacas estavam num espaço limitado gastavam menos energia produzindo mais leite, a ordenha passou a ser manual, ocasionando diminuição de energia e estresse das vacas.
    Mudanças simples podem aumentar a produtividade, preservar a qualidade dos produtos e manter a estabilidade do comércio.

    Luciane Diniz de Lima Portella

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  6. Tudo o que fizermos para proteger o planeta vivo que é a Terra contra fatores que a tiraram de seu equilíbrio e provocaram, em conseqüência, o aquecimento global é válido e deve ser apoiado.
    A questão central nem é salvar a Terra. Ela salva a si mesma e, se for preciso, nos expulsando de seu seio. Mas como salvamos a nós mesmos e a nossa civilização? Esta é real questão que passa despercebida especialmente as que tratam da macroeconomia.

    A produção de baixo de carbono, os produtos orgânicos, energia solar e eólica, a diminuição, o mais possível, de intervenção nos ritmos da natureza, a busca da reposição dos bens utilizados, a reciclagem, tudo que vem sob o nome de economia verde são os processos mais buscados e difundidos. E é recomendável que esse modo de produzir se imponha.

    Mesmo assim não devemos nos iludir e perder o sentido critico. Fala-se de economia verde para evitar a questão da sustentabilidade que se encontra em oposição ao atual modo de produção e consumo. Mas no fundo, trata-se de medidas dentro do mesmo paradigma de dominação da natureza. Não existe o verde e o não verde. Todos os produtos contem nas várias fases de sua produção, elementos tóxicos, danosos à saúde da Terra e da sociedade. Hoje pelo método da Análise do Ciclo de Vida podemos exibir e monitorar as complexas interrelações entre as várias etapas, da extração, do transporte, da produção, do uso e do descarte de cada produto e seus impactos ambientais. Ai fica claro que o pretendido verde não é tão verde assim. O verde representa apenas uma etapa de todo um processo. A produção nunca é de todo "ecoamigável".

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  7. Que não há como o mundo crescer, isso é óbvio ! pra onde iria tanto lixo, gases de efeito estufa entre outras substancias de poluição ? e até quando durariam as florestas a água potável ( já escassa em muitos lugares) e os demais recursos naturais ? até quantos graus Celsius iríamos suportar em dias quentes? quantas catástrofes iriam acontecer e em que frequência ? até quando a espécie humana iria suportar ?
    Temo que a economia verde seja uma utopia, um futuro muito distante daquilo que imaginamos. Creio que mudar a consciência de sete bilhões de pessoas não seja nada fácil, pois uma mudança efetiva necessita da participação de todos.
    No texto, Ricardo Abramovay diz que três segmentos da coalizão social dominante fortalece as piores práticas na relação entre sociedade e natureza, sem dúvida para que uma mudança ocorra deve se mudar a política destes agentes que são os principais causadores de tamanho prejuízo, mas como fazer isso se o governo encoberta essa prática ?
    As contradições explícitas no texto a respeito da diminuição do consumo de muitos enquanto bilhões estão abaixo da linha da pobreza, e da diminuição do consumo de energia elétrica sendo que existem pessoas sem energia é um ponto muito importante e concordo totalmente com Ricardo quando ele diz que não há jeito de melhorar a situação para os que estão na base da pirâmide econômica sem precisar descer os que estão no topo dela.
    Muito deve ser feito para que nossa realidade mude, como foi dito no vídeo do Ricardo Abramovay algumas até devem ser consideradas, como a luta contra a miséria, ecoeficiência e responsabilidade socioambiental corporativa, mas ainda assim essas mudanças, ou melhorias são muito menos do mínimo que devemos fazer.

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  8. O que mais me intriga em relação a utilização dos recursos naturais é a própria utilização da palavra recurso, como se a natureza existisse para satisfazer, ou melhor, alimentar as necessidades humanas e sem esta função nao serveria para nada. O mal do homem iniciou-se ao olhar a natureza apenas com esta finalidade. O rio + 20 apresenta questões interessantes para a permanência das atuais espécies existentes. Devemos nao só questionar a acabar com a poluição e procurar outros "recursos" , mas também devemos possuir uma visão do homem e da sociedade atual, abrangendo temas como pobreza, desigualdade; mas nao para tentar elevar o patamar de certos países obrigando-os a aumentar o consumo, mas sim tentando diminuir o consumo do principais países desenvolvidos.

    Maria Eduarda Santos Pais Figueiredo

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  9. Economia verde é um conjunto de processos produtivos que ao ser aplicado em um determinado local, possa gerar nele um desenvolvimento sustentável nos aspectos ambiental e social.Seu principal objetivo é possibilitar o desenvolvimento econômico compatibilizando-o com igualdade social, erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar dos seres humanos, reduzindo os impactos ambientais negativos e a escassez ecológica. A aplicação da Economia Verde aumentaria a geração de empregos e o progresso econômico; o aumento da renda e das vagas de trabalho deve ser estimulado por investimentos públicos e privados que diminuam a poluição, aumentem a eficiência energética e previnam perdas de biodiversidade. Nesse tipo de economia, o desenvolvimento deve manter, aprimorar e reconstruir bens naturais, vendo-os como um bem econômico e como uma fonte de benefícios, principalmente para a população de baixa renda, cujo sustento depende da natureza.. Ao mesmo tempo, combateria as causas do aquecimento global (emissões de CO2), do consumo irracional de água potável e dos fatores que geram a deterioração dos ecossistemas.Temos assim que levar em consideração as escolhas a serem feitas no futuro próximo, particularmente no âmbito da construção dos objetivos do desenvolvimento sustentável.

    Aluna: Marianna de Carvalho Mendes

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  10. Carolline S. Miranda6 de janeiro de 2014 às 16:27

    O professor Ricardo Abramovay em sua entrevista à Teoria e Debate, alerta sobre novas formas de consumo e em uma ética produtiva que realmente gere benefícios para as sociedades contemporâneas. Essa entrevista foi feita perto do Rio+20, uma Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que é de extrema importância considerando o fato do esgotamento dos recursos naturais pelo uso depredativo desses. Podemos ver durante o texto que é possível termos uma economia sustentável sem que isso possa prejudicar as grandes empresas, para o professor Ricardo a economia pode se reinventar para atender as necessidades, uma economia que não se restringe a reduzir danos, a fazer menos mal, mas tem como objetivo central regenerar os ecossistemas degradados e, por aí, oferecer novas fontes de dinamismo às sociedades humanas. Visto isso, precisamos de uma economia onde a energia venha do sol, do vento, e onde as emissões fósseis possam ser utilizadas para outros fins que não seja o aquecimento global. Ao mesmo tempo que avançamos na luta contra miséria, ecoeficiência e na responsabilidade socioambiental corporativa, também ocorreu o aumento da desigualdade social, diminuição dos recursos naturais e a falta de limites das empresas para gerar lucros. Desse modo, o texto acima e o vídeo do professor Ricardo tentam mostrar que é viável ter uma economia verde, ou seja, uma forma do planeta se desenvolver sem prejudicar o meio ambiente, produzir somente o que vai ser consumido, usar as tecnologias à favor dos recursos naturais, e não contra, pois não é inteligente introduzir componentes químicos e materiais desconhecidos na biosfera, para depois tentar reduzir seus efeitos perniciosos, temos que reconstruir a saúde dos solos e isso não se consegue com mais agrotóxicos. Esse assunto vai muito além da economia verde, pois trata-se da conscientização não só das empresas, mas também da sociedade que é, ou deveria ser, a principal interessada no assunto.

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  11. Priscila Santos da Silva6 de janeiro de 2014 às 16:35

    Achei o tema do Rio+20, o que procurar lidar com as contradições existentes no mundo, importante para auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável. Pois como diz o texto existem pessoas que consomem bem mais que as outras, havendo uma grande desigualdade social. Dessa forma não seria possível esse desenvolvimento sustentável. Já que há uma grande utilização dos recursos naturais e materiais, porém nem todos tem acesso. Logo a resolução desta desigualdade não está na falta de recursos, mas sim na forma na qual ocorre sua distribuição. Assim não é preciso explorar mais e mais os recursos, pois a demanda é suficiente. É aqui que a ideia de repensar a economia seria melhor usada, pois na preocupação de fazer a economia movimentar-se surgem forças sociais que possibilitam a melhor reflexão de como produzir, distribuir renda, para que e para quem diantes dos desafios políticos ambientais. É decepcionante saber que o Brasil tem condições para lidar com exigências socioambientais, porém não põe em prática. Ainda mais nos dias de hoje, onde se fala demais em desenvolvimento sustentável. E isso ocorre devido a vida do Brasil está vinculada a exportação de produtos agrícolas e minerais, ou seja, recursos naturais que no Rio+20 tem como objetivo poupar eles. Eu acredito que o Brasil é capaz sim de aderir ao desenvolvimento sustentável e manter uma economia favorável, pois tem que haver outras formas que faça nao se tornar necessário que uma destruição da natureza.
    Aluna: Priscila Santos da Silva.

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  12. Erika Cipriano de Sousa6 de janeiro de 2014 às 16:48

    Nos tempos atuais, a alta concorrÊncia, a variedade de tudo que procuramos obriga o crescimento dos setores econômicos, tornando-se inevitável a alienação por este. Este crescimento traz consigo deveras extrações e a produção de muitos resíduos, na qual não há uma proporção justa da conservação do meio ambiente, provocando prejuízo na saúde e na evolução da população.
    Não deixando de ressaltar que os avanços com os compromissos socioambientais ocorrem, entretanto é o mínimo que fazem, na qual não é suficiente para o equilíbrio á conservação do ecossistema. Apesar dos avanços na ecoeficiência a extração dos recursos é devastadora.
    A prática para as soluções dos desgastes ambientais está muito retardada. Até quando irão continuar com tamanho egoísmo do agora, sem reservar um planeta saudável para as futuras gerações? Até quando o crescimento econômico desenfreado irá sufocar lentamente o planeta e seus recursos? Até quando irão continuar com tamanha inconsequência?
    O crescimento pode não ter limites, mas a natureza possui.
    Erika Cipriano de Sousa.

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  13. Muito boa entrevista, e acima de tudo esclarecedora. Acho que já ficou mais do que claro que a questão socioambiental é uma das mais importantes do mundo, e que discutir soluções para os obstáculos enfrentados pela economia verde e o conceito de sustentabilidade precisa ser prioritário, tanto na comunidade, como nas empresas e na governança, achei interessante diversos pontos citados pelo entrevistado, me permitiu diversas reflexões "extras" sobre o assunto, como na parte em que é dito que o desenvolvimento tecnológico do Brasil ainda é voltado para simples geração de emprego e produção de capital, o que mostra o déficit que ainda temos no campo socioeconômico do nosso país e como podemos correlacionar essas questões com as ambientais, e a percepção que Ricardo Abramovay teve ao citar que países como o nosso e a África por serem detentores de grande fontes naturais de matéria ainda é sim explorado, como uma colonização, e como chamar atenção para esse ponto é importante, de maneira a alertar nosso Governo a tomar atitudes mais rígidas quanto a isso, e dar um bom exemplo, já que o Brasil pode ser considerado também um pioneiro em atitudes sustentáveis importantes, como a reciclagem. Por isso, conferências como a Rio +20 precisam ganhar mais importância ainda quanto as suas discussões, mais soluções progressistas, mais ação. Acho que a participação dos EUA nos grandes debates sobre economia verde já ficou mais do que claro que é quase nula, o sistema deles é muito sólido e não vejo nenhum sinal de mudança futura breve quanto a sua "filosofia" de crescimento, acho que o mais importante é que o mundo perceba cada vez mais que esse estilo de vida dissipado principalmente por eles não será sustentado pelo planeta, e que portante não seja meta de crescimento de países como nosso, ou como a Índia.
    Outro ponto que me chamou atenção foi a citação dos 3 segmentos centrais da governança nos dias de hoje: a indústria automobilística, a indústria petrolífera, e a indústria agroalimentar, mais uma vez questões como "Para que, e para quem estou produzindo isso?" "Isso é realmente necessário?" envolvem o repensamento das estratégias dotadas por esses setores, que na minha opinião também sustentam as contradições de consumo que se criaram no mundo.
    Enfim, um debate muito interessante, com perguntas um tanto pertinente, abre espaço para muito assunto e discussões, que produzirão ideias com objetivo da melhoria da nossa vida com o planeta.

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  14. O Brasil é um pais que possui inúmeras condições de implementação da economia verde, entretanto essas condições só seriam atendidas se a sociedade como um todo se organizasse , se planejasse e principalmente compreendesse a importância de cada setor na economia sustentável e assim agisse pro ativamente para a sua consolidação. É preciso então maior colaboração e integração entre os segmentos socioeconômicos e governamentais , além da consciência a respeito de sustentabilidade. Como o Brasil deixa de lado todos esses fatores, abre-se mão desses planos e programas sustentáveis, afetando toda a instancia publica, econômica e social.
    Ass: Ana de la Cal

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  15. Aluna: Leticia Magliano Armentano
    "Economia Verde" é um tema que foi abordado no texto e é capaz de nos levar a reflexão.
    Este tema é relacionado de maneira direta com o conceito de desenvolvimento sustentável. Sendo a base ideológica de tal economia contribuições para um desenvolvimento sustentável através do conjunto de processos produtivos de uma sociedade e as transações destes processos decorrentes.
    Apresentando, de um modo talvez inovador, a criação de meios que levem em consideração fatores indispensáveis ligados à sustentabilidade socioambiental. Promovendo, assim, limpos processos de consumo e produção que não possam abalar as tendências modernas de manutenção das nossas condições de vida no planeta Terra.
    Vejo que devemos trazer a "Economia Verde" para a nossa realidade, pois mesmo ela ainda carrega críticas. Nosso modo de vida ainda não é compatível com a "Economia Verde".
    Termino com uma afirmação do professor Ricardo Abramovay, do Núcleo de Economia Socioambiental da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo: “Com esses padrões, as indicações são de que a economia mundial continuará dependente das energias fósseis até pelo menos 2050”.

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  16. É imprescindível um olhar otimista não só sobre a economia, bem como sobre a vida social em geral. No entanto, o que surpreende ainda é a capacidade do ser humano de progredir tanto em algumas áreas e permanecer estacionado em outras.
    Desde que o homem se instalou num pedaço de terra e o dominou, a busca do crescimento não cessa e é insaciável. Procurando crescer, esquecemos de olhar para o "pequeno" que nos embasa.
    Incontestável que a humanidade tenha conseguido avanços prodigiosos e que tem-se conseguido lidar melhor com as consequências do egoísmo da raça. Porém, problemas se solucionam quando se eliminam as causas e, infelizmente, a ganância nos impede de enxergar que, para vivermos bem, basta o necessário.
    O que precisamos é nos reinventar e aprender, definitivamente, a lidar com os recursos dos quais dispomos. Somos os únicos animais pensantes do globo, mas insistimos em fechar os olhos para a finitude dos instrumentos que a natureza oferece. E a economia será grande personagem no entendimento e busca de soluções, pois que é uma ciência que também passará por revista de conceitos, auxiliando à introdução de nova mentalidade.

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  17. É muito interessante a economia verde que faz com que todos os países assumam metas para a preservação do meio ambiente e a diminuição da pobreza, mas essas metas não podem ser apenas traçadas, mas cumpridas o que é um grande desafio já que na política o dinheiro fala mais que a natureza em desequilíbrio.

    É possível lutarmos contra a maré e não aceitarmos tanto capitalismo, podemos fazer a nossa parte economizando energia, água, não poluindo tanto o ambiente como fazendo a separação do lixo por exemplo. O consumo exacerbado é algo que inadmissível com tanta gente precisando de tudo e outros banalizando esse tudo. Viver uma vida sustentável com certeza não é algo fácil de fazer, depende da boa vontade de cada um.

    O homem na sua ganância destrói a natureza, pensando em obter lucro dela, mas já podemos sentir a revolta da natureza na pele com as altas temperaturas aqui no Brasil e em outros países pessoas morrendo literalmente de frio, alguns homens ainda não pararam pra pensar que a dívida que temos com a natureza é muito grande e ela já começou a cobrar.
    Aluna: Raquel de Almeida Alvarenga.

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  18. Antigamente o crescimento da indústria, da tecnologia e gerar lucro eram as prioridades. Atualmente há uma nova e importante preocupação, o meio ambiente. Sustentabilidade é produzir cada vez mais e gerar lucro sem degradar o meio ambiente, esse assunto foi discutido durante a Rio+20. Porém, a obsolescência programada é um fator grave para o assunto discutido pelo texto e pelo vídeo. Quando se produz algo em que há grande durabilidade não há a necessidade de produzir a quantidade que é produzida pois o consumo passa a ser menor. Outro grave problema é o consumo desenfreado da população que passa a ser cada vez maior e mais impulsionado pela mídia. A conscientização de cada um deve estar presente para que possa criar um mundo melhor.
    Adriana Kawasaki da Cunha

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  19. Realmente bastante esclarecedoras as informações contidas tanto na entrevista quanto no vídeo. O objetivo da economia verde de conciliar o combate à pobreza e a conservação dos recursos naturais do planeta é de enorme importância, em um cenário contemporâneo caracterizado por grandes desigualdades, enorme número de pessoas em situação de miséria enquanto outras permanecem com hábitos de consumo elevado, e esgotamento dos recursos naturais. Utilizando as duas ideias centrais da economia verde – a inovação e o limite – acredito que são de fato os dois fatores em que se deve basear qualquer pensamento sustentável, pois é necessário que haja inovação no sentido de se encontrar formas alternativas de produção, reduzindo o uso de materiais, de energia e de recursos bióticos, no entanto, tem que considerar também os limites do que a natureza nos disponibiliza. Como dito por Ricardo Abramovay, há sobretudo a necessidade de reinventar a economia e, apesar de termos progredido na luta contra a miséria, na ecoeficiência (através de sistemas que tornam a produção e os gastos energéticos mais eficientes) e na responsabilidade sócio-ambiental por parte das empresas (que começam a assumir compromissos voluntários em torno de termos socioambientais), as desigualdades continuam aumentando e ainda estamos longe de compatibilizar o tamanho do sistema econômico com o limite dos ecossistemas. Além disso, apesar da melhora na responsabilidade sócio-ambiental corporativa, são poucos os casos de empresas realmente engajadas nas práticas sustentáveis, havendo muitas que usam a ideia de economia sustentável como marketing e não a praticam de verdade, por isso a criação de leis visando maior comprometimento sustentável das empresas, além de sua fiscalização, favoreceriam ainda mais os avanços para uma economia verde. Vale ressaltar também que para se alcançarem mudanças é indispensável que toda a sociedade repense o significado do que produz, do crescimento econômico que busca e suas reais necessidades. Eventos como a Rio+20 são importantes para a definição da economia verde, assim como, para avanços sobre o tema e a criação de metas para alcançar um modelo econômico sustentável.
    Aluna: Gabriella da Costa Cunha

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  20. Muitos discutem como a economia e o ecossistema podem ter uma relação que não seja prejudicial a nenhuma das partes. Esse objetivo tenta ser alcançado pelo desenvolvimento sustentável, que é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que tem como prioridade não esgotar os recursos para o futuro. Mas a dificuldade é encontrada ao tentar suprir as necessidades da geração atual e ao mesmo tempo as necessidades econômicas. Um maior crescimento econômico ocorre quando muito é utilizado os recursos e quando utilizamos menos esses recursos, ocorre uma queda no desenvolvimento econômico. E as empresas vendo um ganho maior no que produzem através dos recursos, acaba fugindo do desenvolvimento sustentável que deve ser realizado. Pois quanto mais se ganha no uso abusivo desses recursos, mais a economia investe nesse ato e deixa de investir na utilização de recursos renováveis, na diminuição de materiais e produtos utilizados. O desenvolvimento sustentável para ser alcançado torna-se um dever do pais, da população e empresas... Todos devem ter o pensamento de que a utilização dos recursos pode ser sim compatível com um desenvolvimento econômico e a utilização correta trás benefícios para o futuro.
    Outro fator discutido é solucionar a desigualdade social, como solucionar esse problema se recursos naturais como a água, bens e serviços que são produzidos pelos recursos do ecossistema e até mesmo o capital ganho no uso abusivo dos recursos não chegam aonde devem chegar, não chegam nas populações menos desenvolvidas, por que isso ocorre? Todo esse capital vai para os que estão no topo da pirâmide do desenvolvimento econômico e a base da mesma não alcança a qualidade de vida que o topo da pirâmide possui. É necessário uma reforma na distribuição desses ganhos para atender as populações desenvolvidas e não desenvolvidas, é necessário uma reforma para utilizar os recursos do nosso ecossistema de uma maneira adequada. Conseguir um bom relacionamento e uma boa compatibilidade do desenvolvimento econômico e do desenvolvimento sustentável é possível, as pessoas apenas precisam olhar essa valorização do ecossistema com mais importância. Necessitam pensar não só na qualidade de vida em questão de dinheiro, mais também na qualidade de vida em questão de saúde. Todos os gases, lixo, águas contaminadas poluem o ar, isso ocorre pela má utilização dos recursos, dos materiais e produtos, esse aumento na má utilização se tornará mais prejudicial a saúde e assim pondo em risco o futuro da vida humana, por isso é tão importante a utilização de um desenvolvimento sustentável na atualidade... Pois os recursos estão se esgotando e o ecossistema também, quando se esgotarem ao extremo vai ser tarde demais para mudar a situação.

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  21. Acredito que nos dias de hoje, a preocupação com o meio ambiente de uma forma geral é algo que atinge a todas as grandes empresas. É possível identifica uma vertente do que seja a economia verde. Trata-se da tentativa de estender o sistema de preços aos serviços e aos ativos ambientais, mesmo considerando-se que a sua valorização não signifique que esteja transformando-os em mercadorias.O sistema de preços é considerado um mecanismo tão eficiente, democrático e econômico de resolver os problemas econômicos fundamentais de uma sociedade (o que produzir, como produzir, onde produzir, como produzir e para quem produzir) que acaba por estimular um esforço intelectual muito expressivo para preservar o seu uso nas políticas ambientais. É o caso, por exemplo, de situações em que ocorrem externalidades ambientais (poluição hídrica,desmatamento, etc.), quando se procura definir apropriadamente um valor econômico para os recursos ambientais, simulando as condições de mercado para a sua disponibilidade e a sua utilização, a fim de se identificarem as perdas e os danos para a sociedade. Portanto, desde que o ecossistema permaneça constante em escala enquanto a economia cresce, é inevitável que, a economia se torne maior em relação ao ecossistema ao longo do tempo, ou seja, a economia torna-se maior em relação ao ecossistema que a contém

    Vittor Stern

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  22. É preciso tomar como referência o momento atual da situação global. A economia verde tem sido alvo de elogios e uma renovação que pode sim melhor essa situação de devastação. As grandes indústrias desenvolveram os meios do nosso país, mas existe um limite e ai surge a economia verde possibilitando o desenvolvimento econômico compatibilizando-o com igualdade social, erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar dos seres humanos, reduzindo os impactos ambientais negativos e o problema da escassez ecológica. A sua ampliação pode gerar pontos positivos como a geração de empregos e o progresso econômico. Ao mesmo tempo, combatendo as causas do aquecimento global e o problema da água.É preciso olhar a economia verde com bastante otimismo.

    Orlando Carvalho de Sousa B.F

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  23. Mariana Marinho Mendes Cortes8 de janeiro de 2014 às 18:06

    O Tema sobre Economia Verde e suas vertentes é um tema polêmico,atual,e seria plausível o contínuo debate entre a sociedade civil,os empresários,assim como os países em desenvolvimento com os desenvolvidos.A Economia Verde seria um indutor de sustentabilidade, desde que abranja as questões sociais, além das ambientais, e tenha sempre presente a questão da qualidade de vida dos cidadãos, além da ecoeficiência.
    A Ecoeficiência é o uso inteligente dos recursos e tem como proposta reduzir os impactos ambientais através da adoção de sistemas que tornem a produção e seus gastos energéticos mais eficientes, é fazer mais com menos.Seguindo condutas como a minimização do consumo de matérias-primas virgens (substituindo-as por matéria reciclada); concentrando esforços para diminuir a toxidade de seus produtos e aumentar sua vida útil; reduzindo o uso de energia elétrica, dentre outros.A ecoeficiência pode ser obtida através da união entre, o fornecimento de bens e serviços sustentáveis a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas, e assim, promove a redução dos impactos ambientais e de consumo de recursos naturais. Um sistema ecoeficiente é aquele que consegue produzir mais e melhor, com menores recursos e menores resíduos.
    Algumas medidas para a ecoeficiência seria :minimizar a intensidade de materiais dos bens e serviços,minimizar a intensidade energética de bens e serviços,
    minimizar a dispersão de tóxicos,fomentar a reciclabilidade dos materiais,maximizar a utilização sustentável de recursos renováveis,estender a durabilidade dos produtos,
    aumentar a intensidade de serviço dos bens e serviços,promover a educação dos consumidores para um uso mais racional dos recursos naturais e energéticos.
    Corroborando com a opinião do autor sociólogo e economista Ricardo Abramovay,o empresário e ativista da área de responsabilidade social, Oded Grajew, que integra o Comitê Internacional do FSM(Fórum Social Mundial),explanou no Rio+20:
    “O FSM não representa as elites econômicas e exigirá uma demanda de mobilização da sociedade sobre outro modelo de desenvolvimento. Trataremos de propostas de mudança da matriz energética para a renovável, da questão nuclear, das hidrelétricas em confronto com as populações indígenas, do modelo de consumo e resíduos orgânicos, entre outros".Segundo ele, a meta era propor políticas públicas ao governo e informações sobre indicadores quanto à grave situação do modelo atual de desenvolvimento, que leva ao esgotamento de recursos naturais e ao aumento das desigualdades."Somatizando assim ao discurso do sociólogo e economista Ricardo Abramovay,que aponta para Muito Além da Economia Verde: pensando em novas formas de consumo e em uma ética produtiva que realmente gere benefícios para as sociedades contemporâneas,novas formas de desenvolvimento e a necessidade de se recriar a economia.

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  24. A economia verde é um desafio nos dias atuais. Diminuir a emissão de gases, investir em novas tecnologias para a produção de bens de consumo e energia verde, não basta. É preciso conscientizar as pessoas sobre o que realmente está acontecendo e qual o impacto do ser humano no meio ambiente e como podemos fazer a nossa parte. Como sociedade, temos que atuar como cidadãos e cobrar dos governos e das empresas que desenvolvam projetos, produtos e serviços que aumentem a qualidade de vida das pessoas, sem que isso signifique danos ambientais. Uma população consciente tem condições de identificar as empresas que respeitam o meio ambiente e os produtos que podem favorecer a preservação do meio ambiente como um todo.

    Gisele S. de Souza

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  25. Economia verde é uma ótima iniciativa para a erradicação dos problemas naturais e sociais que abrangem o planeta. Porém, para serem colocados em prática, há um grande desafio que envolve a todos, seja a população e empresas, como a disciplina. É necessário aprendermos a consumir menos, reutilizar mais, produzir menos e de forma consciente, além da questão de solidariedade ao próximo, como distribuição de recursos a pessoas que vivem em extrema pobreza, a fim de acabar com a desigualdade.
    Fatos estes que não deve apenas serem citados na mídia, mas que devem tomar uma proporção de conscientização à todos e serem realmente colocados em prática.

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  26. Eu pude refletir, a partir do texto, que enquanto as pessoas continuarem a satisfazer os seus próprios interesses e não projetarem um real olhar para o futuro, os moldes atuais da economia permanecerão. Acho que é por isso que as pessoas continuam optando pelas formas econômicas ''predatórias''. Pois, o que eu posso perceber, é que para muitos a economia precisa movimentar a qualquer custo um bem estar e um conforto que precisam ser renovados incessantemente. E, quando muitas pessoas pensam dessa forma, tanto o lado ambiental quanto o lado social acabam sendo esquecidos. Por isso, ao meu ver, que há tanta dificuldade de implementar efetivamente a Economia Verde. Pois, a grande questão socioambiental tão instituída pela economia verde é vista com um dilema para muitos governantes e empresários. Pois, desconcentrar a renda e obtê-la através de meios limpos estão fora de cogitação para aqueles que só pensam em satisfazer os seus próprios luxos. Assim, a ideia da Economia Verde de priorizar uma melhor qualidade de vida para todos precisa antes de mais nada ser realmente implementada e efetivada logo. Sei, que apesar de tudo, há muitas pessoas realmente engajadas em melhorar as questões ambientais e sociais. Desta forma, esse engajamento precisa crescer realmente. Pois, não podemos permanecer nesse mundo tão desigual e sofrido pelas ações predatórias do homem.

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  27. O texto mostra que a economia verde trata-se de um conjunto de processos que tem por objetivo otimizar o uso sustentável dos recursos naturais, produzindo e distribuindo o mesmo da melhor maneira possível.
    É extremamente coerente que essa seja uma das maiores preocupações da nação visto que em época de mudanças climáticas, tem sido urgente uma profunda analise e elaboração de novos processos produtivos que diminuam os efeitos do aquecimento global e da produção tradicional e devastadora.
    Enfim, a importancia da economia verde é justamente propagar na população a consciência ambiental e a necessidade de preservação, e isto é feito através da implementação da educação ambiental, que consequentemente ocasionará a diminuição do uso indiscriminado de recursos naturais e menor impacto ambiental.

    Gabrielle Moreira Ribeiro da Silva.

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  28. o texto e o vídeo nos trazem informações muito esclarecedoras, mesmo os comentários acima onde descrevem o conceito, objetivo e como se desenvolve a economia verde. No meu ponto de vista a economia verde não se resume apenas um desenvolvimento econômico com inclusão social e preservação do meio ambiente. Vai muito além de possíveis discussões em grandes eventos como a Rio+20, engloba aspectos como geração de empregos, sustentabilidade, progresso econômico, dentre outras questões. Contudo devemos primeiramente tomar um banho de conscientização sobre o que é relevante para a população no âmbito econômico, além de realizar o nosso papel como cidadão para o avanço desta economia.

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  29. Muitos são os danos que as atividades humanas causam ao meio ambiente, e os ambientalistas tentam ao máximo minimizá-los. Com isso surge o conceito de economia verde, que engloba três dimensões (transição das energias fósseis para as renováveis, eco eficiência e transição da destruição da natureza para a economia do conhecimento da natureza). É notável que esta mais do que na hora de parar a exploração, parar de utilizar os recursos esgotáveis, porém pela enorme necessidade mundial de desenvolvimento, de produtos, isso se torna quase impossível. O mundo é consumista, a população se alimenta diariamente de produtos tecnológicos e eletrodomésticos, a energia é cada vez mais aclamada. Porém o Ricardo Abramovay deixa claro como se pode tentar contrabalançar sustentabilidade e progresso tecnológico e científico, tudo se resume a limites. Existe uma imensa necessidade de não só ocorrer o progresso técnico como também a tão famosa conscientização, a sociedade tem que saber o que compra e o que a motivou, se é realmente necessário.
    Enfim, a ideia da economia verde ainda é muito prematura e possui poucas opções de aplicações reais, teoricamente a economia verde é o que o século 21 estava precisando, mas ela ainda precisa ser muito aperfeiçoada para que na prática gere o retorno prometido.

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  30. O texto é bastante esclarecedor e mostra que é possível, de fato, ter uma economia sustentável e, ao mesmo tempo, não gerar prejuízos às grandes empresas. Segundo o professor Abramovay é possível - e necessário - reinventar a economia para atender às nossas necessidades; cujo objetivo vise então trazer de volta à vida os ecossistemas degradados, não restringindo a ação somente à redução de danos já causados. A entrevista do professor brilhantemente sugere que há possibilidade de planejar sem prejudicar o meio ambiente e que uma economia mais sustentável é completamente viável.
    Podemos, sim, produzir somente o que iremos consumir e, inclusive, usar nossa tecnologia a favor dos recursos naturais. Essa questão socioambiental é de extrema importância para todos nós! Debater a fundo - e seriamente - soluções ou conclusões amenizadoras para os obstáculos enfrentados pela economia verde grita por ser prioridade!
    E como discutido no texto, há uma grande utilização dos recursos naturais e materiais, no entanto, não é todo homem que possui acesso a tais recursos. Dessa forma, nota-se então que o desequilíbrio não está na falta de recursos, mas na maneira como se dá sua distribuição. Inclusive, conferências como a Rio +20 necessitam ter mais importância social além, é claro, de mais soluções que nos tragam o tão esperado progresso.

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  31. O termo economia verde esta sendo cada vez mais usado por industrias e principalmente pela mídia. A questão é: será que o significado dessa expressão está realmente seno praticado? Atualmente apoiar essa “economia verde” e sinônimo de estar na moda e mostrar certa preocupação com o meio ambiente.
    Se o problema mundial que o meio ambiente está passando não for levado a sério quanto antes , poderemos entrar num caminho sem volta. Essa consciência da verdadeira economia verde deve ser encarada com seriedade não só pela sociedade, mas principalmente pelos nossos governantes. Pois são eles que deveriam fazer valer e cumprir medidas que poderiam contribuir essa questão como por exemplo; a diminuição da emissão de gases poluentes, a utilização de matérias recicláveis,um maior investimento nas energias alternativas, e varias outras.
    Mesmo que pareça , vivermos num mundo completamente sustentável e com uma economia predominantemente verde, não é de todo impossível. Porém os esforços devem partir de todos. Inclusive e principalmente da sociedade, por somos nos que elegemos nossos representantes.
    Ass: Luisa Pinheiro Silva

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  32. A Rio+20, que ocorreu em 2012, trouxe de volta à imprensa a discussão de questões ambientais geralmente tratadas de forma bastante rasa. Aqui, vemos que foi bem pontuado pelo sociólogo a questão da governança da economia verde em contrapartida com a verdadeira administração do desenvolvimento sustentável pelos países comprometidos com a causa ambiental. Ficou claro também que todo consumo causa impactos para a natureza e que lidar com as necessidades contemporâneas diante das necessidades energéticas atuais não é algo tão simples e executado de forma exemplar pelas nações quanto se demonstra. É preciso ver que uma mudança no padrão de consumo requer uma transformação também nas desigualdades sociais, uma vez que além dos recursos serem escassos, os meios de extração e processamento deles são mais ainda, e não há recursos para atender uma demanda de bilhões. Abramovay acerta quando diz que pouco efeito imediato surte das conferências, mesmo sendo elas válidas para despertar o debate. No Brasil, apenas se discute a dificuldade no licenciamento ambiental, enquanto o desmatamento na Amazônia se mantém e a construção de usinas prejudiciais ao ecossistema é autorizada. Mais do que a mudança da mentalidade de consumo consciente, existe a necessidade urgente de ação por parte dos verdadeiros atores sociais desse cenário, que são as corporações.

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  33. Em 2012, a Rio+20 trouxe novamente à tona questões ambientais, anteriormente esquecidas e pouco discutidas pelas grandes mídias. Junto com essa exposição, ficou claro que o consurmo, cada vez mais, exagerado de energida acarreta também em mudanças sociais, tornando a sociedade ainda mais desigual. Isso porque, além dos recursos serem escassos frente à exigência e às necessidades, seus meios de extração só prejudicam ainda mais os "fracos" e enriquecem ainda e mais os "poderosos" - principalmente as corporações.

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  34. Alguns pontos ficam muito claros na argumentação de Ricardo Abramovay, outros nem tanto. Indício de que, para ele, a solução não se restringe à chamada (e tão polemizada) “economia verde”, é o título dado ao seu livro (“Muito além da economia verde”). Embora aponte que, por ser relativamente nova, a expressão admita (ainda) diversas definições, defende que a ideia central, que o que caracteriza fundamentalmente a economia verde — a saber: o uso dos recursos naturais com maior eficiência — não é suficiente para contrabalançar os impactos negativos que o funcionamento da economia tem sobre os ecossistemas. Apesar dos avanços científicos e tecnológicos que comprovadamente já permitiram maior eficiência no uso dos recursos (sobretudo a diminuição de danos à natureza, da destruição dos recursos naturais), ainda assim, a velocidade de crescimento da economia mundial foi de tal ordem que seus efeitos sobrepujaram os ganhos obtidos com a eficiência. Segundo o autor, embora não se deva abdicar do esforço para se produzir de maneira mais eficaz — se assim fizéssemos, estaríamos em situação ainda pior —, não devemos nos deixar levar pela crença de que esse esforço substitui a necessidade (urgente!) de, enquanto sociedade, discutirmos sobre o significado, o propósito, o alcance e os objetivos do crescimento econômico, porque a inovação por si só não promove a compatibilidade entre o sistema econômico e a capacidade de os ecossistemas continuarem nos prestando serviços. Recheando a defesa da necessidade de não nos limitarmos ao proposto pela economia verde, Abramovay apresenta, a meu ver, fatos, constatações bastante convincentes. O que, para mim, não fica muito claro em sua argumentação é o caminho que efetivamente sugere. Ele parece se restringir a estabelecer e justificar as bases sobre as quais precisamos discutir, mas não aponta como é possível “imprimir à vida econômica de uma sociedade, em que empresas e mercados têm papel essencial, os objetivos civilizatórios que marcam as forças políticas de esquerda desde meados do século XIX”. Sugere, sem explicar como é possível, que tais objetivos sejam alcançados “com base em coalizões e meios completamente diferentes daqueles que foram originalmente pensados”. Como se dissesse — com propriedade (sim!), uma vez que apresenta exemplos de ações “mal” ou apenas “parcialmente bem” sucedidas: “mostro ao meu leitor o que não funciona. E, com isso, estou dizendo que, para funcionar, é preciso fazer diferente do que já foi feito”. Se o propósito de Abramovay era estimular o seu leitor a pensar sobre economia e sustentabilidade, pelo menos em relação a mim sua intenção foi alcançada.

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  35. Acredito que a transição das organizações para uma economia verde impactará positivamente os níveis empregatícios. Segundo dados da ONU “Nos Estados Unidos, por exemplo, o emprego em bens e serviços ambientais foi de 3,1 milhões em 2010. No Brasil, 2,9 milhões de postos de trabalho foram registrados em áreas dedicadas à redução dos danos ambientais, no mesmo período”. Devemos entender a economia verde como um conjunto de processos produtivos entre a sociedade e as empresas nas relações sociais e ambientais, por isso, a disciplina nesse caso deve ser fundamental em todas as esferas da sociedade. Além de organizações conscientes, os indivíduos em suas vidas e na formação das crianças devem estar atentos e educados em prol de uma melhora no ambiente em que vivemos.

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  36. Ao longo do tempo, tem havido muitas palestras, reuniões entre mandatários de
    muitos países, encontros com cientistas, mas os câmbios tem sido poucos, e
    embora cada ano aumenta a produção dos produtos que produz carbono, as politicas
    verdes tem sido insuficientes para melhorar a qualidade do ambiente. O exemplo
    mais notável e forte são muitas das cidades da China, as quais tem alta quantidade
    de carbono, o que é nocivo para a saúde das pessoas.
    Mas como controlar essas afeitações climáticas, quando as grandes empresas
    petroleiras ainda estão lutando por encontrar mais óleo no mundo, e que tarde
    o cedo, termina com algum desastre natural, seja derramamento de óleo no mar
    ou explosões na terra. As vezes eu acho que os pesquisadores tem encontrado
    outras alternativas ante o cambio climático, para reduzir o uso da gasolina,
    mas as grandes empresas evitam que esses estúdios se transformem em realidade.
    Pois sempre tem interesses econômicos. E as ganancias pelos derivados do óleo,
    são em bilhões de dólares.

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  37. Rodrigo Gonçalves Marinho25 de janeiro de 2014 às 10:38

    A argumentação de Ricardo Abramovay, na entrevista cedida à jornalista Rose Spina, editora de Teoria e Debate, demonstra que as atuais políticas do crescimento econômico são incompatíveis com o desenvolvimento sustentável. E, apesar das conferências climáticas realizadas, como a Rio+20, por exemplo, as governanças não chegam a uma conclusão de efeito prático internacional. De acordo com Abramovay, utilizar os recursos naturais com maior eficiência não diminuiu a emissão de gases de efeito estufa. A economia continua “suja” (“marrom”) e, infelizmente, por mais que ocorram mobilizações das sociedades civis, as quais sofrem diretamente com os danos causados à natureza, os países desenvolvidos (e em desenvolvimento!) continuarão impactando o ecossistema global de maneira negativa – priorizando a produção de combustíveis fósseis. A economia verde é pequena diante das políticas arcaicas adotadas pelos governantes na produção de capital. No entanto, para Abramovay, não podemos subestimar o sistema de inovação voltado para a sustentabilidade proposto pela nova economia - a “limpa” -, que tem como objetivo alcançar o crescimento econômico respeitando, de fato, a biodiversidade e o bem-estar social. É preciso acompanhar os desenvolvimentos cientifico e tecnológico necessários para a economia mundial; porém, os governantes devem impor limites na deterioração dos ecossistemas e, além disso, exigir uma transparência pública das atividades empresariais. Se isso não ocorrer com total eficácia, concluímos que: teremos consequências piores quando nos referimos às reais necessidades sociais perante os limites ecossistêmicos.




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  38. Paloma Escoralique de Souza25 de janeiro de 2014 às 13:03

    Podemos perceber com essa entrevista que a questão da economia verde é bastante complexa e engloba vários setores da sociedade. Nos últimos anos é possível perceber um espaço na mídia e uma preocupação maior por parte da sociedade com o desenvolvimento sustentável. Porém, isso ainda não é o suficiente. Atualmente consumimos muito mais e descartamos bens em uma velocidade incrível. Os recursos do planeta não são infinitos e as desigualdades que o atual sistema proporciona são enormes. A economia verde seria uma boa solução para modificar a maneira como a sociedade consome mas, é uma ilusão acreditar que todos seus objetivos serão alcançados, uma vez que temos uma parcela grande de indivíduos que não abre mão de seus privilégios de consumo.

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  39. Além de significar, teoricamente , uma nova revolução industrial e econômica , a economia verde propicia a necessidade de uma novíssima revolução tecnológica que trabalhe desde a extração sustentável de recursos naturais até a reciclagem de bens já consumidos.

    Em época de preocupações com as mudanças climáticas, tem sido urgente uma profunda análise e elaboração de novos processos produtivos que mitiguem os efeitos do aquecimento global e da produção industrial tradicional e devastadora.

    No contexto de implantação da economia verde nas nações e em suas comunidades locais,um fator mais do que importante, é a implantação da educação ambiental como disciplina transversal e permanente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.

    Diogo Fernandes

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  40. A proposta dessa economia é possibilitar o desenvolvimento econômico tornando-o compatível com igualdade social, erradicando a pobreza e melhorando o bem-estar dos seres humanos. Assim, reduziria os impactos ambientais negativos no meio ambiente. São inúmeras características assim como uma melhor utilização de recursos naturais; aumento da eficiência do tratamento ao lixo e reciclagem; diminuição de combustíveis fósseis; aumento do uso de fontes limpas e renováveis de energia. É importante destacar que é uma união entre a sociedade e as empresas visando nas mudanças climáticas, sendo um dos assuntos da Rio+ 20. Propor diversas discussões que abrangem esses assuntos não solucionará todas as questões. Nossas crianças devem ser educadas desde sempre para termos um mundo melhor.


    Aluna: Mariana Monteiro de Brito.

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  41. Desde sempre o capitalismo causa imensos danos a natureza mas esse texto mostra que é possível tenha desenvolvimento da empresa sem causa danos muitos siginificativos ao meio ambiente entretanto é um conceito relativamente novo que ainda é necessário um planejamento maior para aplica-lo em uma vasta porção da sociedade atual.

    Eduardo Sanches Prado

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  42. É incrível notar como os temas ambientais ganham outra importância quando são o foco da imprensa mundial. Foi assim com o Rio+20. Assuntos que outrora eram deixados no ostracismo vieram a tona com uma força e uma aura de calamidade atípicas. Atípica também é a divisão da "culpa" em partes iguais por toda a sociedade. Ora, se o consumo desacerbado é o principal fator dos impactos do homem sobre a natureza, é correto dizer então que as classes menos favorecidas causam menos impacto do que aquelas mais ricas, com maior concentração de recursos e renda.

    Enquanto produzirmos (muito) mais do que necessitamos, explorando precocemente os recursos do planeta, maiores serão os impactos não só ambientais como também sociais. Precisamos tirar o conceito de "economia verde (ou sustentável)" do papel e aplicá-lo imediatamente ao invés de usá-lo apenas como jogada de marketing.

    Fabricio Teixeira

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  43. Além de significar, teoricamente , uma nova revolução industrial e econômica , a economia verde propicia a necessidade de uma novíssima revolução tecnológica que trabalhe desde a extração sustentável de recursos naturais até a reciclagem de bens já consumidos.

    Em época de preocupações com as mudanças climáticas, tem sido urgente uma profunda análise e elaboração de novos processos produtivos que mitiguem os efeitos do aquecimento global e da produção industrial tradicional e devastadora.

    No contexto de implantação da economia verde nas nações e em suas comunidades locais,um fator mais do que importante, é a implantação da educação ambiental como disciplina transversal e permanente para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.

    Não é mais possível viver e trabalhar consumindo e discriminando a sociedade e a natureza como tem sido feito até os dias atuais, no escopo do consumismo e do desconhecimento de suas conseqüências maléficas à sociedade e à natureza.

    A economia verde depende de uma consciência coletiva e presente na vida comum do ser humano, bem como nas empresas de produção e serviços e nas instituições públicas. Com o apoio de uma tecnologia de menor impacto ambiental.

    Acreditamos que diminuir a emissão de gases de efeito de estufa dependa de novos mecanismos de produção e tecnologia limpa. As atividades econômicas ainda precisam ampliar as suas instalações e conhecimento sobre o melhor uso do solo, manuseio e reciclagem do lixo, por exemplo.

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  44. O mundo, de uma forma generalizada, passa pelo período pelo qual preservar a natureza é (ou deveria ser) a prioridade, porém continuar produzindo e lucrando.
    Embora o Brasil apresente fontes de energia alternativas e projetos de sustentabilidade, ainda não é suficiente para o desenvolvimento sustentável.
    O consumo exacerbado feito pela população apenas para ter posse de um produto contribui para aumentar a produção, causando mais gasto de matéria-prima, mais consumo de energia, mais lixo é produzido etc.
    Muitas soluções ainda precisam ser bem estruturadas, como o caso do lixo eletrônico, que aumenta absurdamente a cada dia =, poluindo rios e solos, deixando a terra improdutiva.
    A população cresce, precisa de espaço para moradia e como conseqüência um espaço é desmatado e outros efeitos negativos influenciam para a “destruição” do planeta.
    A teoria precisa sair do papel o mais rápido possível.

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  45. A receita é simples: utilizar os recursos naturais de forma sustentável. Entretanto, os EUA que são um dos maiores poluidores continua alimentando a cultura do consumismo desenfreado de sua população. Também tem o caso da China, mas a diferença é que depois de tanto tempo de exploração finalmente conseguir atingir um nível de crescimento bastante considerável esperarem que a China mude sua matriz energética, mesmo depois de poluirem bastante com a utilização do carvão, apesar de necessária. Mas não basta fazer as três mudanças sugeridas por Abromovay, tem que existir uma tomada de consciência por parte de todos do uso que estamos fazendo do planeta.

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  46. O Rio +20 aconteceu, e como esperado (ou bem abaixo disso), não trouxe mudanças significativas em relação a atitudes que poderiam ser tomadas. A verdade é, que enquanto esses países estiveram lucrando com suas respectivas economias, nada será feito. Eles não se preocupam com a economia verde, e sim, apenas com a economia crescente em cada um dos seus países. Enquanto não existirem medidas drásticas em relação a esses países, e aos protocolos a serem seguidos, o clima e a economia verde estarão fadados ao descaso.

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  47. A economia atual deve ser repensada para que se coloque em prática novas práticas de economia efetivamente sustentável. Mais uma vez o homem "repara" uma parte e prejudica outra. Temos que pensar como um todo e pararmos de olhar apenas para o próprio umbigo. Todo ser humano deve ter seus direitos de educação, comida, acesso à água e etc garantidos. E deve-se pensar também que a Natureza, aquela que é escrava para manutenção de nossas "necessidades" é esgotável também.

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  48. A rio +20 trouxem destaque mundialmente para as questões ambientais e estado que se encontra o meio ambiente. Com certeza alertou e conscientizou muitas pessoas do Brasil, porém alguns anos se passaram e vimos que as situação ambiental ainda continua de certa forma estagnada, há muito o que se discutir e propor, faltam políticas ambientais, para uma maior seriedade do tema.

    Nathalia Rodrigues.

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  49. Várias tentativas e acordos já foram feitos para a diminuição da produção de poluentes, mas sem grandes resultados. Acontece que, principalmente nos países desenvolvidos, não se parece ter grande preocupação com o desenvolvimento sustentável, visto que utilizam alguns desses recursos para seu próprio bem. E como comentado no texto, quando houve um fator limitante causado pela crise, houve uma diminuição da emissão de gases do efeito estufa, porém, quando se recuperaram dessa crise, essa diminuição foi insignificante frente ao aumento da poluição pela produção exagerada para a economia ser retomada. Acaba que tudo não passa de campanhas políticas para fingirem que se preocupam. Tem-se uma melhora ao longo dos anos, mas ela não chega nem a ser mínima. Já se sabe que uma das melhores saídas é o desenvolvimento de energias renováveis, porém, mesmo aqui no Brasil, a maior preocupação ainda é com compostos derivados do petróleo que só tem a aumentar a emissão de gases.

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  50. A entrevista de Ricardo Abramovay apresenta algumas questões interessantes. Primeiro o fracasso como as economias mundiais tem lidado com a questão ambiental, apesar de algumas politicas nesse sentido, o que coloca em cheque o futuro da humanidade e do próprio planeta. Em seguida, o projeto da economia verde e suas três dimensões: energias renováveis, ecoeficiência e economia de conhecimento da natureza. O autor destaca que esse projeto não é suficiente, que é necessário impor limites à produção e usos, fazer um novo pacto racional. É preciso considerar, entretanto, as imensas desigualdades, uma pequena parcela da população mundial é responsável pela maior parte dos efeitos gerados pelo consumo excessivo da qual é responsável. É preciso diminuir essas desigualdades, não fazendo com que todos cheguem ao patamar de consumo máximo que temos hoje em dia, o que seria inviável, mas reequilibrar, fazer com que o consumo excessivo caia enormemente e oferecer possibilidades de consumo àqueles que necessitam. Colocar todos em um patamar aceitável, satisfazer as reais necessidades sociais com respeito aos limites ecossistêmicos. O desafio é de como fazê-lo e o autor aponta a entrada em cena de outros atores, a sociedade civil e sociedade de informação, mas o caminho ainda deve ser trilhado. Nesse sentido, Abramovay parte da economia verde, que segundo alguns de seus críticos é só mais uma maneira de estender a produção e ganhos capitalistas, mercantilizando os recursos naturais, mas coloca um enfático acento na necessidade de um novo pacto, estabelecimento de limites de consumo, satisfação das reais necessidades e resolução das desigualdades. Questões que devem passar por um debate com as populações, considerando especificidades históricas, culturais e sociais, para que se estabeleçam os caminhos.
    Aluno: Tiago Francisco Monteiro

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  51. A ideia de Economia Verde (EV) é que o processos de produção social contribua crescentemente para o desenvolvimento sustentável em aspectos sociais e ambientais. É interessante notar a proposição de tecnologias produtivas e sociais ligadas à sustentabilidade socioambiental, que hoje infelizmente é ignorada nas rodadas comerciais e decisões econômicas globais.
    A EV também deve ultrapassar aspectos socioeconômicos, como se voltar à erradicação da pobreza, a redução das desigualdades e a promoção dos direitos humanos, como sugerem seus principais defensores desta área.

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  52. A Rio+20 colocou a economia verde em pauta. O Brasil, por sua vez, utiliza a energia limpa e possui uma das maiores reservas de água do planeta, mas, em contrapartida, a exploração do pré-sal vai de encontro às novas propostas. É uma tarefa complexa conscientizar países a refrearem suas economias a fim de conservar os ecossistemas, mesmo que essa seja condição essencial para a manutenção do estilo de vida da humanidade. Neste ponto é necessária a harmonização dos avanços científicos e econômicos do modelo capitalista com estratégias que reduzam seus impactos ambientais.

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  53. Sabemos que, para que haja uma economia verde, o aumento da renda e das vagas de trabalho deve ser estimulado por investimentos públicos e privados que diminuam a poluição, aumentem a eficiência energética e previnam perdas de biodiversidade. Nesse tipo de economia, o desenvolvimento deve manter, aprimorar e reconstruir bens naturais, vendo-os como um bem econômico e como uma fonte de benefícios, principalmente para a população de baixa renda, cujo sustento depende da natureza.
    No que se refere a Rio+20 e a discussão que ela trouxe a tona, relembra muito a Eco 92, que é chamada por muitos especialistas como a Rio+20 da década de 90. E aí eu pergunto: A convenção, que ocorreu em 2012, (20 anos após a Eco 92) discutia os mesmos assuntos. Poucas coisas mudaram. Será que teremos que esperar mais 20 anos para que uma solução plausível e eficaz seja encontrada?

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  54. Vemos o Brasil levantando a bandeira da sustentabilidade, com os seus governantes falando que investe em fontes de energia renováveis, porém também os vemos investindo em petróleo e comemorando leilões de parte do pré-sal. Com a Rio+20, podemos conhecer mais sobre a política verde. Vejo uma posição dúbia em relação à política verde do governo brasileiro, mesmo acreditando que será a energia do futuro.

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  55. Passado um ano e meio da Rio+20, vemos que as ações para o desenvolvimento sustentável estão caminhando a passos lentos e que os avanços ambientais ainda são tímidos. Apesar de o período de um ano ser curto para uma mudança global, é possível verificar que foram poucos os avanços desde a Rio+20. Infelizmente, muitas propostas ficaram apenas no papel, e mais uma vez, nada está sendo colocado em prática.

    Alice Alves.

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  56. A Defesa de uma Governança Global para gerir o PIB dos países através do controle da emissão de carbono é uma típica proposta neoliberal. Da mesma forma que foi feito durante as privatizações, ela se utiliza de uma constatação (o fato de que a relação entre o homem e a natureza se encontra em uma dinâmica perigoso para a nossa sobrevivência no planeta), para empurrar mais do que nos trouxe até aqui: o domínio das classes dominantes.

    O discurso do professor Ricardo Abramovay é falso quando ele afirma que nenhuma força hoje defende a nacionalização como saída para as crises. É só observarmos dois exemplos: a China e o que ocorreu na América Latina nos últimos anos para desmontar sua tese.

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  57. Acho que um ponto positivo do Rio+20 foi, justamente, trazer a tona discussões ambientais e sociais para o seio da população. É importante que tomemos consciencia dessas questões, mas, como tê-la sem debate? O texto foi muito esclarecedor no que tange definições e pontos chave mas como alguém, sem acesso a esta discussão, poderia ter uma opinião crítica sobre o que é "economia verde"?
    Esse termo vem sido utilizado pelo mercado como peça chave de negócio, mas a prática, não vem sido, a meu ver, fielmente questionada pela população. Num momento de esgotamento dos recursos naturais - e imprescindível para a nossa existência - esse debate deveria chegar a todos... Quando, de fato, for aplicado, acreditarei numa mudança global de perspectiva.

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  58. O autor ressalta com sua opinião com um tom de justiça sobre quem deve se comprometer mais com os protocolo de Quioto, por exemplo. Ele exemplifica que os países em desenvolvimento e portanto que poluíram menos no passado e polui menos no presente (exceção da China) não devem assinar o acordo, devendo estes ter crédito para usar mais dessa “poluição” para o desenvolvimento de seu país, deixando a preocupação ambiental maior para os países já desenvolvidos que já fizeram largo uso de métodos poluidores em prol de seu desenvolvimento. É importante ressaltar a centralização da energia no passado e o avanço positivo das energias renováveis atuais que ajudaram a descentralizar esse recurso no mundo, o que representa um grande ganho para as economias de países mais pobres ou em desenvolvimento. Uma outra questão é a dignificação do ser humano, eliminando do mundo o sub emprego e as condições de trabalho escravo ainda existentes e muitas partes do mundo, precionando o consumo para as camadas mais ricas da sociedade uma vez que as classes mais pobres não possuem meios para manter a economia aquecida. Os estilos de vida também poderiam ser repensados para se adaptar de forma a evitar a utilização de recursos escassos do planeta.
    Essa mudança de pensamento na sociedade levará algum tempo para ser corretamente entendida o que nos faz pensar que ela deve ser implementada o quanto antes. Tanto a questão social como a ambiental, ambas muito dificeis de serem mudadas. A solução seria a precaução, prevenção, adoção de um pagamento para o poluidor (taxa pigouviana), a participação da sociedade nas questões de leis ambientais referentes àos pagamentos de indenizações e fiscalizações, o desenvolvimento do planejamento sustentável, maior clareza na responsabilização de cada um na preservação do meio ambiente, ação governamental forte, cooperação entre cidades, estados, países etc; ampla publicidade de modo que se possa haver transparência nas informações dadas e ensino de educação ambiental para todos da sociedade, incentivando pesquisas práticas no meio e estudos acadêmicos.

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  60. Nessa entrevista, Abramovay mostra a relevância de se pensar numa economia verde, que tem como principal objetivo utilizar os recursos de forma sustentável, gerando uma ampla eficiência. É válido observar as dificuldades nesse processo, principalmente por não conhecermos uma alternativa ao sistema econômico atual que garantam o bem-estar dos indivíduos nos limites do ecossistema.
    Muitas foram as tentativas de discutir o desenvolvimento sustentável e a redução de emissão de gases na atmosfera, sendo a última a Rio+20. Algo que enfraquece as reuniões acerca do tema é a pouca atenção dada pelo governo dos EUA, visto que sua base energética é fortemente calcada em carvão e petróleo.
    Para uma mudança de amplo escopo, é fundamental uma coalizão social com esse pensamento, que veja a importância de utilizar fontes de energias renováveis em larga escala, e também melhorando a utilização dos materiais. Nos dias de hoje o interesse nessas fontes é reduzido, principalmente pelo poder que as empresas petrolíferas e automobilísticas possuem, realizando lobbies junto a deputados e senadores, em diversas regiões do globo. Essa coalizão também deve questionar o (1) acesso a bilhões de indivíduos a itens básicos, como a energia elétrica. De pouco adianta sustentabilidade para uma pequena parcela da população mundial, enquanto outra está alijada. E (2) os limites de consumo e produção dentro desse novo contexto.
    É importante salientar que houve avanços. No Brasil, hoje o desmatamento vem reduzindo. Outro ponto positivo é que as empresas vêm mostrando aos consumidores que têm uma preocupação ambiental, como no caso da certificação de madeiras (Forest Stewardship Council) e o compromisso da não utilização de animais em testes de medicamentos (ex.: Natura).

    Guilherme Campos

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  61. A Rio+20 foi sediada aqui no Rio de Janeiro, grandes líderes vieram prestigiar e participar do evento, aconteceram diversas discussões sócio ambientais, novos projetos foram apresentados. Após o evento governantes brasileiros se mostraram emprenhados em seguir propostas ambientais, mas o tempo passou e essas propostas não foram realizadas. As sociedades tiveram acesso ao que foi discutido no evento, mas ninguém tomou providências, como se o que foi falado no evento fosse um tema passageiro que muita gente esqueceu.
    É preciso de governantes que defendam a sustentabilidade, é preciso de partidos políticos ambientais, é preciso de pessoas que levem a sério o tema para que as mesmas possam fazer mudanças significativas em prol da sociedade.

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  62. Achei muito interessantes dois pontos tocados por Ricardo Abramovay durante a entrevista. O primeiro é o que ele define como as três dimensões englobadas pela economia verde. Sobre a transição das energias fósseis para as renováveis é importante saber que isso não pode ser feito de imediato. As renováveis estão em desenvolvimento e muitos países não investem nelas como deveriam, como o Brasil. Ao invés de tentar desenvolvê-las, continua investindo em energias fósseis, em poços de petróleo. O Brasil seria um excelente país para utilizar energias renováveis devido à sua localidade. Como fica nos trópicos, a energia solar seria muito forte aqui e também há espaço para a energia eólica em regiões costeiras. É lamentável que essas energias não sejam amplamente utilizadas no país. De acordo com Ricardo, porém, mesmo que invistam nesses alternativas de energias, o século XXI ainda será dominado pelos combustíveis fósseis. A segunda dimensão é a ecoeficiência que nos permitiria utilizar os materiais, a energia e os recusrso bióticos de forma mais eficiente e consciente. Em relação à transição da economia de destruição da natureza para a economia de conhecimento da natureza podemos dizer que é necessário pararmos de destruir os biomas existentes. Nós causamos danos irreversíveis ao meio ambiente. É de se espantar ao ver o quanto é destruído da Floresta Amazônica por ano. Isso desequilibra o ecossitema e causa mudanças inevitáveis. Ao pensarmos nessas três dimensões e tomarmos a inicitiva de mudar, poderemos ter uma economia verde.
    O segundo ponto tocado por Ricardo são os custos ocultos do que a economia oferece à sociedade. Há alguns produtos, como os automóveis movidos a etanol, que nos enganam. Os carros flex são grande parte dos utilizados no Brasil e pensamos que estamos emitindo menor quantidade de gás de efeito estufa no ambiente, pois diminuimos a utilização da gasolina. Mas isso pode nos enganar, porque da mesmo forma que trocamos a gasolina por etanol, colocamos cada vez mais carros nas ruas, desequilibrando a balança e poluindo mais. Às vezes nós nos enganamos pois não vemos o que está oculto à uma situação.

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  64. A Rio+20 ocorreu por, mas não teve sucesso total por conta do sistema de governo "falho" no desenvolvimento sustentável de forma que afetou o mundo inteiro. Essa reunião, que foi no Rio, não foi tão eficaz, pelo fato de terem a certeza de que não chegariam a nenhuma conclusão, com relação aos assuntos abordados. Economicamente falando sabemos que nenhuma economia estaria disposta á arcar com despesas para projetos "tímidos" a longo prazo, onde você só veria resultados depois de um tempo. Se torna mais dificil ainda, ter planos ou atitudes sustentáveis, pois não há a conscientização humana, que é algo fundamental, com pequenas atitudes , como usar recursos aturais com mais eficiência, que é a ideia principal.

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  65. Mesmo com o crescente número de conferências climáticas a economia global continua aumentando a emissão de gases de efeito estufa, isso deixa claro que não há capacidade de gerar efeito prático por parte dessas conferências. Visto isso, o texto expõe que a Rio+20 ocorreu em um momento delicado que envolveu perda de prestígio e a ineficiência dos mecanismos existentes, além de uma ausência de alternativas para a gestão da pressão exercida pela a economia sobre os ecossistemas de maneira minimamente racional. Além disso, os EUA que são um dos maiores poluidores não poderiam dar a devida atenção ao tema devido a sua situação eleitoral, fora o fato do o governo Obama ter acentuado a opção norte-americana de segurança energética baseada no fortalecimento da matriz fóssil de sua base produtiva. O que ocorreu com a Rio +20 foi que pela primeira vez, os países elaboraram sobre o que está ou não envolvido no desenvolvimento de uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza. O ponto chave é que os países devem lidar de forma global com sustentabilidade o que se tornou muito difícil visto esse momento delicado no qual a Rio + 20 ocorreu.

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  66. Leandro Araujo

    Entrevista muito interessante , já estava na hora de se dar a questão socioambiental a importância que ela merece e começar o debate sobre a economia verde , encarando a sustentabilidade como prioridade não so pra sociedade mas também para as empresas . A entrevista expõem muitos tópicos de que a maioria das pessoas não tinha conhecimento e quem agora pode refletir a respeito, como o fato do brasil ter seu desenvolvimento tecnológico voltado na maior parte pra geração de emprego e capital , não contemplando o lado socioambiental, Destaco a importância do ponto levantado por Abramov de como Brasil assim como a Africa ainda age como uma colônia , abusando da exploração de recursos naturais sem se preocupar com o futuro. Se por um lado o Brasil explora seus recursos naturais sem se preocupar com o futuro por outro tem atitudes pioneiras como a reciclagem já que no Brasil se tem um alto indicie de reciclagem.
    E importante ressaltar que já reuniões como a da Rio +20 e de extrema importância e discute assuntos que já passaram da hora de serem discutidos e não podem ser combatidos de forma isolada e sim em conjunto com a parceria de todos os países , já que as consequências afetam a todos .

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  67. "Um dos pontos principais da entrevista é a reflexão sobre a eficiência produtiva obtida ao longo dos anos e que acabou contrabalanceada pelo crescimento econômico mundial. Neste contexto o economista levanta a questão da necessidade de se pensar o propósito e os objetivos do crescimento econômico. Crescer para que e para quem? É claro que muitos países e muitas pessoas estão abaixo da linha de pobreza e essas desigualdades precisam ser superadas. Entretanto, essa superação não significa parear o consumo per capita desses países ao do americano médio e sim voltar esforços para melhorar a situação dos que se encontram na base da pirâmide. Tendo em vista que os recursos são escassos e o crescimento econômico mundial exerce forte pressão sobre a eficiência produtiva na busca por um desenvolvimento sustentável é necessária uma mudança no padrão de vida dos que se encontram no topo da pirâmide. Não se trata de políticas de transferência de renda e sim uma busca por inovações junto com uma nova logica econômica que mensure os ganhos reais de bem estar da população dentro dos limites dos ecossistemas."

    Carolina Cunha

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  68. O Rio+20 foi o responsável por trazer ao público as grandes questões socioambientais, dando grande importância ao tema. É de suma importância que todos tenham a consciência dessas questões, para que as medidas certas sejam tomadas. Esse texto foi de grande importância para esses esclarecimentos. Um termo que vem sendo muito utilizado é o “Economia Verde”, que tem sido tratado por muitas empresas. A e conomia verde é um conjunto de processos produtivos, que ao ser aplicado em um determinado local, possa gerar nele um desenvolvimento sustentável nos aspectos ambiental e social, e tem por objetivo possibilitar o desenvolvimento econômico compatibilizando-o com igualdade social, erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar dos seres humanos, reduzindo os impactos ambientais negativos e a escassez ecológica. Muitos especialistas que atuam nas áreas de Economia e Meio Ambiente, a aplicação dessa Economia nos países poderá aumentar progresso econômico e ao mesmo tempo, combateria as causas do aquecimento global (emissões de CO2), do consumo irracional de água potável e dos fatores que geram a deterioração dos ecossistemas. Apesar de muitas empresas estarem adotando essa “Economia Verde”, muitos não tem conhecimento do que ela realmente é e o tal propósito da sua existência. O governo precisa investir mais em conscientização da população e incentivar a adoção de medidas ambientais. Para isso, é preciso governantes capazes de defender a sustentabilidade, de pessoas que achem este assunto sério e que tenham iniciativas para colocar as práticas em vigor, em prol das mudanças ambientais.

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  69. A entrevista apresentada em questão, é muito importante o lado critico abordado em relação aos EUA, que nos textos semelhantes, mostrou-se inicialmente disposto a mudar sua postura diante do imbróglio sociambiental e vemos que a partir do momento que temos um cenário de super produção (pós crise), toda consiencia vai por água abaixo, não somente pelos EUA, mas sim, acredito que a grande maioria perde o foco.
    AS grandes preocupações em relação a como melhorar nosso meio ambiente através da redução da emissão de gases em relação ao produto, ou unidade monetária é bem interessante visando que o mundo capitalista como vemos a cima, visará “atualmente” o que agrega valor monetário primeiro, mas essas mudanças não são rápidas e acredito que o capitalismo está mudando, e talvez chegue a um hibrido entre a super produção e a conscientização sócio ambiental, acredito ai, surgir um neo capitalismo.
    Em relação ao RIO +20, bem mencionado na entrevista, acredito ser um avanço para nós, visto que estão de olho no nosso país pela abundancia de recursos. Acontece o que já foi descrito acima, os EUA retrocede sua postura de redução, que foi durante a crise, para a produção acelerada. Devemos estar precavidos e bem estruturados para as próximas décadas, pois todo debate irá sim visar nosso país e seremos parâmetro para toda discussão global para melhorar os termos de troca e a relação ambiental envolvida.

    Arthur Vicente de Paula dos Santos

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  70. Na entrevista abordada, o autor do livro “Muito Além da Economia Verde” busca enfatizar a tese que defende em seu livro. A entrevista ocorreu poucos dias antes da realização da Rio + 20 e o autor do livro busca mostrar que o ponto central da governança vai além do eixo principal da conferência das Nações Unidas e afirma que antes de adaptar uma sociedade para um sistema de economia predominantemente verde, faz-se necessário resolver problemas carcterísticos da grande maioria dos países principalmente no que se refere as desiguldades sociais.
    É notório afirmar que da mesma forma que o debate sobre os efeitos causados à natureza por um consumo excessivo da sociedade é bastante recente, ainda mais quando falamos dos
    termos utilizados nesses temas. O próprio autor admite e não deixa extremamente claro a definição do que é uma economia verde, ainda que procura definir o tema baseando-se em três dimensões mas resumindo em um ponto interessante, que é a utilização dos recursos com maior eficiência . Entretanto, economia verde pode gerar inúmeras interpretações, como uma economia não poluente, com consumo moderado ou ainda de auto-subsistência...Ou seja, ainda se discute muito sobre o que é realmente uma economia verde. Mas assumindo a boa e suscinta definição do autor sobre o tema, o mesmo busca enfatizar que não basta pensar em mudar e adaptar a economia para uma base tecnologica mais eficiente. Há uma clara necessidade de se repensar sobre o objetivo do avanço econômico e da forma e para qual finalidade a sociedade utilzia das bases energéticas e materias.
    Acredito que a proposta de utilização dos recursos de modo eficiente ou seja, a economia verde, é uma proposta bastante interessante mas que hoje não é utilizada da maneira correta . O problema é maior pois antes de você gerar essse avanço em tecnologia, não se deve impor restrições ao progresso tecnológico. Mas aí entra o cerne da questão, que o autor defende, que é uma mudança estrutural na sociedade e na cultura de consumo do mundo. Em hipótese alguma é justificável impedir que a sociedade se desenvolva tecnologicamente e impeça a inovação e o progresso, entretanto, faz-se necessário entender que pode existir uma economia mais eficiente quando talvez os investimentos e a inovação sejam direcionados aos campos das necessidades básicas. Não é necesário todo dia surgir um aparelho eletrônico novo mas ele existe pois existe uma demanda excessiva para esse tipo de produto e o empresário vê nesse campo uma oportunidade de negócio. Ainda que reafirme que é IMPENSÁVEL impedir que exista esse tipo de avanço, é interessante notar que o investimento em tecnologia é diretamente direcionado a esse setor pois a sociedade ou uma grande parte dela demanda inovação semanalmente. Talvez essa mesma tecnologia investida em setores em que o avanço é mais lento permita uma melhor utilização do capital a fim de reduzir a desigualdade excessiva que o mundo se encontra hoje.

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  71. O texto “Muito além da economia verde” traz uma entrevista concedida pelo professor da USP Ricardo Abramovay à Teoria e Debate nas vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida também como Rio+20. Entre os temas abordados, destacam-se a conjuntura que cerca a Rio+20 e o papel do Brasil na referida conferência; o declínio do compromisso internacional com a redução da emissão de GEE, principalmente após a crise econômica de 2008; o significado de economia verde e as três dimensões que o caracterizam, a saber, o processo de transição das energias fósseis para as renováveis, a ecoeficiência e a transição da economia de destruição da natureza para a economia de conhecimento da natureza; e a participação das organizações da sociedade civil nas questões socioambientais e a importância da sociedade de informação em rede.
    O texto aponta três segmentos das indústrias como responsáveis por perenizar o uso inadequado dos recursos naturais, quais sejam: a indústria automobilística, a indústria petrolífera e a indústria agroalimentar. É sabido o papel destes segmentos na economia brasileira, bem como o lobby que eles exercem na política. E é, neste ponto, que se revela a importância, por exemplo, de uma Reforma Política séria, que, ao menos em parte, afaste a influência desses agentes econômicos das tomadas de decisões que serão vitais para o futuro do nosso país.
    Ademais, é preocupante o desinteresse prático dos países desenvolvidos e emergentes com relação ao tema das mudanças climáticas e da necessidade global de redução das emissões de GEE. E a crise de 2008, conforme se apreende do texto, revela nitidamente esta questão. A fim de superar a referida crise, os países como um todo preferiram relegar a um segundo plano o compromisso global de crescimento sustentável e aumentaram a emissão de poluentes em termos absolutos (dirty recovery). Ou seja, ignoram-se os sérios e, talvez, irreversíveis danos ambientais em prol de um crescimento econômico desordenado, que privilegia um seleto grupo de agentes econômicos e que acentua demasiadamente as disparidades sociais existentes. Como é possível serem produzidos tantos bens e serviços e mesmo assim a maior parte da população mundial restar marginalizada a eles? Como é possível serem produzidos tantos alimentos e mesmo assim ainda existirem em várias áreas do planeta tanta fome e miséria? Infelizmente, é esta a sociedade em que vivemos e são esses os valores morais em que somos induzidos a crer.

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  72. O autor observa em seu texto “Muito além da economia verde“ que somente a economia verde não será capaz de resolver os desafios ambientais e climáticos do século XXI. No texto percebe-se que há uma preocupação política na solução dos problemas ambientais e climáticos, o paradoxo é que nem o autor, nem os economistas, a sociedade e os governos sabem o que fazer, apesar de todos perceberem que se nada for feito haverá uma tragédia universal.
    Não há como se manter o nível atual de consumo. E não há como se continuar o jogo de empurra. Toda a humanidade vai ter que se assentar a mesa de fórum universal, em que a Rio+20 foi uma delas. E que tal como as anteriores fracassou. Houve muita conversa fiada, mas poucas ações práticas. Tantos os governos dos países mais ricos e suas empresas continuam fugindo dessa discussão como o diabo da cruz. Desconversam e vão fazendo a política do “greenwashing”, ou seja, medidas demagógicas e enganadoras, para inglês ver, apenas para manter suas consciências “limpas”. Todos vão empurrando com a barriga enquanto for possível. As crises políticas, sociais e econômicas mundiais de 2001 (destruição das torres gêmeas) e o debacle capitalista de 2008 serviram para amortecer os ímpetos para um aprofundamento do debate para combater o aquecimento do clima por efeitos dos gases provenientes do carbono e também da destruição da camada de ozônio que exigem uma reformulação do sistema capitalista e da matriz de consumo mundial com maior sacrifício dos países ricos. O problema é o mesmo de colocar um guizo no urso: quem irá ser o responsável: a ONU continua sendo um órgão controlado pelos países ricos incapaz de solucionar os conflitos na Síria, Iraque, Oriente Médio, Egito, Ucrânia, quanto mais resolver os problemas ambientais e climáticos. As guerras continuam ocupando o maior tempo da Política Internacional. E o pior é que o combate a destruição do meio ambiente necessita de um espaço de cooperação e não de competição. Mais de socialismo do que capitalismo. Eis a questão.

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  73. O texto “Muito além da economia verde” nos evidencia que é imprescindível haver um planejamento energético, com isso ter o processo de transição das energias fósseis para energias renováveis, diminuindo assim a emissões de gases estufas. Um ponto que me chamou muita atenção foi os três segmentos fundamentais – indústria automobilísticas, petrolífera e principalmente a agroalimentar, que faz o uso mais predatório dos recursos existentes. Onde o economista e sociólogo Ricardo Abramovay, ressalta os impactos da vida econômica sobre os ecossistemas. A sociedade como um todo deveria prestar mais atenção nas mudanças no ecossistema e praticar mais a mitigação, começando por maiores investimentos em energias renováveis, diminuir o destruição da natureza e consumir menos materias por ano, conforme diz o texto: um indiano consome 4 toneladas por ano e o americano 25, com uma média mundial de 9 toneladas por ano. Se faz necessários impor limites para a poluição, as emissões de gases e o consumo, para que possamos ter progressos na economia verde.

    Leonardo Ribeiro da Silva

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  74. VITOR ALMEIDA DE AGUIAR6 de julho de 2014 às 19:11

    A entrevista aborda pontos interessantes com relação a econômica verde, cujo principal objetivo é a utilização sustentável, visando o longo prazo. Apesar das diversas iniciativas tomadas, como as conferencias entre países (como por exemplo, o RIO+20), identifica-se a dificuldade de colocar em praticas as medidas que são discutidas em determinadas conferencias. Estas dificuldades podem ser sanadas por uma conscientização geral de quão é importante e necessário que toda a sociedade, desde os indivíduos, passando pelas principais corporações (o texto destaca os três segmentos fundamentais, que utilizam de maneira mais predatória os recursos escassos: petrolífera, indústria automobilísticas e o agroalimentar) e governos estejam engajados na utilização de energia reutilizáveis.
    Alguns avanços já ocorrem, como a redução do desmatamento, porém, é necessário mais investimento em políticas que possam reverter a situação que vivemos.
    Att,

    Vitor Aguiar

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  75. No texto o professor Ricardo Abramovay nos apresenta a ideia central da economia verde: Usar os recursos com mais eficiência. Mostra que a eficiência no uso dos materiais teve um grande avanço. Em 2012 cada dólar da economia foi produzido com base em emissão de gases de efeito estufa 21% menores que em 1992. O grande problema é que a emissão de gases aumentou 39% e o uso de materiais 41%. Por mais que o progresso técnico possibilite menor uso de energia e menor emissão de gases ele não será capaz de contrabalancear o impacto do crescimento acelerado da economia sobre os ecossistemas. Ou seja, a economia mundial cresce tanto que contrabalanceia o ganho de eficiência. Por esse motivo é necessário que essas inovações venham acompanhadas de limites. Nesse contexto vemos a importância da Rio+20, contribuir para repensar nos significados e objetivos do crescimento econômico.

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  76. A economia verde é um desafio nos dias atuais,, ela propaga a conscientização ambiental e a necessidade de prevenção.A entrevista e bem complexa e engloba vários setores da sociedade, fazendo critica ao atual modelo econômico chegando a caracteriza - lo como sendo suicida , mas Abramovay acredita em avanços no debate socioeconômicos.O texto mostra que o avanço econômico tem representado um conseqüente aumento nas emissões de CO2 vindos principalmente de países como Índia , China e EUA .O Rio +20ocorreu em um momento delicado, há uma certa resistência á economia verde , por exemplo se verifica a incapacidade atual de exclusão total das fontes fosseis na transmissão de energia , no entanto é necessário o melhoramento do uso dos materiais.O mundo esta de maneira geral pouco preparado a respeito de debates socioambientais, é verificado uma irresponsabilidade por parte de industrias comA economia verde é um desafio nos dias atuais,, ela propaga a conscientização ambiental e a necessidade de prevenção.A entrevista e bem complexa e engloba vários setores da sociedade, fazendo critica ao atual modelo econômico chegando a caracteriza - lo como sendo suicida , mas Abramovay acredita em avanços no debate socioeconômicos.O texto mostra que o avanço econômico tem representado um conseqüente aumento nas emissões de CO2 vindos principalmente de países como Índia , China e EUA .O Rio +20ocorreu em um momento delicado, há uma certa resistência á economia verde , por exemplo se verifica a incapacidade atual de exclusão total das fontes fosseis na transmissão de energia , no entanto é necessário o melhoramento do uso dos materiais.O mundo esta de maneira geral pouco preparado a respeito de debates socioambientais, é verificado uma irresponsabilidade por parte de industrias como; automobilísticas, petrolíferas e agro alimentares. Muitos setores aceitam tomar medidas de redução, mas não são verificadas essas medidas , entretanto é necessário que todos façam sua parte, mas talvez no momento não seja interesse de todos, ou seja não seja benéfico economicamente.o; automobilísticas, petrolíferas e agro alimentares. Muitos setores aceitam tomar medidas de redução, mas não são verificadas essas medidas , entretanto é necessário que todos façam sua parte, mas talvez no momento não seja interesse de todos, ou seja não seja benéfico economicamente.

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  77. De acordo com Abramovay, utilizar os recursos naturais com maior eficiência não diminuiu a emissão de gases de efeito estufa. A economia continua “suja” (“marrom”) e, infelizmente, por mais que ocorram mobilizações das sociedades civis, as quais sofrem diretamente com os danos causados à natureza, os países desenvolvidos (e em desenvolvimento!) continuarão impactando o ecossistema global de maneira negativa – priorizando a produção de combustíveis fósseis. A economia verde é pequena diante das políticas arcaicas adotadas pelos governantes na produção de capital. No entanto, para Abramovay, não podemos subestimar o sistema de inovação voltado para a sustentabilidade proposto pela nova economia - a “limpa” -, que tem como objetivo alcançar o crescimento econômico respeitando, de fato, a biodiversidade e o bem-estar social. É preciso acompanhar os desenvolvimentos cientifico e tecnológico necessários para a economia mundial; porém, os governantes devem impor limites na deterioração dos ecossistemas e, além disso, exigir uma transparência pública das atividades empresariais. Se isso não ocorrer com total eficácia, concluímos que: teremos consequências piores quando nos referimos às reais necessidades sociais perante os limites ecossistêmicos.

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  78. Atualmente a economia verde e um desejo e um desafio a ser superado. As questões ambientais estão em foco na mídia e na nossa sociedade e a entrevista nos traz fatos importantes e relevantes a respeito do assunto. O Rio+20 foi necessário para conscientizar a todos sobre a importância que deve ser dada ao assunto. Os países desenvolvidos que de certo modo influenciam a grande emissão de CO2 precisam se conscientizar e criar novas formas alternativas de energia. As grandes indústrias também precisam aderir ao uso da energia sustentável para amenizar as consequências negativas no futuro.
    Sabemos que economicamente mudarmos os meios de obtenção de energia podem causar prejuízos inicialmente, porem o processo de tranformação da energia fóssil para a renovável e de suma importância e esse processo precisa ser gradativo. E primordial para o ecossistema que medidas adotadas sejam conscientes e embasadas, para que a sociedade sofra o mínimo possível com as consequências negativas. E preciso que que políticas públicas sejam criadas conscientizar e amenizar os problemas e melhorar as condições de vida para todos.

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  79. Mario Jorge Fernandes7 de julho de 2014 às 13:27

    O grande desafio é desenvolver uma teoria além da economia mainstream. Muitos modelos microeconômicos podem mostrar qual o é o estado socialmente ótimo de um determinado sistema econômico, mas sempre encontramos conflitos de interesse que impedem o alcance desse estado. Um exemplo é a utilização de energia elétrica ao invés da oriunda do petróleo para automóveis. Com certeza a utilização de uma fonte de energia limpa será menos custosa do ponto de vista social em relação a uma fonte fóssil, mas muitos empresários e governantes se beneficiam das receitas da atividade petroleira. Logo precisamos de uma nova abordagem em relação à economia tradicional.

    Mario Jorge Watanabe Fernandes

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  80. Talvez uma maneira interessante de suscitar a reflexão em torno da entrevista seja perguntar por que o livro não se intitula “muito além da sociedade apoiada na economia verde”, ou, mais radicalmente, “a transição para uma nova sociedade”. Isso porque o que realmente parece que o texto propõe que seja modificado – o que digo, principalmente, à luz da entrevista, não é (apenas) a estrutura de funcionamento da base material das sociedades modernas (sua economia), mas sim a visão segundo a qual são estabelecidas as metas para esse funcionamento e os critérios segundo os quais a consecução de tais metas é avaliada.
    Para mim, isso vai além da economia, a qual se resume às esferas da produção e circulação de mercadorias (a base material das sociedades), porque diz respeito à maneira como a sociedade se organiza. Nesse sentido, o que se sugere é que a resposta até então dada, na prática, para a pergunta de como a sociedade deve ser organizada se esgotou, mostra-se, frente a evidências difundidas mundialmente, inválida, desgastada, anacrônica.

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  81. É indiscutível que o tema Economia Verde vem sendo abordado com mais frequência atualmente, visto que oque era uma possibilidade distante de ocorrência, já se tornou realidade. Essa é uma questão que deve ser avaliada sobre diversas óticas, não só do ponto de vista econômico, pura e simplesmente, mas do ponto de vista da pluralidade cultural globalizada que vivemos.
    Não podemos esquecer a urgência de se implantar uma mudança no protocolo de desenvolvimento contemporâneo, vide Rio +20, mas devemos atentar à importância da participação dos governos e da sociedade de forma plural na implantação do processo.
    Como se vê, não é de hoje que essa preocupação existe, vide ECO 92, mas importante ressaltar que não somente conferências e planejamentos se fazem necessário na mitigação de problemas tão graves, é preciso também partir para execução.

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  82. O texto relata a posição do sociólogo e economista Ricardo Abramovay a respeito do do Rio+20, para ele o mais importante que a governança da economia verde, o eixo da Rio+20, é a governança dos processos que contribuirão para reduzir a desigualdade e aumentar as possibilidades do desenvolvimento sustentável.
    Um grande desafio a ser alcançado para a economia verde esta dividida em três dimensões, tais como: transição das energias fósseis para as renováveis, ecoeficiência e a transição da economia da destruição da natureza para a economia do conhecimento da natureza.
    Entretanto, essa posição desperta certa oposição, pois o problema da economia verde não é o esforço de produzir com maior eficiência, mas sim a crença de que esse esforço substitui a urgente necessidade de a sociedade pensar o significado, o propósito, o alcance e os objetivos do crescimento econômico.
    É preciso repactuar a própria maneira como as sociedades usam as bases energéticas, materiais e bióticas das quais dependem sua reprodução.

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  83. A discussão socioambiental apontada no texto sobre a diferença de utilização dos recursos entre nações ricas e pobres é de grande importância para o debate ambiental.
    Vemos que o “emplacamento” da agenda ambiental no cenário politico internacional é algo que dificilmente ocorrerá simultaneamente nas nações. Grandes poluidores como o EUA, Índia e China, possuem questões domesticas, às vezes temporais, que postergam esse tipo de discussão socioambiental. A falta de pressão do mercado global na adoção da Economia Verde permite que tais nações poluidoras não necessitem rever as questões relativas ao meio ambiente e na forma que impactam o meio ambiente em uma escala global.

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  84. A economia verde tem como idéia a responsabilidade ambiental, onde usar os recursos naturais com maior eficiência é o foco principal, procurando reduzir a emissão de gases poluentes no mundo, fazer a com que a energia renovável ganhe mais força no mercado, diminuir a desigualdade social, diminuir tudo que possa estimular o efeito estufa. A sustentabilidade é um objetivo de longo prazo e é necessário para que a economia se torne mais verde e que no futuro os recursos não sejam escassos, para que o conceito desenvolvimento sustentável ocorra tem que existir investimentos públicos e privados, sejam eles financeiramente ou através de problemas que incentivem a economia verde e a sustentabilidade em geral. Podemos ver que o governo e o mundo vêm aderindo essa idéia através de eventos como o RIO +20 que visam o desenvolvimento sustentável e a economia verde, projetos sociais que são realizados pelas grandes empresas, o mundo vêm se mexendo, mais esse movimento tem que ser cada vez mais rápido para que não seja tarde demais.

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  85. Na entrevista, o professor Ricardo Abramovay, como em seu livro “Muito além da economia verde”, destaca a relevância dos processos que contribuirão para a redução a desigualdade e aumento das possibilidades do desenvolvimento sustentável. Para ele do ponto de vista de governança global, a Rio+20 ocorre em um momento extremamente delicado de perda de prestígio e de ineficiência dos mecanismos existentes e de ausência de alternativas para gerir a pressão que a economia exerce sobre os ecossistemas de maneira minimamente racional, porém é possível que o avanço científico e o progresso tecnológico sejam capazes de contrabalançar os impactos negativos que o funcionamento da economia tem sobre os ecossistemas.

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  86. De acordo com texto, é fundamental que haja consenso entre Governo e empresas para que haja mudanças no preocupante cenário global referente à questão ambiental.
    Acredito que não existe desenvolvimento sustentável sem um esforço para a erradicação da pobreza e a proteção ambiental. Conferências como Rio + 20, exercem a função de estabelecer cotas de poluição cada vez menores para que os países se comprometam a investir em um desenvolvimento sustentável.
    A economia verde ainda é muito pequena, diante da predatória utilização de recursos considerados sujos, como a produção de combustíveis fosseis, por exemplo. Todavia, Abramovay defende um sistema de inovações tecnológicas que abranja a proposta de sustentabilidade, promovendo o bem-estar social e preservando ao máximo o meio ambiente.

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  87. Gustavo Lima Guedes Resende7 de julho de 2014 às 18:20

    O conteúdo mais relevante apresentado no texto, possivelmente é a demonstração da ausência de avanços absolutos no combate a degradação ambiental e a demonstração clara de que embora os avanços tecnológicos sejam importantes ferramentas, isoladamente não se demonstram como condição suficiente para o combate; Portanto, sendo necessário que políticas publicas sejam adotadas.

    Considero essa passagem a mais importante do texto, pois, é uma tese comum entre muitos grupos de economistas achar que o desenvolvimento tecnológico solucionaria o problema.

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  88. Ana Isabella de Oliveira Ribeiro7 de julho de 2014 às 18:22

    Ricardo Abramovay ressalta no texto que para a economia verde existir, precisamos trabalhar principalmente sobre três aspectos: maior utilização das energias renováveis, melhorar a ecoeficiência e reformular essa economia atual de destruição da natureza para uma mais consciente.
    Um grande empecilho para tais mudanças é a concentração de poder entre as indústrias automobilísticas, petrolíferas e agroalimentar, elas são responsáveis por grande parte das fontes de poluição e/ou depredação de recursos naturais e acabam por dificultar o crescimento de uma economia de baixo carbono e uso racional de recursos, com influência direta nas decisões governamentais.
    Abramovay menciona também a volatilidade dos preços como consequência da alta exploração do ecossistema, pois com a escassez de recursos e a dificuldade para encontra-los, os preços de commodities agrícolas e minerais estão se tornando mais altos.

    Um exemplo claro de como a economia atual está diretamente relacionada com a poluição foi a crise de 2008. Enquanto a recessão se agravava, foi significativa a redução de emissão, mas quando a economia começou a se reerguer, subiu também os níveis de emissão em termos absolutos.
    Sabemos que muitas indústrias tentam usar formas de compensação para se justificar, outras apenas ignoram, mas hoje em dia com a facilidade de acesso de informação, a sociedade pode monitorar um pouco mais de perto as ações de cada empresa, inclusive acompanhando quais são as medidas governamentais para impor limites às depredações ambientais. Essa conscientização popular pode ser uma boa ferramenta de cobrança e pressão para que as corporações revejam seus métodos e objetivos.

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  89. O texto aborda a importância da economia verde e a parte que mais me chamou atenção e que todos deveriam parar para refletir é: “Crescer para que e para quem? Para que se está produzindo tanto carro, tanta comida? ”. A sociedade moderna acostumou-se em medir a importância de um país através de índices de produção como o PIB. Esse é um argumento que todos, principalmente políticos, deveriam se fazer: Crescer para que? Pra que isso tudo? A meu ver devíamos estar preocupados com a qualidade de vida: nível de educação, saúde etc. As pessoas deveriam mudar essa ideia que o sistema capitalista implantou em nossas cabeças e que hoje já é algo enraizado em nossa cultura: não precisamos trocar sempre o celular, não precisamos de mais de um par de sapato e muito menos precisamos de tantos aparelhos eletrônicos para nos entreter. A sociedade moderna precisa de um sistema de inovação voltado para a sustentabilidade, mas para isso tem dar limites ao capitalismo.

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  90. A entrevista trás à tona um tema que será discutido por muito tempo que é, se a economia capitalista atual e a economia e verde podem caminhar juntas. Sinceramente, espero que haja uma conscientização das principais potencias mundiais, até porque elas são as maiores poluidoras, como aponta o relato do professor, e já está na hora de enfrentarem o problema de frente haja visto que nem tudo esta perdido e soluções existem.Inúmeros relatórios foram feitos e esta evidente que os nossos recursos estão esgotando-se de uma forma bastante acelerada, e isso deve-se muito ao nosso sistema econômico que visa apenas ao lucro deixando de lado a importância que o ecossistema tem para nossa vida.

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  91. É de grande interesse o entendimento da economia verde, pois tenta conciliar a conservação dos recursos naturais do nosso planeta ao combate da pobreza, o que seria quase onírico atualmente, devido à grande desigualdade vivida atualmente. A desigualdade pode ser vista no consumo dos recursos das diferentes classes, onde os que mais se apropriam de recursos são os que mais degradam. Se deixando levar pela onda da sustentabilidade, pensamos em algumas palavras chaves, como conscientização, reutilização, reciclagem, escassez, e enpreendedorismo.Tais palavras não devem ficar soltas em nossa mente, mas serem enfrentadas e buscadas nelas um propósito do que queremos para o futuro de nossas gerações. No entanto, segundo Ricardo Abramovay, ainda existe a necessidade de uma grande reforma econômica, pois a desigualdade está aumentando cada vez mais, mesmo que algumas práticas estejam sendo colocadas em práticas, como o incentivo de empresas e do governo. Mas boa parte da população ainda prefere pensar no hoje e não se importar tanto com as próximas décadas.

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  92. A entrevista concedida pelo sociólogo e economista Ricardo Abramovay é bem significativa, pois nos propõe a repensar alguns conceitos de nossa economia atual, como a quase necessidade que temos de aumentar o Produto Interno Bruto das economias mundiais. Um tema importante que aparece na entrevista é o de uma sociedade mais igualitária, a qual Ricardo acredita que deve ser conseguida mexendo no topo da pirâmide social e não aumentando a produção, já que esta última opção iria em direção oposta ao de um sistema sustentável. Outro aspecto que chama atenção é o da importância política e econômica para a sustentabilidade. Consegue-se exemplificar isso com o que o próprio Abramovay diz: os EUA não poderiam dar muita atenção ao tema na época em que ocorreu a Rio+20, porque era ano de eleição; e no período em que o mundo se recuperava da crise de 2008, houve aumento na produção.

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  93. A Rio+20 com sua proposta de tratar a economia verde e a governança do desenvolvimento sustentável ocorreu numa boa época para alertar aos governos sobre o meio ambiente e práticas de desenvolvimento sustentável. O mundo saiu de um momento de recessão em 2009, mas voltou a produzir a todo vapor a partir de 2010. Ao invés dos países manterem os níveis de emissão da época da crise, eles aumentaram ainda mais essas emissões e por isso que conferencias como essas são importantes para que os países percebam que talvez seja a hora de pisar no freio. Porém acredito que tais conferências muitas vezes ficam só na teoria o que é uma pena, pois o ecossistema, principalmente os seres humanos, continua pagando por essas conferências pouco eficazes.

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  94. Em meio às respostas do texto, podemos destacar que o professor Ricardo Abramovay mostra como o recuo da indústria pode diminuir a emissão de gases tóxicos, dando exemplo de como entre a quantidade de lançamentos de gases em indústrias em declínio e em crescimento.
    E mostra como é muito distante a realidade e a proposta demandada pelo RIO +20, mas que essa proposta entra em um momento delicado da economia onde as pessoas estão mais conscientizadas sobre como o meio ambiente tem sido degradado ao longo do tempo. É nessa parte que entra as oportunidades de se gerar uma Economia Verde que prega a melhoria do bem estar e a diminuição do esforço e do custo de oportunidade.
    O texto ainda retrata como precisamos aprender a preservar as florestas e como é vergonhoso para o Brasil não ter uma politica de desmatamento mais ativa, melhoramos os índices e diminuímos as taxas, mais ainda temos que continuar e incentivar as indústrias a buscarem mais iniciativas sustentáveis para as suas operações.
    A duvida é ate onde o estado e as pessoas podem influenciar nessas tomadas de decisões... e qual iniciativa é mais eficaz para que possamos pressionar.

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  95. O artigo descreve uma entrevista com o professor Ricardo Abramovay, da USP. No texto podemos ver que o professor explica que por mais importante que a governança da economia verde é a governança dos processos para reduzir a desigualdade e o aumento das possibilidades do desenvolvimento sustentável.

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  96. Em tempos em que a sustentabilidade é foco de grande mobilização a economia verde ainda é um um tema de pouco conhecimento por ser novo e ter varias interpretações. Passar esse conhecimento é de extrema importância para o mundo como um todo. Essencialmente a economia verde tem três dimensões. A primeira é o processo de transição das energias fósseis para as renováveis, a segunda dimensão é a ecoeficiência e a terceira dimensão é a transição da economia da destruição da natureza para a economia do conhecimento da natureza, que são explicadas de forma sucinta no texto, de claro conhecimento para quem desconhece o tema. O tema ainda é um grande desafio a ser superado por ter uma certa resistência na adoção pois é preciso muito mais do que repensar as bases tecnológicas da economia contemporânea. É preciso repactuar a própria maneira como as sociedades usam as bases energéticas, materiais e bióticas, como cita o texto. Recentemente tivemos um grande evento de conscientização, o Rio + 20, que teve uma boa repercussão alertando a grande importância e prejuízos causados pela emissão de gazes poluentes e criar formas de minimizar os danos. Nos anos 70, quando os movimentos ambientais começaram a ter mais força e se tomar uma proporção maior, o foco era a preservação de animais em extinção e florestas, atualmente o foco é não só a preservação, mas a prevenção de danos causados por emissão descontrolado de gases poluentes, oferecendo então uma gama de possibilidades.

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  97. O autor explica no texto que é mais importante que a governança da economia verde, é a governança dos processos que contribuirão para a reduzir a desigualdade e aumentar as possibilidades do desenvolvimento sustentável. A incapacidade das conferências climáticas chegarem a alguma conclusão de efeito prático e depois de dezessete conferências a economia global continua aumentando a emissão de gases de efeito estufa. A indústria automobilística, petrolífera e agroalimentar são as que mais danos causam ao meio ambiente. “Estamos muito aquém da economia verde. Nossa economia é muito mais suja do que poderia ser”. “Crescer para que e para quem? Para que se está produzindo tanto carro, tanta comida?” São estas as verdadeiras questões a serem respondidas que vão além da simples busca por uma economia verde e eficiente. É preciso muito mais do que repensar as bases tecnológicas da economia contemporânea diz o autor. É preciso repensar como a sociedade deve ser e fazermos mudanças e não apenas tentar fazer verde a economia que temos atualmente.

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  98. Mais uma vez Abramovay, em entrevista à Teoria e Debate, sinaliza seu otimismo sobre possíveis avanços no debate socioambiental envolvendo governos, empresas e movimentos. Respondendo a perguntas sobre o tema Rio+20, economia verde e governança do desenvolvimento sustentável. Ele cita a recuperação da crise econômica como uma fator totalmente impulsionador do aumento de emissão de gases poluentes, estando os EUA, China e índia como pontos focais de emissão. Devido a grande representação política e econômica desses países, houve um certo retrocesso nas negociações internacionais. Infelizmente, ele esclarece que a edição do Rio + 20 do ponto de vista de governança global, ocorreu em um momento extremamente delicado de perda de prestígio e de ineficiência dos mecanismos existentes e de ausência de alternativas para gerir a pressão que a economia exerce sobre os ecossistemas de maneira minimamente racional. O papel do Brasil na conferência também é debatido, retornando a questão da reprimarização da pauta exportadora e seus danos aos biomas brasileiros, e ressaltou-se o descaso do governo brasileiro em acatar ações para evitar oriundos da regressão econômica. Também se discute a as críticas em relação aos modelos anti-capitalistas, e feita a observação de que é necessária uma coalizão entre governo e empresas na defesa da economia sustentável.

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  99. A entrevista com Ricardo Abramovay esclarece ainda mais a necessidade atual de ações em busca da preservação ambiental, e uma de suas propostas é a governança de economia verde, processos que contribuirão para reduzir a desigualdade e aumentar as possibilidades do desenvolvimento sustentável. Economia verde engloba três dimensões: processo de transição das energias fosseis para as renováveis, ecoeficiência e processo de transição da economia da destruição da natureza para economia do conhecimento da natureza. Para isso, é preciso repensar diante de desafios políticos e ambientais e coloca-las em práticas urgente. O Brasil possui inúmeras possibilidades de geração de energia sustentável, entretanto, muitas políticas adotadas visam atender aos interesses de grupos de empresários, sem pensar no bem estar atual e futuro dos brasileiros. Não só no Brasil, mas outros países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, encaram uma dificuldade extrema em adotar políticas que visam o desenvolvimento sustentável. Do ponto de vista ideal, países desenvolvidos também deveriam ter a missão de auxiliar estes que possuem um desafio maior de implantação prática de ações voltadas para o socioambiental. É preciso mudar a visão, e todos devem pensar no coletivo, visto que os recursos, como ar, água e terra é um bem comum.

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  100. O texto propõe uma grande diferença entre a economia política da sustentabilidade e a economia pura, abre o debate sobre o desenvolvimento sustentável de uma perspectiva teórica.
    Conseguimos compreender que os ecossistemas se transformam dinamicamente com integrações entre várias espécies habitadas nele, método conhecido como evolução. As amplas transformações começaram com a agricultura, seguidamente com a revolução industrial. É bom determinar que atualmente vivemos numa sociedade consumista em massa e esse consumo nos leva exatamente para uma mudança do planeta. É preciso transformar nossas mentes e nossos valores para que num futuro próximo tenhamos um freio nos danos ocorridos no meio ambiente.

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  101. A economia do meio ambiente, ou economia verde, visa a responsabilidade ambiental, aprimorando o gerenciamento da utilização dos recursos naturais disponíveis ao homem, com o objetivo de melhor utilização desses recursos, buscando evitar sua escasses, ou exaustão, como consequência de atitudes que visam a preservação ambiental, como a redução de gases poluentes e utilização de energia renovável em maior escala.
    A Rio+20 foi uma conferência entre países que busca exatamente uma maior entrada desse crescimento sustentável na economia mundial, através de acordos e leis de cunho internacional para melhor exploração e utilização dos recursos naturais do planeta.
    Quando se fala em desenvolvimento sustentável, fala-se também em investimentos públicos e privados em tecnologia, tanto para o desenvolvimento de novos processos mais eficiêntes que agridam e degradem menos o meio ambiente, como para a pesquisa de desenvolvimento de itens que ajudem na preservação do meio ambiente, como fontes de combustíveis renováveis, entre outros meios que ajudariam na preservação do meio.
    Hoje, torna-se cada vez mais necessário o investimento nesta área, pois já convivemos com mudanças no planeta cada vez mais fortes, e em algum momento, esses danos serão irreparáveis.

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