sábado, 28 de setembro de 2013

Dia da sobrecarga

                                                    
Cada vez mais cedo, a Humanidade utiliza os recursos do planeta
em intensidade maior do que a Natureza consegue restabelecer.

 blog do professor paulo márcio
economia&arte

 Quarta-feira, 18 de setembro de 2013
coluna EMPRESA-CIDADÃ
por Paulo Márcio de Mello*
 
► O mês chega ao seu final, marcado pela virada do planeta em relação ao uso dos seus recursos naturais. Chamado de Dia da sobrecarga da Terra, em 20 de setembro, a Humanidade “entrou no cheque especial”, passando a utilizar mais do que a Natureza pode restabelecer.
 
► O cálculo é realizado pela ONG Global Footprint Network (ou, Rede Global da Pegada Ecológica), cotejando a demanda sobre os recursos naturais utilizados na satisfação das necessidades humanas, com a capacidade de regeneração dos estoques e de reciclagem dos resíduos, a conhecida pegada ecológica. Nesta data, o consumo humano esgotou o que a Natureza é capaz de oferecer em um ano.
 
► De acordo com a ONG Global Footprint Network, à medida que aumenta o consumo global, cresce o déficit ecológico, expresso por redução das áreas de florestas, perda da biodiversidade, diminuição da produtividade das áreas agricultáveis, aumento das emissões de carbono e pela dívida com os que herdarão o planeta.
 
► O ingresso no “cheque especial entre gerações” ocorre cada vez mais cedo. Em 2011, o Dia da sobrecarga ocorreu em 27 de setembro e, em 2012, em 22 de setembro. Segundo a ONG Global Footprint Network, os atuais padrões de consumo exigiriam um planeta Terra e meio para ser sustentado e que, se não houver mudanças incisivas neste padrão, em 2050, serão necessários dois planetas.
 
► No levantamento da ONG Global Footprint Network, por exemplo, o Japão consome 7,1 vezes mais do que dispõe. Se o “american way of life” pudesse ser adotado por todos os povos da Terra, com o mesmo padrão de consumo dos EUA, seriam necessários cinco planetas Terra para suportar a demanda por recursos ambientais.
 
► No início da década de 1960, a Humanidade utilizou cerca de dois terços dos recursos ambientais. Desde então, rapidamente, o cenário vem sendo modificado. Atualmente, mais de 80% da população mundial vivem em países que empregam mais recursos do que os seus ecossistemas conseguem restaurar. Os países deficitários precisam importar recursos ambientais para manter os padrões de consumo.
 
► Os fluxos de trânsito internacional dos recursos naturais, dos países superavitários para os deficitários, ameaçam o equilíbrio das nações que, como o Brasil, ainda são ambientalmente credoras. Mudanças são requeridas, com urgência, como a revisão da geração de energia de origem fóssil, investimentos na oferta de transporte público de qualidade, no lugar do transporte individual, estímulo ao consumo responsável, substituição dos padrões de irrigação da grande agricultura, forte desperdiçadora de água, e das dietas alimentares baseadas predominantemente no consumo de carne bovina e de alimentos processados.
 
Progresso social
 
A divulgação do Índice de progresso social (IPS) durante a conferência internacional 2013, do Instituto Ethos de Empresas e responsabilidade social, apresenta o Brasil em 18º lugar, com uma pontuação de 52,27, entre 50 países pesquisados, o primeiro entre os BRICs. Em relação aos países da América do Sul, o país é superado pelo Chile e pela Argentina.
 
O IPS foi criado por Michael Porter, professor da Harvard Business School, e pela instituição social Progress Imperative, em conjunto com economistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Trata-se de mais uma tentativa de medir o progresso de uma nação por meio de resultados sociais e ambientais, e não por indicadores restritos aos aspectos econômicos, como o PIB.
 
O IPS utiliza dados do Banco Mundial e a Organização Mundial da Saúde, observando-se necessidades humanas básicas, como disponibilidade de água potável, moradia e saneamento básico; aspectos de bem-estar, como acesso à informação, saúde e conhecimento básico; e oportunidades, como liberdade individual, acesso à educação superior e direitos sociais.
 
A Suécia figura como o país socialmente mais avançado do mundo, com 64,81 pontos, seguida pelo Reino Unido (63,41 pontos), Suíça (63,28), Canadá (62,63), Alemanha (62,47), EUA (61,56), Austrália (61,26), Japão (61,01), França (60,70), Espanha (60,43), Coreia do Sul (59,86), Costa Rica (57,36), Polônia (56,92), Chile (56,6), Argentina (56,32), Israel (54,79), Bulgária (54,08), Emirados Árabes (50,89), Turquia (50,69), República Dominicana e Colômbia (50,52), Tailândia (50,28), Peru (50) e México (49,73).
 
Paulo Márcio de Mello
paulomm@paulomm.pro.br

Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
 
A coluna EMPRESA-CIDADÃ é publicada, desde 2001, toda quarta-feira,
no centenário jornal Monitor Mercantil (www.monitormercantil.com.br).
Através dela, são apresentados casos de empreendedores e empresas,
pesquisas, resenhas, editais ou agenda, relativos à responsabilidade social, à sustentabilidade e ao desenvolvimento sustentável.

 

91 comentários:

  1. Diante dessa coluna, acredito que seja possível afirmar que o consumo nesse ritmo, a longo prazo, gerará o esgotamento dos recursos naturais. Dessa forma, colocaremos em risco o futuro da nossa população, do nosso planeta. Pobreza, falta de alimento e água, doenças e poluição (em especial, o aquecimento global que está cada vez se agravando mais. Estudos indicam que até 2050, o aquecimento “ expulsará” milhões de brasileiros do nordeste. ) serão consequências do nosso consumo excessivo e irresponsável da natureza. Com isso é importante ressaltar que para haver um equilíbrio entre a natureza e a humanidade é imprescindível que haja um desenvolvimento sustentável e uma conscientização da humanidade para um futuro mais satisfatório.
    Aluna: Ana C.N.P de la Cal

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  2. É difícil compreender que em meio a um século onde há tantos avanços e descobertas sejam tecnológicas e científicas ainda não exista de fato, uma política de preservação do nosso planeta e recursos naturais. Já que, os poucos métodos de preservação e sustentabilidade que temos, não são todos que colocam em prática.
    A conscientização deve ser de todos, a humanidade deve parar de pensar apenas em si mesmo e no seu próprio “ego” e dar mais valor ao que o mantém vivo.
    O planeta Terra é o maior bem que temos.
    Aluna: Bianca Trindade Ferreira

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  3. http://www.nytimes.com/2013/03/10/opinion/sunday/living-with-less-a-lot-less.html?pagewanted=all&_r=1&
    recomendo este link que é um bom exemplo de mudança de hábito de consumo e como os resultados não foram benéficos só para o planeta como também para o indivíduo.

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  4. Essa coluna é mais uma dentre tantas que vemos nos noticiários, alarmes sobre a destruição que estamos sustentando em nosso planeta. O problema não está só na emissão de gases, ou as políticas dos governos, mas sim na consciência das pessoas em relação ao consumismo, este sim, é que sustenta tudo o que agride a natureza, e o problema passa a ser maior quando olhamos para a educação que a base para o pensamento e a responsabilidade ambiental. Apesar disso, acredito que aos poucos consigo enxergar mudanças nos pensamentos das pessoas, e hoje em dia, com a internet, essa conscientização tem sido passada a diante com mais rapidez. Um ponto interessante na coluna foi ter falado sobre a importância no consumo de alimentos nesse processo todo de não-sustentabilidade, e é algo que geralmente as pessoas não param pra pensar, a ingestão de carne vermelha que se tem hoje é em dia é absurda e a plantação de soja para ração dos animais acaba por destruir hectares de florestas. Em relação ao texto sobre o IPS também é muito interessante, mostra que os índices baseados na economia já não refletem com clareza o estado de bem estar de uma população, como foi dito na aula, crescimento é algo diferente de desenvolvimento.
    Aluna: Clarice Miranda de Carvalho

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  5. De fato hoje as pessoas têm maior acesso às informações, mas o que faz com que cada vez mais abusemos de nossos recursos, como se não estivéssemos conscientes do alarmante estado do nosso planeta? Acredito que hoje a resposta esteja relacionada com o comodismo, gerando o descaso que vemos. Enquanto isso alimentamos o nosso bem-estar econômico às custas do planeta, como o próprio trecho afirma "De acordo com a ONG Global Footprint Network, à medida que aumenta o consumo global, cresce o déficit ecológico[...]".
    Todos sabemos que precisamos racionalizar o uso da água, por exemplo, mas até o momento em que faltar água em nossas casas, não teremos ideia da gravidade, e é lamentável que tenhamos que esperar por esse momento crítico para enfim começarmos a tomar alguma atitude.

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  6. O problema parece ser que, apesar de conhecermos os problemas acarretados pelo esgotamento dos recursos naturais e tanto se falar das possíveis consequências desses problemas a longo prazo, não há uma real conscientização da população. A gradual destruição do meio ambiente parece não impactar na dimensão que deveria, e assim, a grande maioria da população permanece sem reagir diante deste problema. Para que haja mudança é necessário que cada um deixe a posição de mero espectador dos fatos e assuma sua responsabilidade nessa questão, percebendo e compreendendo o imenso valor do meio ambiente em nossas vidas, e como a preservação dele é imprescindível para a nossa sobrevivência.
    Aluna: Gabriella da Costa Cunha

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  7. Em primeiro lugar, gostaria de parabeniza-lo, professor, pelo texto muito bem escrito e esclarecedor. Em segundo lugar, concordo com o que a Bianca Trindade disse acima (comentário), acho tudo muito bonito, porém, a chave da proposição talvez esteja invertida. Em minha opinião, tamanhos avanços tecnológicos e científicos em nada, a princípio, implicam refletir no “bom uso ecológico” de tais invenções. E não há solução à vista. Se pensarmos nos estudos de Tocqueville, no livro “Democracia na América”, que tem a democracia de massa (que hoje impera em quase todo o globo), sob a lógica capitalista, como grande incitadora do individualismo dos sujeitos e da carência do pensamento coletivo, do bem comum, é fácil entender o porquê de termos chegado até aqui com grandes e mirabolantes invenções, mas sem nenhuma que garanta a nossa própria sobrevivência (tão dependente dos recursos naturais, os quais nós insistimos em ignorar). Não há bola de cristal que resolva nossos problemas, pois eles vêm de algo anterior e muito maior: da nossa formação social, do nosso caráter cultural.

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  8. O que este texto nós fala, é que o consumo dos recursos naturais pelos humanos
    está crescendo e la quantidade que tomamos da natureza é maior da que é possível
    renovar cada ano. Por exemplo, em 2012, o dia da sobrecarga foi o 22 de setembro,
    e este ano ocorreu dois dias antes.
    Eu acho que é possível seguir esse estilo de vida, sempre e quando se façam
    pesquisas que ajudem a reduzir a quantidade de recursos que precisamos, ou
    substituir por outros elementos da natureza ou feito pelo homem. Por exemplo,
    em Estados Unidos utilizam muita madeira para fabricar casas, e eu considero
    que eles deveriam substituir esse material por outros como o bloco e cemento,
    embora eu não sei se a produção do bloco e cemento requira outros produtos
    naturais. É por isso que se precisam realizar pesquisas para utilizar menos
    recursos dos que utilizamos agora.

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  9. O texto é claro, informativo, “constatativo” e alarmante. Aponta quais mudanças (de ordem prática) com relação aos hábitos e consumo humanos precisam ocorrer com vistas a brecar a destruição acelerada dos recursos ambientais do planeta e, quem sabe, recuperá-los (ao menos em parte). O que me deixa intrigada, não em relação ao texto, mas em relação ao Índice de progresso social (IPS) é que, caso esse índice se limite a observar somente o que é citado no texto (“necessidades humanas básicas, como disponibilidade de água potável, moradia e saneamento básico; aspectos de bem-estar, como acesso à informação, saúde e conhecimento básico; e oportunidades, como liberdade individual, acesso à educação superior e direitos sociais”), fica difícil saber se o atendimento a tais necessidades, aspectos de bem-estar e oportunidades é feito de maneira “sustentável” ou a partir da utilização de recursos provenientes de outras nações. Se, por acaso, ocorrer com base na exploração de recursos de nações ainda com capacidade de provimento (ou de exploração), trata-se apenas de conseguir por mais um tempo (limitado) privilegiar uma parcela reduzida da população mundial. O problema da falta de sustentabilidade da vida no planeta permanece(ria) sem solução.

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  10. No 6º parágrafo verificamos aquilo que é previsível: o custo de oportunidade negativo, dado pela externalidade ou efeito externo do consumo de países que não conseguem repor a tempo seus recursos naturais. Imagino que, daqui há alguns anos, com o prosseguimento desse sistema, o Brasil seja o maior prejudicado, já que é fonte de diversos recursos naturais, na maior parte para países que extrapolam no consumo, como a China. As observações da Bianca e da Thayz complementam esse alerta. A esperança está no crescimento da força de organizações sociais, que possam fiscalizar empresas e seus gastos. Fora isso, a ideia de "salvar a Terra" é ultrapassada e prova da arrogância humana. Precisamos preservá-la para salvar a nós mesmos. O planeta continuará de algum jeito.

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  11. Muito informativo este texto, professor. No mostra por meio de números o grau de degradação que atinge nosso planeta. Hoje, nos deparamos diariamente com os alertas da própria natureza contra a degradação que praticamos contra ela. O consumo irresponsável é, indubitavelmente, um dos grandes causadores da destruição e da morte dos ecossistemas. Adquirir um olhar crítico sobre a forma como se está consumindo e blindar-se contra influências que possam levar ao consumo sem responsabilidade é, sem dúvida, um passo importante para contribuir por um mundo mais consciente e menos competitivo.

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  12. O consumo excessivo e a consequente degradação do meio ambiente são fato. Infelizmente a humanidade caminha a esses passos. O clima de várias cidades ao redor do mundo já vem sofrendo impacto de nosso atual modelo econômico.
    O fato de começarmos a classificar os países não só por números, mas também por seu nível de educação, saneamento básico e etc é algo que nós aproxima mais da realidade. E, na minha opinião, nos levam a refletir mais sobre questões sociais.

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  13. Concordo que neste ritmo, em algumas décadas, a balança de recursos naturais versus a capacidade de regeneração terá um saldo negativo constantemente no nosso calendário. O "cheque especial" será de janeiro a janeiro. É uma problemática global. No entanto, em um país com problemas básicos como o Brasil, se torna ainda mais difícil tratar de questões ambientais. Um país sem uma reforma agrária efetiva; com mais de 100 milhões de brasileiros sem acesso a saneamento básico; com taxas elevadas de analfabetismo; com dificuldade de acesso à escolas em regiões menos desenvolvidas; com prostituição infantil, entre tantas outras mazelas. É difícil pensar na natureza quando o prato está vazio, quando a casa é de pau-a-pique e quando o trabalho é compulsório. Por isso, candidatos com propostas voltadas ao meio ambiente perdem espaço no cenário político para outros com projetos voltados ao desenvolvimento econômico e social.

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  14. Carlos Humberto Maestre Dutra26 de janeiro de 2014 às 10:44

    Achei engraçado ao ler este texto o fato da humanidade passar a utilizar mais do que a natureza consegue reestabelecer ter acontecido em setembro de 2013. Acreditava que isso já havia acontecido há algum tempo e tinha a impressão que a ampulheta de algo parecido com um juízo final somado a um futuro pós-apocalíptico (como em Mad Max) chegava mais perto enquanto sua areia escorria lentamente.
    Em todo caso: salta aos olhos não o nosso ritmo de consumo (pois, como dito, achava que isso já estava extrapolado há algum tempo!), mas desigualdade evidente: com 9 bilhões de habitantes no mundo, um americano deveria consumir 25% do que consome atualmente, um europeu, 50%, os brasileiros, teoricamente, estão na zona de conforto e tantos outras nacionalidade poderiam multiplicar quatro vezes a energia gasta.

    Digo ‘teoricamente’ por que a média é sempre um resultado pasteurizado, que soma o máximo e o mínimo e divide pela quantidade de fatores. Assim, se desconsiderarmos o nivelamento homogeneizado, será que estamos realmente numa zona de conforto para nosso padrão de consumo ou estamos levemente abaixo do padrão europeu (ou quem sabe do americano)?!

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  15. Esse texto é de grande importância,pois em um planeta onde cada vez mais evolui a tecnologia, medicina,ciências,não há uma política de preservação dos recursos naturais

    Cada vez mais utilizamos esses recursos mais do que a natureza pode renovar,e cada vez mais podemos perceber os efeitos colaterais em nosso dia dia,como por exemplo,o excesso de calor e tempestades fora do comum.

    Esse consumo excessivo,posteriormente, apresentará prejuízos irreparáveis para a população, para a VIDA.

    Diogo Fernandes.





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  16. O incentivo a pesquisa e ao desenvolvimento de recursos tecnológicos só são feitos quando o tema os interessa. Olhando por essa ótica é fácil de se entender quando reparamos que a tecnologia em outros assuntos caminha a passos largos, mas uma política melhor de preservação aos recursos naturais engatinha. Não é interesse dos grandes empresários e financiadores. Não é pauta da população. Nada muda.

    Roberta Pires

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  17. Números que preocupam. Cada vez a população mundial entra no “cheque especial” mais cedo. A humanidade caminha a passos largos para uma situação sem possibilidade de retorno.
    O grande problema é que o “Sistema” foi e sempre será “bancado” pelas elites. Elites essas que são nada mais que os magnatas do petróleo, do agronegócio e das indústrias automobilísticas, principais emissores de poluentes na atmosfera e esgotadores dos recursos naturais.
    Ano após ano essa dívida se antecipa, quando “quebrar” não será “apenas” como as diversas crises econômicas que já passaram pela história, será algo sem precedentes e a humanidade não poderá alegar que foi de surpresa, pois ambientalistas já falam sobre isso há tempos. Resta saber qual geração pagará essa dívida: nós, nossos filhos ou netos?

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  18. É de fato muito importante a realização de uma análise como o IPS dentro das nações. São outros dados, além do progresso econômico, que dizem como os governos e as empresas têm colaborado com o avanço social. Não é de se espantar que o Brasil figure numa posição tão alarmante. Sabemos o quão a saúde e a educação são assuntos de ontem que serão resolvidos, quem sabe, amanhã.

    Sobre o consumo através dos dados fornecidos pela ONG Global Footprint Network, mais uma vez vemos em que estado de emergência nos encontramos. Pegando como base outros textos analisado aqui no blog, parece que nosso dever como cidadãos é de fato pressionar governos e empresas a mudarem seu posicionamento e a investirem na sustentação de nosso planeta.

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  19. A partir do texto lido, é possível afirmar que o consumo exagerado de hoje em dia acarretará em um esgotamento dos recursos naturais, colocando, com isso, a população do planeta em alerta e em risco. Essa falta de recursos impulsionará ainda mais problemas que já são corriqueiros, como a desigualdade social, a falta de água e alimentos, a epidemia de doenças e a poluição exacerbada. Portanto, caso o homem ainda queira habitar o planeta Terra por muitos e muitos anos, é necessário que haja uma conscientização de como "usar"/"extrair" e tratar a natureza, sobretudo os recursos naturais. Caso contrário, a humanidade pode pegar um caminho sem volta.

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  20. "Se o “american way of life” pudesse ser adotado por todos os povos da Terra (...) seriam necessários cinco planetas Terra para suportar a demanda por recursos ambientais."

    A natureza é extremamente frágil em relação à interação humana, pois o homem sempre buscou e sempre buscará nela meios para satisfazer suas vontades essenciais, porém o consumismo gerado pelo espírito capitalista faz com que o mesmo homem retire da forma irracional recursos não necessários a sua existência, a fim apenas de garantir satisfação e bem estar, usando como pele de cordeiro o discurso de impulsionar a economia.

    Chega a parecer ficção científica pensar na velocidade com a qual o homem devasta o meio ambiente, do qual ele paradoxalmente é tão dependente. O escritor Aldous Huxley deixa claro em seu livro "Admirável Mundo Novo" que o crescimento populacional leva ao aumento da produção e exploração dos recursos naturais, o que fatalmente levaria o planeta ao seu fim. Será que é possível conscientizar as futuras gerações para um consumo menos agressivo, ou fazer como a NASA e sair em busca de novos planetas habitáveis?

    Fabricio Teixeira

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  21. O fato de que estamos usando, ou “gastando” nosso capital natural mais rápido do que ele pode se regenerar é semelhante a ter gastos que excedam continuamente a renda. Em termos planetários, os custos do nosso excesso de gastos ecológicos está se tornando mais evidente a cada dia. Mudanças climáticas – resultado de gases do efeito estufa sendo emitidos mais rapidamente do que podem ser absorvidos pelas florestas e oceanos – é o resultado mais evidente e indiscutível, entretanto existem outros como o encolhimento das florestas, extinção de espécies, colapso na pesca, aumento no preço de commodities e agitação civil por exemplo.

    As crises ambientais e econômicas que estamos vivenciando são sintomas de uma catástrofe iminente. A humanidade está simplesmente utilizando mais do que o planeta pode fornecer.

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  22. O Dia da Sobrecarga da Terra é mais um índice alarmante que demonstra que a demanda humana superou a oferta natural a ponto de esgotá-la em um período. A natureza não tem capacidade de oferecer e repor seus recursos na mesma proporção que o consumo e a produção capitalista demandam, e essa diferença está aumentando a cada ano. Não se defende mais a preservação ecológica (que aparenta ser inviável nos dias atuais) e sim práticas que tentem equilibrar crescimento econômico (que nunca pode parar) e o uso das fontes naturais, o chamado desenvolvimento sustentável. Embora o Dia da Sobrecarga demonstre que medidas urgentes devem ser tomadas para reverter esse quadro deficitário, a gravidade da situação só será realmente “percebida” quando a população dos países ricos (maiores contribuidores para esse déficit) sofrerem drasticamente com a falta dos recursos naturais, o que hoje já é sentido nos países pobres. Infelizmente vivemos, consumindo e produzindo como se todos os recursos naturais fossem renováveis.

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  23. O Banco do Japão (BOJ) publica que estima crescimento econômico do país em 2,7% até março. Mas não é citado o mesmo país consome 7,1 vezes mais do que dispõe. Interessante... Estamos acabando com nosso planeta em troca de enriquecimento, que é destinado a uma parte pequena de nossa população. É um preço muito alto a pagar. Temos alternativas e recursos, mas não são implantados. Já passamos da hora de pensar e agir em prol em nossa sobrevivência e a de nossos descendentes...

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  24. Esse quadro dos recursos naturais só vai se reverter quando as pessoas começarem a consumir conscientemente, o que não é simples, pois implica não só de uma mudança de atitude dos consumidores como também do mercado. Começando pelo publicitário, que cria a necessidade nas pessoas de comprar produtos que elas não precisam, depois tem também a obsolescência programada, que é a decisão do produtor de propositadamente desenvolver, fabricar e distribuir um produto para consumo de forma que se torne obsoleto ou não-funcional especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do produto. Não podemos pensar em sustentabilidade, economia verde e etc sem antes considerarmos uma mudança de hábitos.

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  25. O texto é bem alarmante e retrata a nossa atual situação.
    Enquanto não existirem ações em prol do consumo correto dos recursos naturais, essa situação só vai aumentar e uma hora a natureza não vai aguentar. A água é um dos recursos mais preocupantes a meu ver, no ponto de vista de mais usados x regeneração. O consumo consciente tem que existir, e partir principalmente de quem os explora com mais frequência, que são as indústrias.

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  26. Há cada vez mais dados e informações concretas sobre um possível esgotamento de recursos hídricos devido ao mau uso que fazemos dos mesmos atualmente, porém grande parte da população ainda não se conscientizou de que, de fato, precisamos repensar nossos hábitos de consumo. Apesar disso, nem todos os países demandam mais do que sua reserva disponível, e mesmo assim essas reservas estão diminuindo cada vez mais, o que é o caso do Brasil, por exemplo. Precisamos de ações que visem diminuir a discrepância entre os recursos naturais disponíveis e a utilização dos mesmos na manutenção do estilo de vida da sociedade, culminando em uma sustentabilidade tangível. É interesse de todos que estejamos preparados para um futuro com restrições ecológicas.

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  27. Nesse texto podemos perceber os absurdos do consumo. Me recordo do filme que foi passado na sala de aula (se chamava "a história das coisas" se não me engano), recordo que fiquei muito chocada no ciclo gerado pelo consumismo.
    No sistema capitalista, o produto não vale apenas o preço de custo. Há embutido nele o valor de mercado e diversos impostos.O uso exagerado de recursos acarretará na falta de recursos.
    Essa falta de recursos impulsionará ainda mais problemas que já são corriqueiros, como a desigualdade social, a falta de água e alimentos, a epidemia de doenças e a poluição exacerbada.
    Esse consumo, é um ciclo vicioso que levará nosso planeta a uma séria crise.

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  28. Ao meu ver, a grande dificuldade é o processo de conscientização em âmbito mundial. Analisando os dados do texto acima, podemos observar a que ponto alarmante os recursos naturais chegaram, está na hora de pensarmos em meios alternativos (e sustentáveis) para converter esse quadro.

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  29. Os dados da ONG Global Footprint Network são alarmantes. O entrar no "cheque especial" cada vez mais cedo a cada ano mostra o quanto o nosso país se encontra em um estado emergencial.

    Acabamos de presenciar a Rio+20, onde paises prometeram mundos e fundos para questões socio-ambientais, mas parece que a promessa não está sendo cumprida.

    Reitero o que a Bianca disse acima: Como em meio a um século onde há tantos avanços e descobertas sejam tecnológicas e científicas ainda não exista de fato, uma política de preservação do nosso planeta e recursos naturais?

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  30. O esgotamento dos recursos naturais é o tão temido dia do juízo final. Todos sabemos que esse dia vai chegar, nos preocupamos com ele (será mesmo?) e não buscamos nenhuma maneira de evitá-lo ou suavizá-lo. Enfim, é isso o que a Humanidade parece estar buscando, sem nenhum tipo de freio ao usar os recursos que a Natureza oferece sem aguardar que a mesma se recomponha ou ajudá-la com isso. Extrai o melhor de tudo à sua volta, sem respeito ou limites. Esse consumo desenfreado irá a Humanidade ser a próxima do cardápio. Tem uma música do S.O.J.A.: "Strength To Survive" que fala sobre a destruição causada pelo homem e do consumo e diz "Estou impressionado na maneira que nós chegamos até aqui/ Lugares que fomos e as coisas que fizemos/ Espantado com a maneira que ainda estamos aqui/ Basta olhar para os nossos últimos 50 anos".

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  31. Rodrigo Gonçalves Marinho27 de janeiro de 2014 às 18:12

    O texto “Dia da sobrecarga”, do professor Paulo Márcio de Mello, é bem alarmante! Nos leva a pensar que, nos últimos anos, muitas sociedades avançaram de maneira significativa quanto aos seus aspectos de bem-estar social. No entanto, ainda, há nações que estão à margem do desenvolvimento ambiental sustentável e, mesmo assim, simultaneamente, privilegiam o crescimento econômico - o qual pratica atividades agressivas ao ecossistema. É interessante saber que o Índice de Progresso Social (IPS), de alguma forma, ajuda as nações a determinarem os principais desafios para os governantes, os gestores empresariais e as organizações civis no intuito de investirem na melhoria dos indicadores de progresso social, focando, por um lado, as necessidades humanas básicas: água potável, moradia, saneamento básico, educação, saúde, liberdade individual e outros direitos sociais. Mas ao analisarmos os aspectos sobre a responsabilidade ecológica, percebemos que há outros fatores sérios para nossa reflexão. Segundo os cálculos anuais anunciados pela ONG Global Footprint Network (ou, Rede Global da Pegada Ecológica), nos Dias das Sobrecargas da Terra - marcos de quando o consumo humano ultrapassa a capacidade de renovação dos recursos naturais -, vemos um regresso, pois a cota de recursos naturais que a natureza pode oferecer anda se esgotando cada vez mais. E, por isso, o planeta está “operando” no vermelho, ou seja, causando danos ao meio ambiente. Países como o Brasil, por exemplo, serão os mais prejudicados, já que possuem riquíssimas fontes de recursos naturais. O desafio, por fim, é achar um meio de alcançarmos o almejado desenvolvimento, reduzindo a demanda pelo capital natural. Assim, conseguiremos traçar a equação de meio ambiente preservado e economia sustentável. Se isso não ocorrer, de fato, teremos graves reflexos na economia.

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  32. A situação é crítica. O desenvolvimento sustentável não é mais uma opção para empresas, governos ou para nós, sociedade. É uma necessidade imperiosa num mundo que enfrenta grave escassez de recursos naturais, ao mesmo tempo em que vê a população aumentar de forma explosiva. Como é apresentado logo acima, no texto, se não houver um esforço coletivo e bem-sucedido, o planeta poderá ficar insustentável já a partir de 2050. Cabe a nós reinventar e modificar nossos processos produtivos para evitar que isso ocorra.

    Alice Alves.

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  33. O texto aponta mudanças alarmantes do que vem acontecendo no nosso planeta. A cada dia consumimos mais e repomos menos. E mesmo com tanto avanço tecnológico e social, ainda não fomos capazes de reduzir os gastos com os recursos naturais esgotáveis. Enquanto existem, estaremos utilizando-os mesmo conscientes de que estes recursos irão se esgotar um dia. Mesmo com a facilidade ao acesso de informações, as pessoas tem ciência do esgotamento dos recursos e ainda assim, o gastam abusivamente.
    O que podemos notar com os gastos excessivos é a mudança climática que vem acontecendo no mundo e a crescente onda de microclimas dentro de uma mesma cidade, onde o tipo de construção, preservação ambiental e localização influenciam nessa mudança.
    A situação é crítica, mas infelizmente iremos esperar ela ficar quase irreversível para tentar fazer algo.

    Andressa Cabral

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  34. Juliana Passos - Infelizmente o texto trata de um assunto que não é novidade para ninguém. Há anos e anos ouvimos falar sobre a questão da escassez dos recursos naturais, do desperdício, do uso abusivo e descontrolado de todos eles por parte de praticamente todos os países. Mais triste ainda é observar que os anos se passam e esse tema não se torna obsoleto, muito menos resolvido. Temo que daqui ha mais alguns anos esse texto continue sendo tão atual quanto é hoje, e nada tenhamos feito para mudar.

    Até o presente momento, muito se discutiu e se propôs em convenções climáticas anuais para discutir a questão do meio ambiente, mas os resultados parecem ser dificeis de se tornarem significativos, principalmente quando na realidade, a maioria dos acordos acaba sempre por beneficiar as grandes potências econômicas, grandes sanguessugas dos recursos naturais.

    Em um tempo onde tanto se avança com a tecnologia, chega a ser absurdo que nada disso até hoje tenha sido tão eficaz para contribuir com a preservação do meio ambiente às futuras gerações.

    Perspectivas como essas, mostradas no texto, deveriam servir para nos impulsionar a de fato resolver alguma coisa, mas por aqui muito se fala, pouco se faz.

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  35. Se o “american way of life” pudesse ser adotado por todos os povos da Terra (...) seriam necessários cinco planetas Terra para suportar a demanda por recursos ambientais."

    Como disse alguém ali em cima, o homem sempre buscará a satisfação de seus desejos - quase que desmedidamente - sem medir as consequencias dessas ações. Esse assusto não é desconhecido, até as campanhas,por mais torpes e responsabilizadoras de quem não deve, falam isso. Foi nesse cenário que a Rio+20 foi construída e pensada: para debater e influenciar novas consciencias. Muito foi discutido e a natureza ainda se mostra mais e mais fragilizada com a interação homem-natureza. Eu, sinceramente, não acredito em dias melhores tão cedo.

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  36. A modificação dos padrões de consumo com vistas à preservação do meio ambiente é tema que ganha importância, nos últimos anos, nos vários círculos de discussão e de decisão, seja em nível internacional, nacional ou regional. Consumo e produção são economicamente indissociáveis. E normalmente vêm ligados à ideia de desenvolvimento, crescimento e progresso.
    Atualmente, os municípios brasileiros dispõem de um vasto suporte legal, que favoreceram uma gestão urbana, orientada, fundamentalmente, para a garantia do direito a cidades sustentáveis, à participação popular, a promoção do bem-estar social e a ordenação e controle do uso do solo. Há, no entanto, diversos problemas de ordem institucional, política, administrativa e financeira que dificultam a manutenção de uma postura firme, já que não obstante, o sistema político se tem mostrado insuficientemente preparado para traduzir e transformar as crescentes demandas de cunho socioambiental em políticas públicas que tornem as cidades espaços sustentáveis.
    Está na hora dos governantes e instituições pararem de pensar de 4 em 4 anos e pensarem num futuro mais distante. Além do ciclo eleitoral, nós precisamos de soluções a longo prazo que mantenham nossa biodiversidade viva e dentro das capacidades de renovação da Terra.

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  37. O Dia da sobrecarga da Terra é o marco anual de quando a demanda da humanidade sobre a natureza ultrapassa a capacidade de renovação possível para o ano. O engraçado (pra não dizer triste) é que esta informação me soa com certo tom de eufemismo. Haja vista que o processo destrutivo/regenerativo do planeta se da de forma contínua, a partir do primeiro momento em que a demanda foi superior a capacidade de regeneração, entramos num estado de “cheque especial” constante.
    É essencial reconhecer o que estamos fazendo ao planeta. O IPS é um índice que reflete uma preocupação, que felizmente vem crescendo: o meio ambiente e o bem estar humano. É de suma importância o investimento em tecnologias limpas (fontes renováveis), aumento nos índices de reciclagem e, sobretudo uma mudança em nossa mentalidade consumista. Os dados estão ai, os índices estão ai, os resultados de nossas ações podem ser sentidos (só observar as mudanças climáticas)... Estamos esperando mais o que para mudarmos nossas ações em relação ao meio ambiente?!

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  38. É Assustador ler que se seguirmos o modelo americano de consumo precisaríamos de 5 planetas para nos fornecer os recursos necessários a nossa sobrevivência.
    Em um intervalo de 2 anos tivemos um aumento do consumo de 5 dias de produção dos recursos naturais, nesta velocidade em poucas décadas teremos graves crises de escassez de recursos naturais.
    O fato do Brasil estar em 10° no ranking do IPS não nos isenta de responsabilidades e preocupações com o meio ambiente.

    Marlon L Alves da Silva

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  39. O tempo de escassez dos recursos naturais está se aproximando em passos largos. O consumo global vem crescendo rapidamente sem permitir que esses recursos sejam repostos em tempo hábil. As florestas vem diminuindo, ocasionando a perda de biodiversidade e aumentando a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Deve-se urgentemente aplicar estratégias capazes de aliviar esses efeitos para que pelo menos nossos filhos e netos usufruem um pouco dos recursos naturais.

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  40. Mayara do Nascimento Barbosa1 de julho de 2014 às 03:25

    Inevitavelmente se continuarmos a explorar nossos recursos naturais de forma errônea, vamos ter que conviver com a escassez destes recursos. Os riscos são altos, visto que eles não são renováveis e a qualidade de vida está diretamente relacionada com esses recursos, por isso precisamos de uma medida para esta solução. Não podemos deixar que nosso governo seja irresponsável ao ponto de não buscar melhorias para o futuro do planeta, obviamente a mudança deve-se começar individualmente, de modo que a nossa sociedade foi educada a consumir de maneira equívoca e partimos da premissa do consumo exagerado, porém não encontramos soluções de repor.

    Se compararmos os nossos recursos de anos atrás com os de hoje, é possível perceber que eles estão “morrendo” aos poucos. No meu ponto de vista, é de extrema importância a presença do IPS que através de dados é possível comprovar que a sociedade sofre com a ausência das necessidades básicas, porém também é extremamente válido que comecem a pesquisar inovações para preservação dos recursos.
    Segundo a ONG Greenpeace, que visa à preservação do meio ambiente, disse em uma frase bastante reflexiva: “Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come.”.
    Precisamos que a nossa mudança comece hoje!

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  41. De acordo com o que foi apresentado, percebemos a necessidade de uma política de conservação do meio ambiente bem mais eficaz, considerando os dados que informam que a humanidade tem consumido mais recursos naturais do que conserva.
    É necessário ir além dos dados e pensar em uma possível emergência. Contamos com a sorte quando o assunto é bens naturais, e preferimos achar que a natureza irá se reestabelecer como sempre fez.
    O ser humano não consegue nem cuidar da sua própria conta bancária e muitas vezes gasta mais do que ganha, entrando em parcelamentos e cheque especial, não se prevenindo para um gasto emergencial como saúde, ou algo inesperável e com a natureza é a mesma coisa. Nunca sabemos quando acontecerá uma catástrofe natural, e nem os danos que ela provocará. É difícil pensar nas próximas gerações e vamos só acumulando a divida.
    Os avanços tecnológicos de nada servem se não usarmos os mesmo para melhorar o que permite que estes existam. É o mesmo que você usar os lucros de uma empresa para outro tipo de investimento e não recompor ou melhorar a mesma. Um dia ela parará de produzir.. é o mesmo que a terra. Precisamos sempre investir na mesma sendo que é ela quem permite a existência das outras coisas, e se ela parar de produzir, não vamos estar aqui para saber o que acontecerá.
    Como foi dito em outros comentários, precisamos salvar os recursos para salvar a nós mesmo, já que a terra sofreu tantas mudanças e sempre existiu. Para isso precisamos pensar no todo e o maior desenvolvimento e tecnologia será aquela que conseguir melhorar a vida do ser humano, sendo assim, melhorando o que torna essa vida possível.
    Se os grandes países que possuem melhores condições de adaptação de mudanças tecnológicas em favor do desenvolvimento sustentável não aderem a preservação, a mesma não ocorrerá em países de segundo mundo, com dificuldades básicas a se preocupar. O exemplo deve vir de quem usou mais, para que os que estão começando a se desenvolver não sigam a mesma reta.

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  42. O texto apresenta uma verdade que deixa claro que o uso desenfreado dos recursos naturais, trairão grandes problemas para a humanidade.Logo acredito que tais problemas são inevitáveis pois não existe desenvolvimento sustentável mais desenvolvimento consciente , ou seja , devemos usar apenas aquilo que de fato necessitamos .

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  43. A explicação do Dia da Sobrecarga, o que leva à tal estado e como sair dele me faz pensar em um organismo obeso.
    Um corpo que foi se enchendo ao longo o tempo de tudo que via pela frente sem se perguntar se aquilo era realmente necessário para sua sobrevivência até que atingiu um ponto crítico, onde começa a falhar. Nesse ponto em que as enzimas não são mais suficientes para digerir tudo que consome e que a regeneração é lenta ou quase nula, começa-se a cogitar uma reeducação.
    Sabemos que quando há disciplina, disposição, foco e esforço é possível que um regime funcione e seus resultados perpetuem. Resta quanto tempo esperaremos para soltar a fatídica frase “Na segunda entro no regime!”.
    Para isso precisaremos de conhecimento científico, políticas eficientes, ambição econômica prudente e sociedade consciente, pois todos terão de abrir mão de algo para um bem maior, um bem de todos e um bem durável.
    Só quando um estilo de vida ambientalmente saudável for adotado é que veremos uma pegada ecológica sustentável e, consequentemente, uma balança equilibrada.

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  44. Rafael Rosenberg Santos2 de julho de 2014 às 06:57

    A ideia central do texto citada pela ONG Global Footprint Network trata-se da realidade presente no dia a dia da humanidade, o crescimento populacional é algo inevitável tendo em vista que é da natureza humana a reprodução entre seus seres, mas o crime que cometemos é o exagero no consumismo. Tal atitude ainda é estimulada por um grupo seleto de pessoas que não ligam ou não querem ligar para o bem comum do planeta, apenas querendo cada vez mais aumentar seus lucros com a venda de produtos.
    Ainda somos limitados o suficiente para termos pouco autocontrole. De uma forma geral, todos querem igualdade seja social ou status, o ego humano ainda faz com que sejamos pouco racionais e mais emotivos o suficiente para querermos mais e mais desenfreadamente sem que tenhamos um momento para reflexão do bem comum e dos impactos que nossas atitudes estão causando para os outros e o planeta de uma forma geral.

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  45. Achei interessante o fato de marcarem um dia como o “Dia da sobrecarga”, pois analisando esses dias no decorrer dos anos podemos ver como utilizamos mais do que a Natureza pode restabelecer, e cada vez mais. Para isso, precisamos calcular a pegada ecológica da população mundial. Com esse cálculo podemos observar também se somos ou não uma sociedade sustentável e entendendo esse cálculo (sabendo o que ele leva em conta) podemos aprender como diminuir a pegada ecológica do planeta e nos tornarmos novamente um planeta sustentável ambientalmente.
    O cálculo da pegada ecológica leva em conta alguns fatores como área de energia fóssil (área que deveríamos ter para a absorção de CO² emitido em excesso), terra arável (área de agricultura necessária para alimentar a população), floresta (área florestal necessária para a demanda de madeira e seus derivados), área urbanizada (área necessária para a construção de moradia), entre outros.
    Pelos dados de 2003, se mantivéssemos o padrão americano (American Way Of Life) para toda a população mundial precisaríamos de 5,33 planetas Terra para sustentar esse estilo de vida. É incrível a diferença entre a pegada ecológica de países desenvolvidos como os EUA com países em desenvolvimento. O consumo diário médio mundial de água é de 40 litros por pessoa. Um europeu gasta em média de 140 a 200 litros por dia, um americano de 200 a 250 litros por dia enquanto em algumas regiões da África há somente 15 litros de água disponíveis por dia para cada morador.
    Na minha opinião, podemos melhorar a pegada ecológica mundial e voltarmos a ser um planeta sustentável. Devemos por exemplo investir em casas verdes, onde o consumo de energia não passa de 5% da média das casas normais (há essas casas na Alemanha), em transporte coletivo eficiente e em energias renováveis, ainda mais no Brasil, que é um país rico em recursos naturais que nos permitiriam a gerar energia limpa, como a solar e a eólica.

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  46. Raphael dos Santos de Oliveira Fernandes5 de julho de 2014 às 16:06

    O Dia da Sobrecarga reflete primeiramente uma influência da mídia nos setores de consumo. O mundo consome produtos em função de uma obsolescência programada. Seguindo essa regra, é evidente que cada vez mais o mundo tenderá à extinção de seus recursos.
    O mundo é sitiado por empresas que poderiam comprar países e é claro que elas tem uma grande influência nas decisões de seus países, mesmo que isso ocorra de forma sorrateira e subversiva.
    Pode parecer utópico, mas um novo padrão de consumo deve ser adotado, fugindo dos padrões norte-americanos de vida. Mas se os governos abrirão mão de seus lucros para se manterem vivos em um futuro é uma incógnita.

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  47. O texto ‘’Dia da sobrecarga ‘’ trata de um assunto extremamente importante e delicado. O autor do texto nos retrata que a humanidade está utilizando os recursos do planeta em intensidade maior que a natureza consegue restabelecer. Ou seja, conseguimos esgotar cada vez mais precocemente o que a natureza é capaz de oferecer em um ano. A cada ano esse ‘’dia da sobrecarga’’ ocorre mais cedo.
    De acordo com o levantamento da Ong Global Footprint Network, o Japão consome 7,1 vezes mais do que dispõe.E se o ‘’American way of life’’ fosse adotado por todos os povos da terra seriam necessários cinco planetas Terra para suportar a demanda. Enfim, mais de 80% da população mundial vive em países que empregam mais recursos do que os seus ecossistemas conseguem restaurar.
    Diante desta alarmante constatação, o texto nos leva a uma reflexão a respeito da nossa pegada ecológica. Isto é, devemos repensar com urgência sobre as marcas que nossa geração está deixando no meio ambiente. E, em especial, que mundo estamos deixando para nossos filhos, netos, etc?
    Daí, a necessidade de corrermos atrás com urgência de algumas mudanças em nossas atitudes, para que não prejudiquemos as futuras gerações. Dentre essas mudanças, o texto nos dá algumas sugestões: revisão da geração de energia de origem fóssil ;investimentos na oferta de transporte público de qualidade(ao invés do transporte individual); estímulo ao consumo responsável; substituição dos padrões de irrigação da grande agricultura, etc. Portanto, pequenas atitudes; como economizar mais no consumo da água, usar meios de transportes alternativos como a bicicleta, a ‘’carona solidária’’, usar a energia solar ao invés da elétrica, etc; farão toda a diferença para a próxima geração. Deixaremos, assim, um mundo com mais recursos para eles .Afinal, eles também precisarão se utilizar de todos esses recursos provenientes da natureza. Quem sabe , dessa forma, conseguimos alcançar um bom índice de progresso social e figurar entre os países mais desenvolvidos como a Suécia.

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  48. Esse texto nos mostra claramente que devemos mudar rapidamente nossa forma de consumo, pois se continuarmos consumindo de maneira abusiva e desordenada, a natureza não será capaz de renovar e nos oferecer recursos de forma abundante.

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  49. Carlos Alexandre Santiago6 de julho de 2014 às 12:49

    Mesmo com a evolução tecnológica nos setores energético e agropecuário, não será fácil amenizar os problemas apresentados no texto sem um política de planejamento familiar séria. O planeta tem uma demanda fixa de recursos. Quanto mais pessoas, maior o mercado consumidor. Quanto maior o mercado consumidor, maior a extração de recursos naturais.
    A China, o país mais populoso do mundo, se viu obrigada a adotar a política do filho único, mesmo quando já tinha passado de 1 bilhão de habitantes. A Índia, segundo país mais populoso, possui a maioria dos seus habitantes abaixo da linha da pobreza, já que além de não ser um país com uma economia fortalecida, ainda precisa de enorme quantidade de alimentos e infraestruturas.
    O Brasil não está tão preocupado com essa situação, já que possui uma grande reserva de recursos. Porém, como exporta uma grande parte do que produz, acaba contribuindo para o "déficit" com o planeta.

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  50. Paula Duque Estrada6 de julho de 2014 às 16:12

    Cada vez mais a humanidade vem consumindo recursos naturais. A demanda por esses recursos utilizados na satisfação das necessidades humanas aumenta gradativamente. À medida que cresce o consumo global, aumenta o déficit ecológico. Florestas vêm diminuindo, há perda de diversidade e aumenta as emissões de carbono. Em um levantamento feito por uma ONG, o Japão consome 7,1 vezes mais do que dispõe. Esses números são um absurdo. Se continuarem assim, rapidamente esgotarão suas fontes. Mudanças são necessárias urgentes para que não ocorra um desequilíbrio no planeta.

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  51. José Eduardo Correa das Chagas6 de julho de 2014 às 16:28

    Segundo o texto lido percebe se nitidamente que os recursos naturais tendem a ficar escassos no nosso planeta, o que é muito preocupante. Cabe aos governantes um rigor maior na fiscalização da extração desses recursos da natureza pelas empresas e que haja uma reposição á altura dos elementos extraídos, como por exemplo, se houver a derrubada de várias árvores, que haja também o replantio de um número bem superior, para que o impacto na natureza seja o menor possível ou também, outro exemplo, seria o controle da pesca em determinadas regiões onde já se percebe a extinção dos peixes. São necessárias medidas drásticas o mais rápido possível, antes que essa situação chegue a um nível irreversível.

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  52. O amor, na concepção de Sócrates, é o desejo por aquilo que não se tem. Este desejo, que atende pelo nome de Eros, se mira sempre em um objeto ausente, mas sempre solicitado. Desse modo, pode-se dizer que esta é uma concepção aflita, visto que uma vez alcançado o objeto, ele deixa de ser ausente, e, portanto, o desejo não tem mais razão de ser. Por esse motivo, diz-se que os apetites, paixões e necessidades que se relacionam a Eros estão fadados à insaciedade.
    As necessidades humanas são, de fato, ilimitadas. A tentativa de se apropriar desta perene carência a fim de legitimar o aumento da produtividade de bens e serviços resultou em uma sociedade orientada e condicionada ao consumo. Foi Eddie Bernays, sobrinho de Sigmund Freud, quem, pela primeira vez, mostrou às corporações americanas como elas poderiam fazer as pessoas quererem coisas que elas não precisavam. Segundo ele, isto poderia ser feito ao associar bens de consumo aos desejos inconscientes dos indivíduos.
    Ao dissociar os bens de consumo da sua função e a associá-los com as aspirações inconscientes das pessoas, fabricou-se uma humanidade apta a consumir objetos inúteis, cuja obsolescência fora desejada. Desse modo, organizou-se uma sociedade industrial voltada para a dominação da natureza (e, por que não dizer, do homem), para utilização eficaz de seus recursos.
    No entanto, diferente das necessidades humanas, os recursos de que o planeta dispõe são limitados. Desta dicotomia incompatível, surge o debate acerca das agressões oneradas pelo homem ao meio ambiente. Ao que parece, da mesma dualidade incongruente, surgem subversões às concepções de progresso. A divulgação de um índice de progressão social, como o texto revela, parece estar mais preocupada em considerar aspectos sociais e ambientais do que em exaltar aspectos financeiros e econômicos.
    Diante deste cenário, o entrave que se apresenta é indigesto. O homem médio, dificilmente, importa-se com outro ser vivo com a mesma intensidade e persistência que demonstra por seu automóvel. De acordo com Hebert Marcuse, filósofo alemão, diante da satisfação das suas próprias necessidades, o homem deixa de contestar o atual sistema capitalista de consumo.
    Todavia, a reflexão acerca da nocividade dos hábitos de hiperconsumo sobre o meio ambiente urge. A progressão da escassez frente ao consumo insaciado é inconteste. A sobrecarga, mais dia ou menos dia, há de se tornar irrevogável. Tal qual um último remanescente da raça humana que se tornasse antropófago, mordiscamos a corda que nos dá sustentação. Reflexos do ‘eu’ consumista que vem dominando o mundo moderno.

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  53. O consumo exacerbado de recursos naturais por parte do homem é um dos assuntos que mais se questiona atualmente, e sem dúvida alguma, é um dos mais importantes. O conhecimento adquirido por nós ao longo dos anos implicou certa tendência em consumir bens naturais a uma taxa muito maior do que sua recomposição na natureza.
    A humanidade tem explorado de forma desenfreada e egoísta recursos que a natureza nos fornece, entrando em uma espécie de processo de autodestruição a longo prazo. Apesar de já sentirmos suas consequências, os mais prejudicados serão nossos filhos e netos, pois enfrentarão escassez desses recursos (água, minérios e etc.) além de assumir uma responsabilidade prematura sobre o problema.
    Além de tomar as decisões corretas em relação a este intenso consumo, é preciso se adaptar ao estilo de vida sustentável. Com isso tais medidas não serão encaradas de forma forçada, e sim de uma forma natural e rotineira.

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  54. É incrível como o reconhecimento da utilização dos recursos naturais é grande. Pelo que se pode perceber, mais Dias de Sobrecarga se repetirão. Se adaptar ao que a natureza consegue renovar talvez não seja a solução uma vez que o consumo e a renovação ocorrem em velocidades totalmente opostas. Talvez, seja preciso reduzir a demanda de consumo de forma a não alterar a economia do país. Mas como mudar radicalmente uma sociedade acostumada a consumir demais? Podemos perceber que a escassez de recursos naturais serão percebidas com mais intensidade no futuro. Antes que seja tarde, é preciso mudar desde já. Outro fator intrigante, é como podemos ter tanto conhecimento para tecnologia e para atender as necessidades da natureza temos tão pouco? Porque se torna mais fácil resolver questões econômicas do que ambientais? Ou melhor, porque "ignorar" a relação economia - meio ambiente? O Brasil é um país rico em termos de recursos naturais devido a seus diversos biomas. E é preciso prestar atenção aos "pedidos de socorro" de cada canto do país.

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  55. Com a leitura do texto foi possível alertar um pouco e até deixar muitos surpresos dos dados. O nosso planeta como era de se esperar já consume mais do que o a natureza possa repor, ou seja, os recursos não serão renovados e uma hora( em breve) poderá acabar. Esse dado foi encontrado através da pesquisa da ONG Global Footprint Network que também revelou que se continuarmos com os padrões atuais precisaríamos de um planeta Terra e meio para ser sustentado. É um cálculo de se desesperar, entretanto mesmo com todas as pesquisas e os péssimos resultados, os governantes não tomam atitudes significativas. Nosso planeta já deixou de ter crédito há muito tempo e hoje não somente ta em débito, mas já deve o cheque especial. Fazer essas analogias é de grande valia, pois qualquer um entende a gravidade do caso.
    Não somente os governos de todos os países têm de tomar atitudes com mudanças significativas nas indústrias, transportes de qualidade e sustentáveis e programas de economia da água, mas também toda a sociedade mundial tem que se mexer e se responsabilizar pelos seus atos e conseqüências. Muitos acham que o eu faço não influencia na pessoa do lado, entretanto vivemos numa grande bolha na qual as conseqüências recaem em todos.

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  56. No ritmo que estamos, o dia da sobrecarga será cada vez mais cedo. Os países mais desenvolvidos tem medo de reduzir seus níveis de poluição com medo de serem ultrapassados pelos países menos desenvolvidos, que ainda contam com recursos naturais para explorar. Porém se os países mais ricos não derem o exemplo aos em desenvolvimento, não teremos uma redução na utilização dos recursos naturais do nosso planeta.
    Países como o Japão, que consome 7,1 vezes mais do que dispões, tem que repensar toda a sua estratégia, utilizando a tecnologia de ponta para tentar reduzir ao máximo os danos à nossa natureza.

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  57. O texto nos traz um dado alarmante sobre o futuro do nosso planeta e a forma feroz com que consumimos recursos esgotáveis do planeta de forma impiedosa e irracional ainda, mesmo com várias notícias que nos alertam sobre esse consumo exagerado e prejudicial ao planeta. Essa forma de consumo gerada pelo capitalismo existente no mundo e iniciada de forma mais intensa no "american way of life" no período da guerra fria, tem gerados danos irreversíveis ao meio ambiente e se não mudarmos nossos conceitos de consumo poderemos ter o esgotamento dos recursos naturais em médio prazo, o que gerará fome, doenças, desastres naturais (como grandes secas) e mortes.
    A mudança de conceito deve ser feita por todos nós, cidadãos, governo e empresas, de forma que haja um desenvolvimento sustentável, buscando recursos da natureza sem esgotá-los e ainda buscando o bem estar de gerações futuras. Como exemplo de um projeto viável de desenvolvimento sustentável queria compartilhar esse texto com os amigos referente à Paragominas-PA, no qual todos os setores se envolveram de forma a ajudar a natureza e o município também (http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/09/paragominas-no-pa-vira-exemplo-de-desenvolvimento-sustentavel.html).
    Diante disso, e do link que postei, acredito sim que há como haver um desenvolvimento respeitando a natureza e que um país possa se desenvolver e crescer nesse modelo respeitoso com o meio ambiente.

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  58. O texto trás a realidade do que irá ocorrer no futuro caso continue do mesmo jeito. O consumo desordenado de todos os recursos do planeta, sem uma política de controle e reposição, sem medidas de preservação, vai acabando cada vez mais com o planeta que vivemos. Os problemas enfrentados hoje, seja político, economico ou qualquer um outro, está diretamente relacionando ao meio em que vivemos. Caso não haja uma medida para controlar esse consumo desordenado, sofreremos graves consequencias num futuro não tão distante.

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  59. Por definição recursos naturais são "estoques de materiais existentes em ambiente natural que são escassos e economicamente úteis”. Dessa forma se forem usados de forma excessiva (e estão sendo) terminarão e teremos (já temos um) problema dos grandes.

    Quando se descobre que um recurso natural pode produzir algo com a mesma eficiência e custo menor, o processo de estabelecimento de regras para seu uso demorar e sua escassez se acelera de uma maneira exponencial.

    Para exemplificar, temos um caso muito interessante sobre o Metal Háfnio e a Intel:
    Ninguém dava muita importância para esse metal, mas há alguns anos atrás a Intel anunciou que passaria a utilizá-lo na fabricação de microprocessadores Assim, perguntamos até quando haverá háfnio. O homem cria necessidades mas não sabe como supri-la.

    É nessa dinâmica que nossos recursos vão acabando. Segundo pesquisadores, seria possível atingir a produção de alimentos necessária para a população nos próximos anos mas outras outras variáveis como o aquecimento global entram impossibilitando o feito. Situações parecidas acontecem com o carvão, gás, petróleo, cobre...

    A última extinção em massa, 65 milhões de anos atrás, dizimou os dinossauros, e teve como causa a queda de um asteroide. Será que o homem vai querer se autodestruir!?

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  60. Segundo o texto, no dia 20 de setembro de 2013, uma ONG chamada Rede Global da Pegada Ecológica, constatou que a humanidade entrou no “cheque especial”, pois conseguiu utilizar mais do que a natureza poderia estabelecer em um período menor que um ano.
    Concomitantemente com o aumento do consumo global, há uma redução expressiva nas áreas de floresta, ocorre um aumento do efeito estufa, aumento da emissão de gases prejudiciais a atmosfera, diminuição das áreas agricultáveis e como consequência disso, uma menor produtividade, escassez de água e perda de biodiversidade.
    A cada ano que passa, podemos perceber que esses problemas aumentam gradativamente e que os recursos naturais são utilizados em abundância para manter os padrões de consumo nos países e que devido a isso, “o dia da sobrecarga” ocorre cada vez mais cedo.
    A humanidade precisa trabalhar a autoconscientização, precisa rever seus valores e ser adepta a mudanças de hábito que são e serão necessárias para impedir que se chegue ao fundo do poço, pois ainda é possível inverter essa situação e incluir em nossas vidas hábitos ecologicamente saudáveis.

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  61. O consumo exacerbado que temos hoje em dia é um dos principais frutos do capitalismo. Fomos e somos educados a pelo menos dois séculos em uma cultura de consumismo, onde não priorizo o que eu terei como coisa básica, mas somos movidos pelo prazer da compra. Haja matéria prima para suprir os desejos de quem tem poder de compra!
    Esse movimento de consumo desordenado não permite tempo hábil para a reestruturação da natureza e acaba com os recursos. E quanto mais o tempo passar mais explícito essa realidade se evidenciará. Por exemplo, uma indústria automobilística apresenta um veículo hoje e daqui a três meses lança outro do mesmo tipo, só que com algumas peças superficiais diferentes. Então, utilizam de propagandas para estimular a compra do novo modelo, sendo que o primeiro modelo foi comprado há três meses (não tem a necessidade de troca), mas o estímulo ao consumo é tão grande que se a pessoa tiver condições, ela trocará.
    Assim, temos muitos veículos sendo lançados, e os antigos são adquiridos pelas pessoas de menor poder aquisitivo. Nesse movimento temos um crescimento do número de veículo em circulação. Isto, sem falar do transporte público de péssima qualidade oferecido à população de massa.
    Dever-se-ia investir em transporte ferroviário e aquaviário para o escoamento das produções de carga.
    Lembro-me do projeto da UFRJ, em parceria com o INT (Instituto Nacional de Tecnologia), do qual tive a oportunidade de ver a apresentação, chamado MAGLEV Cobra – Veículo de levitação magnética que teria um custo operacional diário de menos de R$1,00 (um real). E o nosso governo estadual e federal preferiram investir na demolição da perimetral e construção do trem-bala.
    Fala-se tanto de sustentabilidade. E quando temos a oportunidade de utilizá-la, infelizmente não utilizamos.

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  62. Acredito que não haverá apenas um dia de sobrecarga, mas vários, como por exemplo o esgotamento dos combustíveis fósseis, da água potável, encontrada em rios, lagos e lençóis subterrâneos de água..., cada recurso chegará a seu esgotamento, e quando chegar estas escassez, o preço irá se elevar e outros opções irão surgir, à um custo menor. Porém como sempre, a população de menor renda é que irá sentir o maior impacto, por deter menor poder aquisitivo, quando esta escassez e o esgotamento ocorrerem.
    Porém acredito também que com a escassez, ocorrerá uma mudança, uma substituição da fonte em questão. No caso dos combustíveis fósseis, métodos de geração de energia entraram para substituí-lo, como por exemplo, as energias alternativas e a fusão nuclear, no que diz respeitos aos produtos plásticos produzidos através da quebra do petróleo em “Pellets” (subproduto do petróleo que vai para a indústria de transformação, para se transformar nos plásticos como os vemos em nosso dia a dia), outra matéria prima poderá ser cultivada para produzi-los ou até mesmo poderá ser produzido com o auxilio da nanotecnologia em indústrias de transformação, em larga escala.
    Para a água, por exemplo, já existe e em alguns lugares do planeta já transformam água do mar em água potável, logo ainda teremos muito tempo para pensar em escassez deste recurso, o que pode acontecer é o seu preço se elevar devido ao maior custo de obtenção desta água.
    Enfim, acredito que a humanidade está construindo ferramentas, na mesma velocidade da necessidade da ocorrência de transformações.

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  64. Vivemos em uma época em que o consumo de alimentos e bens é mais intenso do que em qualquer outro período já registrado na Terra, no entanto na maioria das vezes o que compramos ou consumimos nem sempre é algo que necessitamos. Podemos citar como exemplos a compra de um automóvel novo, quando o velho ainda possui boas condições de uso, o desperdício de alimentos em supermercados, casas, restaurantes e feiras quando uma boa parcela da população não tem o que comer, as faltas de investimento em transporte públicos que intensifica o uso do meio de transporte particular. São apenas alguns exemplos que se pararmos para pensar estamos consumindo mais do que precisamos. Ainda não nos damos conta de que os recursos que temos em nosso planeta são finitos e que precisamos mudar nossos hábitos se quisermos habitar a Terra por mais algum tempo.

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  65. A chegada do dia sa sobrecarga cada vez mais cedo, mostra como a economia mundial avança, demandando cada vez mais produção e cada vez mais consumo. Esse consumo exagerado cresce cada vez mais, coma necessidade de uma economia cada vez ais forte e com o crescente aumento da população mundial. É necessário apagar esse padrão de vida, em que quanto mais se tem, mais tem de gastar. Esse é um padrão de vida típico americano que vem se popularizando no mundo.
    Desta forma, como será quando o dia da sobrecarga começar a chegar em junho ou abril? Alguns países da Europa, como a Holanda, não adotam este estilo de vida, e outros simplesmente não têm condição de adotar, como países da África.

    Aluno: Wagner Ribeiro Gomes

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  66. Com a leitura do texto é possível observar que os seres humanos consomem os recursos naturais e não dão o espaço de tempo necessário para que a natureza se regenere.
    As pessoas deveriam ser mais conscientes e o governo brasileiro deveria investir mais em tecnologia para a utilização dos recursos naturais renováveis, visto que tal tecnologia ainda possui um alto custo levando-se em consideração o tempo em que a mesma lhe trará vantagens financeiras. Se cada brasileiro utilizasse a energia solar como fonte de aquecimento de água para o chuveiro, a diminuição no consumo de energia elétrica seria indiscutivelmente grande.
    Podemos concluir que além das pessoas serem conscientizadas o governo também deveria entrar com políticas de incentivo da utilização de fonte de energias renováveis, reduzindo a carga tributária que é muito alta sobre esses equipamentos.

    Breno Fitzherbert Fernandes

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  67. Dia da sobrecarga
    O crescimento econômico tem agravado os problemas ambientais em todas as partes do mundo, sofremos com poluição das águas e solos , produção de toneladas de lixo, poluição atmosférica, desmatamentos e queimadas, além do extermínio de espécies da flora e da fauna.
    A humanidade parece não esta preocupada com os atuais problemas ambientais e muito menos com as gerações futuras. Grandes empresas que deveriam ter compromisso com a sustentabilidade preferem se instalar em países onde a legislação ambiental é mais branda ou não existe para não terem problemas com ambientalistas, em muitos países não há quem fiscalize o cumprimento da legislação, países como USA recusam-se a assinar acordos de redução de emissões e mesmo os países ditos “sustentáveis” usam recursos extraídos de forma predatória em outros, em suma, ‘’ninguém tá nem ai para o meio ambiente’’ a verdade é essa.

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  68. É importante a criação de uma data como esta, não para ser motivo de comemoração ou para termos mais um dia especial em nosso calendário, mas para pensar no que está sendo feito com o Planeta Terra e sua atual situação.
    Com a Revolução Industrial e a melhoria das condições de vida da população mundial, houve um aumento exponencial da população e junto deste aumento veio a necessidade de produzir alimentos em maior quantidade para suprir todo este contingente.
    Para complicar a situação, temos nações, como os Estados Unidos da América, que possuem elevadas taxas de consumo e não colaboram com a redução do aquecimento global (não assinou o Protocolo de Kyoto), que afeta diretamente a agricultura e a produção de alimentos. Devido a este fato e se todo planeta tivesse as condições de vida e consumo, por exemplo, dos americanos, seria necessário outros cinco planetas Terra para a sua própria sustentação.
    Portanto, vemos uma desigualdade desnecessária entre várias economias. É necessário que os países em geral entrem em acordos para a redução do consumismo supérfluo, e se comprometam em cumprir as metas estabelecidas em protocolos para a preservação e para a autossustentação de nosso planeta.

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  69. Ao meu ver, falta, também, conscientização da população mundial quanto às suas reais necessidades e como essas necessidades impactam o meio ambiente. A indústria fabrica, porque há demanda para isso. Quanto mais luxo, mais lixos e, consequentemente, mais danos.

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  70. De acordo com o texto a Terra está entrando "no vermelho da conta bancária da natureza" cada vez mais cedo. Na medida em que se passam os anos o consumo humano esgota mais cedo o que a Natureza é capaz de oferecer nesse período.
    O ritmo de consumo da humanidade a longo prazo poderá causar a exaustão dos recursos naturais caso não haja uma medida preventiva para esse consumo. O maior desafio para as nações é achar um modo de se desenvolver reduzindo a demanda pelos recursos naturais. E, caso isso não aconteça, o excesso de consumo da natureza vai nos causar sérios problemas como: poluição, doenças, escassez de água potável, pobreza e falta de alimentos.

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  71. Percebe-se que a cada ano que passa, nós precisamos mais da natureza do que ela é capaz de nos dar. Essa dependência dos recursos naturais pode e deve acabar futuramente se esse ritmo continuar, pois cada vez mais os recursos vão acabando e não há tempo para que a natureza os reponha.
    Hoje em dia, até os bens duráveis não estão durando tanto assim. Por isso que há uma grande necessidade rever o que é mais importante: lucrar exacerbadamente e não ter mais recursos naturais ou mudar o modo da utilização desses recursos, e crescer com base no desenvolvimento sustentável.

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  73. É mostrado que apesar de conhecerem os problemas que são os geradores do esgotamento prematuro dos recursos naturais, porém de fato creio que a grande maioria da população ignora completamente esse cenário não qual acreditam que viveram pra ver, e apesar de já podermos vê o início do fim, estamos agindo como expectadores ignorantes que olha só pro próprio umbigo , completamente individualistas, que é uns dos fatores para não estar havendo nenhuma mobilização por parte da população totalmente indiferente a situação.
    Abusamos demais do meio ambiente em favor dos nossos luxos, tornando a maioria do que retirado em algo descartável, sem nem pensar nas consequências futuras que trariam, e verão o resultado trágico da falta de preocupação. Por mais que tecnologia avança, há necessidade uma conscientização relacionada ao meio ambiente, pois senão a tendência vai ser um fim prematuro, e prejuízos incalculáveis.

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  74. Juliana Martins Monteiro7 de julho de 2014 às 18:25

    Vivemos numa realidade em que o consumo alcança patamares muito elevados. Com isso, o planeta está incapacitado de repor seus recursos de forma que se equilibrem com o consumo, ocorrendo o chamado dia da sobrecarga, momento em que já foram consumidos todos os recursos que o planeta é capaz de disponibilizar em um ano. De fato é muito preocupante este aspecto, visto que a cada ano que se passa, o consumo de maneira geral aumenta significativamente fazendo com que alcancemos um determinado ponto em que não teremos recursos suficientes para sobreviver. Tudo isto é impulsionado pelo modelo capitalista que praticamos, onde o que importa é o consumo, que necessita de produtos para ocorrer, que por sua vez precisam dos recursos naturais para serem produzidos. Esta sequência maximiza os lucros dos produtores e diminui os recursos disponíveis na Terra. Este consumo excessivo não reflete necessariamente numa boa qualidade de vida, pois a grande parte dos países ainda vive em condições ruins ou medianas. Como demonstrado no texto, os 50 países analisados através do IPS, índice que avalia o progresso social de uma nação, temos que nenhum deles ultrapassou numa escala de 0 a 100, o patamar de 70 pontos. Para que este cenário seja amenizado, é necessário o empenho de todos como governo, consumidores e produtores prezando pela sustentabilidade do planeta, buscando fontes renováveis de energia, consumindo e produzindo equipamentos que utilizem menos energia, reciclando e reutilizando, dentre outras atitudes capazes de “aliviar” este uso desenfreado dos recursos naturais.

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  75. O ser humano e capaz de sobreviver a muitas situacoes, o esgotamento da maioria dos recursos naturais e uma situacao gravissima, porem nao e nova.
    O periodo do fim periodo feudal na regiao da italia e um grande exemplo da situacao descrita entretanto foi superada pelo sacrificio dos menos preparados e desenvolvimento de novos metodos para controlar os problemas.
    Hoje ja existem regioes com a descricao, para ser franco a minha maior preocupacao e nao ser um deles.

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  76. Estamos vivendo em uma sociedade com valores invertidos, é necessário parar e analisar o nosso comportamento, para que não sejamos parte da massa comandada cegamente pelas poucas cabeças que regem uma nação.
    Atualmente, vivemos a era do consumo. As grandes empresas investem milhões em marketings, contratam atletas famosos e celebridades para fazer propaganda de seus produtos altamente qualificados. Por onde andamos esbarramos com imensos outdoors espalhados pelas ruas dizendo o que devemos ter para sermos felizes.
    Criou-se uma falsa idéia de que precisamos acumular muitos objetos para conquistarmos a felicidade, isso faz com que consumimos mais do que podemos produzir. A idéia é falsa, pois segundo estudos atuais, o nível de felicidade vem diminuindo com o tempo.
    Ora, até mesmo a duração dos objetos foi reduzida, para que os mesmos quebrem e compremos outros, não havendo uma maior preocupação com o a exploração dos produtos naturais, muito menos uma reciclagem dos resíduos.
    Precisamos tirar a venda do comodismo que encobre nossos olhos e começarmos a analisarmos nossas atitudes e as consequências das mesmas. A mudança não virá de fora, e sim da nossa própria consciência. Afinal, só temos um planeta, se continuarmos consumindo na velocidade que estamos, precisaremos de pelo menos cinco dele.

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  77. Maiara de Sousa Bispo7 de julho de 2014 às 18:43

    Um dia de reflexão e ação, por assim dizer. É possível verificar claramente as alterações feitas no meio ambiente pelo ser humano. O mesmo há tempos transforma a natureza ao seu favor, retirando os recursos renováveis e não-renováveis, mudando a paisagem a sua volta, moldando assim o seu espaço.
    Esta ação corriqueira e antiga precisa de uma atenção mensurável atualmente. As matérias-primas usadas em fábricas, por exemplo, exigem fiscalização desde sua origem até seu descarte na modalidade de produto final. A natureza devido às fortes alterações em sua estrutura encontra-se fragilizada, necessitando de cuidados. Ao contrário, a sociedade mantém o mau hábito da exploração de seus recursos sem se preocupar com a eventual escassez, muito menos o tempo de resposta da natureza, isto é, o restabelecimento das condições naturais.
    Este fato é um indicador de que a população precisa mudar de atitude, olhar para o meio ambiente e nele se enxergar, porque as nossas ações provocam reações. Portanto, uma modificação da paisagem para moradia, por exemplo, construindo residências em locais com risco de desabamento podem ocasionar desastres, envolvendo perda de bens e até de vidas.

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  78. O consumismo excessivo, tratado no texto, que vem levando ao esgotamento dos recursos naturais do planeta de maneira a atender às demandas por produtos e serviços da população, pode ser explicado através de dois mecanismos: obsolescência perceptiva e obsolescência planejada.

    A obsolescência perceptiva se dá quando o fabricante modifica a forma ou aparência de algum produto, ou acrescenta alguma pequena melhoria a ele, fazendo com que as pessoas queiram adquiri-lo mesmo ainda possuindo um produto antigo em perfeito estado funcional. Isso ocorre muito no mercado de moda, mas também no mercado de eletrônicos, onde a qualquer momento surge, por exemplo, uma TV com um design mais sofisticado ou um celular com alguma funcionalidade a mais.

    A obsolescência planejada acontece quando os componentes ou equipamentos são projetados para ter uma vida útil curta ou para rapidamente perderem sua funcionalidade, levando o consumidor a substituí-los rapidamente. Esse conceito pode ser exemplificado através dos eletrônicos, por exemplo, quando uma peça rapidamente dá defeito ou quando computador fica lento demais em pouco tempo de uso. Com isso, há uma obrigação de adquirir uma nova peça ou até mesmo um novo computador, já que os custos de uma manutenção corretiva podem ser propositadamente mais caros do que um produto novo.

    Aliado às obsolescências perceptiva e planejada está um grande volume de propagandas que criam falsas necessidades nas pessoas e dão falsas novas funcionalidades aos produtos. O resultado disso é um acúmulo cada vez maior de objetos obsoletos e a necessidade de espaços maiores para armazená-los, além do aumento do lixo, que quando descartado de maneira incorreta pode gerar problemas ambientais como a poluição de rios e o acúmulo de sujeira nas ruas que pode levar ao entupimento de vias de canais de escoamento de água, além de problemas sociais como no caso de lixões.

    Esses mecanismos de obsolescência, expandem o mercado consumidor e aumentam o número de vendas, fazendo que as indústrias necessitem de mais matéria-prima, de mais energia, de maiores instalações e de mais mão-de-obra com salário baixo, com isso há uma retirada de recursos do planeta, além da emissão de gases poluentes, prejudicando a saúde do próprio planeta e das pessoas que o habitam.

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  79. Mais um texto que nos chama a atenção para o quão danoso é para o nosso planeta e para a nossa sociedade, como um todo, os hábitos de consumo que pessoas de alguns países têm e que com o passar do tempo mais e mais pessoas acabam desenvolvendo. A solução para isso, novamente está em investir em tecnologias menos poluentes, financiar programas em escolas e Universidades que ajudem efetivamente a formar uma nova cultura de consumo, desenvolver métodos para reciclagem de diversos materiais para evitar a necessidade de busca-los novamente na natureza, além de financiar programas que visem a eliminação dos resíduos tóxicos da atmosfera.

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  80. Com os dados apresentados há uma tendência de que ao longo dos anos o dia da sobrecarga chegue cada vez mais cedo, o que implica em um grave problema para as gerações futuras. Será muito provável que a nossa geração ira ser lembrada pelos seus excessos e desperdício, pela falta de consciência e responsabilidade ambiental, devemos nos perguntar se é esse tipo de herança que queremos deixar para as nossas próximas gerações, pois a vida que países desenvolvidos levam como o exemplo dos Estados Unidos e Japão serão impossíveis de serem sustentadas por mais tempo.
    Existem outras possibilidades de se obter recursos, mas falta o poder financeiro dos combustíveis fosseis diminuírem para que essas novas tecnologias ganhem destaque.

    Aluno : Hugo Ritt

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  81. Através da leitura do texto, é possível notar uma posição antagônica entre recursos naturais e o lugar ocupado pelo Brasil no Índice de Progresso Social.
    De fato, há uma busca frenética por recursos naturais, a humanidade ainda não estabeleceu um modo razoável para a utilização de tais recursos, embora existam métodos tecnológicos sustentáveis, tal como a reciclagem, energias sustentáveis “no lugar do transporte individual, estímulo ao consumo responsável, substituição dos padrões de irrigação da grande agricultura, forte desperdiçadora de água, e das dietas alimentares baseadas predominantemente no consumo de carne bovina e de alimentos processados.”
    Nesse contexto, o Brasil é um dos maiores exportadores de matérias-primas e para tanto extrai de seu território recursos naturais.
    Ora, se recursos naturais estão acabando, de acordo com a lei da oferta e procura, o Brasil seria um país rico, ao menos se enquadraria numa melhor colocação no Índice de Progresso Social.

    Renan Felipe Silva dos Santos
    Turma 03

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  82. O que fica cada vez mais claro, a cada divulgacao de indices e dos relatorios que evidenciam os problemas acerca da poluicao ou consumo de bens naturais e que já não e de hoje que conhecemos os fatores causadores de tais problemas e mais recentemente muito já se tem discutido sobre as possíveis soluções para tais problemas.
    Não existe solução milagrosa para o problema do consumo, afinal ainda estamos falando de economia e consequentemente de política. Uma 18 posicao no índice de progresso social pode não parecer tão ruim assim, mas como dito 80% da população vive em países que empregam mais recursos do que os seus ecossistemas conseguem restaurar.
    Os números são alarmantes e mais uma vez esbarramos em desenvolvimento sustentável, que carrega consigo a necessidade de investimento em geração de energia renovável e cuidados acerca dos agentes causadores de poluição e também nas questões acerca dos processos relacionados a agricultura e a Pecuaria. Mas ate que ponto estamos dispostos a abrir mao do nosso bem-estar para vivermos de uma maneira ecologicamente mais correta e menos danosa ao ecossitema. A mudança de hábitos de consumo não e algo que tange somente as leis, políticos e estratégias econômicas. A humanidade conquistou certos comportamentos e se acostumou com eles, cabe a cada um rever a real vontade de renuncia-los.
    Diego de Oliveira Menezes

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  83. Diante do texto, acredito que a humanidade ou encontrará um meio mais auto-sustentável de viver, com menos consumo e menos desperdício, respeitando as reservas naturas do planeta OU logo todos os recursos começarão a se esgotar, a terra ficará inabitável em algumas regiões e nossa sociedade entraria em colapso.

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  84. É no mínimo assustador perceber o quanto desprezamos o caminho que a sociedade esta escolhendo em relação a meio ambiente. Mesmo sendo do conhecimento de todos o quão preocupante é o consumo desenfreado dos recursos naturais, a sociedade mergulha numa inversão de conduta uma vez que para aumentar o ganho atual, sacrifica-se de maneira abruta o equilíbrio futuro.
    Apenas seguindo o fluxo de uma multidão desenfreada de consumidores caminhamos todos para um fim tragicamente anunciado.

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  85. Vinicius Azevedo Romualdo7 de julho de 2014 às 20:02

    Até pouco tempo atrás os recursos naturais eram utilizados por nos humanos como uma fonte inesgotável, independente de quais fossem esses recursos. Com o passar do tempo, o avanço da tecnologia e o aumento da população preocupações começaram a aparecer. Thomas Malthus já tinha essa preocupação em pleno século XVII, de acordo com sua teoria a população crescia em progressão geométrica (exponencial), enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética (linear) e o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome. Sua teoria tem alguns pontos corretos, mas ele não contava com o avanço da tecnologia assim surgiu a teoria neo malthusiana que tem os fundamentos da primeira teoria, mas engloba o conceito da tecnologia e o planejamento familiar como soluções para o problema. Atualmente as ONGs e os governos regulamentam e fiscalizam as atividades para que elas gerem o menor prejuízo previsto pela lei. São atitudes indispensáveis nos dias de hoje pois o que está em jogo é muito mais que o lucro de algumas empresas e sim o futuro da humanidade.

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  86. O homem ao passador do tempo foi se adaptando ao planeta, aprendendo a usar os recursos naturais a seu favor, e assim evoluindo, chegamos a um ponto em que os valores se inverteram, agora parece que o planeta tem que se adaptar a nós, o que não acontecerá... Com o capitalismo e o aumento da tecnologia, aumentaram-se também o consumo dos recursos naturais, e o pior, como dito no texto, chegou o dia em que começamos a consumir mais do que poderíamos, enquanto não houver politicas mundiais para melhor consumo dos recursos naturais, veremos esse cenário, espero que mudanças ocorram antes que seja tarde demais.

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  87. O consumo exacerbado a longo prazo trará dificuldades para a população do planeta Terra uma vez que não será possível mais a reposição dos recursos naturais a tempo. Por sorte, nem todos os países/pessoas fazem uso do “american way of life” senão seria muito difícil conseguir manter esse padrão de consumo. Medidas devem ser tomadas para que esse consumo diminua ou para que sejam criadas medidas que controlem esse consumo. Tecnologias, porém, podem ser desenvolvidas para que ajudem nesse processo. O Brasil, nesse contexto, é bem servido por recursos naturais, mas não por isso deve fechar os olhos para o mundo. Deve-se acreditar que uma balança consumo consciente/desenvolvimento consciente seja encontrada a fim de encontrar um equilíbrio e, com isso, tentar diminuir o alto consumo.

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  88. Marcus Paulo de Oliveira Rossi27 de julho de 2014 às 10:14

    Crescer a qualquer custo!
    Esse é o lema da maioria.Entretanto, esse custo impossibilita a vida de muitos e talvez, em breve, a própria vida de quem brada tal pensamento.É uma matemática simples: Se você perde mais do que ganha, uma hora não há mais nada.
    Esse pensamento egoísta e imediatista vem definhando o planeta explorando seus recursos naturais com uma taxa maior que o mesmo tem de repor.O sistema econômico no qual vivemos tem por essência a obtenção de lucro, entretanto, isso só é viável uma vez que se produz mais e, portanto, consome-se mais.
    Enquanto não houver fiscalizações,regras e limites determinados no sentindo de conter a exploração excessiva dos recursos, o planeta permanecerá com um déficit ambiental, o qual pode geral crises irreversíveis.O crescimento econômico não pode ser a qualquer custo.Isso é tanto verdade que o texto aborda outros parâmetros de desenvolvimento de uma nação.Um Estado não pode ser dito desenvolvido tento como base única e exclusivamente o valor de seu PIB.

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  89. Já não é de hoje que notamos e somos informados sobre os problemas envolvendo a crise ambiental formada pelo elevado e intenso consumo dos recursos naturais e por consequência a degradação ambiental, acarretando uma ideia de que se não houver uma regulamentação rápida e eficiente o planeta esterá à beira de um colapso, onde a natureza não conseguirá mais fornecer o necessário para nossa sobrevivência por tempo ilimitado, e também que se tornará inviável a permanência habitacional por questão ambiental, por conta dos anos de irresponsabilidade e negligência na sua relação com o planeta.São colocados em pauta sobre as possíveis soluções para tais problemas,
    e felizmente temos diversas ideias e sugestões, porém precisamos de uma reorganização política para colocá-las em prática.

    Aluna : Hellen Anastácia de Souza Salvado

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  90. Sempre achei um absurdo a falta de igualdade na divisão dos alimentos, depois desse texto vejo que a situação chegou a patamares alarmantes. Não chegamos em 2050, ano que a ONG Global Footprint Nework prevê que serão necessários dois planetas Terra para sustentar o consumo desenfreado, e já vemos que para país como os EUA e o Japão são necessários 5 planetas.

    Professor, gostaria de saber se esse consumo, que eu chamaria de absurdo,dos recursos naturais é a principal ou uma das principais pautas da COP 21.

    Aluno Ebenezer Nascimento

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