terça-feira, 3 de setembro de 2013

Royalties sobre a água.


                                                                                                                     
Os métodos de irrigação da grande produção agrícola, caracterizados por aqueles pivôs que projetam a água e propiciam belas fotografias, são os maiores responsáveis pelo desperdício de água. E não a torneira aberta enquanto se escova os dentes.
Saiba como o Brasil se torna cada vez mais um exportador de água. De graça.

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Quarta-feira, 20 de março de 2013
coluna EMPRESA-CIDADÃ
por Paulo Márcio de Mello*

Sempre que se fala na importância da água, como nesta semana em que se comemora o Dia Mundial da Água. Alguém aponta o dedo na sua direção e tenta fazer com que você se sinta culpado pelo uso deste recurso. Seja por que você demora muito no banho, ou não fecha a torneira enquanto lava a louça, ou enquanto faz a barba, ou não conserta a torneira que fica pingando, etc.
 
O que não se diz é que este tipo de uso da água, o uso doméstico, representa tão somente 1% a 2% do total. Claro que é correto poupar recurso tão precioso, mas se todos reduzissem o banho à metade do tempo, fechassem sempre a torneira na hora de lavar a louça, de fazer a barba e corrigissem de uma vez o pinga-pinga da torneira, o ganho que se obteria com isso não seria maior do que 0,5% do consumo total. Cada um estaria fazendo a sua parte. O mais importante, entretanto, é fazer o que tem de ser feito.
 
Em que atividades se desperdiça de verdade a água? Os outros tipos importantes do seu uso são o realizado pelas empresas industriais e de outros setores (29%) e, principalmente, o uso realizado no campo, nas grandes propriedades agropecuárias (quase 70%). São os métodos de irrigação da grande produção agrícola, caracterizados por aqueles pivôs que projetam a água e propiciam belas fotografias, os maiores responsáveis pelo desperdício de água. E não tem que ser assim.
 
 Há alternativas de canaletas, gotejamento e outras que são poupadoras de água, sem comprometer a produtividade da produção agrícola. Em novembro do ano passado, o governo federal lançou um importante programa de incentivo à produção agrícola, chamado Mais Irrigação, com muitos recursos e nem uma palavra para estimular a substituição dos métodos que desperdiçam, por outros, mais poupadores. A produção de produtos primários, com métodos abusivos de desperdício água, é responsável por algumas das mais importantes “commodities” que sustentam as exportações brasileiras.
 
Quarto maior produto em importância na pauta de exportações de produtos básicos do Brasil em 2012, responsável por uma receita da ordem de US$ 6,7 bilhões de dólares, a carne de frango congelada, fresca ou refrigerada, incluindo miúdos, representou 2,78% da receita de exportação brasileira. Para produzir este item, foram utlizados 13,9 bilhões de litros de água no ano passado.
 
 Cada quilo de carne de frango exportada alcançou o valor médio de US$ 1,89 no mercado internacional, em 2012. Se a água fosse valorizada da mesma forma, caberia uma indenização por seu uso da ordem de US$ 1,7 milhão, somente para o item carne de frango. Como, no entanto, o produtor externaliza o custo da exaustão da água, isto é, transfere a sua responsabilidade para a sociedade, a indenização devida é “pendurada”, mas como é acumulada ano a ano, acabará sendo paga, quando a escassez apresentar a conta da redução no estoque de água virtual.
 
Mais um exemplo pode ser apresentado com outro item importante da pauta de exportações do país, o oitavo entre os produtos básicos, a carne de bovinos congelada, fresca ou refrigerada. O item gerou quase US$ 4,5 bilhões de dólares de receita de exportação, em 2012, ou 1,85% da receita total da balança comercial. Para se chegar à esta produção, foram necessários cerca de 14,7 bilhões de litros de água, quase 15% mais do que foi utilizado em 2011.
 
Cada quilo de carne de bovino congelada, fresca ou refrigerada alcançou o valor médio de US 4,7. Da mesma forma, se a água necessária para se obter esta produção fosse valorizada, caberia uma indenização mínima de US$ 287 mil, correspondente a este item exportado.
 
Outro exemplo pode ser apresentado com um item da pauta de exportações de produtos semimanufaturados de ferro ou aços, responsável por uma receita de exportação de aproximados US$ 3,8 bilhões. Trata-se de um item responsável por 1,58% do total da receita da balança comercial. Esta produção foi obtida com o emprego de 4,0 trilhões de litros de água. Cada quilo do produto foi vendido ao preço médio de US$ 0,58. Se a água empregada na produção exportada desta “commodity” fosse também valorizada, a indenização devida alcançaria pelo menos US$ 6,4 milhões.
 
Somente na produção destes três itens, que somados representam 6,21% da receita da balança comercial, deixam de ser indenizados US$ 8,4 milhões, em royalties devidos pelo uso da água. O custo ambiental, externalizado pelos exportadores, não se sabe exatamente quando será pago. Mas é certo que será pago, pelas próximas gerações ou, quem sabe, por esta.
 
Há uma perigosa ironia no uso da água como se não fosse um recurso escasso. Está presente na velha sentença do pequeno comerciante do subúrbio, “fiado só amanhã”.
 
*paulo márcio de mello
paulomm@paulomm.pro.br
Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
 
A coluna EMPRESA-CIDADÃ é publicada, desde 2001, toda quarta-feira,
no centenário jornal Monitor Mercantil (www.monitormercantil.com.br).
Através dela, são apresentados casos de empreendedores e empresas, pesquisas, resenhas, editais ou agendas sobre práticas
de responsabilidade social, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável.
 
 

99 comentários:

  1. Adorei o texto sobre os Royalties sobre a água, infelizmente esta realidade relatada no texto não é o foco da mídia e muito menos de nossos governantes quando se trata do assunto.
    Muitas vezes nos deparamos com campanhas de grande repercussão, como a de 2009 realizada pela Fundação SOS Mata Atlântica que incentivava a população fazer “xixi” no chuveiro como forma de economizar água e dinheiro. Campanhas como estas, nos vende a falsa ideia de que o grande vilão do consumo de água é a população.
    Campanhas como estas acabam camuflando para sociedade a omissão de nossos governantes diante a má utilização deste recurso. É lamentável concluir que todo este desperdício realizado por indústrias e grandes propriedades agropecuárias, que são as atividades que verdadeiramente fazem o mal uso deste recurso como nos informa o texto, não adotam medidas mas responsáveis simplesmente para aumentarem seus lucros.

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  2. Excelente o texto gostei muito, nos mostra o quanto estamos a brincar com algo que um dia pode acabar se não cuidarmos melhor dele, e que é vital para a nossa sobrevivência. A pratica sustentável não tem limite ou seja cuidar da água é dever de todo cidadão e de todas as empresas, isto significa que sob o ponto de vista de responsabilidade ambiental não são apenas os empreendimento que têm a água como recurso para a produção que devem atentar para a questão do uso racional. Mesmo empresas pequenas ligadas ao comércio podem mudar de postura com relação à utilização deste bem cada vez mais escasso no meio ambiente. infelizmente a maior parte das empresas se preocupam mais na geração dos lucros do que nas externalidades negativas geradas no meio ambiente.
    Wilson...

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  3. esse texto realmente mostra um lado que a midia nao mostra e que a maioria das pessoas nao teriam essa reflexao, no entando essa visao do texto de se cobrar royalts sobre a agua acabaria acarretando em um aumento dos preçoes dos produtos ja que as industrias repassariam o custo ao consumidor final criando uma possivel inflaçao . Por outro lado a criaçao dos royalts pode levar as empresas a um consumo mais consciente no uso da agua na produçao .

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  4. Durante muito tempo acreditou-se e, infelizmente, ainda acredita-se que a água é um recurso infinito e renovável, uma vez que parece existir na natureza com grande abundância, cerca de 71% do planeta Terra é composto d’água. Há dezesseis anos prevista em lei federal, infelizmente a experiência da cobrança pelo uso dos recursos hídricos no Brasil é pouco disseminada nos estados. Como um bom exemplo, podemos citar a empresa FURNAS, que, em 2012, distribui R$221,3 milhões em “royalties da água”, a chamada Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) para Fins de Geração de Energia Elétrica. De acordo com dados da empresa, nos últimos dez anos, houve repasse de cerca de R$ 1,5 bilhão em royalties da água. Seria ótimo se todas as empresas dessem ao menos o ponta pé inicial.

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  5. Muito bom este texto para que paramos e façamos uma reflexão sobre o assunto.
    O que adianta sermos considerarmos a fazenda do mundo, se não sabemos maximizar a utilização dos recursos hídricos. Existem hoje varias tecnologias para que possamos fazer isso, mas muitas vezes são consideradas caras pelos produtores rurais.
    Para que possamos ter uma disseminação dessas tecnologias no campo precisamos primeiramente de incentivos do governo, para que no primeiro momento os custos diminuam para que no futuro com o aumento da demanda os preços diminuam naturalmente.
    Além disso o governo deveria criar um royalties sobre a água exportada nos bens primários principalmente, como os vários tipos de carne (frango, bovina, suína).
    Além é claro de criar uma legislação que obrigue a indústria, principalmente os setores que mais consomem água como siderurgia, para que as mesmas reutilizem boa parte da água que consomem, pois além de utilizar a água, a indústria é a principal poluidora dos rios.

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  6. A algum tempo atrás os próprios livros de economia definiam a água como bem "livre", abundante na natureza. De fato a água continua abundante na natureza, pois o ciclo evaporação-condensação é eterno. O que não se pode mais definir como livre é a água potável, pois a cada dia que passa mais se polui e desperdiça a água, diminuindo a oferta para uma demanda continuamente crescente.

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  7. Esse texto é excelente, porém o assunto abordado no texto, não é o que realmente é passada para as pessoas, muitas das vezes não dão importancia a maneira correta de se estar sempre abordando o assunto. A maioria das campanhas que são feitas de conscientização para a sociedade, é dizendo que se eles diminuirem o consumo, o problema será amenizado... Isso é uma grande mentira, pois como o próprio texto relata, o consumo da população é bem pouco se comparado ao desperdício cometido pelas indústrias e pelas propriedades agropecuárias, até porque são estas atividades que realmente fazem mal ao nosso recurso, pois elas estão sempre visando o lucro e acabam esquecendo das consequências que isso irá acarretar no futuro próximo. A questão é, que se todos fizerem a sua parte, seja a população, as indústrias ou qualquer outro setor, alguma melhora irá se obter, pois cabe a cada um ter consciência deste problema e mudar a postura perante a ele.

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  8. Mais uma vez reparamos na imagem que o Governo quer passar a população com propagandas nas quais é destacado o racionamento de água por parte da população, sendo que de fato corresponde a quase nada do que é gasto no país com água. A verdade mais uma vez é mascarada pois contradiz os interesses primordiais do Governo para com a população. Os políticos deveriam estar seriamente preocupados com o desperdício pois esse bem fica cada vez mais escasso mas como o Brasil possui quase que a totalidade mundial de água potável muitos deixam de lado esse assunto e simplesmente a usam como se fosse algo que o país possuísse infinitamente. A água é um recurso natural de extrema importância para qualquer um de nós. Ninguém vive sem água, mas sem petróleo sim. É necessário verificar de fato o que é importante para nós e parar de ficar culpando a sociedade pelo desperdício como a causa única e exclusiva dos desperdícios. A causa disso tudo é um Governo corrupto que deveria pensar de fato com o rumo da população e não com o que pode ser desviado para agraciar-se e poder fazer os seus mimos com maior luxo e facilidade, tirando dinheiro do contribuinte. É possível perceber que o Governo omite certos assuntos pois infere diretamente no maior culpado pela gastança descontrolada de água, que é a agropecuária. Esse segmento é de extrema importância para o Governo pois dita o rumo do PIB com as remessas gigantescas de exportação, verificando-se que o Brasil é um dos maior produtores de carne de frango, soja, dentre outros produtos que são agrários. Esse setor é aquele que move o país e se o Governo dissesse de fato o que realmente acontece, perderia força política e fatalmente seria substituídos por outro que ratificasse seu compromisso para com o setor agropecuário. É uma troca de interesses e favores de uma magnitude que é até difícil de acreditar, ainda mais vindo por parte daqueles que são escolhidos para defender nossos interesses, porém o que é feito é uma defesa de interesses próprios, tornando o Governo egoísta e totalmente ineficaz para com os seus deveres primários.

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  9. Seria interessante criar um projeto social para as pessoas explicando a melhor de poupar água. E aplicar um imposto para as empresas e na agropecuária de forma que diminua o consumo e que o dinheiro investido seja aplicado para conter o desperdício. Isso é um assunto que o povo não discute e não se interessa por isso importante deixar claro que isso é um problema grave e que deve ser remediado o quanto antes.

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  10. A questão do desperdício de água é pauta recorrente em qualquer discussão sobre sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Hoje, muitos utilizam formas de "poupar" esse recurso como reutilização de água. Apesar de não ser um procedimento tão dispendioso, ainda não é de fácil acesso ao grande consumidor (pessoas comuns). Em grande parte das empresas, "bicas inteligentes" evitam o desperdício; em empresas de ônibus, grande parte da água (cerca de 80%) utilizada na lavagem dos veículos é reutilizada para o mesmo fim; e como esses exemplos muitos outros podem ser citados. Um único comentário sobre essa prática é que, infelizmente, a água proveniente desses métodos de reutilização não são apropriadas para consumo ou utilizações comuns do dia a dia (banho, por exemplo), pois são utilizados muitos componentes químicos para tal processo de reciclagem, e mesmo os processos que fazem uso de outros métodos de separação de partículas, não proporcionam um grau adequado de retirada de impurezas que propicie o consumo humano direto. Apesar dessa conscientização por parte dos consumidores domésticos e até mesmo de empresas, essa reutilização, como o próprio texto menciona, não chega a poupar 0,5% do consumo total.
    O ponto chave do desperdício de água é o descaso por parte dos grandes empresários do setor agropecuário, que visão sua maximização de lucro e redução de custo, mesmo que isso implique em esperdício de um bem não renovável, como a água.
    Acredito que, mesmo com essa conscientização dos cidadãos em não desperdiçar esse bem tão importante, deve ser desenvolvidos meios de coibir essa prática abusiva das empresas agropecuárias. seja por meio de impostos pelo desperdício, pela prática de pagamento de royalties, por normas de qualidade que exijam taxas mínimas de reutilização ou máximas de utilização, dentre outros, que essa indústria irá praticar alguma forma de reutilização ou reduzir o desperdício. Infelizmente será necessário uma força externa para que tal prática seja controlada.

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  11. Mais uma vez nos deparamos com informações que não são externalizadas, e o motivo disso é óbvio, para o consumidor final.
    O que podemos observar é o fato de haver diversas empresas com práticas contrárias ao de sustentabilidade e que se auto denominam como sustentáveis com o intuito único e exclusivamente de agregar valor as suas marcas, sem necessariamente estarem preocupados com o tema.

    Já que os exemplos dos bens citados estão em destaques na nossa pauta de exportação o governo poderia ser mais rígido e ter um controle maior sobre essas práticas, criar uma espécie de selo de sustentabilidade que avalie, de fato, quem é e que não é sustentável, quem está preocupado com o meio ambiente e quem só está visando o lucro desenfreadamente.

    Gastar a quantidade de água que gastamos na agropecuária é surreal, ao mesmo tempo que criminoso. O Estado deveria ser mais atuante e rigoroso com o processo produtivo das empresas, mesmo que seja um controle difícil de ser feito mas ainda sim a tentativa de mudar já é algo representativo.

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  12. Acredito que os royalties poderiam ser cobrados não só para remunerar o uso e poluição da água, a fim de ajudar a custear reparações dos prejuízos ambientais, mas também como forma de forçar o uso consciente de um bem tão precioso e cada vez mais escasso, já que, infelizmente, só é valorizado o que pesa no bolso.
    Por outro lado, não seria bom, porque provavelmente esse valor seria repassado aos consumidores. Mas se tratando de bens exportados, talvez essa cobrança realmente seja correta, pois estamos exportando água de forma indireta. Deveria também depender do país, pois acho que faz parte de nossa obrigação, ajudar países que sofrem com a falta deste recurso, já que o temos de certa forma, em abundância (pelo menos por enquanto).
    Para evitar o desperdício talvez outras medidas sejam mais eficazes como subsídio às empresas que reduzam o consumo de água em certa quantidade ou imposição de leis seguidas de rígidas fiscalizações. Já ouvi falar na possibilidade de se cobrar a água na saída e não em sua entrada, a fim de se cobrar pelo que é desperdiçado, o que seria outra alternativa.
    Acredito também que embora seja ínfimo o percentual do uso doméstico da água, a conscientização de tal não é menos importante. É preciso que essa conscientização passe a fazer parte de nossa cultura e isso será refletido na indústria e na agropecuária, já que por trás dessas estão pessoas.

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  13. A humanidade vem demonstrando insensatez no uso dos recursos naturais, porém, no que concerne à água a situação é ainda mais delicada. A superfície terrestre esta na sua absoluta maioria, coberta pelas águas, no entanto, pequena parcela desta quantidade é doce e adequada ao consumo humano. O homem, contudo, falha na sua responsabilidade de zelar pelos recursos hídricos. Ele possui a falsa noção de propriedade sobre a água e baseando-se nisso sente-se no direito de usufruir de forma abusiva desse bem sem pensar nas conseqüência que seus atos irão provocar. A água é um sistema interligado e as ações individuais afetam o coletivo.

    Calcula-se que quase metade da população sofra hoje em dia com algum problema relacionado com a água, e mais diretamente com a falta dela ou com a sua qualidade inadequada para consumo. Mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo consomem água contaminada e outros milhares não conseguem água suficiente para suas necessidades básicas, para suas plantações ou para o desenvolvimento industrial. Como no texto menciona a dependência da água ligado a outras produções,tem-se essa interligação que ela proporciona e que também deve-se atentar.

    Carlos Eduardo Lopes Mega

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  14. O desperdício exagerado de água tem sido motivo de grandes discussões de como será o futuro do planeta.
    Desde o surgimento da vida na Terra, a água é o elemento mais importante para a sobrevivência de todos os seres vivos. O mau uso da água tem causado preocupação em alguns países (em sua maioria europeus) e vários estudos tem sido realizados para tentar sanar o problema. A revolução industrial não aconteceria sem a água. O ser humano não consegue ver que todos os itens industrializados precisam de água para serem produzidos, inclusive dinheiro. Previsões afirmam que nos próximos anos a guerra não será mais pelo petróleo e sim devido à escassez dos recursos hídricos. O Brasil é o país mais rico em água disponível para o consumo. Possuí 13,7 % de toda a água potável no mundo. Se hoje nós temos guerra por causa de petróleo, como será quando a água se tornar escassa? Seremos, no mínimo, alvo. Águas subterrâneas poderiam ser uma alternativa para suprir as necessidades futuras. Mas não significa que os problemas acabarão.

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  15. Igor Seixas de Carvalho31 de julho de 2013 às 08:33

    Gostaria de, primeiramente, parabenizar pelo texto sensacional.
    Eu mesmo, influenciado pela mídia, nunca me dei conta que o uso domestico e o menor dos males quando se trata do consumo indiscriminado da água. Entretanto acredito que uma multa por utilização da água acabaria por ser repassada ao consumidor no preço, fazem pressão sobre a inflação e consequentemente levando a outros impactos indesejáveis na economia.
    Acredito que o primeiro passo seria a conscientização do consumidor em relação ao uso da água por parte dos produtores de commodities, indústrias e dos demais setores de produção de bens de consumo. E posteriormente a aplicação de uma taxa pigouviana ou até mesmo estabelecer um "crédito de uso de água", similar ao famoso "crédito de carbono".

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  16. Mais uma vez nos deparamos somente com o interesse da industria, dos grandes latifundiário, de grandes empresarios, que somente veem os lucros que se podem obter e não pensam no que pode acontecer futuramente, nos malefícios para o planeta e a sociedade. A tempos vem se falando na excasses da água, neste texto podemos ecidênciar que essas externalidades citadas quem pagam somos nós consumidores finais, que devemos ter postura diferente em relação ao uso da água senão como o próprio texto diz "não se sabe exatamente quando será pago. Mas é certo que será pago, pelas próximas gerações ou, quem sabe, por esta.".

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  17. A questão do desperdício da água e da escassez da mesma, é um assunto extremamente complicado, principalmente no Brasil e em uma sociedade como a nossa. Na maioria dos países a conscientização do uso da água é um grande problema, a grande maioria ainda tem o pensamento as vezes até inconsciente de que a água é um produto infinito, que nunca irá acabar e que sempre será acessível a todos. No Brasil a situação é mais grave, pois uma grande parte do povo é ignorante quanto aos aspectos socioambientais. Um país que tem uma das maiores reservas de água potável do mundo como o Brasil, ainda vê diversas regiões onde falta água para moradores de áreas carentes, e as vezes passa a percepção de que está simplesmente ignorando o uso consciente da água. Espero que não seja muito tarde para despertamos para esse problema e que não soframos as piores consequências.

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  18. Há alguns anos, o desperdício da água tem sido um tema bastante discutido internacionalmente. No Brasil, o Governo vem fazendo campanhas para a população se conscientizar do desperdício de água no mundo e então diminuir seu consumo . Todavia, é preciso ressaltar que tais campanhas não são tão eficazes. Assim como o texto explica, a porcentagem de água utilizada para as “ atividades domesticas “ não é maior que 0,5% do consumo total. Ou seja, o consumo urbano não é o maior responsável pela futura escassez de água. Logo, o foco do desperdício é o descaso das empresas , principalmente , do setor agropecuário que visa o lucro máximo e o menor custo , mesmo que para isso seja necessário um desperdício abundante de água. Creio que para reverter essa ideia que o governo nos “impõe” será preciso muito mais que uma mera conscientização da sociedade . O mais importante é desenvolver meios para reduzir essas praticas abusivas das empresas.
    Aluna: Ana C.N.P de la Cal

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  19. Interessantíssimo! Eu, particularmente, não fazia ideia desses dados porque, afinal, não é bem essa a visão que a mídia quer que tenhamos.
    O que me chama sempre a atenção (não só em relação à água, mas a todos os recursos naturais) é uma produção LINEAR com matéria-prima FINITA; modelo absolutamente ignorante...
    Mais uma vez: é preciso rever, seriamente, quase todos os nossos conceitos.

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  20. Interessante este texto chamar a atenção para a externalização do custo da água no setor primário nacional, porque, para quem já viveu esta realidade (sou Técnica em Agropecuária formada pelo Instituto Federal do Espírito Santo) antes de adquirir tais conhecimentos, hoje se mostra com muita clareza o problema. Onde deveria estar mais presente a educação ambiental, mesmo que básica, isto é, no campo, é onde ela se encontra mais ausente. É normal pensar que os grandes vilões, tcaso, são os grandes produtores, com seus maquinários enormes, que dão conta de toda a lavoura “rapidamente”. No entanto, tomada as devidas proporções, o mesmo acontece com os pequenos e médios produtores, os quais, apesar de não possuírem capital de investimento para tamanho investimento, ainda sim não levam em consideração o bom uso da água durante a produção, o importante para eles é apenas manter uma irrigação suficiente e que vise ao aumento da produção. Não faz parte da educação agrária brasileira também o bom senso dos métodos irrigação num sentido ecológico, por assim dizer. Investe-se no equipamento mais moderno possível que se possa pagar por ele, e não no que melhor responderia à economia de água. Além disso, quando no texto é apontado o quanto de água se gasta na produção de carne bovina, por exemplo, é preciso lembrar que, para piorar a situação, não está sendo levando em consideração, nessa conta, a quantidade de água gasta para produzir a alimentação dos bovinos, composta de volumosos e ração, sendo o primeiro, referente à alimentação baseada em pastagens (que possuem em sua composição grande percentual de água). Os setores primário e secundário no Brasil sabem ser a água indispensável para o processo produtivo, entretanto, a enxergam como um item inesgotável, não buscando poupa-la de forma alguma. Seguindo a lei do menor esforço, os integrantes da estrutura nacional continuam por fazer o mero consumidor pagar, seja com os altos preços, seja com a escassez de um recurso não renovável.

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  21. As autoridades não cansam de culpar as populações pelo desperdício de água, sendo que o “verdadeiro desperdício” pode ser causa da falta de informação. As campanhas de conscientização dos produtores de commodities são infinitamente menores que as campanhas para a população em geral. Pois é mais fácil externalizar o custo da água para o consumidor final. Talvez, uma possível amenização do problema seria o aumento das campanhas de conscientização dos produtores agrícolas e industriais, pois além do desperdício durante a irrigação também existe a contaminação dos lençóis freáticos por agrotóxicos e pesticidas.

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  22. O texto cabe bem a nossa sociedade que prioriza a transparência e busca compromissos políticos mais eficazes e honestos. Aprendemos desde pequenos sobre a importância da redução do consumo de água para evitar o desperdício, porém percebemos que a questão é bem maior do que apenas em nossas residências.

    Acredito que deva existir um plano governamental que reforce a importância de economizar água residencial, mas que explicitem o consumo das empresas e nos setores agropecuários. Além disso, o governo deve aplicar impostos sobre essas organizações que utilizam excessivamente e desnecessariamente a água, os tributos poderiam ser aplicados em meios de desenvolvimento de ações contra desperdício empresarial.

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  23. Muito curiosa a maneira como a mente do cidadão é trabalhada para responsabilizar somente a sociedade pelo mau uso da água. Essas informações, que ficam ocultas aos olhos da maioria, merecem toda a consideração e devem ser divulgadas. Ainda falta muito para um país onde as donas de casa lavam calçadas perceber que a água é um recurso verdadeiramente finito. A impressão que tenho é que enquanto ela abundar nas torneiras, poucos serão os que tratarão dessa questão com a seriedade que merece. O governo só divulga que as exportações estão crescendo, que empregos estão sendo gerados, etc. Porém, ocultando esse lado obscuro, escondendo preço que a sociedade paga para que a economia cresça. Evidentemente, campanhas que alertem para o uso consciente da água são fundamentais, já que ela é de responsabilidade de todos. No entanto, ao direcionarmos a questão ao meio industrial, creio que faltem medidas severas para conter o desperdício, como uma carga tributária mais alta sobre a água para indústrias.

    Deveria haver investimentos no desenvolvimento de tecnologias para conter esse desperdício e proibição de métodos rudimentares e desperdiçadores na indústria e na agricultura. Controlar os recursos naturais da nação é papel do Estado. E nesse ponto, as falhas podem trazer consequências irreversíveis.

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  24. As informações contidas no texto são muito interessantes e de grande importância social. Vivemos em um cenário de preocupação com o meio ambiente e estes gatos com a água não são visíveis ao nosso olho e por isso não são sensíveis a população. De fato apelos são gerados para que as pessoas se conscientizem e diminuam seu consumo, as crianças de hoje em dia são doutrinadas a economia da água. Enquanto não vemos as grandes empresas agropecuárias fazendo o mesmo.

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  25. As publicações alarmistas a respeito das práticas domésticas do uso da água são semelhantes às publicações sobre formas de transporte. Sempre que o tema poluição ambiental vem à tona, afirma-se que a população precisa andar mais de bicicleta ou até de skate, já que estes meios são ambientalmente sustentáveis. Com isso, constrói-se a mentalidade de que os indivíduos são os únicos responsáveis pela degradação do meio em que vivem e retira-se a responsabilidade de grandes indústrias, principais poluidoras da atmosfera.
    A respeito da utilização da água, o ramo agropecuário se beneficia especialmente com a externalidade - transferência de custos para a sociedade. Dificilmente, a população percebe que o que é coletivo também é dela. Assim, alguns setores econômicos utilizam a água da forma como querem. Quem paga a conta somos todos nós.

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  26. Paloma Escoralique de Souza26 de janeiro de 2014 às 07:35

    A questão da água é delicada mas, quando vemos o assunto sendo tratado, geralmente podemos ver que a coisa caminha no sentido de conscientizar o uso doméstico da água. É muito importante que as pessoas tenham a consciência de não desperdiçar a água e usá-la da forma que for necessária. O fato é que na maioria das vezes não se fala dos desperdícios que grandes indústrias realizam. Esse texto é interessante pois, nos mostra os números desses setores que desperdiçam infinitamente mais água do que o uso doméstico. Para caminharmos em direção a um desenvolvimento sustentável é necessário que as grandes organizações poupem água e não somente o indivíduo comum. Sempre é importante ver os dois lados da questão. Não basta querer colocar a culpa no cidadão comum e esquecer quem realmente gera grandes impactos no ecossistema.

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  27. É engraçado que eu, realmente, nunca havia pensado dessa maneira. Já tinha lido um artigo sobre o preço final que um produto deveria ter levando em consideração outros fatores, como a água, mas a maneira como o Governo e as campanhas publicitárias exploram o assunto sustentabilidade e preservação da água é mesmo uma pauta muito boa. Somos levados a acreditar que somos a única causa do desperdício desse bem. Acho difícil que isso mude em um espaço curto de tempo.

    O que vale destacar também é que apesar do Governo não discutir isso e não levantar essa pauta, isso deveria ser função da imprensa que entre outras coisas funciona (ou deveria) como fiscal.

    Roberta Pires

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  28. Carlos Humberto Maestre Dutra26 de janeiro de 2014 às 10:34

    A primeira impressão que tive, ao ler o texto, é que de tanta abundância, acabamos perdendo a noção do valor de um determinado bem ou que ele é um recurso finito (o que lhe confere ainda mais valor).
    Não vou entrar especificamente no mérito da água, mas talvez seja o mais escandaloso de todos, pois deveria ser um bem universal e imprescindível a todos. Certas teorias sugerem que o progresso advém do desconforto, da necessidade, da escassez de recursos. No Brasil, a farra da água e a vista grossa ao desperdício nos processos de extração mineral e na agricultura, por exemplo, talvez corroborem com tais teorias. Como fonte, cito o artigo ‘A escassez que dá lucro – A improvável guerra das águas’ (disponível em http://noticias.universia.com.br/ciencia-tecnologia/noticia/2005/06/03/480868/escassez-da-lucro.pdf), dizendo que ‘durante a guerra do Golfo, o Iraque destruiu quase todas as estações de dessalinização do Kuwait e a coalizão aliada dirigiu seus ataques contra o sistema sanitário e de abastecimento de água de Bagdá. Antes da intervenção da OTAN, em Kosovo, em 1999, os engenheiros sérvios cercaram o sistema de distribuição de água de Prístina. Assim, há que se fazer a distinção entre a água como fonte de conflito, como recurso e como arma de guerra’.
    Se por um lado a escassez é lucrativa para os interessados nos negócios de fontes e distribuição de água, por outro, o uso irracional ou não monitorado –sem retorno ou preocupações financeiras – também é interessante para outros ramos. Governos devem ter a sensação de lucro (pois ignorando os gastos com um ‘ingrediente’ em suas indústrias consegue vender a um preço pra lá de competitivo, e talvez faça parte de um processo de externalidades) e, se em 2012, enquanto os royalties do petróleo abriram uma disputa no Congresso — com 23 estados não produtores tentando mudar contratos já assinados para garantir uma fatia maior dessas receitas — as compensações pagas por hidrelétricas e mineradoras, também chamadas de royalties da água, somaram mais de R$ 4 bilhões e ficaram nas mãos apenas das regiões produtoras. A universalidade da água não está em cheque agora: todos os recursos naturais e finitos foram razões de disputas pela humanidade. Não seria diferente com um dos bens mais elementares e indispensáveis para a sobrevivência.

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  29. Toda vez que penso no desperdício de água uma imagem sempre vem em minha cabeça: pessoas lavando suas calçadas com uma mangueira, insistindo em empurrar uma pequena folha caída para fora ao invés de apenas retirá-la dali. Uma tarefa simples que não exigiria mais do que uma varrida e dois baldes d’água consome mais de 50 litros.

    Esta analogia, mesmo que precária, a meu ver cabe nessas alternativas para o uso consciente da água. Mesmo representando uma parcela pequena da humanidade que de fato desperdiça a agua, o uso consciente ou pelo menos a consciencia da necessidade do “pense local, aja global” me parece importante cada um de nós termos.

    Existem alguns projetos, como o Water is Life (http://waterlife.nfb.ca/#/), que busca sensibilizar, através de um excelente uso do conceito visual, para a questão da qualidade da água e vida marinha e, porque não dizer humana, já que milhões de pessoas todos os dias dependem deles, dos Grandes Lagos. Situados entre o Candá e os EUA, os Grandes Lagos são um conjunto de cinco lagos e são o maior grupo de lagos de água doce do mundo, e a bacia hidrográfica dos Grandes Lagos e do Rio São Lourenço é o maior reservatório de água doce do mundo.

    Sobre esta questão de indenização, em teoria, sabemos que o ANA – Agência Nacional de Águas deveria fiscalizar e, dada a sua criação, realmente mostrar que o governo está atento para essa questão. Todos sabem que a água deixou a muito tempo de ser um bem comum e ilimitado, mas sim um bem controlado (tanto por empresas como por governos). Em seu site oficial, sua missão diz:

    “A Agência Nacional de Águas tem como missão implementar e coordenar a gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regular o acesso a água, promovendo seu uso sustentável em benefício das atuais e futuras gerações.”

    Infelizmente, vemos o quão a água é um interesse de todos, mas ao circular entre patrimônio público, da humanidade e privado, como o próprio texto aponta, não importa o quanto pratiquemos a sustentabilidade, já que estatisticamente, “aqueles que mandam no mundo” parecem não se importar com a água como recurso natural, mas sim econômico, visando somente o lucro proveniente de sua utilização.

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  30. A gasto desmesurado de recursos naturais , principalmente a água, é uma discussão recorrente em todo o mundo.Afinal não é possível viver sem ela.O texto mostra com clareza em quais atividades mais gastamos água: alimentação.é preciso água para gerar comida e sem ela também é impossível viver.Entretanto o Brasil acaba funcionando como o "primo rico" de países que não possuem a água de forma tão abundante como nosso país.A exportação de grãos, carne e outros alimentos tem grande diferencial no PIB Nacional , mas é a população brasileira que arca com essa conta.São recursos nossos , pelos quais pagamos e que pagamos o preço , literalmente para alavancar um economia que se apoia em exportação de commodities e carne.Até que ponto isso é vantajoso para os brasileiros?Vale a pena gastar tanto de um rico recurso natural para tornar o país um grande fornecedor de comida?Pagamos as externalidades em nossas contas sem sentir e enriquecemos aos poucos que detém o poder.É a nossa água , mas não necessariamente o nosso lucro.

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  31. Neste texto fica explicito que o desperdício de água, na verdade, é responsabilidade de grandes empresas/proprietários.
    Nunca havia parado pra pensar na quantidade de água necessária para a produção de outros produtos como a carne de frango e boi, por exemplo.
    Vemos hoje em dia diversas campanhas de conscientização do desperdício de água mas estas são voltadas para o consumo doméstico.
    Por outro lado, o Governo notícia o crescimento no número de exportações entre outras coisas e, a população nas faz ideia do quanto paga para que a Economia cresça. Muito curioso.

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  32. As commodities agrícolas estão entre os principais itens de exportação do Brasil, correspondendo segundo pesquisas por mais de um quarto do PIB nacional. Porém há um nova “mercadoria”, de abundante quantidade no país: a água, que atualmente vem sendo muito bem cotada no mercado internacional. O artigo valioso, já apresenta como um dos maiores clientes de nossas riquezas a China, que adotou uma política de aumentar as importações de culturas de elevado uso de água, como a soja, o que reduz a demanda de água na Ásia, mas aumenta a dependência de quem produz mercadorias que necessitam de irrigação.

    Outra discussão deste tema é que a água sendo parte indissociável para a produção de commodities, esta passa a se configurar no cenário do comércio internacional, que explora os insumos da produção como ponto chave da caracterização e decisão sobre o “local” e “o que” se produzir, iniciando assim, o debate sobre o papel dos países no mercado internacional. Desta forma, diferenciam-se os países produtores de mercadoria primária e aqueles que produzem bens tecnológicos, consequentemente o desenvolvimento econômico do país será prejudicado, gerando dependência daqueles que produzem mercadorias com mais tecnologia com aqueles limitados a produção primária.

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  33. Em minha formação escolar (me refiro ao Pré-escolar e Ensino Fundamental) me recordo de ter escutado, por diversas vezes, meus professores falando: "Em nosso planeta há tanta água que deveria ser chamar 'Planete Água' ao invés de 'Planeta Terra'". E assim foram educados meus pais, avós e seus antecessores. A conscientização de que a água é um recurso finito e pode acabar só veio a partir do Ensino Médio, onde atividades pouco preocupadas com a economia já estavam enraizadas em meu dia-a-dia. Se para mim ainda é difícil lembrar de fechar a torneira enquanto escovo os dentes, imagina para meus pais... Confesso que, até hoje, quando li o texto no blog, não fazia ideia de quanto desperdício há em atividades agrícolas e industriais. Essas informações não são repassadas à população. Só posso pensar que mais um caso do interesse privado está se sobrepondo ao interesse público. É um preço muito alto a pagar pelo crescimento econômico!

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  34. Desde crianças somos instruídos sobre a importância da água e o que devemos fazer para preservá-la. Não demorar desnecessariamente no banho, fechar a bica enquanto escovamos os dentes, fechar o chuveiro enquanto nos ensaboamos, não lavar todos os dias a calçada e por aí vai. Mas não somos informamos sobre a quantidade de água que as empresas utilizam e desperdiçam durante o ano. Bem como disse o texto acima, o uso doméstico da água não passa de 2%, percentual incomparável com o das corporações e do setor agropecuário, 29% e 70% respectivamente.
    Além desses gastos, há também os dejetos que as empresas costumam despejar geralmente nos rios e nos mares, contaminando outra boa parte do nosso recurso. É de tamanha hipocrisia algumas empresas falarem sobre sustentabilidade e dizerem o que a sociedade tem que fazer para poupar água, já que elas são as maiores culpadas de sua escassez e contaminação.

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  35. Rodrigo Gonçalves Marinho27 de janeiro de 2014 às 12:54

    É fato: todos devem economizar água das diferentes formas possíveis. Mas, ao ler o texto “Royalties sobre a água”, percebe-se os verdadeiros vilões do desperdício de água, principalmente quando nos referimos ao Brasil, um país com a economia fortemente baseada em empresas industriais e propriedades agrícolas, as quais produzem os poderosos commodities (carne bovina, carne de frango e semimanufaturas de ferro ou aço) para, enfim, comercializá-los em nível mundial. O governo federal brasileiro, através de campanhas institucionais, reforça a ideia no consciente coletivo de que os desperdícios de água são causados por pequenos usos domésticos. No entanto, nunca vimos propagandas do Ministério do Meio Ambiente, por exemplo, falando sobre os desperdícios que as grandes indústrias exportadoras realizam. De acordo com o texto, a agropecuária usa 70% da água no país, porém quase metade dela utilizada é jogada fora. É necessário que os governos se reúnam para criar legislações, as quais incluam técnicas de irrigação mais eficientes, tornando-as, adequadas para cada região. Reformular o projeto “Mais Irrigação” seria uma ótima opção, talvez. Só assim o Brasil deixará de ser “um exportador de água, de graça”.

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  36. Texto esclarecedor, sobretudo pelo fato de que a tendência hegemônica, no dia-a-dia, nas escolas e até mesmo na mídia é delegar a responsabilidade pelo desperdício e consequente crise de escassez de água ao uso doméstico. Assim, a resolução dos problemas passaria por uma mudança de hábitos. Esse ponto não pode ser negligenciado mas o problema fundamental está no controle dos recursos naturais por grandes empresas que exploram a água e nos Estados que, controlados indiretamente pelas grandes corporações, não investem em saneamento básico.
    O acento sobre a existência de alternativas e a expressão em números do tamanho da dívida que está sendo “pendurada” com o desperdício da água nas atividades industriais e agrícolas, e o que significa isso em termos de custos ambientais, mobilizam os leitores e fornecem subsídios para a população e organizações pressionarem por novas posturas e pela criação de um novo pacto político-social internacional em que os recursos naturais passem a ser utilizados para a satisfação das necessidades das pessoas e não para aumentar os lucros dos grandes capitalistas.
    Aluno: Tiago Francisco Monteiro.

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  37. É triste pensar que a sua pequena contribuição ao economizar a água durante o banho ou tarefas domésticas não vai fazer diferença num todo. E tantas vezes, colocam a questão da água na nossa conta... meros mortais que dependem da utópica tomada de consciência por parte dos grandes consumidores dessa riqueza que teoricamente pertenceria à todos.

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  38. Excelente texto. Nunca poderia imaginar que o uso de água em indústrias e setores agrícolas fosse tão maior que o uso doméstico(que chega a ser irrisório).

    De fato é algo quase nunca informado e noticiado pela mídia e também não é assunto em em pautas sobre sustentabilidade.

    Sendo assim, o Brasil não tem como principais produtos de exportação os bens primários. A principal exportação brasileira é a água, ainda que indiretamente. Só não cobramos por ela (e nem nos damos conta disso!)

    A conta cai em cima de nós mesmos. E do meio-ambiente.

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  39. Esse texto é muito esclarecedor. Desde cedo aprendemos que a Terra é o "planeta água". Se analisarmos bem o globo, constataremos que 75% de sua superfície é coberta por água. Parece um paradoxo a preocupação com os recursos hídricos em um planeta onde a água é tão abundante. Porém, apesar de todos esses números, a primeira vista, animadores, apenas 3% de toda a água disponível do planeta é própria para o consumo humano. Fazer um bom uso da água é mais do que vital para a manutenção da vida da forma como conhecemos.
    Falta a circulação de informações. Eu, por exemplo, não sabia que a produção de carnes de frango consumia tanta água assim. Informações assim deveriam estar acessíveis a todas as pessoas. Não adianta conscientizar o cidadão comum a respeito do desperdício de água, visto que isso é só a ponta do iceberg. Enquanto as indústrias, governantes e o ramo da agropecuária não mudarem seus hábitos, continuaremos caminhando à passos largos rumo à escassez de recursos hídricos.

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  40. É bom termos textos assim que nos fazem refletir sobre os verdadeiros responsáveis pelo chamado “desperdício de água”. Quando vemos publicidades alardeando que os grandes problemas futuros de falta do bem natural, não imaginamos que é impossível apenas economizando no banho ou em outros afazeres domésticos mudá-lo. O futuro que muito me assusta e acredito a água será a razão de muitas guerras.

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  41. Muito interessante esse texto! Já é sabido por todos que os métodos atuais de irrigação da grande produção agrícola desperdiçam bastante água, entretanto, não imagina que fosse tão superior que o uso doméstico. Os dados apresentados impressionam, e muito. O curioso é que o custo dessa má utilização dos recursos naturais será pago por nós ou pelas gerações futuras, sendo que este poderia ser evitado se os métodos utilizados fossem substituídos por alternativas que não impactassem tanto no meio-ambiente.

    Alice Alves.

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  42. O desperdício de água no Brasil vai muito além das torneiras ou chuveiros pingando. A água virtual (termo utilizado na geografia para explicar sobre os produtos que necessitam de muita água na sua composição) é fator importantíssimo nessa questão, pois é por meio dela que a água se vai sem que nós possamos ver. Segundo a WWF, o Brasil é o país que mais importa commodities que consomem grande quantidade de água ao serem produzidos.
    Deveria haver forte fiscalização governamental (por parte do Ministério do Meio Ambiente) nas empresas que lidam com commodities, para diminuir a quantidade de água desperdiçada. Acho justo o preço dos produtos serem um pouco mais caros, tendo em vista a grande quantidade gasta, mas não acho que cabe uma indenização ao país. Afinal, a água já foi utilizada e desperdiçada e seria apenas mais dinheiro indo para cofres públicos, ao invés de ser investidos em projetos de visassem na diminuição dos gastos da água.
    Andressa Cabral

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  43. Juliana Passos - O texto nos faz refletir até mesmo para além da questão do desperdício da água em si e nos revela como facilmente a informação é manipulada até chegar aos olhos/ouvidos da população em geral. Trabalhando ha dois anos diretamente na área de sustentabilidade, pude perceber na prática como as ações em relação ao tema "água" insistem na mesma tecla, sempre na tentativa de convencer o cidadão de que são os seus maus hábitos os responsáveis pela escassez dos recursos naturais em geral.

    Recentemente esbarramos em um obstáculo na empresa, durante a implementação da campanha de novos hábitos em uma fábrica com Certificação LEED. No primeiro mês de funcionamento a redução no consumo de água e energia não foi significativa como se esperava e a comunicação investiu em mais campanhas internas que atentavam para a questão dos maus hábitos e nao se preocupou com a necessidade de todo um projeto de educação ambiental para os funcionários.

    A transparencia e o acesso a informação verdadeira precisa existir para que haja de fato um esclarecimento quanto ao que pode ser feito ou não para a preservação ambiental como um todo. Informações como as trazidas pelo texto, quanto ao desperdício absurdo de água nos atuas sistemas de irrigação não chegam ao conhecimento de todos e assim, continuamos a acreditar que a culpa é nossa que demoramos no chuveiro e não nos mobilizamos para cobrar medidas sérias como a educação ambiental e reestruturação das condições atuais no sistema de produção agrícola brasileiro.

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  44. Gostei muito desse texto! É interessantíssimo perceber o custo da externalização da água e no quanto políticas de incentivo a conscientização e uso de novas técnicas deveria ser empregada onde, de fato, se consome esse bem, e não é. Assumo que não fazia ideia desses dados e, apesar de achar que devemos prestar mais atenção no que e como consumimos, concordo que não é sobre os consumidores, apenas, que essa "conta" deveria cair. Os produtores devem prestar atenção! Esse texto me chamou muita atenção ao explicitar que o uso domestico não é o maior problema; me fez refletir sobre a informação que chega até nós de maneira totalmente manipulada. O problema não costuma ser repassado aos grandes empresários, pois os faria perder mais capital. O caminho mais fácil é responsabilizar a população, de fato.

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  45. Com milhares de rios e lagos em seu território e grandes reservatórios no subsolo, o Brasil concentra boa parte de toda água doce do planeta. Tanta água dá a impressão de que ela é infinita e que não precisamos nos preocupar com o desperdício. Porém, a realidade é diferente. A utilização irresponsável desse recurso, aliada às perdas na distribuição trazem uma série de prejuízos em diversas áreas, tanto ambientais quanto financeiras.
    A baixa eficiência tecnológica nas fazendas, especialmente na monocultura e a utilização de agrotóxicos colaboram para a diminuição dos recursos hídricos do país. Esses insumos contaminam o solo, além de mananciais, diminuindo a disponibilidade de água, não apenas no meio rural, mas também nas cidades.
    A fiscalização maior das áreas de proteção ambientais, além de uma legislação mais rígida no controle dos agrotóxicos podem ajudar a diminuir a exploração dos recursos hídricos.
    O governo deve fornecer infraestrutura e ações de combate ao desperdício de água, que incluem financiamento para melhoria na medição, reestruturação e modernização de sistemas, além das famosas campanhas educativas para a população.

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  46. Toda vez que o assunto é sobre “escassez de água”, gosto de fazer uma pequena observação: o grande problema não o seu “desaparecimento”, e sim a forma como gerenciamos este bem. É deveras importante salientar que apesar de termos a impressão de que a água está acabando, a quantidade de água no planeta praticamente não sofreu alteração em milhares de anos. Ou seja, a quantidade de água permanece quase inalterada, o que muda é a sua distribuição e seu estado. A principal forma de inviabilizar a água para o consumo humano é através da contaminação da mesma por poluentes.
    Quando o Governo, através da mídia, tenta nos culpar pelo consumo excessivo de água está, na realidade, confessando a sua incapacidade em suprir esta demanda. Os números apresentados aqui neste texto elucidam de forma clara esta tentativa de transferência de culpa para a população. Nós, enquanto cidadãos, temos a responsabilidade de evitar perdas desnecessárias do produto, mas não devemos ser os principais responsáveis pela falta do mesmo. Logo, haja vista a quantidade de água utilizada na produção das “commodities”, sabemos o por quê dessa tentativa de “empurrar a culpa para frente”.
    Contudo, fiquei intrigado ao ler este trecho do texto: “...deixam de ser indenizados US$ 8,4 milhões, em royalties devidos pelo uso da água...”. Em um pais onde só falta colocar taxas no ar em que respiramos, como é possível que tal cifra não seja devidamente cobrada? A verdade é que nós, simples cidadãos, somos os únicos que pagam a conta no final (com os 10% e couvert)!

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  47. Me surpreende saber que o uso doméstico corresponde a apenas 2% do consumo de água potável.
    Por outro lado não me espanto em saber que a indústria morde grande parte da fatia de água potável, por experiência própria pude ver que o processo industrial exige muita água para a produção de bens e consumo, muitas vezes utilizada direta ou indiretamente no produto acabado. Não havendo um grande interesse em diminuir este gasto, talvez pelo baixo custo.
    A estatal Casa da Moeda do Brasil recebeu o prêmio de melhores práticas de sustentabilidade por aplicar um sistema de reaproveitamento de água em processo gráfico (AquaSave).
    Um grande passo que todas as industriais deveriam ao menos estudar as possibilidades
    de aplicação de sistemas similares.

    Marlon L. Alves da Silva

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  48. O Brasil é o único país que possui a maior quantidade de água potável no mundo. Só que parte dela é utilizada de forma abusiva. Isso pode torna-la escassa em pouco tempo.
    A exportação de produtos como carne, minério e agrícolas utilizam de bilhões a trilhões de litros de água. Isso quer dizer que exportamos água de graça para outros países. Essa quantidade de água, se fosse cobrada, geraria milhões de dólares que seriam agregadas ao PIB. Muitas propagandas colocam a culpa do desperdício na população porém são as grandes empresas exportadoras que utilizam 99% da água potável.

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  49. Sobre o texto é possível perceber como a água é desvalorizada em relação aos alimentos, e como existe descaso quando o assunto é a sua preservação. Percebemos o quanto existe interesse político e econômico por de trás desse assunto, sendo que ao invés de gastarem dinheiro com campanhas de preservação, deveriam investir em melhoras no tratamento de esgoto e resíduos químicos que se destinam aos rios sem nenhuma espécie de tratamento, evitando a poluição dessas águas. É interessante observar que a maior poluição das águas é proveniente das grandes indústrias, e sendo essas responsáveis pelo desenvolvimento econômico do país não são fiscalizadas e nem sofrem punições perante o governo, que considera o assunto irrelevante.
    É tão frustrante ver como no Brasil a conta de água das pequenas residências são tão mais elevadas do que as das grandes indústrias, considerando que as campanhas de economia de água são destinadas as residências e não a quem realmente gasta a mesma.
    Pelo texto vemos a realidade do Brasil, que é o maior produtor de carne e soja e o quanto essa produção utiliza esse recurso natural. Vemos também o quanto os interesses políticos são manipuláveis, e o quanto é preciso a divulgação do assunto para a população de massa, que muitas vezes não tem acesso aos reais fatos.

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  50. Surpresa. É a primeira palavra que vem à cabeça depois de descobrir que ainda que nos empenhássemos ao desperdício zero só estaríamos ajudando a salvar 0,5% da água destinada a uso doméstico.
    Indignação. É a segunda palavra pois ainda que o cidadão comum continue desperdiçando água aos montes, há uma campanha de conscientização que ajuda a melhorar o cenário de alguma forma, enquanto os grandes produtores agem como se tivessem encontrado o paraíso das águas (mas esconderam o mapa).
    Acredito que o governo tenha que parar de fechar os olhos para essa realidade, pois enquanto houver gente morrendo com a seca no Nordeste, é inadmissível que se exporte tanta água. Uma nação rica em recursos hídricos como o Brasil tem que entender que mais valiosa que a carne ou o aço é a água que temos, e que pode salvar vidas.
    Posto isso, a palavra que fica é bom senso. Para usá-la, preservá-la e tarifá-la como se deve.

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  51. De fato, a água e um elemento indispensável tanto para consumo humano quanto para a agricultura e a industria .Alem de ser o soluto universal, mas o seu uso desenfreada a longo prazo poderá promover a sua escassez .Acredito , que medidas como utilização da água da chuva e utilização de água de reuso na industria , poderiam amenizar tamanho desperdício.Economicamente , tais setores se torariam vivos por mais tempo.

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  52. Mayara do Nascimento Barbosa2 de julho de 2014 às 03:12

    Através deste texto foi possível adquirir um novo conhecimento, um assunto que já é abordado por décadas, porém de forma errônea. A sociedade sempre foi rotulada pelo alto consumo de água, obviamente este fato é verídico, porém não é de costume ver em notícias que os principais causadores da futura escassez da água serão a agropecuária e empresas industriais. É assustador que o nosso governo seja capaz de colocar a “culpa” na população sendo que pela estatística nós possuímos o menor índice de consumo e lógico vamos ser os mais prejudicados.
    O Brasil é um dos países que possui uma alta exportação e fica constatado no texto os altos valores que NÃO são pagos pelas indústrias que utilizam os nossos recursos e o principal responsável por essa omissão são os nossos políticos que preferem não se impor e acham mais cômodo culpar a população. Como cidadã fico indignada com essa atitude e certamente espero que as industrias possam se conscientizar e pagar pelo seu consumo e é claro racionalizar também.

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  53. Eu achei o texto fantástico, pois ele nos alerta para dois erros comumente cometidos no Brasil: o primeiro em relação à maior intensidade das campanhas de economia de água nas residências do que em setores industriais e o segundo sobre a utilização de água exagerada e sem consciência ambiental para a produção de produtos primários e semimanufaturados.
    Em relação ao primeiro pude perceber que somos cobrados por campanhas do Governo a pouparmos água, enquanto eles mesmo não incentivam essa economia de água nos setores que mais a utilizam. É claro que podemos fazer a nossa parte e evitar desperdícios, mas sem dúvida a correção deve ser com maior atenção e intensidade no campo e nas empresas de diversos setores. Juntos eles correspondem à 99% do uso de água. O Governo deve investir em canaletas e poupadores de água nas grandes propriedades agropecuárias e assim poderemos ver reais mudanças no cenário de utilização da água.
    Em relação ao segundo o texto nos alerta para um problema que está a caminho. A água por enquanto não se encontra em escassez, mas isso pode acontecer daqui a alguns anos. Os produtos exportados a US$ 1,89/kg e US$4,7/kg não poderão mais ser vendidos a esse preço quando a água se tornar um recurso caro. Enquanto temos bastante e a sociedade paga por esse desperdício, os exportadores do campo não têm a consciência de ter que poupar água. Só quando o problema já estiver na nossa frente iremos tomar alguma medida para mudar a situação. Por enquanto eles têm o comportamento “free rider” e tomam carona nos custos da sociedade. O Governo deve atentar a esse problema que vem em nossa direção e incentivar mudanças nesses setores. Essa medida será muito mais eficiente que fazer campanhas para economia de água nas residências.

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  54. Raphael dos Santos de Oliveira Fernandes5 de julho de 2014 às 16:10

    Do meu ponto de vista, a taxação da água não impediria a possível “extinção dela”, apenas indeniza o país em questão, o Brasil. Juntamente a essa taxação deveria haver uma obrigatoriedade na mudança na forma de irrigação, utilização na indústria, etc.
    Além disso, o tratamento de lixo e esgoto deve ser posto em pauta, uma vez que a contaminação de lençóis freáticos é um item importante quando se fala de recursos hídricos.

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  55. O texto ‘’Royalties sobre a água’’ alerta o leitor para uma visão deturpada que temos a respeito do consumo e desperdício da água. Ou seja, conforme afirma o autor do texto, desde crianças somos educados com as seguintes máximas: ’’A água do mundo está acabando! Não fique este tempo todo dentro do chuveiro! Feche essa bica, etc”. Afinal, quem nunca ouviu uma dessas frases de seu pai, irmão, etc?!
    No entanto, o que realmente não sabemos é que esse consumo doméstico da água representa um percentual bem pequeno em relação ao consumo de água das grandes empresas frigoríficas ou das indústrias. Estas de fato são as grandes responsáveis pelo enorme desperdício de água que ocorre no mundo. De acordo com o autor, são as empresas industriais e de outros setores, além das grandes propriedades agropecuárias os que mais consomem e desperdiçam água. Só nas empresas agropecuárias, esse percentual chega a 70%.Diante de tamanho desperdício e uso inconsciente, o texto inclusive propõe uma taxação sobre esse uso alargado da água.
    Essa taxação seria uma boa forma de segurar um pouco o ímpeto desenfreado dessas empresas de consumir a água de forma tão inconsciente. Afinal, alguém futuramente, irá pagar o preço desse tamanho desperdício. Daí, a necessidade de uma política de conscientização com leis mais duras e incisivas. Quem sabe, dessa forma, a gente consiga deixar um mundo melhor para a futura geração.

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  56. Esse texto é bastante informativo, pois geralmente nós ouvimos falar de forma bem intensa, que devemos economizar água no banho, ao escovar os dentes, lavar louça e todos esses usos domésticos da água. Realmente nós devemos economizar, mas da forma que a mídia nos passa, nós acreditamos que o uso doméstico da água, representa uma fatia muito maior no consumo total de água. Acredito que essa informação chega a nós de forma mascarada, pois há grande influência dos grandes das indústrias e da agropecuária para nós não pressioná-los de forma que os mesmos tenham que investir verba para a economia de água.

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  57. Carlos Alexandre Santiago6 de julho de 2014 às 12:51

    Realmente, como a maioria aqui, eu não imaginava que a parcela da água de uso residencial era tão pequena. Mas também não fico surpreso em saber que os grandes empresários são mais uma vez privilegiados pelo governo. É um absurdo saber que pagamos mais por 1% da água do que eles pagam por 99%.
    Como é mencionado no texto, existem várias outras técnicas para substituir o pivô de irrigação, mas como o gasto para fazer o novo sistema seria mais alto do que a conta de água, o cenário continua o mesmo.

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  58. Paula Duque Estrada6 de julho de 2014 às 16:10

    O que se diz sobre o desperdício de água quando estamos no banho, por exemplo, é que devemos fechar a torneira durante o banho. De fato, esse tipo de desperdício doméstico representa um desperdício de 1% a 2%. A economia de água poderia melhorar, mas não é o uso doméstico o maior vilão no desperdício. As empresas industriais tem um desperdício de 29%, porém o maior índice está no uso no campo, nas propriedades agropecuárias, que chega a 70%.
    Alternativas como canaletas e gotejamento são poupadoras de água e não comprometem a produtividade agrícola. Infelizmente nossa cultura não é poupadora de água. O desperdício é enorme, mas com políticas e incentivos aos agricultores isso pode mudar.

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  59. José Eduardo Correa das Chagas6 de julho de 2014 às 16:32

    As informações lidas são muito esclarecedoras e informam algo que a maioria da população mundial desconhece: que as indústrias são as maiores responsáveis pelo desperdício de água no mundo, e que nós, simples consumidores, somos responsáveis apenas por pouco desse desperdício. Cabe a todos nós o consumo consciente não só da água, mas de todos os recursos tirados da natureza, e é necessária uma maior divulgação do consumo de água de todas as indústrias, pois de pouco adianta se nós consumidores fizermos a nossa parte enquanto que os maiores responsáveis pelo desperdício continuem agindo dessa forma.

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  60. A matéria retrata perfeitamente o problema de consumo de água, e mostra que é um assunto muito mais complexo do que apenas o desperdício doméstico. É de extrema importância que não só os cidadãos, mas também as indústrias se mobilizem para contribuir com a economia de água, porém pesquisas mostram que não é bem isso que acontece.
    As indústrias não apresentam nenhuma cultura de economia de agua no processo de fabricação de seus produtos e, além disso, o setor agrícola Brasileiro tem sido um dos maiores responsáveis pelo consumo elevado de água. O que mais impressiona é que mesmo havendo soluções para evitar esse consumo exagerado, as empresas continuam usando as mesmas tecnologias, pois obviamente é muito mais viável economicamente.
    Mais impressionante ainda é o fato da água utilizada para produção de produtos para exportação (alimentícios em geral) ser extremamente desvalorizada. O mercado externo é extremamente favorecido, pois o preço de compra compensa totalmente o custo de produção e o preço de venda e, com isso o resto do mundo tem uma economia absurda e o Brasil acaba tendo prejuízo.

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  61. Ficou claro que o mundo desabona a máxima da escassez dos recursos naturais. Não somente para o hídrico, a falta de informação deturpa e, em último caso, vilaniza aquele que proporcionalmente pouco contribui para a sua falta: a população. Aparentemente, um lobby forte da indústria (assim como o fazem como a matriz energética) desonera os custos sociais que a má utilização desses recursos recai sobre a sociedade. Unindo o conceito de escassez de recursos à falta de conscientização, nada mais justo, tal qual fazem com o Petróleo, de se estabelecer uma contrapartida financeira como forma de compensação imediata aos danos irreversíveis que os grandes demandantes dessa commodity podem causar.

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  62. Após a leitura desse texto veio dois pensamentos imediatos: tristeza e revolta.
    Tristeza por saber que por mais que todos indivíduos tenha consciência em economizar água em suas casas, trabalhos, etc ainda será muito pouco, ou melhor dizendo, quase nada mudará. Revolta é o segundo sentimento pois desde o governo investir em campanhas incentivadores de uso de produtos poupadores de água na produção agrícola, ele investe em uma campanha chamada "Mais irrigação" que tem justamente o intuito de produzir exacerbadamente sem se preocupar com o consumo excessivo de água, mas somente se preocupa em trazer maior receita para o país através do aumento das exportações. No meu ponto de vista o ideal é o investimento em práticas incentivadores poupadoras do consumo de água porém também é necessário sempre investir em campanhas educacionais mesmo que o desperdício doméstico não seja tão siginificativo.

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  63. O conteúdo desse texto é interessantíssimo, não imaginava que o consumo doméstico de água representava apenas 1% do total. Sendo assim, as campanhas para a redução do desperdício de água deveriam redirecionar completamente seu foco para os setores industrial e agrícola. Infelizmente a maioria da população não tem acesso à essa informação. Devemos nos preocupar com esse recurso natural essencial a vida do ser humano, sem omitir informações tão importantes.

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  64. Esse texto mostra o quanto muita coisa é escondida em termos de informação. Sempre é escutado ou lido que devemos economizar a água a fim de obtermos uma redução tanto economicamente quanto ambientalmente. Por outro lado, muito pouco é falado sobre a utilização da água para outras finalidades. Seja a agricultura ou a exportação de alimentos, o que importa é a desvalorização da água como um bem. Ao mesmo tempo, não consigo dizer qual "valor", em termos de dinheiro, poderia ser atribuído a um recurso altamente necessário. Mudanças nos ciclos hídricos e poluições no meio aquático sempre serão óbvias e evidentes. Mas será que dar um preço a água é a solução? Será que isso ajuda a reduzir o consumo e dar tempo da água renovar e não acabarmos prejudicados? Porque também é preciso levar em conta que o foco principal não é "lucrar em cima da água" mas sim "poupar hoje e amanhã. E ter a certeza de que sempre teremos amanhã e depois." Li esse texto mais de uma vez a fim de acreditar no que estava lendo. Que o consumo excessivo não era só residencial ou agrícola. Mas também de outros setores que nos afetam indiretamente todos os dias.

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  65. Excelente texto que nos mostra que ao contrário que a mídia informa, nós não somos os maiores vilões do desperdício de água, e sim a agropecuária é a maior vilã, muitas das vezes vendendo produtos sem cobrar os royalties da água. Para nossa sorte, nosso país é rico em água doce e nossa natureza consegue suprir esses desperdícios. Porém até quando teremos água em abundância se continuarmos nesse desperdício? Assunto bom para se haver reflexão entre os grandes produtores e exportadores de bens alimentícios e agropecuários e também de nossa parte.
    Muitos produtos que consumimos, consomem muita água para serem fabricados podemos perceber isso no seguinte link (http://super.abril.com.br/blogs/planeta/me-ve-16-mil-litros-de-agua/), chegando a serem consumidos incríveis 15500 litros de água para a produção de um simples quilograma de carne. Logo com esses números alarmantes deveriam ser criadas tecnologias que reduzissem esse consumo exagerado de água por parte da agropecuária e também programas governamentais estimulando a redução desse desperdício ou uso irracional.
    Se isso não for revisto nós poderemos ter sob pena de escassez de água no Brasil e no mundo num período mais curto que podemos imaginar.

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  66. A água é hoje o maior assunto quando se trata de consciencia ambiental no mundo todo. O uso irresponsavel de uma fonte que a maioria da população acha que é infinita, trás graves consequencias para o meio ambiente e principalmente para a população. Acredito que nesse assunto, os grandes responsaveis não são as grandes industrias que usam agua potavel para seus procedimentos. Acredito que os grandes responsaveis somos nós que por achar que consumimos pouca água. Deve ter um trabalho de consciencia em toda a população mundial, com uma atenção voltada para isso, se não, no final, quem irá pagar "as contas" seremos nós mesmos.

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  67. Ótimo texto que mostra a verdade sobre o uso da água.Como citado acima, é claro que temos que economizar um recurso tão precioso mas é importante que essa economia seja feita de maneira equiparada por todos que a usam.

    Nesse sentido, o grande desafio é aumentar a produção de alimentos já que é uma das atividades que gasta a maior quantidade de água.

    Retirei alguns números de um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.
    “O setor agropecuário é o maior consumidor de água em todo planeta. Enquanto o uso doméstico responde por aproximadamente 10%, a produção de alimentos, através de irrigação, drena 70% da água doce existente (o restante é consumido na indústria). O crescimento das áreas irrigadas, por outro lado, foi um dos principais fatores que garantiram o suprimento de alimentos em décadas de explosão demográfica.”

    No atual modelo de produção, onde as áreas irrigadas têm grande importância, o consumo de água cresceria mais de 50% para suprir a demanda de alimentos. Se isso de fato ocorrer, a demanda global por água pode ser maior do que a oferta em apenas 20 anos.

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  68. Fica visível o quanto, infelizmente, somos facilmente manipulados pela mídia e pelo governo. Eu, particularmente, não fazia ideia desses dados porque, afinal, não é bem essa a visão que a mídia quer que tenhamos. Principalmente no verão, onde o consumo residencial é maior, vemos matérias e propagandas referentes à falta de água e a necessidade de poupá-la.
    Este texto deixa claro que o desperdício de água, na verdade, é responsabilidade de grandes empresas e nos situa na realidade do uso ineficiente dos nossos recursos.
    Nunca havia parado pra pensar na quantidade de água necessária para essa produção de carne de frango e boi, ainda mais para a exportação. Nem seremos nós os beneficiados por esse desperdício.
    Infelizmente, no “país do futuro” se prioriza os acordos público-privados para o crescimento, sem se levar em conta no que essas ações resultarão. Será que no futuro, teremos país?

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  69. Ao meu ver o que há de mais estarrecedor é o fato de exportarmos nossos produtos agrícolas, e importarmos a um preço muito mais elevado estes produtos transformados por alguma indústria. Utilizamos nossos recursos escassos, vendemos a um preço relativamente baixo e o recompramos a um preço elevado.
    Logo acredito que os royalties sobre a água deveriam incidir na indústria agrícola assim como nas outras. Por exemplo, Furnas pagou R$ 163,8 milhões em royalties da água em 2013. Nada mais justo que a indústria que mais desperdiça água pague sua conta. Somente quando “doi no bolso” a mudança ocorre.

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  70. Sabe-se que o Brasil possui uma das maiores bacias de água doce, e esse texto mostrou que a utilização desse recurso natural é feita de forma inadequada, onde tem-se na agropecuária o maior uso (desperdício) de água no país.
    Os números mostram que a quantidade de água utilizada na produção de um produto de exportação não corresponde ao lucro gerado por este.
    É necessário não apenas criar novos métodos de utilização da água na agropecuária e sim pô-los em prática, pois a água não é infinita e desse jeito, não teremos mais água nem para matar a sede.

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  71. É impressionante ler este texto e lembrar da atual seca no estado de São Paulo, em que se fala tanto na TV em economia que deve ser feita nas residências, mas nada se fala sobre os métodos agrículas de irrigação e o uso industrial. Isso mostra como os gastos abusivos são realmente externalizados para nós cidadãos.
    O descaso que um bem tão importante e finito tende só a crescer, com o aumento da população, que alimentosais água para o consumoe a produção de alimentos.

    Aluno: Wagner Ribeiro Gomes

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  72. O texto retrata um assunto que é bastante discutido, visto que muitas pessoas acreditam que a água é somente desperdiçada em suas casas, porém o texto nos mostra que o principal vilão do desperdício são as indústrias e o ramo da agropecuária.
    A fim de minimizar esse elevado desperdício de água o governo deveria multar e elaborar leis determinando o limite de água a ser utilizado, pois todos devemos pensar que hoje nós temos água com abundância, mas amanhã a mesma poderá nos faltar.

    Breno Fitzherbert Fernandes

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  73. Como se é de costume, novamente a sociedade paga as contas das empresas. Os dados apresentado no texto referente ao consumo de água não é de conhecimento da população. Assim como o consumo de energia elétrica, as empresas e indústrias que são os maiores consumidores, a água também entra na lista dos recursos mais usados pela industrias No entanto as responsabilidade sobre o seu uso recai sobre a sociedade. Todos os anos, nossos governos fazem propaganda para que a população reduza o consumo de água e racionalize o uso da energia elétrica. Ao invés de nos mostrar quem são os grandes consumidores e o que está sendo feito para puni-los caso o uso de um bem tão precioso como a água seja usado de modo inadequado, o que nossos governantes fazem é exibir na mídia o quanto nossas exportações agrícola, e de carne crescem a cada ano.

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  74. “A estátua é a superfície da pedra, o resultado de retirar pedra da pedra. Descrever a estátua, o rosto, o gesto, as roupagens, a figura, é descrever o exterior da pedra […] Tive de entender o novo mundo que se me apresentava ao abandonar a superfície da pedra e passar para o seu interior”. Assim José Saramago, aclamado escritor português, discorre acerca das diferenças entre a apresentação e o interior de uma obra.
    A admiração de uma estátua não é outra coisa senão a contemplação da superfície da pedra. De modo semelhante, a atribuição de valor aos elementos com que nos deparamos entre encontros e desencontros, por vezes, conduz a um juízo de valor raso. Não há pudor nesta assertiva, visto que por vezes não se consideram as etapas que precedem o produto final que se nos apresenta. Pudera. Não se pode relevar o que não se revela.
    No entanto, como bem se sabe, dentre as discussões que concernem aos economistas, fulgura o debate da atribuição de valor aos elementos que afetam a economia como um todo.
    Nesse sentido, a exposição dos fatos presentes no texto tem como consecução natural uma reflexão acerca da parca valorização monetária da água enquanto recurso. O interior da pedra, que aqui está como metáfora de todo o consumo hídrico que antecede a produção de bens primários, se esconde por detrás da estátua. Em outras palavras, ao transladar a embalagem de frango congelado da prateleira ao carrinho de compras, o consumidor desavisado não cogita a profusão de litros d’água participantes da produção daquele bem de consumo.
    Desse modo, pode-se dizer que há uma incongruência entre os valores real e financeiro relativos a este recurso. Diante da ameaça da escassez, é necessário dar fim a esta dualidade incompatível. Ou cobram-se os ‘royalties sobre a água’, ou aprimoram-se os métodos de irrigação, no sentido de torná-los mais sustentáveis e menos esbanjadores.
    Contudo, a complexidade inerente à atribuição de valores a bens e serviços está pra além da minha compreensão. Neste sentido, não me resta outra alternativa senão clamar pela implementação de métodos que ofereçam melhores possibilidades do uso da terra e dos recursos hídricos.
    Solo e água estão intimamente relacionados quando o assunto é produção agropecuária.Assim sendo, o Sistema de Plantio Direto, a Recuperação de Pastagens Degradadas e a Integração Lavoura- Pecuária-Floresta se apresentam como métodos que caminham rumo ao manejo adequado do solo. No que diz respeito ao maior aproveitamento da água, o uso de barragens subterrâneas e barraginhas favorece a captação e uso da água das chuvas de forma mais racional. O uso de canaletas e gotejamento também são alternativas poupadoras.
    Em um mundo onde a eficiência impera, os melhores sistemas de irrigação são aqueles que demandam menos água e conduzem aos melhores resultados de produtividade. À medida que a população cresce, um uso mais eficiente da água na produção de alimentos se faz necessário. De fato, há uma farta messe de métodos que atendem a estes requisitos. Resta encarar o desafio de traduzir em política pública efetiva o conhecimento que vem sendo construído pelas instituições acadêmicas e de pesquisa.

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  75. Royalties sobre a água
    Atualmente com todo o progresso tecnológico e econômico que a humanidade alcançou milhões de pessoas não tem acesso a água potável. Enquanto isso países como o Brasil parece não se importar com isso ,até por que, pelo menos por enquanto ,temos água , mas até quando? Grandes produtores agropecuários assim como os banqueiros são protegidos pelos governos , não arcam com os desperdícios da água e nem são incentivados ou obrigados a se comprometer com a redução de tais desperdícios.
    Do ponto de vista técnico o processo de tratamento de água é ilimitado, ou seja, mesmo que a água seja negra ou imunda é possível purificá-la mas isso é extremamente caro , será que vamos esperar a água se tornar escassa para começar a usa-la com responsabilidade? Ou deixaremos mais uma conta para as futuras gerações pagar?

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  76. É de extrema importância para todos os seres-vivos que habitam a Terra, sem ela não existiria a vida. É um recurso insubstituível. A água tem o principal papel na sociedade. Ela está presente em todos os ramos de produção, seja direta ou indiretamente.
    Não é de hoje que indústrias se utilizam da água de forma incorreta. Por ser um bem natural tão barato, é utilizado de qualquer maneira, sem preservação. Entretanto os sintomas já começam a aparecer.
    Aproximadamente apenas 2,5% da água potável advêm de fontes onde o tratamento da água para consumo é barato. Os outros 97,5% advém dos oceanos, que necessita de um caro processo para torná-la potável.
    Se as indústrias, principais consumidoras da água potável, não repensarem em seus padrões de consumo de água, poderemos ter em um futuro próximo, o encarecimento dente bem tão precioso para todos nós ou até mesmo a escassez, devido a uma impossível descontaminação da mesma, já que empresas despejam produtos químicos, com substancias que podem dificultar cada vez mais o tratamento e despoluição.

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  77. O texto nos mostra que não estamos nos importando muito com a água, e por muito tempo acreditou-se que a água era um recurso infinito e renovável. Acredito que cuidar da água seja dever de todos , mas muitas pessoas não estão nem aí para esta questão. E só vão perceber quando a água se esgotar .
    Entretanto, as empresas estão mais preocupadas em lucrar do que com a água que utilizam, desde que não lhe atinjam, não se afetam, não puxam a responsabilidade para si. E as que “dizem se preocupar” é porque utilizaram mais do que deveriam e, ainda usam isso como meio para conquistar novos clientes e negócios.

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  78. Conhecemos os problemas que geram o esgotamento dos recursos naturais . Acredito que a maioria das pessoas age como se o esgotamento fosse ainda acontecer , mas já esta acontecendo e estamos agindo como expectadores.
    Usamos demais do meio ambiente , em troca dos nossos interesses ,sem pensar nas consequências que nos trará . E veremos o resultado da nossa falta de preocupação .
    Por mais que se tenha tecnologia é necessário uma conscientização relacionada ao meio ambiente, senão a tendência vai ser esgotá-lo.

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  79. O texto nos faz refletir não só sobre a importância da escassez da água, como também da banalização do seu desperdício em detrimento das exportações de grandes produtores. Realmente a maior parte da população não faz ideia desses números absurdos e se culpa por "gastar mais do que deveria".
    Segundo o texto há alternativas de canaletas, gotejamento e outras que são poupadoras de água, sem comprometer a produtividade da produção agrícola. Acredito que se a população tivesse mais acesso a tais informações seria uma boa forma de pressionar o governo a impor tais alternativas para que possa ser poupado esse recurso, tão importante e essencial para nossa vida.

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  80. O que podemos ver nesse texto, é assunto do elemento mais importante da terra, e que agora há uma preocupação girando em torno dela, pois por muito tempo acreditaram que a água era um recurso infinito e renovável. Porém observaram que é um dever de todos cuidar da água, entretanto a grande maioria da população, talvez por falta de informação, tem se mostrado indiferente com essa situação de desperdício. Que só irão sentir os efeito de suas ações quando forem atingidos gravemente pela falta da mesma .
    E tendo uma consequência como esse possível cenário de escassez, muitas empresas estão infelizmente mais preocupadas em ter lucros do que com o futuro da sociedade e muito menos da água, enquanto não é atingido ele pensam que tem responsabilidade. Já as que buscam um recurso pra evitar o desperdício ou contaminação , é pra estarem de acordo com normas estabelecida para poder produzindo, além de incluir essas praticas na sua imagem, afim utilizarem como meio para conquistar novos clientes e negócios, que apreciam esse tipo de procedimento adotado pelas empresa.

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  81. Juliana Martins Monteiro7 de julho de 2014 às 18:27

    Através da leitura do texto, percebemos que mesmo os usuários domésticos de água reduzindo o consumo, ainda seria uma economia mínima quando compararmos com a proporção de água que poderíamos economizar ao reduzir-se o consumo na agricultura e nas indústrias. A grande questão deste assunto é que não percebemos políticas públicas voltadas para este tipo de economia de água, transferindo esta responsabilidade para os usuários domésticos, que na verdade, são responsáveis pela menor fatia do consumo de água. O texto questiona o fato do governo não cobrar royalties sobre a água, e demonstra o quanto seria possível arrecadar através desta cobrança. Sem dúvida, caso o governo decidisse cobrar estes royalties, ele se beneficiaria, entretanto isto não impediria a possível escassez de água. Logo, há a necessidade do governo de desenvolver programas ou políticas públicas que priorizem a economia de água, principalmente por parte dos setores agrícolas, como no exemplo citado, substituindo os pivôs utilizados atualmente na agricultura por métodos que trarão a mesma produtividade e consumindo a água de forma mais consciente como as canaletas e o gotejamento, ao invés de simplesmente tentar fazer com que a população se sinta culpada por um erro que ele mesmo comete ao ser conivente e não cobrar medidas dos verdadeiros culpados.

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  82. Se o desperdício atual continuar como hoje, dentro de vinte anos duas de cada três pessoas sofrerão as penúrias da falta de água. A água doce é indispensável para o equilíbrio dos ecossistemas, para o desenvolvimento sustentável e para a própria sobrevivência da espécie humana. De forma muito freqüente, em inúmeros lugares, a água é desperdiçada, contaminada, superexplorada como se ela fosse inesgotável. Em todos os cantos e lugares do mundo, as reservas de água diminuem e a qualidade da água doce vai se degradando cada vez mais por causa da contaminação, o consumo desmesurado e as más gestões. O setor agrícola, de forma particular, é um dos principais culpados ao consumir a maior parte da reservas hídricas e o que é pior, utilizando-a muito freqüentemente de maneira irracional.

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  83. Maiara de Sousa Bispo7 de julho de 2014 às 18:47

    Ao contrário do que muitos acreditam o desperdício de água efetuado no momento de escovar os dentes, de fazer a barba e de lavar a louça, por exemplo, é mínimo se comparado com as atividades industriais e agrícolas, que demandam de uma elevada quantidade d’água para a realização de suas atividades.
    O governo deveria se preocupar em estabelecer normas para que grandes agricultores e donos de indústria adotassem uma medida de racionalização da água. Uma solução para este quesito é a implantação de métodos que utilize água de forma moderada, além de um sistema elaborado para reaproveitamento da água utilizada nas funções.
    É necessário usar a água conscientemente, e é de elevada importância notar quem são os verdadeiros responsáveis pelo uso desmedido deste recurso natural. Enfatizando assim, quem na realidade precisa mudar de hábito em caráter urgente para o bem da sociedade.

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  84. O Brasil possue uma riqueza gigantesca em relacao aos recursos hidricos, e preciso ter maestria para controlar este poder, ou seremos devorados pelos mais poderosos.
    A necessidade faz o homem e ter o poder sobre isto abre grandes possibilidades favoraveis.
    Ter posse dos recursos e importante mas utiliza-los da forma correta e mais importante ainda.

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  85. Em um mundo onde já são sentidos e que futuramente estarão mais intensos os efeitos das mudanças climáticas, é um tanto revoltante que não sejam tomadas todas as medidas possíveis para economizar um bem que pode tornar-se escasso como a água.

    Ao invés de utilizarem métodos mais eficientes e poupadores, o que acontece na agropecuária brasileira, responsável por 70% do consumo de água (de acordo com o texto), é a utilização de métodos de irrigação mais desperdiçadores deste recurso. Atrelado a isto, está o fato da externalização dos custos relacionados à água utilizados na produção de bens para a exportação como a carne de frango e de boi.

    O Brasil não está imune às mudanças climáticas. Há projeções de aumento de temperatura, de escassez de chuvas e de água nas regiões Norte e Nordeste do país. O consumo residencial de água responde por apenas 1% (de acordo com o texto) do consumo total de água, ou seja, todo esforço da população para economizar água é pequeno em relação ao esforço que teria de ser feito pelos agricultores.

    Com isso, além de carregar a culpa pelo desperdício de água, a população não só pagará as contas da “exportação de água”, como também sofrerá as consequências da escassez deste recurso.

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  86. É interessante notar mais uma vez o quanto as taxas podem tornar-se armas poderosas para um melhor desenvolvimento das sociedades humanas em harmonia com o planeta. O texto apresenta alguns itens exportados e mostra o quanto em dinheiro poderia ser adquirido se houvesse alguma taxa sobre a água para produzir esses determinados produtos. É importante lembrar que havendo uma taxação sobre a água, o preço dos produtos comercializados aumentará e isso pode levar a diminuição das exportações. Isto pode servir como um mecanismo motivador para as indústrias buscarem formas alternativas mais poupadoras de água em sua produção. O dinheiro adquirido dessa taxação pode retornar como capital para o investimento na busca dessas novas formas de produção.

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  87. O texto é um estudo importantíssimo e representa a necessidade de se impor royalties sobre o recurso de água, seria uma espécie de tributo com fim extra fiscal. A água como sabido é um recurso esgotável e por isso deve ser preservada.
    Se uma pessoa jurídica utiliza o recurso de água intensamente e da mesma maneira lucra muito com isso, mais do que justo e razoável, tal como demonstrado no excelente texto, é a real oneração (compensação) sobre isso.

    Renan Felipe Silva dos Santos
    Turma 03

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  88. A população arca com os custos da água das grandes produções agropecuárias, a mídia mascara o alto desperdício de água nessas produções, empurrando a culpa do desperdício nas pessoas, mas não mostram que esse recurso escasso está sendo altamente desperdiçado pela falta de um melhor planejamento de irrigação.
    Alem do desperdício há uma contaminação dessa água devido a lixiviação dos agrotóxicos no solo, contaminando lençóis freáticos e rios, o que cada vez mais torna o recuso mais precioso a vida escasso.
    Há uma necessidade das produções agropecuárias sentirem no bolso o desperdício da água, nada mais justo que taxar royalties. Quem sabe assim eles repensam a produção, já que a maior parte é para a exportação e é um recurso ‘dado’ para outros países, sem nenhuma valorização.

    Aluno: Hugo Ritt

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  89. Realmente um texto curioso e alarmante. Mostra como éramos ignorantes em relação a este assunto. Penso que, como eu, a maioria da população acreditava que o maior inimigo do consumo exacerbado da água fossemos nós mesmos durante o consumo doméstico. Sabia da pequena escala que o desperdício individual gerava, mas pensava que somando os desperdícios de cada morador do planeta chegaríamos a valores estrondosos e não algo em torno de 1% a 2% do total. E mais – não conseguia mensurar que a produção de produtos primários gerasse o maior impacto frente ao problema da escassez da água.
    Fato é que as autoridades tomam conhecimento deste fato e, se não tomam, ambientalistas o sabem. Por qual motivo ainda insistem em educar a população como se fossemos nós os maiores causadores do problema quando na verdade não somos? É claro que não sou a favor de utilizarmos este recurso de forma inconsciente, mas o que me revolta é não existir nenhum controle rigoroso sobre quem realmente fere de maneira mais violenta. A grosso modo, é como se cuidássemos de uma ferida enquanto que, no mesmo corpo, existisse uma fratura exposta precisando ser tratada.
    Este assunto precisa ser encarado de maneira rápida, pois há soluções que minimizem os efeitos dos desperdícios (como os mencionados neste texto) e o controle da implementação das soluções devem ser fiscalizados de maneira compatível com a gravidade da situação, pois como mencionado no texto “Há uma perigosa ironia no uso da água como se fosse um recurso escasso.”

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  90. Em nenhum momento, nem em grandes eventos que tem como foco o consumo consciente de água, ouviríamos falar acerca de royalties sobre água. Num primeiro momento esse assunto ate parece ser uma brincadeira. Analisando todos os dados do texto, e impossível não se inconformar com a omissão dos políticos. São dois problemas num so, o alto consumo de água por parte da agricultura, carne congelada e produtos semimanufaturados de ferro, e o que se deixa de arrecadar em função do que se gasta pra produção desses itens. O mais incrível e a intenção de querer ``Botar na conta`` da população todo o desperdício da água. Esta certo que todos devemos fazer a coisa certa. Menos desperdício significa que poderemos desfrutar do bem por mais tempo, mas e difícil não acreditar que as campanhas e eventos que dizem ter a intenção de conscientizar e na verdade ignoram essa situação de omissão e de mudanças nos processos onde realmente mais se desperdiça e onde mais teria efetivo o combate, não estejam os interessados nessa situação de omissão.
    Diego de Oliveira Menezes

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  91. A população deve ter em mente questões como desperdício de água, mas o estado também deve fiscalizar empresas que poluem rios e outras fontes de água limpa. Vale lembrar que muito pouco da água do mundo é potável e menos ainda está disponível. Acredito também que se deva investir em sistemas de tratamento e purificação da água. Países como a Coréia do Sul conseguem purificar quase 100% da água utilizada em processos industriais e poluídas com saneamento.

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  92. Vinicius Azevedo Romualdo7 de julho de 2014 às 20:03

    O texto traz à tona uma informação muito importante que muitos que levantam a bandeira para se economizar água não deviam estar cientes. O verdadeiro vilão do desperdício. Não que nós as pessoas físicas devessem desperdiçar água já que são uma fatia muito pequena desse bolo, sim que nós devemos cobrar das industrias e agricultores o uso consciente desse bem tão precioso e finito. Por só se pensar no lucro imediato e na grande reserva de água do Aquífero Guarani ela é usada por eles sem restrição. Muitos países compram nossos produtos não por serem melhores ou mais baratos e sim pelo fato da produção dos mesmos exigirem uma grande quantidade e água e nem todos dispõem da nossa reserva e nem da nossa legislação fraca que parece complacente com a situação. Os números apresentados são impactantes e mostram a atenção que deve ser dada a esse problema, uma conta que um dia terá que ser paga e infelizmente pode ser tarde demais.

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  93. Chega a ser corriqueiro descobrirmos que as informações que são passadas a sociedade são sempre incompletas ou mesmo desorientadoras. As discussões a cerca da utilização correta da água são amplamente divulgadas e discutidas pela sociedade, porem e que pouca ou nenhuma vez é mencionado é quem são os verdadeiros vilões do consumo incorreto deste recurso importante.
    Sempre existe o interesse de uma minoria em ter ganhos de maneira indevida, o que não é diferente no caso da utilização da água pela industria e pela agricultura de larga escala, interesse esse que conta com uma certa desenformação por parte das mídias.

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  94. Quando lemos esse tipo de texto chega a ser engraçado ver a forma que eles expõem campanhas do tipo de conscientização do uso da água ao dar descarga, tomar banho e escovar os dentes, tudo bem que é necessário uma educação por parte da sociedade para o uso da mesma, porém da mesma forma que eles nos educam poderiam se educar. Concordo e ate entendo que é um uso "necessário" em questão do crescimento do país, porém existem meios para economizar, ou melhor, melhor usar a água em questão e assim gerar um gasto menor, como dito antes, as gerações futuras e o planeta agradeceriam bastante por politicas que trouxessem mudanças para esses tipos de práticas.

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  95. O projeto que foi lançado pelo Governo Federal (Mais Irrigação) em nenhum momento fez menção à substituição dos processos de irrigação que são utilizados na agricultura. Porque? Provavelmente porque os grandes produtores tem em algum momento que estar ligado à Política e os políticos no Brasil sempre serão beneficiados. Nesse caso, a maneira pela qual o Governo encontrou para minimizar os grandes gastos de água da agropecuária foi transferir essa culpa para a população brasileira. Diante desse texto, contudo, sabe-se que essa culpa não é verídica. A população tem que cobrar medidas do Governo para que se tenha a substituição desses processos de irrigações por processos que visam a economia da água senão quem pagará pelas consequências será as próximas gerações ou, quem sabe, até mesma esta geração.

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  96. Marcus Paulo de Oliveira Rossi27 de julho de 2014 às 10:15

    O texto aborda, de uma maneira brilhante e muito embasada, o fato de as grandes corporações, de maneira conveniente, passar a responsabilidade do consumo e desperdício de água para o cidadão comum.É conveniente tirar o foco de sí acusando o consumo de água doméstico, enquanto a industria gasta 50 litros de água por cada calça jeans fabricada.Quando o cidadão se sente culpado pela escassez , é mais difícil investigar e enxergar os verdadeiros desperdiçadores desse bem.
    Contudo, mais uma vez caímos na discussão da fraca fiscalização governamental encima da iniciativa privada, que em muitas situações de dá devido a promiscuidade do público/privado.

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  97. De acordo com o texto podemos desfazer uma utopia no qual os meios de comunicação em geral passam em relação ao desperdício de água, ao apontar o uso inadequado da mesma no ambiente doméstico alegando ser o principal motivo da futura escassez de água no planeta, porém tratando-se do nosso país, quem possui uma melhor poder aquisitivo, neste caso os grandes proprietários de terras e também agricultores acabam se livrando de assumir a verdadeira culpa pois são os principais causadores deste problema através da produção de produtos primários por métodos abusivos de desperdício de água e ao realizar exportações de produtos congelados,entretanto esse tipo de informação é divulgado na mesma proporção do desperdício doméstico, acredito eu que não seja por falta de conhecimento e sim por conveniência.

    Aluna: Hellen Anastácia de Souza Salvado

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  98. Texto mais sincero, se é que eu posso chamar assim, que eu li sobre este assunto. Mostra quem realmente é o grande responsável pelo desperdício de água no país, o setor de produção agrícola. Além de listar algumas alternativas que vem sendo tomadas para solucionar este grande problema ambiental, como: canaletas, gotejamento e outras que são poupadoras de água, sem comprometer a produtividade da produção agrícola.

    Aluno: Ebenezer Nascimento

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