Equoterapia
Terapias não tradicionais
revelam-se úteis para o
tratamento de PcD.
É o caso da equoterapia,
uma cooperação entre o
Homem e o cavalo.
economia&arte
Maria Eduarda Santos Pais
Figueiredo
Aluna de Graduação em
Nutrição da UERJ
É importante que estejamos sempre
atentos aos portadores de deficiência, e por isso, na minha antiga escola tive
que fazer uma monografia como conclusão de curso e escolhi um tema muito pouco
falado, mas que me interessava muito pois, procurava uma maior intervenção nas
políticas públicas para os portadores de deficiência física.
Em relação a métodos terapêuticos
de reabilitação, questionava-me sempre na visão de que praticamente todas as
doenças poderiam ser tratadas apenas com medicamentos, ignorando o homem em sua
plenitude e suas necessidades.
O estudo se deu inicialmente por
uma revisão bibliográfica e iniciei com Hipócrates, filósofo da Grécia Antiga(
por volta de 350 a. C.), que já aconselhava a prática da Equoterapia para
solucionar problemas de saúde.
Durante muitos séculos, a
Equoterapia vinha em um plano secundário. Foi somente após a Segunda Guerra
Mundial que essa prática foi resgatada. Atualmente, a Equoterapia é usada em
muitos países do mundo, como Estados Unidos e Alemanha.
A Equoterapia pode ser definida
como : “(...) um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro
de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação,
buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência
e/ou com necessidades especiais”(ANDE-BRASIL, 2012, p.1).
Esta pode ser usada como
tratamento de Síndrome de Down, paralisia cerebral, autismo, esquizofrenia, deficiência
física, distúrbio de atenção e em pessoas com problemas de postura ou insônia.
No Brasil, o reconhecimento da
Equoterapia como método terapêutico aconteceu no ano de 1997, no dia 9 de
abril, com a aprovação do Parecer n° 6/97, pelo Conselho Federal de Medicina.
Com isso a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-Brasil) foi criada para
coordenar e fiscalizar o uso da Equoterapia em âmbito nacional, promovendo
também estudos, pesquisas e cursos na área da Equoterapia, buscando obter mais
funcionários especializados.
A Política Nacional da Pessoa
Portadora de Deficiência (2009) apresenta um regulamento da Secretaria Nacional
de Assistência à Saúde (SNAS), que define que todas as pessoas no atendimento
hospitalar devem ter acesso a remédios, leito hospitalar e a reabilitação,
porém, este último nem sempre é proporcionado para o paciente. Segundo a mesma,
a maior dificuldade no Brasil para a implantação é o alto custo que a
reabilitação possui. O Brasil apresenta um grande déficit em sua gestão no SUS,
o que impossibilita uma reabilitação voltada para não só a internação e o
remédio, mas para uma assistência que abranja todas as necessidades da pessoa
portadora de deficiência.
Mesmo com o seu reconhecimento
apenas no ano de 2005, pelo projeto de Lei número 5.499/05, a Equoterapia foi
incorporada nos serviços especializados oferecidos pelo SUS. O senador Flávio
Arns foi um dos que mais apoiou a sua implantação, e de acordo com este “a
implantação deste serviço já é possível e depende apenas do interesse do gestor
público da saúde em ofertar o tratamento à população.” (Nosso mandato, Senador
Flávio Arns, 2007, p.2).
Atualmente, no Brasil, de
aproximadamente 200 centros de Equoterapia, possuímos apenas uma unidade púbica
no Estado de São Paulo. Assim, podemos perceber como a Saúde humanizada e
completa está voltada apenas para aqueles que detém poder aquisitivo para arcar
com as despesas de tratamentos terapêuticos.
De fato os deficientes de uma maneira geral,nao so os deficientes fisicos, tem cada vez menos espaço na sociedade. Embora tenham pouco abertura no mercado de trabalho, vem cada vez mais impressionando e superando as espectativas de muitos. A equoterapia é uma alternativa animadora para essas pessoas. Vários estudos com animais vem sendo seriamente trabalhados, pois mostram muitos resultados positivos. " Dentre os benefícios trazidos pelas TAAs estão melhorias na saúde física, psicológica e emocional, coordenação motora e desenvolvimento da memória dos assistidos. Também pode-se observar a diminuição da frequência cardíaca e pressão arterial, e a elevação da liberação dos hormônios relacionados ao prazer e ao bem-estar.
ResponderExcluirNas últimas décadas, a Terapia Assistida por Animais vem chamando cada vez mais atenção e recebendo investimentos da comunidade científica, em função dos resultados positivos alcançados nos programas"(Intituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais) consultado atraves do endereço: http://www.inataa.org.br/
Os benefícios da equoterapia em prol de portadores de deficiências está comprovado, visto que esta prática propicia ganhos motores e psicológicos, pois exercita o equilíbrio, a coordenação, postura e aumenta a autoconfiança de deficientes físicos e mentais principalmente. Uma pena que nem todas as pessoas que necessitam de uma atenção especial conseguem ter acesso a esse tipo de terapia, pois como foi dito no texto a possibilidade de conseguir esse tratamento pelo SUS é limitadíssima, ficando disponível apenas para pessoas que tenham aquisição financeira suficiente para pagar esse tipo de tratamento.
ResponderExcluirÉ evidente os inúmeros benefícios que animais usados em terapias de reabilitação de pessoas com deficiência podem proporcionar. Como na equoterapia, que através de seu propósito de reabilitar e educar pessoas com deficiência, consegue desenvolver a coordenação motora e os aspectos psicológicos destes, tornando o indivíduo mais sociável, já que promove uma relação de amizade e confiança entre homem e animal.
ResponderExcluirEntristecedor é saber que nem todos podem ter acesso a este tipo de terapia, já que sua demanda pelo SUS é limitada. E vergonhoso viver em um país em que o governo investe milhões com estádios de futebol, ao invés de se preocupar em investir na saúde (SUS) de sua população que tanto necessita.
O texto apresentado pela aluna Maria Eduarda é muito interessante por falar da equoterapia, que é um método terapêutico pouco conhecido, mas que possui muitos benefícios, principalmente para pessoas com deficiências ou que precisam passar por um tratamento de reabilitação. O Brasil deveria investir mais em tratamentos como a equoterapia e não só ficar restrito em tratamentos medicamentosos, pois existem muitos centros de pesquisa que estudam vários tratamentos para ajudar pessoas com deficiências ou que passaram por um trauma, porém não são utilizados. O SUS, incorporou a equoterapia em seus serviços que deveriam ser disponibilizados para população, mas não é o que acontece, pois só uma parcela da população mais favorecida terá acesso aos centros de equoterapia já que no Brasil só existe uma única unidade pública localizada em São Paulo.
ResponderExcluirVejo a equoterapia como um grande aliado na recuperação dos pacientes, visto que o atendimento humanizado se demonstra muito mais benéfico, O passo do cavalo exercita o equilíbrio, a coordenação, o tônus muscular e a postura. Possibilita ganhos psicológicos, aumentando a autoestima e a autoconfiança. Na esfera social é capaz de diminuir a agressividade, tornar o paciente mais sociável, diminuir antipatias, construir amizades e treinar padrões de comportamento como: ajudar e ser ajudado, diminuir e aceitar regras, encaixar as exigências do próprio indivíduo com as necessidades do grupo, aceitar as próprias limitações e as limitações do outro.
ResponderExcluirOs profissionais da saúde deveriam ter a real consciência que o paciente não é uma máquina e que o seu tratamento vai além dos remédios. Estudos já comprovaram que o atendimento humanizado promove relevante evolução no quadro do paciente, esta ação tem de ser conjunta aos remédios e não ser de privilégio para aqueles que detém de recursos financeiros.
Métodos como a equoterapia que buscam o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais são extremamente interessantes e deveriam fazer parte da realidade de todas as pessoas que necessitam. Visto que a equoterapia é uma atividade prazerosa e se sobressai de outros tipos de atendimento, ela alcança os seus objetivos terapêuticos de forma lúdica, natural e prazerosa para os seus praticantes. Nada melhor do que se desenvolver se divertindo.
ResponderExcluirÉ uma pena que a equoterapia são para poucos, em vista de tantos benefícios que pode trazer para aqueles que precisam desse tratamento, que além de tratar a doença em si traz a aproximação com os animais e com a natureza. No Brasil existe a ANDE-BRASIL que é uma entidade civil sem fins lucrativos de caráter filantrópico que tem sede em Brasília, mas atua em todo território nacional. Trabalhos como a equoterapia é mais que um trabalho, mais que uma profissão é amor pelo próximo, pois o sorriso de uma criança que se diverte ao ser tratada não tem preço.
ResponderExcluirAluna: Raquel de Almeida Alvarenga.
A equoterapia é uma prática que apresenta muitos benefícios e ajuda bastante no desenvolvimento físico e psiquíco dos pacientes com deficiência. Ela exige a participação do corpo por inteiro para o desenvolvimento de força muscular,relaxamento, conscientização de todo o corpo e aprimoramento da coordenação motora e do equilíbrio. Uma grande pena foi esse tipo de prática ser incorporada nos serviços especializados oferecidos pelo SUS apenas no ano de 2005 e este não ser de fácil acesso para todos, ou seja, não é algo amplo. E é algo que chama muita a atenção e poderia ser muito mais valorizado, principalmente por além de gerar benefícios para o paciente, ainda é considerado algo prazeroso.
ResponderExcluirAluna: Marianna de Carvalho Mendes
Os procedimentos terapêuticos de qualquer enfermidade manifestada tem grande custo financeiro principalmente porque demandam uma equipe interdisciplinar qualificada. O sistema público de saúde é insuficiente para atender às especificidades de todos os que se encontram em situação de necessidade e,infelizmente, o acesso a esse tratamento é muito mais viável para aquele que possui recursos para pagar pelos serviços requisitados. No entanto, a terapia é essencial no restabelecimento do indivíduo enfermo e faz necessário um programa governamental que possibilite sua prática pelas camadas sociais financeiramente inferiores.
ResponderExcluirInteressante saber que a Equoterapia exista a tanto tempo. O Brasil mais uma vez fica atrás, tendo o reconhecimento da Equoterapia como método terapêutico apenas no ano de 1997. Embora seja um direito no tratamento de reabilitação de pacientes portadores de deficiência física e necessidades especiais devido aos benefícios à estes proporcionados, nosso país se dispõe de poucas (quase nenhuma) unidades de centros de equoterapia públicas, fazendo com que este direito não seja cumprido e só quem possui poder aquisitivo pode usufruir deste tratamento.
ResponderExcluirOs órgãos públicos certamente se dispõem de verbas que possibilitariam a implantação, manutenção e contratação de profissionais para os centros de tratamento por Equoterapia.
Nosso país ainda precisa crescer e ser melhor conduzido para atingir a tão sonhada saúde de qualidade para todos.
Nossa, fiquei encantada com a Equoterapia! Pouco já tinha ouvido falar e, lendo o texto da Maria Eduarda pude refletir melhor e procurar a saber mais do assunto. Acho tão legal existir algo que olhe exclusivamente pros portadores de deficiência. Eles são pessoas tão especiais e ter uma terapia assim que possa valorizar a capacidade deles é algo fantástico. É incrível ver que andar em um simples cavalo transforma a vida dessas pessoas. Nossa, quantos são os benefícios! Os estímulos deles melhoram, a interação social melhora, o psicológico melhora, a capacidade motora também!!! São tantas melhoras positivas que com certeza dão forças para essas pessoas portadoras com deficiência poderem ver o quão capazes elas são. Acho que a Equoterapia precisa sim ser mais difundida, até porque poucas pessoas conhecem pouco sobre esse tipo de terapia. E além disso, é uma terapia que não apresenta um baixo custo. Com isso, ela precisa ser custeada pelo governo para que possa atender às pessoas que não podem pagar pela Equoterapia. Pesquisando, achei a Equterapia Mylena Medeiros que também acolhe pessoas portadores de deficiência que não podem pagar pela equoterapia. Achei muito legal ver a iniciativa da Mylena Medeiros, que é fisioterapeuta, também deixar um espaço reservado para atender quem não pode pagar. Assim, o governo deveria olhar o grande exemplo dessa fisioterapeuta e pensar sim em ajudar quem precisa e não pode pagar.
ResponderExcluirÉ uma pena,que nem todos osmportadores de deficiência,pois a equoterapia também pode ser introduzida no contexto da aprendizagem, especialmente em casos de dificuldades na área da linguagem escrita, matemática, leitura, psicomotricidade ou social. Como a equoterapia estimula o praticante a se manter atento durante os trinta minutos de atendimento, a questão da atenção, memória e concentração também são estimuladas nesta terapia, sendo de grande importância pelo impacto que a atenção dá ao aprendizado na escola
ResponderExcluirDiogo Fernandes
Achei muito interessante o texto da Maria Eduarda! Concordo com a Beatriz, pouco já tinha ouvido falar sobre Equoterapia e, lendo o texto achei muito interessante a atuação dessa terapia na melhora de crianças portadoras de deficiência. É muito relevante ter uma terapia assim que utiliza o cavalo como instrumento terapêutico para fins de saúde, educação e lazer tanto para crianças quanto para adultos portadores de deficiência. É uma pena ter apenas uma unidade pública de Equoterapia no Brasil. Precisamos sim, ampliar mais unidades públicas de Equoterapia. Pois, é uma terapia extremamente importante para o desenvolvimento e aprendizado dessas crianças e adultos.
ResponderExcluirEquoterapia baseia-se em um método que utiliza o cavalo como instrumento terapêutico para fins de saúde. É uma proposta eficiente de tratamento para muitas disfunções físicas e mentais. O contato com os cavalos é fundamental para os pacientes perceberem o quanto tem potencial para realizar todas as funções e minimizarem suas deficiências.
ResponderExcluirAluna: Mariana Monteiro de Brito.
Mesmo com o avanço de terapias que utilizam animais para o tratamento de um indivíduo, quase não se é divulgado projetos como estes, que possuem suas atividades voltadas para a reabilitação/tratamento de pacientes que necessitam de atividades onde possam extimular funções que até então são limitadas. Não conhecia a Equoterapia e nem imaginava que existia a tanto tempo. O texto mostra os benefícios e até mesmo um de seus pontos negativos ( tratamento é caro!), o SUS incorporou a Equoterapia, porém nem todos desfrutam deste tratamento, tendo em vista o que foi citado no texto que só existe um polo gratuito. Fica claro que mais uma vez o poder aquisitivo é o que segrega o Brasil infelizmente.
ResponderExcluirA equoterapia é um conhecimento aparentemente novo. realmente é muito interessante um noto método usando o cavalo como tratamento de determinados problemas. o SUS deveria disponibilizar esse tipo de tratamento para todos, a final parece algo inovador e que realmente gera alegria para o paciente que está no tratamento. Ajuda a desenvolver as crianças portadores de alguma deficiência, por esse fato é preciso ampliar as unidades desse tratamento, não só em são paulo, mas também em todo o Brasil.
ResponderExcluirOrlando Carvalho de S. B Filho
Achei o texto muito construtivo , pois me acrescentou conhecimento que eu não tinha. Eu não fazia ideia que existia essa forma de tratamento (equoterapia) voltado para os portadores de deficiência. E apesar dessa terapia, que tem como base o auxilio do cavalo no tratamento de doenças, ter um alto custo financeiro, ela é benéfica para o paciente e procura não maltrata de maneira nenhuma os animais usados. Eu apoio, que a equoterapia seja mais divulgada e que tenham mais posto públicos que ofereçam esse serviço aos pacientes. Eu acredito que esse tratamento não pode ficar retido somente aos que tem maior renda no país, todos merecem ter acesso a essa terapia, visto que a acesso a saúde , logo a reabilitação dos pacientes é direito do cidadão, consequentemente obrigação das entidades públicas.
ResponderExcluirAluna: Priscila santos da Silva
Interessante saber que houve a implantação da Equoterapia no Brasil, tendo em vista seu benefícios e, principalmente, a atividade prazerosa que é! Infelizmente, como nada é perfeito, sobretudo no Brasil, onde há escassez e deficiência em tantas áreas com a relação às necessidades da população, depende ainda do "interesse do gestor público da saúde em ofertar o tratamento". É claro que sem a devida divulgação a essa terapia com cavalos, continuaremos com uma única unidade pública em São Paulo e nada mais do que isso. É fundamental que se faça a divulgação desse tipo de tratamento, ainda mais por ser novo e, consequentemente, pouco conhecido, já que há tantas causas que podem se beneficiar com simples horas de divertimento com um animal tão dócil como o cavalo.
ResponderExcluirO SUS é precário, não é atoa que só existe uma unidade pública de equoterapia no Brasil, infelizmente essa é a nossa realidade e para muda-la ainda vai demorar
ResponderExcluirem demasiado, então antes de introduzir mais unidades de equoterapia é necessário analisar sua eficiência em comparação a outros e metodos e também verificar
a prioridade de serviços mais excassos para os brasileiros
OBS: No ultimo paragráfo faltou um "L" em "unidade pública"
Eduardo Sanches Prado
Achei muito interessante o texto sobre Equoterapia e seus benefícios para o tratamento de pessoas Síndrome de Down, paralisia cerebral, autismo, esquizofrenia, deficiência física, distúrbio de atenção e em pessoas com problemas de postura ou insônia. O governo deve investir para que todos tenham acesso a este método terapêutico de reabilitação. A sociedade precisa se mobilizar para que este método alcance as pessoas que realmente necessitam que tratamento adequado.
ResponderExcluirGisele S.de Souza
Equoterapia é um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais,é um conceito da ANDE-BRASIL, 1999.
ResponderExcluirO cavalo continua propiciando benefícios pelo seu movimento tridimensional e multidirecional e o praticante passa a interagir com o animal e o meio com intensidade.
O cavalo atua como instrumento pedagógico,e imbui o prazer de montar nas crianças.
A Ecoterapia Desenvolve o controle postural do praticante pelo estímulo do controle motor local.
Desenvolver o equilíbrio do praticante pelo controle motor postural, reações de ajuste, de defesa e de endireitamento corporais.
Aperfeiçoar o assento do praticante sobre o cavalo pelo estímulo do controle motor global.O praticante aperfeiçoa e aplica feedback/feedforward adquiridos, que o permitem manter-se equilibrado sobre à sela e unir-se coordenada e harmoniosamente aos movimentos do cavalo, desenvolvendo com o animal um conjunto biomecânico melodioso.
A Equitação Terapêutica/Equoterapia é uma conduta nova que se baseia em um método técnico-científico que utiliza o cavalo como instrumento terapêutico para fins de saúde, educação e lazer para crianças e adultos. Uma proposta diferente, atual e eficiente, de tratamento para muitas disfunções físicas e mentais, proporcionando aos participantes perceberem suas potencialidades e minimizarem suas deficiências.
Andando a cavalo, a pessoa recebe de cerca de 2.000 novos estímulos cerebrais", afirma a fisioterapeuta Letícia Junqueira, que coordena sessões de equoterapia e equitação lúdica no Jockey Club de São Paulo.Em entrevista que li dela na folha de São Paulo sobre a Equitação Lúdica, diferenciar o trabalho feito com pessoas sem deficiência, mas o princípio de ação é o mesmo da equoterapia, tradicionalmente usada para reabilitação.
"Os ajustes corporais da pessoa para se adaptar aos desequilíbrios causados pelo deslocamento do cavalo mandam sinais nervosos pela medula espinhal até o sistema nervoso central. Isso gera a formação de novas células nervosas no cérebro", diz Junqueira.
Mas é um método que não atinge toda população,somente uma parcela pequena da população é privilegiada com esse tipo de tratamento,que necessita de investimento e não é barato,mas é um tipo de tratamento alternativo que está colhendo muitos frutos,e se houvesse investimento do governo ou uma acessibilidade maior de todos os pacientes,certamente teríamos resultados impressionantes,e traria uma maior qualidade de vida para os pacientes.
Mariana Marinho Mendes Cortes.
A relação entre os animais e os humanos sempre se deu de forma benéfica, os cachorros fazem companhia para idosos, animais de fazenda geram renda para fazendeiros, e animais utilizados em laboratório a fim de estudar benefícios para a sobrevivência humana. A equiterapia veio para auxiliar pessoas com Síndrome de Down, paralisia cerebral, autismo, esquizofrenia, deficiência física, distúrbio de atenção e em pessoas com problemas de postura ou insônia. Porém não é disponível para toda a população e é pouco encontrada.
ResponderExcluirInteresante a técnica, pouco sabia a respeito, mesmo a técnica sendo empregada a algum tempo e o incrivel é que a criança será mais beneficamente estimulada, de acordo com a sua incapacidade, e quanto maior for á criatividade do terapeuta, sempre dentro dos limites da criança.Portanto, a intervenção através da equoterapia no indivíduo pode proporcionar benefícios, melhorando assim seu desempenho funcional e o alinhamento postural bem como melhor qualidade de vida.
ResponderExcluirNathalia Rodrigues.
Já comprovado a alta eficácia da equoterapia, a muito tempo, é muito interessante que ela esteja sendo incorporada ao nosso sistema de saúde, inclusive pelo SUS. Não só a terapia com cavalos mais também com outros animais tem ótimos resultados, mas não basta ter um alto número de centros que ofereçam esse recurso se ele não for distribuído igualmente entre as classes, pois se tem problemas para a adequação de espaço ou de cuidados para deficientes, então, imagine os menos favorecidos, carentes, se terão chances de ser tratados com equoterapia, senão os poucos que conseguiram o tratamentos na única clínica pertencente ao SUS.
ResponderExcluirMuito interessante a questão levantada pela Maria Eduarda! O tema realmente é de suma importância e nos leva a refletir o quanto este simples método terapêutico e educacional pode proporcionar para pessoas com necessidades especiais. De fato, avaliação de muitos que realizaram este tratamento é positiva. Afinal é vasta a lista de benefícios proporcionada. Infelizmente este método não é acessível a todos, mas espero que em um futuro próximo mais pessoas possam desfrutar desta incrível técnica.
ResponderExcluirLeticia Magliano Armentano
Infelizmente ainda vivemos em um mundo / país em que os deficientes físicos e mentais são ignorados por boa parcela da sociedade. Quantos deficientes físicos você vê na rua? No Centro? Indo ou voltando pro trabalho? Em outros países eles estão por todos os lados e antigamente eu pensava que o Brasil tinha poucos deficientes físicos. Infelizmente essa resposta é "não", pois grande parte deles não trabalha, pois não tem o mínimo acesso ou dignidade pra ultrapassar suas limitações.
ResponderExcluirDesta forma, acredito que qualquer que seja a terapia que vise melhorar a qualidade de vida dos deficientes é válida. Não me interessa se a sociedade veterinária concorda ou não. Não me interessa se a OMS concorda ou não. O que me interessa é a opinião pessoal de cada um, se este tipo de terapia leva o sorriso de uma criança pra casa, por favor, que façam cada vez mais.