segunda-feira, 21 de outubro de 2013


Abrir mão
                                                       
Um importante conceito, do custo de oportunidade,
é implicitamente adotado neste texto,
como expressão do desapego necessário para o próximo passo.
 

blog do professor paulo márcio
economia&arte

 
por Carolina Pacheco
Aluna de graduação do Instituto de Nutrição da UERJ
21 de outubro de 2013
 
 
Este blog nos dá um valioso espaço para discutir o meio-ambiente e do que o ser humano precisa abrir mão para alcançar uma sociedade melhor, mais justa e um planeta mais limpo. “Abrir mão” é imperativo neste caso. “Abrir mão” sempre foi imperativo na história da vida na Terra.
 
Abrimos mão das nadadeiras para viver em terra firme.
 
Abrimos mão da coleta nômade para nos fixarmos em um lugar. E assim se desenvolveram as grandes civilizações como o Egito Antigo.
 
Abrimos mão diariamente de horas de sono, de um almoço tranquilo, para trabalhar ou estudar.
 
Mães e pais abrem mão de diversões e muitas vezes até de estudos, para que seus filhos tenham a segurança de um lar, a atenção, o carinho...
 
Estamos fazendo escolhas o tempo todo desde que nascemos. Abrimos mão de mamadeiras, chupetas e paninhos, porque sabemos que este “abrir mão” nos levará a outro patamar. Um patamar em que nos orgulharemos de dizer “sou grande, não preciso mais disso”.
 
Se fôssemos analisar a maturidade da humanidade, eu acredito que o planeta Terra seria uma grande creche. Da mesma forma que a criança pequena ainda precisa da “muleta sentimental” (paninho, chupeta), precisamos de armários cheios de bolsas, carros novos, sacolas e mais sacolas de nada. Nada de nada.
 
Abrir mão não é fácil. Dói. É transição. Mas o que eu gostaria de salientar, meus caros, é que nós já estamos sofrendo. Já estamos abrindo mão de um ar mais limpo, de uma água de qualidade, de bem-estar...Nossas escolhas nos tornaram vazios, consumistas, pessoas que tem medo de pessoas. Alguns de nós, raça humana sofredora, tem poder de movimentar influências e grandes montantes de dinheiro. Não deixem que a ambição desses “alguns” seja a regra. Que ela seja a exceção. Somos muito mais do que isso.
 
Até a próxima!

15 comentários:

  1. Infelizmente, temos o péssimo hábito de "abrir os olhos" apenas quando o problema está posto. Infelizmente, precisamos ter o choque da realidade para partimos à ação. O que devemos aprender é que essa deixar para depois pode tornar-se um tarde demais.

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  2. Realmente abrir mão, é uma questão difícil. Infelizmente nossa sociedade, acabou trocando valores, abrimos mão as vezes do que é necessário para o nosso viver (como o texto diz: o ar limpo, água potável), para nos satisfazer com um espírito consumista(comprar carros, mais aparelhagem eletrônica..). Assim como a Bianca citou assim, temos que abrir nossos olhos já, não podemos deixar passar e só lá na frente se arrepender.

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  3. Assim como a Camila falou, abrir mão é uma questão realmente difícil. Abrir mão é deixar algumas escolhas de lado para adotarmos outras escolhas. Isso é um processo difícil na vida pois, escolher implica em arriscar. Mas, na minha opinião, é através da sabedoria que podemos fazer boas escolhas. É através da sabedoria que aprendemos a abrir mão de coisas que muita das vezes não nos fazem bem. E, como o texto fala, abrir mão é um processo de mudança. Acho que a nossa sociedade precisa passar por essa mudança. Precisamos abrir mão de um olhar mais consumista e individualista para conseguirmos ter um mundo mais saudável e solidário.

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  4. Realmente, o desapego em si é uma das coisas mais difíceis a se alcançar, na filosofia Budista para se cessar com o sofrimento deve ser praticar o desapego, abrir mão em prol de um bem maior, na teoria parece algo fácil mas se requer anos e anos de prática, e há quem diga que é impossível. Nesse caso, temos que repensar as escolhas que estamos fazendo, estamos abrindo mão de que? Pra quem? E pra que? A mudança de hábito vai ser sempre algo difícil, mas começa com pequenos atos. Bom, muito interessante a visão da Carolina sobre como o mundo tem servido como uma "creche" para os desejos, ambições e caprichos humanos, e precisamos ter consciência real sobre isso, saber que fazemos parte dessa massa, em algum sentido, ou momento de nossa vida, mas também precisamos saber que podemos a qualquer momento romper com esse ciclo.

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  5. Diariamente abrimos mão de algo. A cada escolha do dia a dia é preciso se abdicar de outra. Acredito que o difícil não é abrir mão e sim saber que essa ação terá consequências que não podemos “premeditar.“ E é isso que está ocorrendo e afetando nosso meio ambiente. A sociedade está se equivocando com o poder da escolha, sendo influenciada pelos meios em que vive, como adquirir bens supérfluos, enfim, escolhas vazias que certamente irão afetar meio ambiente.
    Ass: Ana C.N.P de la Cal

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  6. O ato de "abrir mão" de alguma coisa é herdado por nós. Pois nossas gerações acabam passando esse costume sem nem mesmo perceber. Desde muito pequenos somos quase que obrigados a fazer escolhas, pois são essas escolhas que nos fazem crescer e nos " tornam grandes" como a carolina escreveu. Infelizmente esse pensamento ainda tem muito que amadurecer, pois será que só é "grande" quem realmente abre mão de alguma coisa? É algo tão surreal, porque a mudança depende somente de nós,que somos quem faz essas escolhas o tempo todo. Acho que o mundo e a sociedade em si ainda não perceberam isso, todos agem (e todos inclui todos NÓS) como se a mudança dependesse de alguém que ninguém sabe quem é.E todos ficam esperando que esse alguém faça alguma coisa. Gente esse alguém sou eu, você, enfim...acho que é essa consciência que tá faltando. Mas muito bom o texto Carol.
    Luisa Pinheiro Silva

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  7. Sei o quanto abrir mão é difícil! Desde o momento que iniciei o curso de Nutrição na UERJ, abro mão de várias coisas, o quanto a cada dia me adapto com essa vida de universitária. Sei que a caminhada é repleta de obstáculos mas a recompensa será bem maior.

    Aluna: Mariana Monteiro de Brito.

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  8. Priscila Santos da Silva27 de novembro de 2013 às 07:42

    A partir deste texto, percebi que na vida estamos sempre "abrindo mão" de algo que já nos foi importante e nem sempre nos damos conta disso. Mas quando paramos e percebemos algo q estamos deixando para trás, nos damos conta do tão difícil que é esse ato. E Apesar disso, ele é um passo importantíssimo, pois é a partir dele que se estabelecerá uma evolução, sendo assim é uma "coisa" necessária para a humanidade em geral, para que talvez ocorra uma transformação para melhor.

    Aluna : Priscila Santos da Silva

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  9. A humanidade fechou tanto suas mãos em prol do desenvolvimento que hoje ela precisa fazer o contrário se quiser habitar esse planeta por mais algum tempo. O consumismo desenfreado, a ganância cega, a produção exaustiva nos levou a destruir a natureza, extinguir animais, dentre outras coisas. Devemos frear, dar um passo atrás, se quisermos daqui há 50, 100 anos darmos dois passos para frente.

    Marcelle Roumillac.

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  10. O fato de sermos crianças é uma necessidade já o fato de atraso no amadurecimento é uma consequência do capitalismo. No qual é imposto que devemos ter algo que na verdade não tem tanta necessidade termos.
    Concordo totalmente com o texto quando é dito que devemos abrir mão da vida fútil que levamos ao nos envolvermos mais com o trabalho, estudo e ao próximo. A atitude de abrir mão nos traz como consequência uma maior independência em relação a vida. A comparação da Terra com uma grande creche foi muito bem colocada pois não passamos de crianças mimadas querendo muitas coisas que não necessitamos, mas que compramos porque nos é oferecido, pela mídia ou outros meios de comunicação.

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  11. Aluna: Leticia Magliano Armentano
    Concordo com a Carolina de que "abrir mão" não é fácil. Muitas vezes desapegar de algo que está presente em nossa história é um ato complexo. Ato, este, que pode nos fazer sofrer.
    Mas, como a Carolina deixa claro, indiretamente estamos nos tornando seres humanos vazios dependentes dos ambiciosos ditadores das regras. Mas, claro, nunca é tarde para mudar.

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  12. O texto postado pela aluna Carolina fala sobre um assunto que faz parte da vida de qualquer pessoa, abrir mão das coisas. Esse abrir mão é um processo que ocorre independente da vontade do ser humano, pois ao fazermos uma escolha acabamos por excluir outra. O desapegar é uma ação muito difícil, porém necessária para evolução, ou seja, para evoluirmos temos que abrir mão de algumas coisas e a questão principal é saber fazer a escolha certa. Desse modo, devemos analisar mais antes de tomar alguma decisão, pois essa pode influenciar não só a pessoa que tomou a decisão, mas toda a população.

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  13. Concordo com o texto quando diz que abrir mão dói, pois quando nos damos conta estamos abrindo mão de alguma coisa e essa coisa às vezes faz muita falta. A vida não pode ser escrita em um livro sem rabiscos, pois planejamos algo por longos anos, mas de repente rabiscamos o projeto e iniciamos situações inesperadas. Os obstáculos sempre estão no caminho, mais se queremos realizar um sonho não podemos abrir mão dele pelas circunstâncias. Se for para abrir mão de alguma coisa que seja para o amadurecimento e crescimento.
    Aluna: Raquel de Almeida Alvarenga.

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  14. Às vezes, temos que abrir mão de algumas coisas para podermos conseguir outras. Mas, o mais importante é logo perceber que tudo valeu a pena e sempre vale, desde que seja feito com vontade e muita determinação. Às vezes, tenho medo de me arrepender das escolhas que fiz, porque sinto que ainda falta um pouco mais de determinação nelas. Mas, o tempo passa e vou descobrindo novos mundos e a vida vai abrindo as portas para novas descobertas.Um dia, li uma frase que dizia assim: " não sei se foi o mundo que cresceu ou se foi eu quem encolhi", e as vezes é asssim que eu me sinto, como se alguem tivesse escancarado as portas do mundo pra mim. Muitas coisas boas se revelam,mas, infelizmente, muitas coisas ruins também.

    Diogo Fernandes

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  15. Tudo na vida exige sacrifícios, temos que pagar um preço por cada escolha que fazemos, cada caminho que seguimos, cada sonho que queremos realizar. Pagar um preço de determinação, de perseverança e principalmente um preço de fé, fé para acreditar em si, acreditar que é capaz, para crer que o que se deseja é possível de alcançar, mas tudo começa por alguns sacrifícios hoje que amanhã se tornaram vitórias.

    Por: Luciane Diniz de Lima

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