segunda-feira, 28 de outubro de 2013

(In) Justiça Fiscal
                                                    
Entre os maiores desafios que os cidadãos brasileiros enfrentam,
está a mudança na política fiscal, em busca da equidade,
da cidadania plena
e da sustentabilidade.
Algumas questões podem resumir as preocupações mais frequentes.
 
O brasileiro paga muito imposto?
O exercício da cidadania tem relação com a política fiscal?
Os tributos podem induzir melhores práticas
de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável?
 
blog do professor paulo márcio
economia&arte
 
 
paulo márcio de mello
28 de outubro de 2013
 
 
O brasileiro paga muito imposto?
 
A arrecadação administrada pela Superintendência da Receita Federal (SRF) atingiu, em agosto deste ano, a cifra de R$82.017 milhões, que representa um acréscimo nominal sobre a arrecadação do mesmo mês, em 2012, de 8,68%. Deflacionada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, representa um acréscimo real de 2,44%, em relação ao mesmo mês, do ano anterior.
 
A arrecadação acumulada, de janeiro até agosto, no ano de 2013 alcançou a marca de R$696.421 milhões, superior em 1,15% (corrigida pelo IPCA) ao acumulado dos mesmos meses, no período, de 2012, de R$647.219 milhões.
 
A arrecadação federal administrada por outros órgãos, no período compreendido entre janeiro e agosto de 2013, atingiu R$25.813 milhões, inferior em 7,87% (corrigida pelo IPCA) à arrecadação correspondente ao mesmo período de 2012, quando alcançou R$26.357 milhões.
 
Os tributos federais que mais contribuíram para o acumulado entre janeiro e agosto de 2013 foram a Receita Previdenciária, com R$209.268 milhões (R$203.951 milhões, em 2012); a COFINS/PIS-PASEP, com R$158.947 milhões (R$152.700 milhões, em 2012); o IRPJ/CSLL, com R$128.805 milhões (R$124.289 milhões, em 2012); o IRRF-Rendimentos do Trabalho, com R$52.209 milhões (R$53.150 milhões, em 2012); o IRRF-Rendimentos do Capital, com R$20.436 milhões (R$22791 milhões, em 2012); o IPI (Exceto vinculado), com 20.738 milhões (R$21.404 milhões, em 2012); o IOF, com R$19.492 milhões (R$22.354 milhões, em 2012); o IRRF-De Residentes no Exterior, com R$10.259 milhões (R$9.387 milhões, em 2012) e a CIDE-Combustíveis, com R$8 milhões (R$2.945 milhões, em 2012). As Demais Receitas alcançaram R$83.369 milhões (R$82.594 milhões, em 2012).
 
Neste ano, o Impostômetro, criado pela Associação Comercial de São Paulo, registrou a ultrapassagem da marca de R$1 trilhão de tributos arrecadados, em 27 de agosto. Em 2012, esta marca foi atingida em 29 de agosto e, assim como acontece desde que o Impostômetro foi apresentado, a marca do trilhão é alcançada cada vez mais cedo. No primeiro ano (2008), só foi atingida em 29 de dezembro.
 
Na composição do trilhão de tributos, somados, os tributos federais representam R$ 691 bilhões, equivalentes a 69,08% do total. Individualmente, no entanto, o tributo que mais pesa é o ICMS (estadual), com R$207 bilhões. Os tributos estaduais somaram R$253 bilhões (25,25%) e os tributos municipais totalizaram R$57 bilhões, que correspondem a 5,66%.
 
Do total da arrecadação, a região Sudeste responde por 63,52%. Seguem as regiões Sul, com 13,41%, Centro-Oeste, com 10,61%, Nordeste, com 9,07% e Norte, com 3,39%.
 
São Paulo é o estado líder em arrecadação, com 37,58%. Seguem o Rio de Janeiro, com 16,17%; Minas Gerais, com 6,98%; Distrito Federal, com 6,92%; Paraná, com 5,38% e Rio Grande do Sul com 4,91%. O Acre, com 0,12% do total; Amapá, com 0,11% e Roraima, com 0,09%, são os estados onde menos tributos federais foram arrecadados.
 
No ano passado, a carga tributária representou 36,27% do PIB de R$4,402 trilhões. Os tributos federais corresponderam a 25,38% do PIB; os estaduais 8,96% e os municipais 1,93%. Em 2002, os tributos federais correspondiam a 23,11% do PIB, os estaduais 8,27% e os municipais 1,27%, perfazendo uma carga de 32,64% do PIB de R$1,477 trilhão. Em 1992, de um PIB de R$355 bilhões, os tributos federais representaram 17%, os estaduais representaram 7,4% e os municipais 0,98%, no total de 25,38% do PIB.
 
O Instituto Brasileiro de Planejamento Ambiental (IBPT; www.ibpt.org.br) estima que a arrecadação tributária de 2013 alcançará R$1,620 trilhão, nominalmente superior à de 2012, em 2%.
 
Os contribuintes brasileiros pagam mais ou menos tributos
do que os contribuintes de outros países?
 
Para concluir se os brasileiros pagam muito de impostos, os números que vimos ainda representam pouco. É necessário o estabelecimento de algumas referências. Uma das possibilidades é a comparação com outros países.
 
O relatório “Estatísticas sobre Receita na América Latina”, publicado em 13.11.2012, pelo Centro Interamericano de Administrações Tributárias (CIAT) e pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), aponta que, em 2010, a relação média (não ponderada) entre a arrecadação tributária e o PIB de 15 países latino-americanos selecionados foi de 19,4%. Entre os países da América Latina, o Brasil, então com 32,2% do PIB (33,56, segundo a SRF), só foi ultrapassado pela Argentina (33,5%).
 
Entre os 34 países da OCDE, a mesma relação média (arrecadação/PIB) foi de 33,8%. O Brasil está mais próximo da média observada no âmbito da OCDE. Nesta comparação, foi o 17º colocado, com a relação arrecadação/PIB mais alta do que Austrália, Canadá, Japão, Nova Zelândia, Espanha, Suíça e Estados Unidos, entre outros.
 
Em 2012, foram observados os seguintes percentuais da arrecadação, calculados sobre o PIB, para alguns países, como exemplos: Dinamarca (48,2%), Suécia (46,4%), Itália (43,5%), Bélgica (43,2%), Finlândia (43,1%), Áustria (42,8%), França (41,9%), Noruega (41%), Hungria (39,1%), Eslovênia (37,9%), Luxemburgo (37,5%), Alemanha (37%), República Tcheca (34,8%) e Brasil (36,3%).
 
O tamanho da carga tributária,
ou comparações internacionais da relação tributos/PIB,
são suficientes como medida da justiça fiscal?
 
Preliminarmente, quatro considerações podem ser feitas para avaliar se o peso da carga tributária sobre o cidadão é iníqua ou justa. É o caso de considerar as características de progressividade ou regressividade do sistema tributário (tributos e gastos públicos, simultaneamente). Ou considerar a participação de tributos diretos e indiretos na composição da receita fiscal. Ou considerar também a ênfase que se atribui aos diferentes princípios que orientam a criação dos tributos. Ou ainda considerar a quantidade e a qualidade de serviços oferecidos, como retorno proporcionado pelos tributos arrecadados, nas formas de serviços públicos (indivisíveis) de justiça, defesa e preservação ambiental, ou de serviços públicos divisíveis e geradores de economias externas (meritórios), de educação, saúde, transporte, comunicação, preservação ambiental, e outros.
 
Arrecadação e gastos públicos progressivos ou regressivos?
 
A primeira consideração é sobre as características da arrecadação (tributos), quanto à progressividade ou regressividade. Ou seja, o Estado arrecada mais de quem tem renda mais alta (tributos progressivos), ou de quem tem renda mais baixa (tributos regressivos)? Na primeira hipótese, as alíquotas (relação percentual entre o valor do tributo e a renda) devem aumentar, à medida que a renda aumenta (progressivas) e, na segunda  hipótese, as alíquotas diminuem (regressivas).
 
Simultaneamente, para se avaliar se o sistema tributário é progressivo ou regressivo, o mesmo tipo de análise cabe em relação aos gastos públicos. Diferentes alternativas poderão ser identificadas, quanto ao aspecto distributivo, a saber.
 
A) uma arrecadação progressiva pode ter os seus efeitos distributivos anulados por uma estrutura de gastos igualmente progressivos;
 
B) uma arrecadação progressiva pode ter os seus efeitos distributivos potencializados por uma estrutura de gastos regressivos;
 
C) uma arrecadação regressiva pode ter os seus efeitos concentradores compensados por uma estrutura de gastos progressivos; e
 
D) uma arrecadação regressiva pode ter os seus efeitos concentradores aumentados por uma estrutura de gastos também regressivos.
 
Tributos diretos ou indiretos?
 
A segunda consideração refere-se à participação relativa de tributos diretos ou tributos indiretos na composição da receita tributária. Inicialmente, recorda-se aqui o que os conceitos significam. Tributos indiretos são aqueles em o contribuinte não é responsável pelo ônus do tributo, calculados sobre os preços de bens e serviços, enquanto tributos diretos são aqueles em que o contribuinte é também o responsável pelo ônus do tributo, calculado sobre renda (fluxo) ou riqueza (estoque ou patrimônio).
 
São exemplos de tributos diretos o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU, municipal), o Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA, estadual), ou o Imposto sobre a Renda Pessoa Física (IRPF, federal). De tributos indiretos, são exemplos o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI, federal).
 
Os tributos indiretos são mais fáceis de serem “escondidos” nos preços das mercadorias. Quem sabe, por exemplo, que do preço de uma bola de futebol, 46,49% são impostos? Ou que, do preço de um cartucho de videogame, 72,18% são impostos? Ou ainda, que 15,52% do preço de um livro são representados por impostos, incidentes sobre folha de pagamentos e sobre o lucro, apesar de livros terem imunidade fiscal no processo produtivo.
 
Entre os responsáveis pela instituição ou cobrança de tributos, muitos preferem passar despercebidos. Diferentemente, do que ocorre quando as prefeituras distribuem as guias de cobrança do IPTU, ou entre os governantes estaduais, quando é hora do contribuinte recolher o IPVA, ou ainda, como ocorre com o governo federal, quando é o mês de pagar o IRPF. Assim, no Brasil, o peso dos tributos indiretos na composição da receita fiscal é alta.
 
A preferência da ação fiscal pelos tributos indiretos implica em um prejuízo para a equidade, por que o peso deste tipo de imposto no preço dos bens e serviços é o mesmo, independentemente da renda de quem adquire os mesmos bens e serviços. Ou seja, o tributo é mesmo, para ricos ou pobres.
 
O relatório “Estatísticas sobre Receita na América Latina”, publicado em 13.11.2012, pelo Centro Interamericano de Administrações Tributárias (CIAT) e pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), aponta que, em 2010, a carga tributária é mais pesada no Brasil do que no resto da América Latina, pelos critérios comparáveis, principalmente por causa de tributos indiretos.
 
Os impostos sobre bens e serviços corresponderam a 14,2% do fluxo de produto produzido no país em 2010, ante uma média de 9,9% para os 15 países comparados da região. A carga de tributos indiretos no Brasil superou inclusive a média da OCDE, que alcançou 11%.
 
Os impostos sobre propriedade também representaram maior fatia do PIB no Brasil (1,9%) do que entre os países da OCDE (1,8%). Na média latino-americana, estes tributos atingiram 0,8% do PIB.
 
A tributação sobre a renda no Brasil, equivalente a 6,9% do PIB, também superou a média latino-americana (4,8%), mas ficou aquém da média dos países da OCDE, onde os tributos sobre salários, lucros, juros e outros fluxos de rendimentos chegaram, em média, 11,3% do PIB.
 
O nível de contribuições previdenciárias também foi mais alto na OCDE (9,1%) do que no Brasil (8,4%) e na média das nações latino-americanas selecionadas (3,6%).
 
Alguns países utilizam uma forma de cobrar tributos indiretos, mas sem escondê-los nos preços das mercadorias. A forma consiste em destacar o tributo do preço, muito mais pedagógica na formação da cidadania. No Brasil, a Lei 12.741, de 8 de dezembro de 2012, dispõe, em seu artigo 1º, que “Emitidos por ocasião da venda ao consumidor de mercadorias e serviços, em todo território nacional, deverá constar, dos documentos fiscais ou equivalentes, a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda.”
 
No penúltimo artigo, a lei dispõe que “Decorrido o prazo de 12 (doze) meses, contado do início de vigência desta Lei, o descumprimento de suas disposições sujeitará o infrator às sanções previstas no Capítulo VII do Título I da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013)” e, no último artigo, que “Esta Lei entra em vigor 6 (seis) meses após a data de sua publicação”. Ou seja, a partir de 9 de junho de 2014. É um passo importante, ainda que preliminar, para a cidadania fiscal.
 
Princípios considerados na hora de tributar
 
A terceira consideração é sobre os princípios que o legislador leva em conta, quando institui um tributo. Entre os mais frequentes está o princípio do benefício. Por este, a tributação deve incidir mais sobre aquele que é mais beneficiado pela ação do Estado. Algumas dificuldades, no entanto, são interpostas quando se considera o princípio do benefício. Uma delas é que a atividade pública, também pode ser de caráter corretivo, compensando alguma forma de omissão ou distorção imposta anteriormente a um segmento social. Assim, não caberia cobrar a ação do setor público do beneficiado.
 
Há também um contra-argumento, relacionado ao fato de que, assim como realiza melhorias na vida dos cidadãos, pelas quais é possível pretender que o Estado seja ressarcido, ele também pode piorar as condições de vida de outros segmentos. Ademais, o nível de renda de eventuais beneficiados pode ser insuficiente para financiar a atividade pública através dos tributos.
 
Neste caso, invoca-se com frequência outro princípio, o da capacidade de contribuição. Independentemente do benefício recebido pelo cidadão, ele pode ser chamado a contribuir com o financiamento da atividade pública, uma benemerência imposta.
 
De fato, apesar da medida do benefício recebido pelo cidadão, ou da sua capacidade de pagamento, predomina com frequência um princípio de produtividade dos tributos. Prioriza-se, neste caso, a resposta do tributo em recursos arrecadados, considerando a sua base de cálculo, o fato gerador e outros fatores que influenciam a incidência da cobrança. Entre os outros fatores, inclui-se o conflito existente entre os diferentes grupos sociais, na medida da capacidade ou do poder de cada um de afastar de si o ônus de remunerar o Estado.
 
Os benefícios recebidos correspondem aos tributos pagos?
 
Uma quarta consideração pode ser feita, sobre a comparação entre o peso dos tributos que o cidadão paga ao Estado e o retorno recebido pelos pagamentos, na forma de serviços públicos. Recorrendo-se a conclusões do “Estudo sobre Carga Tributária/PIB X IDH”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível complementar este entendimento.
 
O estudo hierarquiza trinta países, entre os quais o Brasil, conforme desempenho baseado no “Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade” (Irbes), criado pelo IBPT. O indicador é o resultado de um cálculo que leva em conta a carga tributária, divulgada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Quanto maior o valor do Irbes, melhor é o retorno da arrecadação dos tributos para a população.
 
O melhor desempenho junto ao Irbes é o da Austrália, que alcançou 164,18 pontos, para a relação de tributos em relação ao PIB de 25,9% e IDH de 0,929. Seguem os EUA, com 163,83 pontos, para a relação tributos/PIB de 24,80% e IDH de 0,910. A seguir, apresenta-se a Coréia do Sul, com 162,38 pontos, para a relação tributos/PIB de 25,1% e IDH de 0,897. Como quarto melhor desempenho, figura o Japão, com índice de 160,65, para a relação tributos/PIB de 26,9% e IDH de 0,901. A relação dos cinco melhores desempenhos é complementada com a Irlanda, com o Irbes de 159,98, para a relação tributos/PIB de 28% e IDH de 0,908.
 
Estes países são sucedidos por Suíça (157,49), Canadá (156,53), Nova Zelândia (156,19), Grécia (153,69), Eslováquia (153,23), Israel (153,22), Espanha (153,18), Uruguai (150,30), Alemanha (149,72), Islândia (149,59), Argentina (149,40), República Tcheca (148,39), Reino Unido (146,96), Eslovênia (146,79), Luxemburgo (146,49), Noruega (145,94), Áustria (141,93), Finlândia (141,56), Suécia (141,15) e Dinamarca (140,41).
 
Os cinco últimos posicionados, segundo o desempenho no Irbes, são França, com 140,52, para a relação tributos/PIB de 43,15% e IDH de 0,884; Hungria, com 140,37, para a relação tributos/PIB de 38,25% e IDH de 0,816; Bélgica, com 139,94, para a relação tributos/PIB de 43,8% e IDH de 0,886; e Itália, com 139,84, para a relação tributos/PIB de 43% e IDH de 0,874.
 
Na última posição, na comparação entre o peso dos tributos que o cidadão paga ao Estado e o retorno recebido pelos pagamentos, expressa pelo Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade” (Irbes), está o Brasil, com 135,83 pontos, para a relação tributos/PIB considerada de 35,13% e IDH de 0,718.
 
COFINS, CIDE, CSLL, CPSS ... A sopa de letras das contribuições
 
A complexidade do tema permitiria a inclusão de outras considerações. É o caso da modalidade de tributos representada pelas contribuições, muito importantes na composição da receita tributária. Elas são recolhidas compulsoriamente e, como qualquer outro imposto, são devidas a partir de um fato gerador que permite quantificar a base de cálculo.
 
De janeiro até agosto deste ano, as contribuições somaram R$218.450 milhões, equivalentes a 31,05% do total da arrecadação tributária consolidada, enquanto a arrecadação do terceiro maior elemento da receita fiscal, o Imposto de Renda (IRPF), representa 27,37% do total, e a arrecadação do segundo maior elemento, as Receitas Previdenciárias, representa 29,74% do total.
 
Entre as contribuições, de janeiro a agosto deste ano, a de maior arrecadação foi a Contribuição para o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (FUNDAF, criado pelo DL 1.437/75). Arrecadou R$364.382 milhões, destinados a “fornecer recursos para financiar o reaparelhamento e reequipamento da Secretaria da Receita Federal, a atender aos demais encargos específicos inerentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização dos tributos federais e, especialmente, a intensificar a repressão às infrações relativas a mercadorias estrangeiras e a outras modalidades de fraude fiscal ou cambial, inclusive mediante a instituição de sistemas especiais de controle do valor externo de mercadorias e de exames laboratoriais”.
 
Segue a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), criada pela LC 70/91 e regida pela Lei 9.718/98. De janeiro a agosto deste ano, arrecadou R$125.581 milhões. São contribuintes da COFINS as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as pessoas a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional. A base de cálculo da COFINS é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a alíquota é de 7,6%.
 
A terceira maior arrecadação entre as contribuições é da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), criada pela Lei 7.689/88 e regida pela Lei 8981/95. São contribuintes da CSLL as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas. A alíquota da CSLL é de 9% para as pessoas jurídicas em geral e de 15%, no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização, na maioria dos casos. A apuração da CSLL acompanha a forma de tributação do lucro, adotada para o IRPJ. Destina-se ao financiamento da seguridade social. Arrecadou R$44.093 milhões, no período de janeiro até agosto.
 
A quarta maior arrecadação entre as contribuições, de janeiro a agosto, é a da Contribuição para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP). No período, foram arrecadados R$33.365 milhões, destinados a financiar o pagamento do seguro desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores. Incide sobre o faturamento das pessoas jurídicas de direito privado (até 3%), sobre o pagamento da folha de salários para entidades de relevância social e a arrecadação mensal de receitas correntes e o recebimento mensal de recursos, para entidades de direito público. A base de cálculo e fato gerador da contribuição são complexos.
 
Pelo tamanho da arrecadação, segue a Contribuição do Plano de Seguridade do Servidor (CPSS), instituída pela Lei no 10.887/2004. É devida por todo servidor público ativo dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações. Destina-se à manutenção do regime de previdência social. A alíquota de 11% incide sobre a totalidade da base de contribuição. No mesmo período de janeiro a agosto, a arrecadação da CPSS atingiu R$15.359 milhões.
 
Por último, aparece a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), instituída pela Lei no 10.336/2001. No período de janeiro a agosto, a CIDE arrecadou R$8 bilhões. Incide sobre a importação e a comercialização de gasolina, diesel, querosene de aviação, óleos combustíveis, GLP (inclusive os derivados de gás natural e de nafta) e álcool etílico combustível. O fato gerador é combustível em geral e os contribuintes são refinarias, laboratórios de pesquisa, importadores de combustíveis. A arrecadação é distribuída entre a União (71%), estados e DF (29%), proporcionalmente à extensão da malha rodoviária, à população e ao consumo de combustíveis. Os recursos devem ser aplicados em programas de infraestrutura de transportes, programas ambientais contra a poluição derivada do uso de combustíveis ou, contraditoriamente, a subsidiar a compra de combustíveis.
 
A recente escalada das contribuições na composição da receita tributária deve ser cotejada com os efeitos que este fenômeno produz nas transferências constitucionais a estados e municípios. A cultura e a tradição autoritária institucional brasileiras, concentra nas mãos do governo federal a maior parte dos recursos arrecadados compulsoriamente, na forma de tributos. Com isso, necessidades de recursos de estados e municípios, para serem atendidas, subordinam estas instâncias administrativas aos trâmites da máxima “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”.
 
Parte significativa dos impostos federais é recolhida com a prévia disposição constitucional de repartição com estados, municípios e Distrito Federal. Os principais mecanismos utilizados para esta função são o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), conforme disposto no artigo 159, da CF 88, além do Imposto Territorial Rural (ITR), do Imposto Sobre Operações Financeiras/Ouro (IOF/Ouro), do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) e do Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados (FPEX).
 
O FPE foi criado em 1967. É formado por 21,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A distribuição dos recursos utiliza como critério o direcionamento da maior parte para as Unidades da Federação com renda menor. Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste recebem 85% dos recursos e os 15% restantes são direcionados para os estados das regiões Sul e Sudeste.
 
A quota correspondente a cada Unidade da Federação é regulada por um índice calculado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), conforme disposto no artigo 5º, da LC 62/89. A população e a renda per capita são fatores determinantes para os cálculos. No exercício findo em 2012, o total distribuído pelo FPE alcançou R$49,5 bilhões. Os créditos devem ser feitos a cada dez dias [www.stn.fazenda.gov.br/estados_municipios/transferências_constitucionais.asp].
 
Em julho do ano em curso, o governo publicou nova lei de distribuição do FPE, mantendo os critérios de composição do fundo por 21,5% da arrecadação do IR e do IPI e o de distribuição orientada, diretamente, pelo tamanho da população dos estados e, inversamente, pelo nível de renda domiciliar per capita de cada unidade federativa, cabendo 85% para os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 15% para os estados das regiões Sul e Sudeste.
 
O texto publicado traz um só veto feito pela Presidência da República ao projeto encaminhado pelo Congresso. Foi vetada a exclusão dos efeitos da renúncia fiscal de IPI, praticada pelo governo federal, da parte transferida a estados e municípios. O ônus da renúncia fiscal incidiria exclusivamente sobre a parte da receita correspondente ao governo federal. O texto foi votado e publicado em corrida contra o tempo, para atender o prazo estipulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e evitar a suspensão de repasses, na falta de uma nova regra. O STF, em 2010, considerou-a inconstitucional por valer-se informações demográficas desatualizadas. As regras de rateio dos recursos do FPE serão mantidas até 2015 e, a partir de 2016, ficam assegurados aos estados os mesmos valores obtidos em 2015, sendo o excedente corrigido pelo IPCA e por 75% da variação do PIB.
 
Casos recentes
 
Para ilustrar a maneira como é feita a política fiscal no Brasil, dois casos recentes podem ser citados. Um deles é o chamado Refis da Crise e o segundo é o da desidratação da dívida dos estados e municípios.
 
O primeiro é o da aprovação da Medida Provisória no 615/2013, em setembro deste ano, conhecida como Refis da Crise. Sob o pretexto de compensar perdas de empresas exportadoras, supostamente prejudicadas pela crise econômica deflagrada em 2008 e pelo câmbio valorizado, o Congresso aprovou renúncia fiscal estimada em R$ 45 bilhões, em benefício de bancos e grandes corporações (estima-se que só a VALE poderia ser beneficiada em até R$ 30 bilhões). O governo abre mão de multa, juros de mora e aceita o pagamento de 20% de débitos fiscais à vista ou em 60 parcelas sem juros.
 
Outro caso, de 23 de outubro passado, é o da “desidratação” da dívida dos estados, para utilizar a expressão cunhada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a aprovação, pela Câmara, da alteração do critério de correção das dívidas de estados e municípios. Atualmente, as Unidades da Federação pagam as dívidas ao governo federal, conforme enquadramento em uma das categorias seguintes, corrigidas pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 6% ao ano; ou IGP-DI mais 7,5% aa; ou ainda IGP-DI mais 9% aa. Atualmente, os estados pagam, em serviços das suas dívidas, cerca de 13% a 14% da receita corrente líquida, em média. O texto ainda precisa ser votado no Senado.
 
Com o texto aprovado na Câmara, os devedores passarão a pagar as dívidas corrigidas pela taxa básica de juros (Selic), atualmente em 9,5% aa, mesmo índice utilizado pelo governo federal para rolar a sua dívida, ou pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4% aa, optando-se pelo que for menor. Dívidas dos estados de Goiás, Maranhão, Espírito Santo, Mato Grosso, Alagoas, Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo, além do DF, existentes desde 1993, também obedecerão aos novos critérios.
 
O Ministro da Fazenda estima que, em 2013, a renúncia será de R$15 bilhões. Ressalta que uma resolução existente, do Conselho Monetário Nacional (CMN), assegurará o rigor no controle do endividamento de estados e municípios.
 
Já o Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório divulgado em 23 de outubro, mostra preocupação com o que classificou de “erosão” da estrutura fiscal do país. Segundo o relatório, a Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal, foi determinante para a manutenção da estabilidade macroeconômica.
 
Esta lei estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Cap. II, Título VI, da CF 88. A LC 101/2000, pode ser ilustrada por seu Artigo 11, que prevê que “Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação”.
 
O relatório do FMI acrescenta que “Em anos recentes, no entanto, tem havido uma crescente dependência em ganhos extraordinários e ‘ajustadores’ para alcançar a meta fiscal (...) Essas ações e políticas começaram a minar a credibilidade dessa estrutura e a reverter a tendência de queda da dívida nacional”.
 
O relatório critica que, nos últimos quatro anos, o governo se utilizou de procedimentos contábeis, para caracterizar a meta fiscal, como nos casos da compra, pelo BNDES, de dividendos que a União teria direito a receber da Eletrobras; a emissão de R$ 42,9 bilhões, em títulos públicos para pagar a sua parte da capitalização da Petrobras; o posterior recebimento de R$ 74,8 bilhões da Petrobras; e o pagamento de dividendos do BNDES e da Caixa Econômica Federal. O FMI sugere a redução da dívida como percentual do PIB.
 
 
Conclusão
 
Política fiscal também mata?
 
A política fiscal é reconhecida por suas possibilidades como instrumento de políticas de produção de bens indivisíveis (bens públicos) e de bens divisíveis (meritórios, como educação, saúde e segurança alimentar), de políticas de promoção da estabilidade de preços e de emprego de fatores de produção (como trabalho e capital), de políticas de indução da eficiência empresarial e da eficácia na alocação de recursos, de políticas de distribuição da renda e da riqueza, de políticas de equilíbrio externo e de políticas de crescimento e de desenvolvimento econômico.
 
Além disso, a política fiscal pode ser indutora da cidadania (ou não). É o caso do tratamento dado à presença e à (in)visibilidade dos tributos indiretos na arrecadação, por exemplo. Ou também, na combinação de instrumentos da política fiscal (e da política monetária), que beneficiam ou penalizam de forma diferenciada os agentes econômicos. O efeito de medidas econômicas sobre os diferentes atores é consequência da capacidade da expressão política destes nas relações de poder.
 
A declaração do professor da UnB, economista Dércio Garcia Munhoz, sobre o aumento acumulado de 1,75 na taxa básica de juros (Selic, sigla de Sistema Especial de Liquidação e Custódia), nos últimos doze meses, ilustra a questão das relações de poder. A pretexto de combater a elevação dos preços, a subida da Selic elevou o estoque da dívida pública em cerca de R$40 bilhões. Ou seja, muito mais do que o governo anunciou como bônus de assinatura pago pelo consórcio vencedor do leilão do campo de petróleo de Libra.
 
Com o mesmo objetivo, outras medidas poderiam ter sido executadas, alternativamente. Mas, no dizer do economista, “Quando remuneramos o estoque da dívida é benesse ao capital financeiro, para sustentar um sistema insustentável.” Se a Selic aumenta, quem perde são os tomadores de empréstimos e financiamentos, que ficam mais caros (cheque especial, consignado, cartão de crédito, etc). Ganham, portanto, os rentistas (remunerados por juros) e, como a taxa de câmbio fica mais apreciada (“valorizada”), ganham também os importadores.
 
A política fiscal também pode servir de indutora da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável. Nos últimos anos, o governo federal praticou a renúncia fiscal, na forma de redução do IPI incidente sobre veículos automotivos, para estimular o funcionamento da economia, no cenário agudo da crise pós 2008. Foram R$ 2,370 bilhões de renúncia, equivalentes à redução de 25,64% na arrecadação deste imposto.
 
De acordo com o Anuário da Indústria Automobilística Brasileira (ANFAVEA, 2013), da produção de 3.415.486 veículos automotores, em 2012, São Paulo respondeu por 41,5%, Minas Gerais por 25,2%, o Paraná por 15,4%, o Rio Grande do Sul por 6,1%, a Bahia por 5,6%, o Rio de Janeiro por 4,4% e Goiás por 1,9%. Estes estados, beneficiados com a produção estimulada pela renúncia fiscal, contrastam com outros que, não dispondo dos segmentos industriais seletivamente contemplados pelas medidas de política fiscal, dependem da quota parte do Fundo de Participação dos Estados (FPE), reduzida pela queda da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados, um dos formadores do FPE.
 
A reiterada afirmação de que o enfrentamento das mudanças climáticas é prioritário, como se ouviu durante a RIO+20 (2012), é questionada por estas medidas recentes de redução do IPI sobre veículos automotores (transporte individual), adotadas unilateralmente pelo governo federal, sem negociar, junto às corporações montadoras de veículos, qualquer contrapartida compensatória de melhoria de desempenho ambiental dos veículos.
 
Em São Paulo, no site do Movimento São Paulo Merece Um Ar Mais Limpo, é possível encontrar dados que dão conta de que, nos últimos dois anos, mais de 20 mil crianças e de 8 mil idosos foram internados, em decorrência de problemas respiratórios, relacionados à poluição atmosférica na capital de São Paulo.
 
Outra fonte, a pesquisa divulgada pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade indica que a poluição promovida por veículos automotores causa cerca de 4,6 mil mortes, por ano, nesta cidade. Acrescenta que o custo de atendimento de pacientes tratados em consequência da poluição veicular pode chegar a R$1 bilhão, anualmente.
 
As condições políticas de receptividade da opinião pública para que se avance no caminho da substituição das condições de acessibilidade nas cidades estão dispostas. A Rede Nossa São Paulo e o Ibope divulgaram na segunda-feira, 16 de setembro, as conclusões da sétima edição da pesquisa sobre o tema. Entre elas, consta que, embora tenha aumentado para de 23%, em 2012, para 27%, neste ano, o número de paulistanos que utilizam carro todos os dias, 91% consideram a poluição como um problema grave ou muito grave e que o percentual de cidadãos dispostos a não utilizar carro, desde que haja uma boa alternativa de transporte público, saltou de 44%, em 2012, para 61%, em 2013.
 
Há, portanto, uma correlação entre a prática da política fiscal e o anúncio de mais de mais de 4,6 mil mortos, anualmente, e gastos com saúde superiores a R$ 1 bilhão, ao ano, causados pela poluição na região metropolitana da maior cidade do país. Até quando?
 
 

107 comentários:

  1. Aula: Carolline Miranda
    O Brasil é um dos países que paga mais impostos e ele perde para quase todos na retribuição desses impostos, ou seja, estamos a todo momento pagando impostos diretamente ou indiretamente e essa quantidade de dinheiro não é utilizada de maneira correta. No Brasil, falta principalmente fiscalização, quando comparada a arrecadação tributária com os gastos públicos, percebe-se que os dados possuem erros. Visto isso, causa muita indignação, pois não sabemos para onde essa arrecadação vai, porém sabemos que não é investida em escolas, hospitais, segurança, entre outras coisas que no Brasil se encontram de forma precária.

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  2. mariana marinho m cortes29 de outubro de 2013 às 16:11

    Aula:Mariana Marinho Mendes Cortes
    Certamente no Brasil paga-se muitos impostos,de acordo com IPEA e vários estudos relacionados,as estimativas de carga tributária do país cada brasileiro e média pagou ano passado r$ 8.000,00 em tributos estaduais,federais e municipais,ou seja 35,5 % de toda renda gerada no país,é uma das cargas tributárias mais altas,passando até mesmo a Argentina,que seria um país vizinho e emergente também.O indicador do Irbes, que indica a retribuição,resposta ao benefício,também é um dos piores,sendo ente os 30 países com maior carga tributaria,sendo a relação entre carga tributária sobre o Pib,IDH, Irbes,ficando o Brasil na 30 posição,ficando atrás de países como República Theca.
    Nem toda a contribuição é paga diretamente por todos os contribuintes,há o tributo direto(onde o contribuinte é o honorário pelo tributo,paga o ônus pelo tributo),e o indireto( onde não sabemos diretamente o valor a ser pago,provocando inequidade pelas aliquotas diferenciadas).A Tributação significa custos que elevam os preços e provocando a redução de salários.
    O maior salto na carga tributária ocorreu no período do governo FHC,criação contribuição- tributos compulsórios,que não entra no fundo de participação dos Estados e Municípios,centralizando no governo federal e não redistribuindo como nos tributos,associado a queda na inflação,alta dos juros,aperto fiscal.
    Em suma o brasileiro trabalha 4 meses só para pagar impostos ,não sendo compatível com os serviços revertidos á população,como se pagássemos impostos referentes a países como Noruega mas não tem a qualidade de serviços que é ofertado nesse mesmo país referido,ou seja um absurdo,tudo volta para o governo,tudo é pago,educação,saúde,impostos,taxa disso,taxa daquilo e além da má administração pública a população não vê retorno.Welcome to the jungle,isso é Brasil!!!

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  3. Concordo com a Carol e com a Mariana no sentido da indignação, pois hoje na maioria das vezes, vale mais a pena viajar para o exterior para comprar eletrônicos e produtos importados em geral, e em muitos casos o dinheiro do imposto paga até a passagem da viagem, isso é simplesmente um absurdo e se pelo menos esse dinheiro fosse empregado em nosso favor seriamos de verdade um dos países mais desenvolvidos do mundo.
    Aluna: Raquel Alvarenga.

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  4. Pagar altas taxas de impostos não é a problemática maior. O que causa indignação é que não vemos a aplicação de tanto dinheiro em benefício comum. Pagamos impostos absurdos e a população não tem retorno na mesma proporção. Apesar de serem óbvias as respostas, continuamos a perguntar: para onde vai tanto dinheiro? Infelizmente, é revertido para atender bens particulares.
    Triste é pensar que essa situação não é novidade e está longe ainda de ser passado. A história do Brasil está toda intimamente relacionada com desvios, corrupção, negligência, roubos... Mais um fato lamentável !

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  5. A grande questão é que não vemos o valor de imposto pago pelos produtos, diferentemente dos Estados Unidos, em que no ato da compra o imposto é pago separadamente ao valor da mercadoria. No Brasil, esse imposto já esta incluso no preço, o que nos causa certa indignação uma vez que não sabemos o quanto pagamos e sabemos menos ainda para onde esse dinheiro esta indo. Não vemos melhorias significativas nem uma inclusão desse dinheiro em projetos para a melhoria de vida brasileira. Com isso, é notável a perda de capital brasileiro ao tentar competir com mercado estrangeiro, principalmente o norte-americano, uma vez que é mais econômico comprar determinado produto lá fora do que comercializar ao preço nacional. O Brasil precisa repensar seus planos econômicos em relação aos impostos, pois a cada dia que passa, os consumidores de uma forma geral se sentem mais lesados ainda, devido a falta de transparência apresentada na tributação.
    Para melhorar, é preciso mudar!

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  6. A Lei 12.741, de 8 de dezembro de 2012, que vai explicitar o imposto indireto no preço do produto é uma atitude muito correta para com a população, pois é muito importante que nós saibamos onde estamos contribuindo monetariamente com o governo, além dos impostos diretos que pagamos, até porque é essencial que tenhamos conhecimento de suas medidas fiscais para podermos discordar ou não delas.
    A pesquisa que colocou o Brasil,dos países avaliados, como o que menos oferece um retorno a população pelos impostos pagos, só mostra o quanto o a administração do país não prioriza o bem--estar de sua população. É claro que o método utilizado da relação tributos/PIB e IDH não nos mostra o quadro completo, mas um resultado tão ruim não pode ser ignorado.
    Uma forma que o imposto pode beneficiar a sociedade e o ambiente é quando ele é utilizado para dificultar práticas nocivas a população e a natureza, como é o caso da alta taxação no cigarro, e que poderia ter forçado as montadoras de veículos a tomar medidas que reduzissem a poluição
    de seus carros e fábricas, como condição da diminuição do IPI sobre os veículos, que são extremamente poluentes e prejudicam o trânsito. Também deveria ter estímulos muito mais fortes para os meios de transporte alternativos, como por exemplo, a diminuição de impostos na venda de bicicletas.

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  7. A partir desse artigo é possível analisar o quanto os brasileiros, em especial, gastam só em taxas de imposto. O mais absurdo é pensar que a maioria da sociedade não faz ideia que essas taxas sāo tão elevada e que o governo não se preocupa, em arranjar meios para mostrar a população esse gasto. Diferentemente do Brasil, nos EUA , além de tantos outros países, o imposto é exposto ao consumidos no ato da compra. Na nota fiscal há o saldo final da compra além de estar registrado a taxa de imposto que foi tributado no produto. Ano passado um grupo de ativistas promoveu um campanha para que o governo passasse a expor o a taxa de imposto em cada produto. Acredito que após esse acontecimento, muitas pessoas passaram a perceber o quanto o valor desse imposto é absurdo e desnecessário. Creio que o mais prudente seria se o governo tomasse devidas providencias que pudessem beneficiar tanto a sociedade quando ao país.
    Aluna: Ana C.N.P de la Cal

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  8. Orlando Carvalho de Sousa B.F1 de novembro de 2013 às 10:10

    O imposto pago no Brasil é muito alto em comparação com outros países. O problema envolve a falta de investimentos em produtos públicos, pois a pesar do dinheiro gasto pelos brasileiros com impostos, nós não sabemos o destino do nosso dinheiro e as melhorias não aparecem na nossa sociedade com projetos para o bem social. Sendo assim, ocorre uma desvantagem em relação ao mercado estrangeiro. Existem produtos no mercado no Norte-americano custando a metade do preço que é cobrado aqui no Brasil. Um exemplo é o país da França que possui suas escolas publicas melhores que as particulares, pois investem o dinheiro público para o bem dos seus cidadãos. Deve haver uma fiscalização intensa em relação á esse dinheiro para começar um forte investimento nas áreas públicas.
    Aluno: Orlando Carvalho de Sousa B.F

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  9. Mai um caso que é revoltante. Sabemos que a todo tempo estamos pagando impostos (diretos ou indiretos), mas a pergunta que há anos rola no ar é: Para onde vai o nosso dinheiro? e infelizmente já sabemos a resposta. Realmente se o valor que é arrecadado anualmente fosse aplicado como retorno para a sociedade, as questões como fome, saúde e educação, não teriam tantas queixas como no atual momento. Precisamos sim, ser esclarecidos de quanto pagamos de taxa de imposto em cada produto, além do mais o governo deveria criar iniciativas para reverter este quadro.

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  10. Para países como o Brasil que pagam uma alta taxa de impostos, os citados não poderiam ser tão facilmente comparados ao Brasil, pois são países de pequena extensão territorial. A administração de um país de tal porte territorial como o Brasil não é comparável a países pequenos, pois o Brasil não demonstra nem sequer uma homogeneidade entre seus estados e seus relativos PIBS, demonstrando uma alta desigualdade. Outro grande problema é a falta de interesse do governo em tentar gastar esses impostos de forma correta, investindo em saúde, educação, segurança e moradia adequada para a população, retribuindo os impostos em gastos públicos e necessários.
    Aluna: Vanessa Sartini Toffolo

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  11. Infelizmente,nós brasileiros não conhecemos nossos direitos e deveres em um país democrata.Não é por ignorância, é porque desde pequenos somos educados para não termos conhecimento sobre nossos direitos como cidadão.Por isso pagamos muitos impostos e muitos deles desconhecidos sem recebermos um retorno significativo

    Aluno Eduardo Sanches Prado

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  12. Há tempos que a paciência da população brasileira chegou ao limite suportável,devido a carga tributária que lhe é imposta.Um exemplo pessoal, é da conta de água da minha residência.Possui um consumo equivalente a R$ 185,00 que acrescido aos impostos totaliza mais de R$ 260,00.Pagarei somente de imposto o valor de R$ 65,00 a mais.
    Infelizmente,vivemos em um país onde o as arrecadações são muito altas,e os benefícios são muito baixos,como por exemplo falta de educação e a falta de saúde.

    Aluno:Diogo Fernandes Batista dos Santos

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  13. Com base em todas as questões apresentadas no texto, é interessante observar que no quesito arrecadação de impostos, o Brasil tem destaque entre os países da América Latina e da OCDE. Esse é um fato que a princípio não causa grandes discussões, visto que outros países também arrecadam muitos impostos da população. O problema em questão é que o brasileiro tem um retorno muito abaixo do que merece, pois a relação entre a cobrança de impostos e retorno dos mesmos em forma de qualidade e investimentos em serviços deixa a desejar. É de se esperar que um país que arrecada muitos impostos apresente no mínimo condições satisfatórias de educação e saúde por exemplo, e não é o caso do Brasil.
    Finalmente entrará em vigor algo que possibilite ao brasileiro ter noção da quantidade de impostos que paga. A partir do momento em que constará em documentos ficais as informações relativas à impostos, talvez os consumidores queiram reservar um tempo para reflexão sobre o quanto é realmente gasto em impostos que não geram retorno para a população.

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  14. O problema maior de toda essa questão é, para onde vai todo esse dinheiro? Se pelo menos o víssemos sendo devolvido em forma de serviços públicos que atendessem as necessidades reais da população como um, todo talvez valesse a pena. O pior é que além de não vermos o dinheiro que pagamos, o imposto aumenta cada vez mais, como foi dito no texto, segundo o impostômetro criado em 2008 a marca de R$1 trilhão de tributos arrecadados em 29 dezembro do mesmo ano, foi ultrapassada no dia 27 de agosto de 2013, isso indica que somente em 5 anos essa taxa acelerou 4 meses. Sem considerar que alguns desses impostos são indiretos (os preferidos do governo), então nem sequer percebemos quanto pagamos , talvez isso explique porque a sociedade não cobra seus direitos de forma mais vigorosa, não sabendo quando pagamos então não saberemos quanto temos a receber (em serviços públicos).

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  15. A partir do texto é possível observar a comprovação de que o brasileiro paga muito imposto tanto indiretamente quanto diretamente. Porém, os serviços oferecidos em troca dos impostos pelo poder público é cada vez mais escasso. Se pagamos tanto dinheiro assim, o mais justo seria que tivéssemos pelo menos um retorno digno. Alguns brasileiros não tem noção da quantidade de imposto que paga, outros tem noção, mas não sabem como reclamar, ou que atitude tomar e acabam aceitando essa condição adquirindo uma conduta de acomodação. Desse modo, conclui que o grande problema é o desconhecimento. Enquanto isso, viveremos nessa catastrófica corrupção.
    Aluna: Kissila Souza

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  16. Letícia Quaresma Paolino1 de novembro de 2013 às 14:45

    Nosso país é considerado progressivo e estável, pois sua progressividade atinge um certo limite tornando-se estável. A arrecadação tributária arrecada no Brasil fica majoritariamente com o governo federal, logo a retribuição do governo (federal, principalmente) deveria ser de acordo com a arrecadação, mas dados do estudo feitos em diversos países que comparou as retribuições, demonstram que o Brasil ocupa o trigésimo lugar, significando assim, que a retribuição em nosso país está bem longe do esperado, além disso podemos concluir que o Brasil não coloca a população como suas prioridades. Faz-se essencial mudanças, vejamos como um início de possíveis modificações das atitudes do governo com a populaçao, a Lei criada em 2012, a qual explicita o imposto indireto no preço do produto, pois assim possibilita nós, cidadões e consumidores possamos ter consciência do que pagamos.

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  17. Concordo com os comentários anteriores no que dizem respeito a indignação causada por pagarmos impostos tão altos e termos serviços tão precários de saúde, educação, infra estrutura. No entanto, a grande maioria da população não possui acesso à uma educação de qualidade, logo, não desenvolve senso crítico e percebe que 5 meses trabalhados por ano apenas são destinados ao recolhimento fiscal, este que é usado de forma ilícita pelos governantes. Por sua vez, os "poderosos" ao não investirem na instrução da população, evitam as revoltas nas ruas e nas urnas. Todavia, as recentes manifestações (se não são tendenciosas politicamente falando) parecem nos mostrar que algo está ocorrendo no que tange a "desalienação" de um povo que está indo as ruas exigir mudanças nos mais variados setores da sociedade. Sendo assim, podemos imaginar que o ciclo não investir - povo alienado - corrupção está começando a sofrer desvios, a se romper. A lei que vai mostrar-nos o valor do imposto indireto talvez motive os aqueles pouco educados e muito enganados a buscar mais informações acerca do assunto.

    Marcelle de Oliveira Roumillac

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  18. O significado da palavra de imposto segundo o dicionário Aurélio" Contribuição ou tributo exigido para assegurar o funcionamento do Estado e das coletividades locais". No entanto no nosso país essa contribuição não é devidamente utilizada para as coletividade, ou melhor para a população. O destino para a carga tributária no Brasil é descaradamente desviada para todos os fins, menos para a populaçao. Tal prática é o que mais indignina o povo, porém o principal ator ( governo) não mede esforços para reverter o problema. Esse assunto é bastante discutido no texto" Tributação indireta e injustiça fiscal" de José Marcos Domingues
    Professor titular de Direito Financeiro da Uerj, coordenador do Laboratório de Políticas Públicas e Justiça Fiscal (Lappjus). Acessado pelo link:http://www.jornalcontabil.com.br/v2/Contabilidade-Artigos/1570.html

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  19. Para analisar se o brasileiro paga muito imposto, não é suficiente utilizar como critérios apenas o valor total de tributos arrecadados ou comparar a arrecadação do Brasil com a de outros países, já que a forma de aplicação dos tributos e os números populacionais variam de uma país para outro. No caso brasileiro, as considerações que permitem avaliar de forma mais clara se a carga tributária é ou não justa, são os tributos indiretos e os benefícios proporcionados pelos tributos arrecadados. Os tributos indiretos constituem um dos maiores problemas nessa situação, pois são os que mais pesam na carga tributária, mas passam despercebidos pela população por estarem embutidos nos preços, impedindo que o cidadão possa saber o quanto paga de impostos em uma mercadoria ou serviço. Assim, a lei que entrará em vigor para que sejam informados os valores dos tributos indiretos, será de grande importância, porque permitirá ao consumidor estar mais próximo a este assunto e avaliar se concorda com os impostos que estará pagando naquela mercadoria ou serviço. Outro grande problema, é que os tributos arrecadados não costumam dar o retorno que deveriam, ou seja, um alto valor de impostos é recebido, porém não é revertido adequadamente para serviços como de saúde, educação e transporte, que são, em geral, sem qualidade. Através dessas considerações, creio que o brasileiro paga sim muito imposto, porque a realidade de aplicação dos impostos não reflete a alta carga tributária do país.

    Aluna: Gabriella da Costa Cunha

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  20. O Brasil é o país que cobra mais impostos da sua população comparados a outros países, por esse motivo a população brasileira vê como necessidade ir para outros países comprar produtos que são mais baratos do que no Brasil. A lei que foi estipulada no pais que deve ser explicito o valor de imposto na nota fiscal de cada produto comprado é de direito dos consumidores que é a população. Mas isso não muda se pensarmos que mesmo vendo o quanto pagamos, meio que já sabemos disso e por isso vemos vantagem de comprar certos produtos em outro pais que mesmo não sendo proposital estamos enriquecendo a economia de uma pais sem ser o nosso. Mas a verdade é que o Brasil não nos dá opção, pois se o pais cobra impostos altos nós temos que ver um retorno desses impostos com um retorno de serviços públicos e isso não acontece pois cada vez mais cresce nossa indignação da falta de investimentos que ainda falta na educação e na saúde da população e uma indignação maior por saber que o dinheiro que deveria ser investido para beneficio da população, acaba parando no bolso de políticos corruptos que temos ao longo da historia do Brasil. Assim o pais mostra uma certa indiferença com a qualidade de vida de sua população e isso é algo inadmissível.

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  21. Na teoria, sabe-se que os valores arrecadados pelo Estado servem para custear os gastos públicos com saúde, educação, transporte, segurança. É utilizado também para investimentos em obras públicas. A teoria foi muito bem elaborada mas quando falamos em pôr em prática, se torna praticamente impossível até então. E o que deixa os brasileiros mais indignados é o fato de não sabermos onde o dinheiro todo arrecadado está sendo empregado. Até desconfiamos do destino dessa arrecadação mas infelizmente, não é investido em obras públicas, em educação, saúde e etc.

    Aluna: Mariana Monteiro de Brito.

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  22. Pode-se perceber, também, a partir do texto que não há um retorno dos tributos pagos pelo brasileiro. Desta forma, serviços como educação e saúde, por exemplo, se apresentam ainda deficitários. Uma forma de "mascarar'' a quantidade de tributos pagos e com isso fazer com que o brasileiro deixe de perceber a alta quantidade de tributo que está pagando é através dos tributos indiretos. Com isso, muitos brasileiros acabam sendo marionetes nas mãos de muitos políticos o que faz com que não percebam que os investimentos devem ser devolvidos em melhoras, principalmente dos serviços públicos. Por isso, o Brasil ainda continua atrasado no desenvolvimento humano. Uma grande questão que ainda não foi essencialmente comprovada é o fato de os pobres pagarem mais impostos do que os ricos. Isso porque os pobres acabam pagando uma quantidade suficiente de impostos a partir do seu consumo. Já os ricos contribuem principalmente com os impostos a partir da declaração de seus bens. Desta forma, os pobres, que representam uma grande maioria da população, por contribuir, na maioria das vezes, de forma indireta não percebem a quantidade dos tributos que pagam. Já os ricos, apresentam uma maior clareza dos impostos que pagam. Com isso, pode-se concluir e evidenciar que tal tendência pouco contribuem para uma política clara.

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  23. O caso do imposto é mais um dos pontos críticos que temos presentes no Brasil. É lamentável e inadmissível o quão alto é o imposto cobrado no país,tendo em vista que não somos capazes nem de saber o preço realmente que pagamos indiretamente ou diretamente pelo produto fornecido.O que ocorre e não é digno, é que todo esses tributos arrecadados ficam na sua grande maioria com o governo,e este deveria desse modo investir no país.Porém é visível que isto não acontece, e para que se perceba isso não é necessário uma avaliação minuciosa. Apresentamos muitas precariedades como por exemplo no setor de saúde,educação,infra-estrutura, dentre outros.E todas essas precariedades são consequências de um país com políticos corruptos que só pensam em se beneficiar.Logo,enquanto essa catástrofe chamada corrupção continuar a existir o Brasil não será capaz de caminhar para um melhor desenvolvimento e progressão.
    Aluna: Marianna de Carvalho Mendes

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  24. O brasileiro realmente paga muito imposto como mostra o texto existem muitas justificativas para se chegar nesta conclusão. Vamos analisar o que leva a esta afirmativa , começamos com o aumento da arrecadação federal administrativa de 2012 - 2013, observamos que houve um amento entre esses anos. Por isso estimam que a cada ano a carga tributaria aumentará cada vez mais. também podemos analisar a relação tributo/PIB, que mostra que o Brasil tem uma alta porcentagem nesta relação em relação com outros países, por exemplo os da América Latina e isso é desfavorável, existe mais outras 4 considerações que são importantíssimas , como a avaliação da progressividade ou regressividade do sistema tributário que é arrecadar mais de quem tem maior renda e arrecadar menos de quem tem menor renda, sabemos muito bem que isso não ocorre no Brasil , devido a uma outra contribuição que é a de pagar mais imposto indiretos do que diretos e isso é desfavorável , pois não sabemos quanto estamos pagando de imposto e todos pagam o mesmo valor de imposto ( rico ou pobre ) , também temos os princípios que orientam a crianção de tributos , como por exemplo o principio do beneficio que aqui no Brasil também não é seguido e por fim tem que se considerar a qualidade e quantidade dos produtos oferecidos como retorno pelo tributos arrecadados e sabemos bem que aqui isso é precário. Logo percebemos que há realmente uma injustiça fiscal no nosso país e isso implica diretamente na nossa cidadania e sustentabilidade,assim se torna necessária uma melhor política fiscal em nosso país.

    Aluna : Priscila Santos da Silva

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  25. Não é incomum ver o brasileiro falando sobre como o preço e imposto. A maior indignação realmente se direciona para a quantidade de imposto pago e a falta de suporte nos serviços públicos. É realmente uma pergunta comum, onde vão parar nossos impostos?
    Interessante é notar que o nosso país possui uma carga tributária tão alta em relação a países como Canadá e Austrália que são modelos em seus sistemas de saúde e educação, como mostra o Irbes que relaciona a carga tributária e o índice de desenvolvimento humano (IDH), e nesse índice mostra o Brasil como ultima posição.
    Seria muito bom se todos da população pudessem ter acesso a esse tipo de informação podendo assim lutar pelos seus direitos e não só reclamar nas filas de hospitais e transportes lotados.

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  26. Já é mais do que comprovado que o Brasil é um país com um forte valor tributário, mas que a maioria da população apesar de ter certo conhecimento disso não toma uma atitude para mudar essa questão que poderia ser através de protestos. Pois tudo que a população almeja é ver retorno desses impostos que pagamos por meio de serviços públicos para a população. E não ver nosso dinheiro indo para o bolso de políticos corruptos que não pensam no bem da população, não sabe viver em comum unidade com a sua população, essa questão é a mais revoltante pois vemos o descaso com questões importantes para nossa qualidade de vida como educação e saúde.

    Aluna: Gisele Silva de Souza

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  27. O Brasil não pode continuar tributando essencialmente o consumo, o que enseja uma distorção na efetivação do princípio da capacidade contributiva, o qual determina que o cidadão deve ser tributado na medida de suas riquezas, devendo, portanto, os mais abastados contribuírem em uma proporção maior. Todavia, essa não é a realidade existente no país.

    O Sistema Tributário Nacional é regressivo, visto que tributa exorbitantemente aqueles detentores de menor renda, e isso se justifica, em grande parte, pela opção do legislador em tributar primordialmente o consumo. Assim agindo, o Estado brasileiro não concretiza o princípio constitucional da capacidade contributiva.Essa realidade acaba por gerar graves injustiças sociais e aumentar a desigualdade existente no país.
    A concentração de renda no Brasil é tão grande que ficamos entre os doze países mais desiguais do Mundo, atrás de Macedônia, Malásia, Camarões, Colômbia, Venezuela, Camboja entre outros.

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  28. Um dos países que mais paga imposto no mundo é o Brasil. Cada brasileiro contribui diretamente ou indiretamente com essa arrecadação que muitas vezes não tem uma utilização correta. O dinheiro que deveria ser investido em escolas, hospitais, transporte de qualidade, tudo que contribui para uma vida melhor da população muitas vezes é desviado e não se sabe, ou muito menos se consegue provar o destino. Todos esses aspectos geram na população uma insatisfação árdua, que vem se acumulando com o tempo. Pagar os altos impostos muitas vezes não é doloroso porque não se vê o valor do tributo, o mesmo já está incluso no valor total. Em muitos países como por exemplo os Estados Unidos, expõem o valor do imposto no ato da compra. Há uma falta de conhecimento geral sobre legislação na população, e deveria ser matéria obrigatória na escola para que cada um pudesse ter uma noção básica de seus direitos e deveres.

    ALUNA : ADRIANA KAWASAKI DA CUNHA

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  29. É interessante como a política fiscal do nosso país é contraditória e, de certo ponto, quase suicida, no que se refere ao bem estar da população: facilita-se a compra de veículos automotores por meio da redução de tributos ligados a esse bem, o que acarreta no aumento da frota de automóveis na rua, o que, por sua vez, resulta no aumento da poluição do ar, principalmente nos grandes centros; por outro lado, o custo com a saúde pública, devido a isso, cresce exponencialmente, o que, para ser custeado, incide no aumento da cobrança de tributos do cidadão. Mas faz-se necessário também lembrar que compramos automóveis porque o sistema de transporte público não funciona como deveria, nem dá vazão à demanda. Daí que as coisas continuam sempre nesse círculo vicioso (ou, pelo menos, até quando der).

    Aluna: Thayz Guimarães

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  30. Carlos Nicolas Gamez (mx)8 de dezembro de 2013 às 19:20

    Infelizmente em nossas socedades as políticas fiscales sao injustas..
    e tem suas razoes. Mas as que eu posso ver como uma pessoa normal
    é que o governo "ajuda" as grandes empresas fazendo que elas paguem menos
    dinheiro que as pequenhas e medianas, porque fazem que a maior quantidade
    de dinheiro este circulando pela sociedade, tambem concentram a maior
    quantidade de pessoas trabalhando dentro delas. Pelo tanto chega um
    momento que as entidades economicas podem ser mais afluentes com o governo,
    ou chantagear ao governo para fazer certas açoes a favor destes grandes
    grupos comerciais.
    O Brasil comparada com paises europeos, tem mas de 10% menos impostos
    que a Dinamarca. Mas os porcentagems nao tem relevancia, se nao para onde
    vao issos impostos. Nao podemos comparar a qualidade do Brasil, o qual tem
    uma grande extenssao territorial (8.515.767 km2) enquanto Dinamarca tem 43.094 km2
    Ou a qualidade dos servicios, porque Brasil tem 201.032.714 habitantes enquanto
    Dinamarca só 5.475.791 de habitantes -tao só Rio de Janeiro tem 6 milhoes-.

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  31. Alguns pontos no texto me chamaram a atenção.
    - Primeiro falando como cidadã, o meu primeiro pensamento quando se fala em imposto no Brasil é o quanto pagamos por serviços públicos tão precários. "Os benefícios recebidos correspondem aos tributos pagos?" Não me surpreendi ao ver o Brasil em último lugar em uma pesquisa com 30 países. O povo brasileiro tem essa percepção e sente na pele o que Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) pode comprovar através do estudo.

    - O segundo ponto a comentar foi de uma experiência minha nos EUA. Ir ao mercado e não pagar o mesmo valor que você vê na prateleira do mercado foi um tanto estranho no início pra mim. Tive que me acostumar a sempre somar a porcentagem correspondente ao imposto que só é cobrada no caixa. Depois do impacto inicial, pude comprovar na prática como é bom saber exatamente quanto do seu dinheiro está indo para o governo. É uma boa prática dos nossos 'amigos' americanos.

    - E por último. Talvez não seja bom mesmo saber o quanto estamos pagando para o governo no Brasil. Depois de comprar um produto importado no shpping, fui verificar o valor da compra na nota fiscal e me assutei quando vi que a nota dizia que 76% do que eu paguei foi de imposto.Impressionante saber que mais da metade do que eu paguei foi por questões alfandegarias e impostos, do que pelo produto em si..

    Enfim, cada país tem seu sistema fiscal. O que devia e tem que acontecer é que independente da forma, o tributo recolhido, seja gasto em benefício da população. Duvido que teríamos reclamação se o tanto que o brasileiro paga fosse refletido no serviços oferecidos a população.

    Aluna: Roberta Pires

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  32. Não é de hoje que o tema "impostos no Brasil" gera polêmica e muita discussão. Como visto no texto acima, chega a ser lamentável o quanto os brasileiros devem pagar de impostos, não só pelos seus valores exorbitantes, como também (e principalmente) porque não sabe-se nem o que é cobrado em cima do produto e o quanto de lucro é gerado. Além disso, a maior parte desses tributos é destinada ao governo para que haja mudanças e melhoras nos serviços públicos do país. Todavia, essas transformações não são vistas, pelo menos, não aos olhos dos brasileiros, que não possuem educação, saúde e infra-estrutura básica e digna. A partir disso, a pergunta que fica é: 'pra onde vai esse dinheiro?'.

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  33. Com vistas a relativizar, a contextualizar, a preencher de significado os números referentes à arrecadação tributária no Brasil, o autor compara dados da referida arrecadação, tendo em conta diversos parâmetros: instâncias de governo (federal, estadual, municipal), períodos, regiões, outros países, etc. Além disso, para avaliar o “peso” da carga tributária sobre o cidadão brasileiro, leva em conta quatro questões: se a arrecadação e os gastos públicos são progressivos ou regressivos e qual a relação entre os mesmos; em que medida (proporção) tributos diretos e indiretos compõem a receita tributária; quais princípios são considerados no estabelecimento dos tributos; e se os benefícios recebidos pela população correspondem (com justiça) aos tributos pagos por ela. Tudo isso ajuda a compreender a lógica aplicada na determinação dos tributos e os efeitos de sua arrecadação, o que abre espaço, oferece elementos, para a reflexão sobre o que gera ou quais fatores geram a discrepância entre tributação e o efetivo (ou não) bem-estar da comunidade “tributada”. Não me parece haver sentido que uma comunidade de “iguais perante a lei” se disponha ou se submeta a dividir custos que não se destinem à geração de um bem-estar geral (ou ao menos dessa comunidade). Assim como se deve repensar sobre como se produz, como se distribui a renda, para que e para quem se produz — como aponta o artigo intitulado “Muito além da economia verde” —, é preciso repensar como se tributa (como se distribui a tributação), para que exatamente ela existe e para quem exatamente ela funciona (se é que funciona!). Em sua análise, o artigo indica alguns “defeitos” da arrecadação tributária brasileira como, por exemplo, o fato de o Brasil ter mais tributos indiretos na composição de sua receita fiscal, o que implica prejuízo para a equidade, uma vez que, por incidirem sobre bens e serviços, esses tributos são cobrados, independentemente da renda, de todos que adquirem os mesmos bens e serviços. Para “consertar” essas falhas, é preciso que a grande maioria afetada tenha um mínimo de consciência a respeito delas. Mas como fazer entender a ”sopa de letrinhas” que compõem a tributação brasileira, se a educação básica sequer habilita os jovens a entenderem o que leem?!

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  34. Acredito que a falta de transparência em relação aos fins que são destinados os impostos e principalmente o retorno que nós, cidadãos não temos. O Brasil é um país com alto valor tributário e que como função devia destinar os tributos a saúde, educação, transporte, habitação, segurança, entre outros, porém é sabido que são altamente desviados por políticos corruptos.

    Infelizmente a utilização do nosso dinheiro arrecadado de impostos não é vinculada aos gastos específicos, o que geraria uma maior transparência nas transações.

    Estamos vivendo uma era de ruptura com a alienação e fomentando uma população mais preocupada com esses assuntos. As manifestações de 2012 serviram para uma maior mobilização social e uma esperança para o nosso país.

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  35. A contribuição compulsória de tributos é inegavelmente alvo de muitas criticas e questionamentos entre os cidadãos brasileiros. A perspectiva de muitos sobre esse tema é que o Brasil cobra injustamente altos impostos ao oferecer precários serviços à população. O texto é esclarecedor ao analisar diferentes aspectos para a correta aferição do peso da carga tributário no país. O artigo apresenta com quantificadores que na relação arrecadação/PIB o Brasil supera importantes países como Austrália, Japão e Estados Unidos. A quantidade de tributos cobrados vai além da percepção do consumidor, pois além dos impostos conhecidos, são tarifados os chamados tributos indiretos, que já vem embutido no valor do produto. O crescimento da carga tributária aumentou com os anos, porém tal crescimento não foi alcançado em igualdade com as obrigações do Estado para com os cidadãos em qualificar e quantificar os setores da saúde e segurança por exemplo. O “Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade” (Irbes) avalia o Brasil na última posição. São vários os motivos para esse péssimo índice, dentre eles podemos destacar a péssima gestão das riquezas e recursos do país atrelado a corrupção.

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  36. A injustiça fiscal se aprofunda quando o go­­verno resolve utilizar os tributos para fazer políti­­ca econômica, incentivar alguns setores, distribuir renda ou tentar conter crises. Ainda que seja legítimo o governo usar a tributação para esses fins, o risco é transformar a cobrança de impostos em algo distorcido, beneficiando empresas e setores específicos, selecionados pelos políticos no poder, sem dar o mesmo tratamento ao resto da economia. É o caso do que ocorreu com o setor automotivo e com os produtos da chamada “linha branca”, basicamente os eletrodomésticos. Para enfrentar a crise, o governo reduziu o Imposto sobre Pro­­dutos Industrializados (IPI) na venda de veículos, medida que contribuiu para o bom desempenho nas vendas do setor e para a contenção das demissões. Seguindo igual política, o governo reduziu tributos sobre produtos da linha branca, com os mesmos efeitos

    Diogo Fernandes

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  37. A carga tributária dos brasileiros só é vista como alta por não haver um retorno condizente com o valor arrecadado. Não haveria problema em pagar a mesma quantidade, ou mais, de impostos que alguns países da Europa se a saúde, educação e até o sistema presidiário prestasse um serviço equivalente.
    Além disso, o sistema de arrecadação deveria deixar claro o quanto está sendo cobrado de imposto sobre aquilo que compramos. Dependendo do que é comprado, pagamos mais que o dobro somente através de tributos indiretos. Assim seria mais fácil “visualizarmos” aquilo que vale mais a pena.
    Para piorar a situação, quando o governo resolve reduzir alguma carga tributária, reduz o IPI sobre os veículos automotores, ou seja, mais carros na rua, mais trânsito e mais poluição.

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  38. É realmente assustador quando verificamos em números o absurdo que vivemos. O valor exorbitante que pagamos em impostos é de se revoltar. A questão que fica é: para onde vai esse dinheiro? São bilhões de reais que "desaparecem".
    Vale ressaltar que em outros países os impostos pagos nos produtos são descriminados na nota fiscal. Por que aqui é diferente?
    Precisamos de um sistema de arrecadação mais claro e honesto.

    Aluna: Rayza Costa

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  39. Há pouco tempo vi uma corrente na internet que fala sobre a visão de um norte-americano sobre o Brasil e a passividade dos brasileiros diante do pagamento de tantos impostos. Alguns produtos sofrem uma taxação tão absurda que, se pusermos na ponta do lápis, vale mais a pena comprá-lo no exterior, através da internet, mesmo que ainda tenhamos que pagar uma pequena taxa alfandegária (além do valor do frete).

    Um caso emblemático foi o recente anúncio do preço do console PlayStation 4, que causou a ira dos consumidores ao notarem que pagariam o preço relativo mais caro do mundo no console. Esse é um ínfimo exemplo perto de outros valores cobrados e não revertidos para melhorias que atinjam o contribuinte. Desculpe soar repetitivo, mas é preciso perguntar: vale a pena pagar tantos impostos se não vemos nenhuma melhoria?

    Fabricio Teixeira

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  40. Acho interessante esse Irbes, pois ele mostra o que os brasileiros sentem todos os dias. Acredito que a grande maioria da população não se importaria em pagar a quantidade de impostos que paga desde que trouxessem algum benefício para o coletivo, mas o que mais vemos é um transporte público precário, hospitais com pouco leitos, a educação sucateada, as políticas públicas de habitação ainda muito falhas, etc. Essa semana mesmo presenciamos o episódio fiasco da Super Via, que na verdade foi só um problema que seus milhares de usuários enfrentam todos os dias. Além de pagar impostos para garantir esses serviços , que são um direito, o cidadão tem que contrata-los por fora para que sejam feitos com qualidade. Ao menos, as pessoas de baixa renda são isentas de pagar certos impostos, entretanto são reféns de serviços básicos precários de saúde, educação e transporte.

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  41. Que nós pagamos muitos impostos, não é novidade alguma. O real problema é que esses valores não voltam para nós em forma de educação, saúde etc.
    A verdadeira questão é para onde que vai esse dinheiro todo, se não volta em melhorias para a população?
    Pagamos altos impostos para receber serviços precários. Isso que é indignante.

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  42. Debatemos isso em sala de aula. Já é de senso-comum a conclusão de que pagamos muitos impostos. Porém, apenas checar índices de impostos recolhidos no Brasil ainda é insuficiente para dizer que nossa arrecadação fiscal é injusta ou não. Comparando nossos percentuais de arrecadação com outros países, não somos os maiores arrecadadores, mas é preciso avaliar o retorno que estes impostos geram à população. Me refiro à qualidade de vida, saúde, educação, etc, que em nosso caso, não estamos nas melhores posições. São impostos diretos e indiretos, que vão ser cobrados lá no consumidor final, ou seja, a grande massa.

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  43. O texto detalha e aprofunda, de maneira a bem esclarecer o leitor, importantes questões que envolvem a tributação e o pagamento de impostos, que nos faz perceber que a simples e corrente afirmação que “o brasileiro paga muito imposto”, deve ser acompanhada da análise de uma série de fatores. Ademais, demonstra que medidas econômicas não são neutras, têm a ver com interesses específicos, questões políticas e relações de poder, não atingem todos da mesma maneira e não são discutidas por todos até se chegar a um consenso do que é melhor para a maioria. Quem perde e quem ganha? O que se perde e o que ganha? A política que envolve os impostos atinge muito mais do que os bolsos dos cidadãos, trata-se do bem estar da coletividade, de cada uma das pessoas, do meio ambiente, da vida social. É um problema de todos, que uma vez informados devem ingressar no debate para formular estratégias coletivas de maneira a mudar o quadro, que hoje é desfavorável para a grande maioria.
    Porém, os grandes meios de comunicação não têm interesse de esclarecer a população e não discutem as variáveis apresentados neste artigo porque se beneficiam da situação fiscal vigente através de isenções e subvenções. As lideranças empresariais agem da mesma forma e também recolhem as benesses da forma atual de recolhimento de impostos. Do mesmo modo, estes dois seguimentos sociais estão unidos para criar um consenso na sociedade que obrigue o Estado a isenta-los de mais tributos. Assim, aumentariam seus lucros.
    Por estes motivos, as organizações populares que estão lutando por melhores condições de vida devem travar no campo ideológico uma luta para esclarecer parcelas da população para uma mudança fiscal, pois, como afirmei anteriormente, o quadro atual é desfavorável para a maioria.
    Aluno: Tiago Francisco Monteiro.

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  44. Lendo os comentários acima me deparei com perguntas do tipo "para onde vai esse dinheiro?", porém tenho outra interrogativa: Por qual motivo os impostos são tão altos? Em outros países (obviamente levando n fatores em consideração), os impostos são mais baixos e o retorno em forma de benefícios a população são nítidos.

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  45. Fico indignada ao ver todos esses números , que demonstram a quantidade de impostos arrecadados da população . Infelizmente , no Brasil , os impostos aumentam cada vez mais , elevando os custos de alimentos, produtos , eletrodomésticos , carros , entre outros . E o que causa maior indignação , é saber que no país em que se paga muitas taxas de impostos , a saúde é precária , não existe infraestrutura adequada que pudesse beneficiar a vida das pessoas, milhares de pessoas ficam alojadas em macas nos corredores dos hospitais , e são essas mesmas pessoas que pegam e contribuem todos os anos com os impostos .
    kicilla zanirati

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  46. Impostos altíssimos e serviços precários. Essa é a realidade do brasileiro. O que mais impressiona é que, relativamente, quanto mais pobre é o cidadão mais tributos ele paga. Sem esclarecimento, essas pessoas apenas pagam e não recebem os serviços a altura. O espantoso é quando vejo os grandes empresários com desonerações absurdas de impostos por supostamente ajudar o país apenas porque abrem uma fábrica aqui, quando na verdade lucram cada vez mais.

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  47. Ao analisar o Indice de Retorno de Bem Estar à Sociedade, podemos ter certeza que toda a arrecadação tributária brasileira não se reverte proporcionalmente em melhorias para a sociedade. O Brasil se encontra em último lugar, apresentando um taxa de imposto maior que de países como Japão e Austrália e um IDH pífio, que significa em uma baixa qualidade de vida.

    É claro que a nossa taxa consegue ser um pouco menor que alguns países europeus, como Dinamarca, França, Itália. Mas nestes países, que têm uma qualidade de vida muito superior a do Brasil, há um alto número de população não economicamente ativa e uma alta expectativa de vida, o que acaba justificando a alta taxa.

    Entretanto, no Brasil não há essa justificativa. Nossa expectativa de vida é menor e nossos serviços públicos são precários.
    Somente em janeiro deste ano o Impostômetro marca quase 200 bilhões de reais arrecadados. Seguindo esta base, ao final do ano alcançaremos a marca de mais de 2 trilhões de reais em impostos pagos.

    Para onde vai todo este montante? Seria bom se o investimento em áreas básicas como saúde e educação fosse proporcional.

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  48. O Brasil, de fato, possui uma das maiores cargas tributárias do mundo. Pagamos impostos sobre praticamente tudo! Pagamos tributação sobre renda (Imposto de Renda e o INSS), tributação sobre patrimônios (como IPTU e o IPVA) e, também, tributação sobre consumo. Este, por sua vez, ao apresentar-se na forma de tributo indireto, dificulta nossa percepção sobre a real parcela do nosso dinheiro que é destinada para o mesmo, porém também se faz presente.
    Mas o grande problema não está no pagamento e sim na falta do retorno dos impostos pagos pela população. Na comparação entre o peso dos tributos que o cidadão paga ao Estado e o retorno recebido pelos pagamentos, expressa pelo Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (Irbes), o Brasil está em 30º lugar, atrás da Argentina e do Uruguai. Não podemos nem dar a desculpa de que países desenvolvidos estão em posições superiores a nossa, haja vista a presença de nossos vizinhos (que também se encontram na condição de emergentes) em condições melhores do que nós.
    Outro ponto levantado no texto foi se os tributos poderiam induzir melhores práticas de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável. Bom, da forma como é feito hoje, não! Quem mais sente o impacto dos impostos, é, em sua devastadora maioria, a parcela mais carente da população. Quem possui uma renda mais alta, tem condições de consumir (de forma não sustentável), alimentado o capitalismo enraizado em nossa cultura.
    Contudo, devemos nos conscientizar de que os impostos têm por finalidade fomentar o desenvolvimento social e financiar os serviços públicos. Estes devem ser aplicados de forma correta na educação, na saúde, na segurança e em todos os serviços básicos necessários à população, visando nosso desenvolvimento econômico-social. Cabe a nós, enquanto cidadãos, cobrar de forma coerente que os recursos sejam aplicados de forma correta!

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  49. É de notório conhecimento que o nível de tributação sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizar certos negócios.
    É importante que dentro desse contexto exista planejamento tributário que é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma planejada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la.
    É sabido que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário.
    Os impostos são pagamentos que remetemos direta ou indiretamente ao poder público, para serem revertidos em benefícios para toda a comunidade, espera-se que estes tributos sejam gastos de forma adequada. Os tributos fiscais são hoje os grandes responsáveis pelo alto custo da produção no Brasil e devem ser repensados para que não atrasem ainda mais o crescimento do país.

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  50. Em minha opinião, o Brasil está perto de se tornar uma nação escravocrata pela altíssima arrecadação através do confisco da renda da população. Em uma conta simples , podemos perceber que praticamente 40% do que produzimos vai para o Governo. Não vou entrar na questão se esses tributos que pagamos são retornados em serviços como saúde, educação visto que isso já é vastamente conhecidos pela população. O que gostaria de ressaltar é a criação de cada vez mais tributos.

    O Poder Executivo é limitado a cobrar um tributo que não esteja definido por Lei.Mesmo assim, esse mesmo poder cria normas infra-legais que aumentam de forma direta ou indireta os mais de 85 tributos já conhecidos.

    Uma medida que foi tomada para tornar transparente a cobrança de tributos foi a o esclarecimento de quanto estamos pagando em impostos, serviços e mercadorias. Mesmo com essa medida os consumidores ainda ficam perdidos sem saber o porquê do preço de determinada mercadoria ou serviço.

    Podemos perceber que o Governo rompe a constituição para cada vez mais tributar os cidadãos que se não tomarem uma providência, como grupo, não teremos um teto já que os gastos do Governo não tem limite!

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  51. O Brasil é um dos países que possui as maiores taxas tributárias sobre tudo. Pagamos impostos ao comprar alimento, ao abrir a torneira de água, ao vestir uma roupa. Esse tema foi abordado em mais de uma aula dentro de sala. Mas como sempre, o grande problema não se limita somente ao pagamento de altas taxas tributárias. O grande problema, que vem ocorrendo a mais de uma década, é o retorno desses impostos, a favor da população. E incoerente pagarmos tanto, e a situação de serviços de bem estar social continuar precária. Com isso a parte mais pobre da população é quem mais sofre, pois são muito dependentes dos serviços prestados pelo governo, pro qual pagam os impostos com muita dificuldade e não tem o seu devido retorno. Acredito que o próprio país atrasa o seu desenvolvimento com sua politica tributária incoerente.

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  52. Vagner Pessoa e Silva Filho19 de junho de 2014 às 13:49

    De a Cesar o que é de Cesar !
    A tributação é uma atitude feita desde os tempos antes de Cristo, quando os impostos são muito altos causa revolta e divide o povo, o Brasil tem uma das cargas tributárias mais caras do mundo, que são mascaradas e oferecidos serviços caros e de baixa qualidade.
    Não é mentira dizer que esta política muita vezes favorecem um pequeno grupo que se aproveita para produzir riqueza a custa da grande parcela da população, para ter um grande potencia mundial, é preciso diminuir os impostos e administrar com maior rigor todo tipo de gastos públicos para o avanço da nação e de sua soberania.

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  53. O texto aborda informações, sobre os tributos que são arrecadados e que não são devidamente distribuídos .Informa os estados que mais arrecadam impostos ,como São Paulo , Rio de Janeiro , Minas Gerais ,Distrito federal , entre outros estados .Lamenta-se o quão alto é o imposto cobrado no país, tendo em vista que não somos capazes nem de saber o preço realmente valor de um produto e a real distribuição desse tributo. Acredito que , não e a carga trintaria que deixa indignado os contribuintes mas a maneira que ela e devolvida .Já havia lido, informações do sobre a relação entre o IDH e PIB dos países em geral ,em uma reportagem da revista Veja do dia 24/01/2012.E alarmante que alguns países consigam dar dignidades ao seus habitantes com arrecadações inferiores a Brasileira , e aterrorizante o comparativo entre os PIB e o IDH, e caótico a quantidade de desvio de verbas que diretamente influencia na qualidade dos serviços ofertados no país.

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  54. Rafael Rosenberg Santos20 de junho de 2014 às 13:45

    Não podemos negar que infelizmente os impostos são vitais para nosso o funcionamento de uma nação. Em contrapartida o cenário atual brasileiro é de certa confusão quanto a esse assunto. Pois como indica a pesquisa do Irbes (índice de retorno de bem estar à sociedade) os impostos brasileiros pagos representam alta participação do PIB e ao mesmo tempo são poucos participativos na própria população. Ou seja, todo dinheiro arrecadado em cada um dos segmentos que são cobrados (educação, saúde, moradia, urbanização e etc) não são investidos nas mesmas, a corrupção faz com que grade parte desse dinheiro se perca no meio do processo. Apesar do início do texto demostrar que de 2012 para 2013 ouve uma redução de alguns impostos e que comparando o Brasil com outros países, foi possível constatar que existem muitos outros países que pagam mais impostos que nos, é notório novamente o estudo do Irbes e comprar o IDH relativo aos mesmos que pagam mais impostos e nos com a qualidade de vida apresentada em cada um deles.
    Em resumo, a arrecadação de impostos no Brasil não passa de uma ação para favorecer poucos, sem falar na covardia dos impostos indiretos que só prejudicam o mercado consumidor. Nota-se evidentemente que grandes empresários nunca são prejudicados, enquanto que a classe média atualmente (mais de 50% da população) é totalmente penalizada para que os primeiros possam obter muitos benefícios e a classe pobre seja beneficiada como forma de aquisição de votos do governo. Acredito que em breve o governo brasileiro vá sofrer um colapso forte visto que só prejudica sua população com a falta de controle tributário e não obtém o merecido apoio de grandes empresários uma vez que a maior parte deles preferem investir no exterior do que no próprio pais devidos aos elevados encargos tributários que os impedem de obter o lucro desejado.

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  56. Se formos analisar a qualidade de serviços públicos prestados no Brasil, teremos a impressão de que pagamos muitos impostos, mas numa relação Impostos/PIB veremos que estamos na média, o problema é que países no mesmo patamar do Brasil tem serviços essenciais de maior qualidade. Além disso, no nosso país há uma preferência pelos impostos indiretos, aqueles que têm o mesmo peso pra todas as rendas. Uma forma de equalizar esses impostos é aplicá-los de forma progressiva e direta, ou seja, aumenta-se de acordo com a renda. Dessa forma teríamos uma justiça social maior e poderíamos alcançar uma distribuição de renda nunca antes imaginada.

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  57. A questão dos impostos é muito delicada. No Brasil existem muitos tipos de impostos e taxas que representam uma grande porcentagem do PIB. Em 2012 foi criado o impostômetro. Nesse período a arrecadação passou da casa de um trilhão de reais.
    Existem avaliações para observar se a carga tributária é muito grande. Podemos considerar a participação de tributos diretos e indiretos. O tributo direto conhecemos porém os indiretos são um pouco injustas. Não vemos mas elas estão incluídas nos preços das mercadorias. Os cidadãos pagam algo que o comerciante teria que pagar.

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  59. O problema não é pagar muitos ou poucos impostos, o problema maior é que no Brasil existem impostos para praticamente tudo, isso não é errado, mas pelo meu entendimento o dinheiro arrecadado através de impostos deve ser revestido em melhorias para a sociedade.
    Melhorias nos setores de saúde, educação,segurança, transporte, enfim todos os setores precisam de melhorias ( equipamento, infra estrutura, salários etc); mas o dinheiro arrecadado pelos impostos somem, ou são investidos em novos projetos, que não tem nenhum
    tipo de relação com os setores que estão precários.
    A desculpa usada por eles é: Nós também investimos nesses setores, sim eles investem, mas não o suficiente.
    Um exemplo são os hospitais públicos, são uma vergonha! Hospitais com poucos médicos para atendimento, com aparelhos com defeito, aparelhos que nem estalados estão, aparelhos que os própios profissionais que trabalham no hospital não sabem como usar, entre outros problemas.
    Isso é investir na saúde?
    Por mim podem cobrar o imposto, normalmente, mas mostrem pra onde vai o dinheiro, mostrem melhorias, mostrem respeito ao povo que lhes elegeu.

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  60. José Eduardo Correa das Chagas21 de junho de 2014 às 16:06

    Quando lemos justiça fiscal subentende se que esse termo significa usar o sistema fiscal para reduzir desigualdades, dando tratamento igual para os que são iguais e diferente para os que são diferente. Assim quando se fala em sistema fiscal estamos falando de arrecadação de tributos e também da estrutura dos gastos públicos, a forma como os tributos são arrecadados e como são gastos depois os recursos públicos.
    Seguindo esse raciocínio de tratamento mais justo, como respeito a capacidade de contribuição de cada cidadão, a solidariedade e visando o progresso da nação, cabe ao governo cobrar mais de quem tem mais e menos de quem tem menos, redistribuindo a verba pública beneficiando principalmente os que possuem menos.
    Uma situação que dificulta muito esse sistema é a sonegação de impostos, desequilibrando qualquer modelo tributário baseado nessa justiça fiscal, ao mesmo tempo em que a corrupção tende a fazer estragos nas pontas da arrecadação e na redistribuição dos recursos. A explosão das manifestações nas ruas do nosso país foi uma consequência da insatisfação da população brasileira com os políticos, com a corrupção e a má gestão do dinheiro público por parte do Estado.

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  61. O referido texto realmente aborda um assunto bastante polêmico em nosso país: A arrecadação de impostos. A leitura gera em torno da seguinte polêmica: Os brasileiros pagam muito imposto?
    Com o intuito de responder a essa indagação, o autor estabelece algumas referências, para avaliar se realmente pagamos muito imposto ou não. Dentre essas referências, o texto se utiliza da comparação com outros países. Ou seja, o relatório ‘’Estatísticas sobre receita na América Latina” nos mostra que entre os países latinos- americanos o Brasil está com 32,2% do PIB sendo ultrapassado somente pela Argentina. No entanto somente essa comparação não é suficiente , para responder à nossa indagação se o brasileiro paga muito imposto. É necessário , conforme indica o texto, levar em conta algumas considerações para avaliar se o peso da carga tributária sobre o cidadão é iníqua ou justa:
    Em primeiro lugar, analisamos as características da arrecadação(tributos), quanto à progressividade ou regressividade. Ou seja, o Estado arrecada mais de quem tem renda mais alta(tributos progressivos), ou de quem tem renda mais baixa(tributos regressivos)? Simultaneamente, para se avaliar se o sistema tributário é progressivo ou regressivo, o mesmo tipo de análise cabe em relação aos gastos públicos.
    Em segundo lugar, levamos em consideração a participação de tributos diretos ou tributos indiretos na composição da receita tributária. Isto é, tributos indiretos são aqueles em que o contribuinte não é responsável pelo ônus dos tributos , calculados sobre os preços de bens e serviços .Podemos citar como exemplo de tributo indireto o preço de cartucho de videogame em que 71,18% são impostos. Logo, os tributos indiretos são mais fáceis de serem ‘’escondidos’’ nos preços das mercadorias.
    Já os tributos diretos são aqueles em que contribuinte é também o responsável pelo ônus do tributo, calculado sobre renda(fluxo) ou riqueza(estoque ou patrimônio).São exemplos de impostos diretos :as guias de cobranças doIPTU, quando é hora do contribuinte recolher o IPVA ou quando é o mês de pagar o IRPF.
    Em terceiro lugar, também devemos considerar os princípios que o legislador leva em consideração, quando institui um tributo. Entre os mais frequentes está o princípio do benefício. Ou seja, a tributação deve incidir mais sobre aquele que é mais beneficiado pela ação do Estado. Prioriza-se , neste caso, a resposta do tributo em recurso arrecadados, considerando-se a sua base de cálculo ,o fato gerador e outros fatores que influenciam a incidência da cobrança.
    Finalmente, levamos em consideração a comparação entre o peso dos tributos que o cidadão paga ao estado e o retorno recebido pelos pagamentos, na forma de serviços públicos. Daí, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário(IBPT) fazer o estudo sobre carga tributária /PIBX IDH para complementar esse entendimento.
    Logo, a leitura feita somente ratifica aquilo que, infelizmente, estamos ‘’carecas de saber’’:
    No Brasil, arrecadamos muito imposto para pouco retorno. Embora tenhamos um PIB similar a países desenvolvidos, não conseguimos ver esse retorno recebido pelos pagamentos na forma de serviços públicos. Infelizmente, carecemos de hospitais públicos de qualidade, educação de qualidade, rodovias bem cuidadas, etc.

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  62. Mayara do Nascimento Barbosa22 de junho de 2014 às 07:02

    Neste artigo fica enfatizado que o Brasil é um dos países que paga mais impostos, porém este dinheiro não é totalmente utilizado para os recursos que são essenciais para a sociedade. Uma boa comparação é a forma como os Estados Unidos utiliza quando eles compram algum produto, visto que o imposto é pago de forma separada ao valor da mercadoria, já no Brasil o imposto já vem incluído no produto, ou seja, não sabemos o quanto de imposto estamos pagando em cima da mercadoria. A meu ver sou totalmente contra a essa politica de mercado brasileira, acredito que seja uma forma de omitir o que a população deveria saber, é nosso direito, por isso torna-se mais vantajoso viajar para outro país e comprar por um preço muito mais favorável.
    Obviamente que existe uma grande importância ao pagar impostos, mas é inadmissível que a população não tenha o conhecimento de como estão sendo gastos e principalmente à população precisa obter um retorno positivo já que pagamos um preço alto de impostos, nós precisamos de uma qualidade de vida equiparada aos impostos. E não podemos deixar de comparar porque os países que pagam um valor menor de impostos tem uma qualidade de vida melhor do que no Brasil? O nosso país precisa acordar para tal fato, não podemos ser omissos e conviver com essa realidade.

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  63. O texto (In)Justiça fiscal coloca números para explicar aquilo que praticamente nenhum brasileiro precisaria ler para dizer que entende e sente na pele: paga-se uma quantidade exorbitante de impostos para um qualidade decepcionante de serviços púbicos.
    Posto isso, a análise proposta no texto mostra de onde vem, como vem e para onde vão todos esses tributos, e com isso é apresentada uma realidade que não é tão evidente aos olhos da massa. A de que a injustiça fiscal praticada pelo governo é muito mais injusta e alarmante do que se pensa, e que vem deflagrando casa vez mais outro tipo de injustiça, a social.
    Com isso, vê-se um cenário onde a política fiscal é regida para satisfazer as grandes corporações e bancos. Entidade que apesar da movimentação de grandes riquezas, pagam menos impostos e são beneficiados a todo momento com isenções e benefícios fantasiados de “para todos”, como o reajuste da taxa de juros para manutenção dos preços, mas que só oneram o governo e a população mais desfavorecida.
    A indagação que concluí o texto exprime exatamente o sentimento de revolta de um povo que está nas mãos dos abastados e que, por isso, deixa de crescer socialmente. Até quando a ambição econômica, comanda pelos que tem mais dinheiro e poder, ditará o nosso desenvolvimento?

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  64. O artigo faz uma análise sobre o quanto os brasileiros pagam de taxa de imposto. O pior é que a sociedade brasileira não tem noção de quanto paga de imposto, quando compra um produto. Isso ocorre por falta de interesse e de informação da população e o governo que não mostra o valor real do imposto cobrado sobre o produto.
    A criação do impostômetro foi muito importante para dar um alerta e dar informação à população, principalmente porque foi criada na cidade de SP que é líder entre os estados brasileiros na arrecadação de imposto.
    Depois da criação do impostômetro, acredito que alertou a população na quantidade de impostos que é arrecadado. Cabe a sociedade a verificar e cobrar dos governantes onde são investidos esses impostos.
    O governo deve ser mais transparente quanto ao valor de imposto tributado sobre um produto e para onde vai esse imposto.

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  66. Percebe-se que no Brasil, tem-se realmente uma injustiça fiscal, pois os números arrecadados com os impostos (diretos e indiretos) no país são grandiosos, porém o retorno desses números à serviço da população é praticamente imperceptível, visto que não são feitos investimentos suficientes para os bens divisíveis, como educação, transporte, saúde e segurança.
    Com isso, vemos que a base do problema não está na grande arrecadação de impostos, e sim como é feita sua distribuição de volta para a população.

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  68. Carlos Alexandre Santiago22 de junho de 2014 às 13:09

    Como podemos ver no texto, vários países desenvolvidos (com IDH altos) possuem uma carga tributária maior do que o Brasil (40%+). Porém nesses países a população recebe retornos em melhorias, o que não acontece no nosso país. Na minha opinião, a "Injustiça Fiscal" presente no Brasil se resume em dois fatores: poucos benefícios recebidos e altas taxas de impostos indiretos. Um país que quer aumentar a distribuição de renda e o poder de compra da maioria da população não pode ter uma maior arrecadação baseada em cima dos produtos e serviços do que na retenção salarial. Assim a população mais pobre paga (proporcionalmente) mais impostos que a população mais rica. É claro que nada é feito sem um propósito. Enquanto o país for governado para um pequeno grupo elitista, nós todos estaremos pagando a conta.

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  69. Juliana Martins Monteiro22 de junho de 2014 às 18:19

    A realidade dos cidadãos brasileiros é muito triste, pois pagamos muitos impostos e não temos a retribuição recebida por parte do governo em serviços públicos de qualidade. Aparentemente, o governo se mostra interessado na continuidade desta situação, principalmente, quando tratamos dos impostos indiretos embutidos em preços, praticamente insensíveis no momento da compra, mas que sem dúvida tem um peso enorme no bolso do consumidor. Ainda sobre os impostos indiretos, podemos destacar uma das injustiças fiscais, que é o fato de o consumidor da classe média e baixa pagar tanto imposto quanto os das classes média-alta e alta, o que realmente é desprezível, pois muitas vezes estes gastam com coisas fúteis e vícios, enquanto outros se desdobram para conseguir comprar o necessário para sua subsistência.
    Sem dúvida a outra injustiça que gostaria de destacar é aquela vista no momento da aplicação dos recursos que são arrecadados pelo fisco, onde cansam de ser transmitidas reportagens e relatórios que evidenciam quão precárias as condições de atendimento prestadas pelos hospitais públicos, como nossa segurança está a mercê de criminosos, como por exemplo, nos ataques sofridos pelas forças de polícia pacificadora ao longo do primeiro semestre de 2014 e nos transportes superlotados e sempre muito caros. A respeito da questão mencionada no texto sobre pagarmos muito imposto e sofrermos com a justiça fiscal, acredito que se tornou mais fácil de ser respondida, após a leitura do texto e análise da pesquisa, pois ficou claro que os investimentos não são aplicados devidamente no Brasil.

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  70. A primeira questão a ser respondida é: O brasileiro paga muito imposto?
    Baseando-se nos dados fornecidos no texto, pode-se ver que o montante de tributos recolhidos no Brasil tem grande volume e aumenta cada vez mais. Por outro lado a relação arrecadação/PIB do Brasil é próxima da média dos países da OCDE, por exemplo. Portanto, não pode-se dizer que o brasileiro paga muito imposto, visto que a arrecadação é do mesmo patamar que em outros países. Porém, dois pontos devem ser ressaltados:
    1- Não há um retorno devido dos tributos pagos em benefícios recebidos na forma de serviços públicos e que;
    2- Há uma certa “injustiça” no recolhimento de tributos.
    O primeiro ponto pode ser confirmado pelo “Índice de Bem Estar à Sociedade” (Irbes), cujo valor para o Brasil foi o menor em comparação com outros 29 países. O Irbes leva em consideração, o índice de desenvolvimento humano (IDH) e a carga tributária, sendo assim, o desempenho ruim do país é um forte indício de que não há um retorno dos tributos pagos em benefícios para o cidadão.
    O segundo ponto pode ser confirmado pelo fato de no Brasil existir uma participação dos tributos indiretos em relação aos diretos. O texto ainda aponta a tributação indireta no Brasil como maior do que a média de outros países da América Latina e da OCDE. Como os tributos indiretos são os mesmos para quem tem baixa ou alta renda, então pode-se dizer que há uma certa “injustiça” no seu recolhimento.

    A segunda questão a ser respondida: O exercício da cidadania tem relação com a política fiscal?
    Sim, um exemplo disso está no recolhimento dos tributos indiretos.
    O Brasil vem utilizando-se deste tributo indireto, mas sem discriminá-lo nas mercadorias, assim o consumidor fica sem saber exatamente o quanto paga em cada produto e sem mecanismo para poder cobrar do governo em função desta tributação. Porém, com a entrada em vigor da lei 12741, que determina a discriminação dos tributos federais, estaduais e municipais sobre mercadorias e serviços, espera-se uma melhora desse panorama, sendo um passo importante na busca pela cidadania fiscal.

    A terceira questão a ser respondida:
    Os tributos podem induzir melhores práticas de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável?
    Sim, os tributos podem induzir melhores práticas de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, desde que aplicados de maneira adequada. No exemplo que foi abordado no texto, foram aplicados de uma maneira inadequada. Visando estimular o funcionamento do país no cenário da crise de 2008 foi praticada a renúncia fiscal, na forma de redução do IPI incidente sobre veículos automotivos, porém sem negociar junto às montadores de veículos, qualquer contrapartida compensatória de melhoria de desempenho ambiental dos veículos.
    O resultado dessa má prática da tributação foi a elevação da poluição causada por veículos na cidade de São Paulo, com o aumento de mortes e doenças respiratórias.

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  71. Dizer que o Brasil arrecada muitos impostos ou não, não ajuda em sua totalidade a entender uma diversa série de problemas que o Brasil enfrenta. É importante olhar também sobre a forma que os tributos são arrecadados e sobre como são distribuídos. O fato de a maior parte dos tributos serem arrecadados de forma indireta apresenta sim o problema, pois o montante financeiro que é destinado ao governo pode ser arrecadado de forma direta ou indireta, contudo sendo arrecadado de forma indireta acaba fazendo com que os mais ricos e os mais pobres pagarem as mesmas taxas de impostos. Passar a utilizar majoritariamente cobranças diretas possibilita cobrar maiores taxas de quem possui maior renda. A distribuição dos tributos também é importante, seria interessante que o dinheiro dos tributos retornasse para a sociedade de forma a possibilitar melhor distribuição de renda, tal ajuste além de melhorar a qualidade de vida das pessoas que não podem pagar por serviços básicos como saúde também viria a servir de arma para combater problemas como as crises econômicas, pois potencializaria o mercado consumidor.
    De um modo geral o governo pode usar os tributos como uma arma poderosa para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país. Uma outra forma seria a redução dos tributos sobre empresas que tem uma política sustentável, que investe na descoberta de novas tecnologias menos tóxicas. Tal incentivo poderia ser inclusive uma alavanca para o desenvolvimento tecnológico do país, pois viria a atrair empresas do mundo todo com o intuito de produzir aqui, e não usar mais o país como um lugar onde apenas são montados os equipamentos.
    Por fim e não menos importante, uma maior transparência na hora da cobrança dos impostos ajudaria ao contribuinte a entender o que ele realmente está pagando e o ajudaria a refletir sobre o retorno do que ele está pagando e se tal cobrança é justa ou não.

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  72. Maiara de Sousa Bispo22 de junho de 2014 às 20:35

    Neste texto, verificam-se variados princípios envolvidos na prática de tributar. Entre eles, vemos aqueles que usam como critério principal, o benefício recebido pelo cidadão, ou da sua capacidade de pagamento, bem como, a produtividade dos tributos.
    Em virtude desses parâmetros o governo arrecada valores altíssimos, em contrapartida, o Brasil se encontra na última posição no que diz respeito ao desempenho baseado no Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (Irbes). Sendo que o valor do Irbes é diretamente proporcional ao progresso do retorno da arrecadação dos impostos para a sociedade.
    Através das políticas fiscais existe a possibilidade da produção de bens indivisíveis (bens públicos) e bens divisíveis (como educação e saúde), que representam a expectativa da população como regresso dos tributos coletados. Uma vez que, quando esses impostos se apresentam de forma “invisível” (tributos indiretos), questiona-se o exercício da cidadania, e ocorre uma insatisfação principalmente por parte da população de baixa renda que se sente injustiçada por colaborar do mesmo jeito que uma população de renda alta ao que tange produtos de consumo básico, como alimentos, itens de higiene e limpeza, desencadeando uma discussão de conflito social.
    Um alarme é gerado a partir das políticas fiscais que impulsionam a importação e comercialização de óleos combustíveis que devido ao grande número de veículos nas ruas, causa efeitos nocivos à saúde da população à custa de negócios entre governo e montadoras de veículos. Isto resulta em inúmeras doenças respiratórias e, em certos casos, mortes promovidas por poluição proveniente dos veículos automotivos.
    Uma vertente da política fiscal é a renúncia fiscal que proporciona meios de reestabilizar a economia. Podem-se citar como exemplo, as facilidades concedidas às empresas exportadoras para compensar perdas devido às crises econômicas, por meio de isenção de multas, juros e pagamentos de débitos fiscais, com prazos consideravelmente longos. Outro exemplo é a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) relativo aos veículos automotivos, induzindo o desenvolvimento sustentável.

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  73. Raphael dos S. de O. Fernandes22 de junho de 2014 às 22:11

    Ler um texto que diz que o Brasil é um país que não faz retornar os impostos em forma de benefícios só faz confirmar o que todos já sabem intuitivamente.
    A questão não é o que se deve ser feito para isso mudar, e sim, se será feito, pois o país tem uma cultura em beneficiar detentores de grandes rendas e sobrecarregar a maioria pobre.
    Além do mais, o Brasil é uma nação que vive ciclos de ditaduras (atualmente o PT domina) e com isso há uma monopolização midiática que impede de mostrar dados como esses, apesar de estarem disponíveis. A consequência é uma população que enxerga políticas de ação afirmativa e assistencialistas como avanços que justificam a permanência ou não de indivíduos no poder. E isso não é um discurso de “direita”, até porque isso não é bem definido no Brasil, onde partidos de esquerda mantém políticas esquerdistas.

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  74. Como base de comparação utilizamos dados obtidos em outros países que relacionam tanto o Tributo x PIB quanto o Tributo x Irbes. O Brasil apresenta um dos maiores valores percentual (Tributo/PIB) do mundo perdendo apenas para: Dinamarca, Suécia, Itália, Bélgica, Finlândia, Áustria, França, Noruega, Hungria, Eslovênia, Luxemburgo, Alemanha e Republica Tcheca.
    Reparar a quantidade de países com carga tributária maior que o Brasil pode causar certo conforto em relação a sua cobrança, porém um segundo estudo pode dizer o contrário. Os valores encontrados no Irbes revelam a quantidade de tributos que de fato são utilizados para o bem estar da sociedade, e os números obtidos nos últimos anos assustam. Os melhores índices pertencem aos seguintes países: Austrália, EUA, Coréia do Sul, Suíça, Canada, Nova Zelândia, Grécia, Eslováquia, Espanha, Alemanha, Argentina, República Tcheca, Eslovênia, Luxemburgo, Noruega, Áustria, e etc., em contrapartida na ÚLTIMA posição se encontra o Brasil. Analisando os dois estudos juntamente é visível o motivo de preocupação.
    Podemos notar que os países que possuem maior cobrança de tributos em relação ao PIB também possuem maiores índices através do Irbes em sua maioria, exceto pelo Brasil. O Brasil não só possui baixo índice pelo Irbes como também se encontra em último, mostrando o pior nível de satisfação e bem estar em relação à sociedade, o que não tem justificado o aumento da carga tributária.
    E por mais que os estudos demonstrem resultados insatisfatórios esta taxa continua e vai continuar crescendo em 2014. Contudo, é importante ressaltar que a aprovação da Lei referente à divulgação do valor tributário inerente ao produto (tributo indireto), no comprovante irá criar certa transparência para o cidadão que esta comprando um determinado produto, o que já será um avanço em relação ao assunto tratado.

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  75. Se levássemos em consideração o quanto o Brasil arrecada de impostos, deveríamos ser um dos países com os melhores hospitais públicos, universidades e escolas públicas e segurança do mundo, mas infelizmente não é isso que acontece. A fiscalização no Brasil é muito falha, o que facilita o desvio de verba, deixando o serviço público brasileiro bastante precário.

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  76. Percebemos pelos primeiros parágrafos do texto que as regiões mais industrializadas e com maior giro Monetário são as que mais contribuem nas arrecadações, sendo que os impostos são de maioria sobre as negociações.
    Foi observado pelo texto também o quanto o Brasil arrecada mais dinheiro de impostos do que os grandes países mais desenvolvidos, levando a acreditar que o Brasileiro realmente paga mais imposto que os outros Países.
    É importante perceber que o valor da carga tributária deve ter relação com os gastos em educação, transporte, saúde, entre outros que são bens indivisíveis. E no Brasil não possuímos estes serviços públicos com a qualidade equivalente ao valor de impostos que pagamos.
    É de certa forma revoltante perceber isso e muitas das vezes não ter como exigir respeito perante aos governantes durante a administração e ao repasse correto da divisão do valor arrecadado nos impostos devido a ausência e ineficiência de leis.
    O brasileiro precisa sair da zona de conforto e buscar uma forma clara de investigar a aplicação desse dinheiro, sendo uma vergonha gastos tão abusivos para pouca eficiência, gerando facilidade para corrupções.

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  77. A relação média (não ponderada) entre a arrecadação tributária e o PIB de 15 países da América Latina selecionados, de acordo com o texto, foi de 19,4%. No Brasil este índice está em 32,2%. Logo podemos perceber que em relação aos países da América Latina, arrecadamos mais em impostos.
    Entre os 34 países da OCDE, a mesma relação média (arrecadação/PIB) foi de 33,8%. Como podemos ver o Brasil está mais próximo da média da OCDE. O que se observa é que o Brasil possui um bom índice de arrecação/PIB.
    Podemos notar também que os índices dos impostos sobre bens e serviços e sobre a propriedade estão próximos da média da OCDE. Porém a tributação sobre a renda está bem abaixo da média da OCDE, o que ao meu ver, ocorre devido a péssima política de tributação das maiores rendas. O que aumenta a concentração da renda, pois os ricos deixam de pagar impostos que poderiam ser revertidos em bens e serviços para a sociedade. Porém este já é um outro assunto, ao qual cabe um estudo a parte.
    Vale ressaltar ainda que o Brasil possuí o pior índice segundo o desempenho do Irbes na comparação entre o peso dos tributos que o cidadão paga ao estado e o retorno recebido pelos pagantes.
    Logo é possível concluir que o Brasil arrecada uma boa quantidade de impostos até mesmo baixa se comparada a alguns outros países desenvolvidos, porém quando o assunto é o retorno destes impostos a sociedade, o Brasil deixa a desejar. O que ao meu ver ocorre devido a falta de gestão dos recursos públicos, corrupção, desvios de verbas, e estes demais problemas que estão na mídia frequentemente, que fazem com que o dinheiro que deveria ser revertido em bens e serviços para a sociedade enriqueça uma minoria de forma ilícita.
    Para concluir, não acho que o problema seria resolvido só com uma boa política fiscal, mas sim, com uma política de punição a estes atos de improbidade administrativa.

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  78. Impostos são valores pagos, realizados em moeda nacional (no caso do Brasil em reais), por pessoas físicas e jurídicas (empresas). O valor é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc).

    Os impostos incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio (terrenos, casas, carros, etc) das pessoas físicas e jurídicas.

    A utilização do dinheiro proveniente da arrecadação de impostos não é vinculada a gastos específicos. O governo, com a aprovação do legislativo, é quem define o destino dos valores, através do orçamento

    Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação.

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  79. Financiamos, através de impostos, uma máquina púbica extremante cara e absurdamente ineficiente. O governo tributa como primeiro mundo porém temos serviços públicos de péssima qualidade (muito inferiores aos prestados por estes países “desenvolvidos”). A nossa elevadíssima carga tributária limita o crescimento da nossa economia (aumenta custos e afasta investimentos privados) e não gera bem estar proporcional a população. Sustentamos uma máquina estatal cara, repleta de burocracia, corrupta e ineficiente. Os imposto indiretos penalizam ainda mais a população de baixa renda pois elas, proporcionalmente a sua renda, pagam mais impostos. Por sua vez são ao que mais dependem de uma contra partida do governo (e não as encontram). Esta situação só tende a piorar a desigualdade social no país.

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  80. O Brasil é um dos países em que mais há arrecadação de imposto no mundo, perdendo apenas para alguns países, porem vemos que em antemão é um dos que menos usa esse imposto para o bem estar da sociedade, alem disso nossa política econômica ultrapassada, faz com que o “pobre” contribua com a mesma quantidade que o “rico”, que é aonde entra a maior injustiça/problema do país, pois em média 90% da nossa população é considerada pobre ou classe media baixa, assim tirando a qualidade de vida da população e não suprindo suas necessidades com bens públicos.

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  81. Pagar impostos altos não seria o problema, caso tivessemos retorno no IDH. Como foi mostrado no texto, o Irbes brasileiro tem a menor pontuação, ou seja, pagamos altos impostos e não é visto tamanho retorno aos contribuintes. Não seria tão preocupante pagar mais da metade do valor de um produto em impostos indiretos, se esse dinheiro retornasse em forma de hospitais e escolas de qualidade, por exemplo. Eu pagaria mais nos produtos, mas não gastaria na hora de buscar os benefícios dados pelo governo que deveriam existir. O problema é pensar para onde esses trilhões vão e ver escandâlos anunciados como o mensalão, caixa 2, superfaturamento de obras, entre outros que não são divulgados, e ver pessoas morrendo em filas de hospitais, crianças na rua, precariedade no ensino, que é a base de qualquer sociedade e a banalisação de crimes cometidos pelos nossos representantes.

    Aluno: Wagner Ribeiro Gomes

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  82. É evidente que o texto realça através de números a situação tributária no país. Por um lado, podemos perceber que o Brasil é um dos países que mais arrecada impostos. Por outro, podemos perceber que o retorno dos impostos em serviços públicos essenciais não é tão grande assim. Independente do tributo direto ou não, se torna claro que a cobrança dos tributos no país não é justa uma vez que, todas as classes pagam a mesma coisa. Podemos adicionar como causa, a falta de administração do governo. Corrupções e outros fatores, levam essa desigualdade entre arrecadação e retorno. É imprescindível que para começar a haver uma estabilização na relação citada, seria preciso uma reformulação interna por partes dos arrecadadores. Possuímos referencias mundiais em termos de um ótimo índice de IRBES para então iniciar essa reformulação. Muito tem se falado em falta de fiscalização contudo, o que garante que a fiscalização está agindo de forma correta? Por fim, precisa partir de dentro do país uma mudança tributária para que então, novos números possam ser divulgados e assim, poderem ser comparados com grandes referências.

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  83. O texto se refere não somente à altíssima taxa impostos que pagamos ao governo (reconhecidamente uma das maiores do mundo) mas também à sua má utilização nos investimentos públicos realizados em prol do bem estar da população. Em 2013 para nós termos uma noção da quantia arrecadada o impostômetro de São Paulo indicou a quantia recorde de 1,7 trilhão de reais (http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/31/arrecadacao-de-impostos-atinge-marca-recorde-de-r-17-trilhao-no-brasil.htm) um montante alto que se bem aplicado poderia nos atender e muito bem nas áreas básicas de que a população precisa (educação, segurança, transportes, saúde). O percentual que pagamos é muito alto no que se refere aos impostos indiretos (citado no texto), o que encarece produtos, eleva a a inflação, reduz o poder de compra da população, e num ciclo vicioso lá na frente ocasiona uma desaceleração da economia, pois com pouca compra de produtos empresas perdem o atrativo aqui no país e muitas vezes param de investir aqui, parando até de criar empregos. Ou seja, será que vale a pena a tributação cada vez mais irracional em produtos e em rendas para o aumento de arrecadação do governo, ou seria melhor uma maior fiscalização do que está sendo feito como dinheiro público e uma maior transparência desses gastos? Fica claro que a segunda opção é a melhor para o país, porém a população brasileira em sua maioria não se interessa por política (salvo em um período de um ano atrás que a população começou a se mobilizar mais) e isso faz com que gastos públicos não sejam controlados e que o dinheiro que pagamos com impostos não sejam investidos da melhor forma. Resumindo, na minha opinião o início e a maior culpa desse mal investimento do dinheiro público somos de nós brasileiros de uma forma geral, que ainda estamos muito aquém no que se refere à preocupação e acompanhamento da vida política e econômica do nosso país.

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  85. É fundamental ter uma referencia, para que seja possível haver uma comparação, analisar e questionar se o que está sendo imposto pelo governo, estados e municípios, está de acordo com os direitos dos cidadãos brasileiros e se nossas leis não estão defasadas.

    Uma parcela significativa da população brasileira acredita que uma maior arrecadação progressiva com relação a tributação regressiva é de fundamental importância para a diminuição da desigualdade social, mas sabemos que com interesses políticos e superiores existentes, não é bem isto que ocorre, muito pelo contrário, as maiores arrecadações tributárias advém da classe média.

    É imaginável ver a equidade tributária como uma boa opção para a nação, pois, se o Brasil quer ser um país central, necessita diminuir a alarmante desigualdade presente entre as classes sociais.

    País desenvolvido, sinônimo de país central, e antônimo da recente situação brasileira, é o que retrata o resultado da comparação entre o que o país arrecada com impostos e o que retorna para a população como forma de serviços públicos. Dentre os 30 países analisados pelo Irbes, que analisa a relação PIB X IDH, o Brasil ficou em 30° colocado, ou seja, mais um índice de qualidade, onde nosso país, com toda sua hiper arrecadação que bate recordes todos os anos, está abaixo até mesmo de países vizinhos, que possuem uma menor arrecadação tributária.

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  86. Injustiça Fiscal

    Os serviços públicos no Brasil, de péssima qualidade, não justificam o peso da arrecadação. Países como Austrália e USA também possuem elevada carga tributária a diferença é que o retorno á população é bom, uma curiosidade é o Brasil ficar atrás de vizinhos sul americanos como Uruguai e Argentina e amargar o último lugar entre os países avaliados. Outra ironia é o governo abrir mão de impostos devidos por grandes empresas, enquanto os pobres que são esmagados por impostos diretos e indiretos, têm uma educação de péssima qualidade, salários miseráveis e são mandados para os hospitais públicos, para morrer . Acho sim que que os micro e pequenos empresários devam ter redução de impostos, agora, reduzir impostos de transnacionais e bancos chega a ser cruel.

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  87. O objetivo dos impostos tanto indiretos e diretos é promover um retorno à sua população pagante. Este por sua vez, deve ser cobrado de maneira justa, variando de acordo com a renda que cada pessoa possui. Porém, sabemos que não é bem assim que está funcionando, e isso nos faz perguntar: Para onde nosso dinheiro está indo?
    Os impostos tanto direto quanto indireto reduzem o poder de compra do povo brasileiro, sendo que alguns optam em comprar seus bens no exterior, pois é mais vantajoso. Ao mesmo tempo, os serviços que nos é oferecido não está de acordo com o que pagamos.

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  88. Paula Duque Estrada Fernandes23 de junho de 2014 às 12:25

    A carga tributária no Brasil é enorme. A quantidade de impostos arrecadados chega cada vez mais cedo a marca de 1 trilhão. São Paulo e Rio de Janeiro lideram a lista de arrecadação. Os tributos federais são os que mais arrecadam seguidos dos estaduais e, por fim, os municipais. Roraima é o estado onde menos tributos foram arrecadados.
    No Brasil a relação arrecadação/PIB é alta, porém há países em que essa arrecadação é ainda maior como na Austrália, Canadá, Japão e Estados Unidos. Portanto nesses países se paga mais impostos que no Brasil.
    Entretanto o tamanho da carga tributária ou comparações da relação tributos/PIB não são suficientes como medida de justiça fiscal. Devem ser avaliados se a arrecadação e os gastos públicos são progressivos ou regressivos. Além disso, avalia-se se os tributos são diretos ou indiretos.
    A correlação entre a prática fiscal e um número alto de mortes anualmente assusta mas é verdadeira. Gastos com saúde são superiores a 1 bilhão ao ano causados pela poluição na cidade de São Paulo.

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  89. O Brasil é um dos países que mais arrecada impostos do mundo e também é um dos que menos vemos retorno do mesmo. Os impostos que pagamos para o governo são exorbitantes, e muitas das vezes não possuímos produtos nacionais para substituir os importados, posso dar um exemplo bem prático, no meu caso sou radioamador, o Brasil não produz equipamentos de rádio nacionais, vende apenas importados por não ter investimento, nos equipamentos que chegam em nossas mãos (radioamadores), são cobrados aproximadamente de 70% a 80% de imposto em cima do preço do produto, isso é um absurdo, pois se tivéssemos equipamentos nacionais para competir certamente optaríamos pelo melhor custo benefício.
    Nos Estados Unidos da América os impostos aparecem detalhados nas notas fiscais, a fim de mostrar ao cidadão a carga tributária que está sendo cobrada em cima daquele determinado produto, já aqui no Brasil isso não ocorre, porque não seria interessante para o governo detalhar a quantidade de impostos que pagamos e sem retorno algum.

    Aluno: Breno Fitzherbert Fernandes

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  90. O texto afirma que há quatro considerações que podem ser feitas para avaliar se a carga tributário exerce um peso justo ou injusto sobre a população. Irei falar sobre duas dessas considerações.
    Primeiramente, devemos considerar a participação de tributos diretos e indiretos na composição da receita fiscal. O Estado aproveita os tributos indiretos para recolher uma quantidade enorme de impostos sobre certos produtos e o cidadão não consegue alterar essa situação. Muitas vezes a população mal sabe o quanto paga de imposto por um produto. A Lei 12.741 foi um avanço para mostrar ao cidadão esse valor, mas muitos não estão atentos a isso. Há produtos tecnológicos importados, como computador, tablet e video game, cujo preço é mais de 50% só de impostos. Os carros chegam ao Brasil com preços absurdos. No exterior compramos um carro popular, às vezes superior aos que temos aqui, por metade do preço que pagamos no Brasil. Além disso, o Brasil cobra tributos altíssimos sobre produtos que têm elasticidade baixa, por exemplo o cigarro. Às pessoas não vão parar de comprar cigarros caso o preço aumente, pois elas utilizam frequentemente e não encontram produtos substitutos. Já com o arroz é diferente, pois caso o preço aumente muito, podemos subtituí-lo por macarrão, batata, sendo assim um produto com elasticidade alta.
    O peso dos tributos indiretos no Brasil é muito alto. Os diretos são muito percebidos pela população, já os indiretos conseguem ser escondidos mais facilmente. Para piorar a situação, uma pessoa com renda alta e uma com renda baixa pagam o mesmo valor de imposto sobre um produto, por exemplo um caderno. Assim, o peso desse tributo será muito maior para o menos favorecido.
    Agora, falando sobre uma outra consideração, referente à quantidade e à qualidade de serviços oferecidos, como retorno dos tributos arrecadados. O estudo baseado no Irbes retrata que o Brasil encontra-se em uma posição ruim, quando se trata da comparação entre o peso dos tributos e o retorno recebido por eles. O Irbes leva em conta a carga tributária e o IDH, fazendo com que o Brasil se encontre na 30ª posição, atrás de países considerados em desenvolvimento, como o Brasil. Isso mostra o que a população brasileira reclama todo dia, pois todos percebem que os valores arrecadados com tributos pelo Estado não são reinvestidos na popualação, com saúde pública e educação de qualidade.

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  92. Segundo matéria da Folha de São Paulo, o Brasil é o país que pior proporciona retorno de tributos arrecadados em qualidade de vida para a população. Pela quinta vez consecutiva. A conclusão consta do estudo do IBPT( Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), que compara 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB e verifica se o que é arrecadado por essas nações volta ao contribuinte em serviços de qualidade.
    O Brasil é um país onde se paga quase 40% do que é produzido em impostos, em sua parte esmagadora, sobre a população. E mesmo com uma contribuição dessas proporções, deixa-se muito a desejar em serviços e qualidade de vida.
    A injustiça fiscal no Brasil se revela nas facilidades tributárias e fiscais no que se trata à grandes empresas e principalmente grandes bancos. O país é um dos piores no que se refere a impostos sobre grandes fortunas, o que contribui para um abismo em diferenças sociais. O povo paga muitos impostos, e os bancos, aos quais o governo geralmente deve, muito poucos.
    Cito como exemplo a FIFA e suas afiliadas, que ao sediarem no Brasil suas competições da Copa do Mundo, um evento que envolve fortunas, se encontraram completamente isentas de impostos por parte do governo. Absurdo.
    Isso se deve em grande parte à ignorância da população em relação à carga tributária que sofrem e à fiscalização deficiente e muitas vezes corrupta.
    Como exemplo cito matéria do jornal nacional, que diz que o Brasil é o 4º maior consumidos do mercado automobilístico, 5º maior produtor, e 1º em relação a preços altos. E segundo a matéria, grande parte do alto preço se dá devido ao fato de que as concessionárias e empresas automobilísticas apostam em preços altos, e o consumidor aceita.
    Acredito que deveria haver uma divulgação maior da carga tributária, uma legislação mais eficiente no que se refere a impostos sobre grandes fortunas, conscientização da população e uma fiscalização muito mais rígida para combater esse tipo de injustiça, que já pode ser chamada de exploração.

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  93. O governo usa pesos e medidas relativamente parecidos para as diferentes classes da população, que por sua vez não podem ser comparadas devido a grande diferença econômica existente entre elas. Em relação às taxas indiretas aplicadas pelo governo, conclui-se que não temos a consciência do quanto é absurdo o que pagamos de impostos, mas isso era de se esperar pelo fato de termos governantes covardes que sentem o medo da não reeleição e da ausência de senso crítico da população. Mas o pior é saber que a ultima posição no índice que relaciona os impostos cobrados e o retorno à população em benefícios é a do Brasil, isso mostra o descaso com o dinheiro público e a falta de planejamento.
    Devemos ficar de olho em o que o governo investe, se isso será realmente necessário para a população e para quem ele investe se só é visando à população com um maior poder aquisitivo e esquecendo-se da população de baixa renda.

    Aluno:Hugo Ritt

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  94. Quando temos acessos aos numeros que quantificam os impostos arrecadados no Brasil, só conseguimos saber o que realmente significam quando associamos esses números aos índices que relacionam arrecadação/PIB X IDH. Vemos no nosso país a relação arrecadação/PIB do Brasil se mantém mais alta que em países da America Latina e de países desenvolvidos da Europa.

    Num cenário recente ao se tornar sabido o quanto o brasileiro que tentava fugir dos altos impostos gastava no exterior, o governo decidiu aumentar o imposto sobre compras internacionais no cartão de crédito. Uma alternativa do governo afim de manter o dinheiro do consumidor, que já sente os altos impostos, no mercado nacional. Talvez como alternativa a politica fiscal como instrumento de políticas de promoção da estabilidade de preços e de emprego de fatores de produção seria algo de maior aplicabilidade e de mesmo retorno, como no exemplo do texto da subida da taxa Selic ser mais do que o bônus de assinatura pago pelo consórcio vencedor do leilão do campo de petróleo de Libra.

    Como conclusão vemos a inexistência de uma cidadania fiscal no que corrresponde aos impostos indiretos e uma insatisfação e indignação no que corresponde as relações carga Tributária/PIB X IDH da comparação entre o peso dos tributos que o cidadão paga ao Estado. Arrecada-se muito e a população não tem retorno na mesma proporção.

    Diego de Oliveira Menezes
    Turma 3

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  95. No Brasil temos uma estrutura de arrecadação que utiliza de tributos diretos e indiretos. Sendo os indiretos muito maiores do que os diretos, porque é um sistema “igualitário”, onde o tributo é o mesmo para ricos e pobres. Mesmo se ocorrer que o indivíduo não tenha como contribuir. Dizem que investem em benefícios como saúde e educação, mas percebemos esses investimentos. Ao contrario disso, vemos aqueles que nos representam no governo esbanjando de forma absurda o dinheiro público. Por vezes se apoderando dele, por outras “investindo” em sí mesmos.
    A verdade é que a grande massa não compreende os impostos, contribui sem saber que contribuiu (por estar inserido no preço final de um produto), sem saber onde é empregado o que foi arrecadado.

    Anderson Pinto da Cruz
    Turma 3

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  96. O Brasil é um dos países onde a população paga os impostos mais caros. Os números apresentados provam que cada vez mais o governo está arrecadando com impostos, onde a maioria deste montante é oriundo da região Sudeste, que é a mais desenvolvida do Brasil. Em comparação com os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está alocado na média.
    Os tributos diretos são “proporcionais” a riqueza atribuída ao bem/serviço, logo, quem possuí um carro top de linha, pagará um imposto mais caro. Isto não ocorre com os tributos indiretos, onde muitas vezes estes valores eram omitidos. Atualmente, é lei que estes impostos sejam mais claros ao consumidor.
    A população brasileira tem se mostrado bastante insatisfeita com a relação imposto x serviço oferecido. Essa insatisfação, tem gerado uma série de manifestações por todo o Brasil, já que o que se tem verificado não é uma oferta de educação, saúde, etc., de qualidade. Os números apresentados traduzem esta questão nitidamente.
    A política fiscal é feita no Brasil favorecendo bancos e grandes corporações, que foram atingidas pelos efeitos da crise econômica deflagrada em 2008.

    Renan Felipe Silva dos Santos
    Turma 03

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  97. Quase todos concordam que equidade e eficiência são os dois objetivos mais importantes de um sistema tributário. No entanto, frequentemente os dois objetivos entram em conflito. Assim sendo, diz-se que a sociedade enfrenta um trade off entre equidade e eficiência.
    Nesse contexto, economistas têm um papel importante no debate sobre a política tributária. Evitar políticas que sacrificam a eficiência sem qualquer benefício em termos de equidade está entre um dos alvos de debate destes estudiosos.
    Se a eficiência de um sistema tributário diz respeito aos custos que impõe aos contribuintes, a equidade de um sistema tributário se refere à justiça na distribuição da carga tributária entre a população.
    Embora haja divergências ao redor do mundo acerca da atribuição de importância entre estes dois fatores, é difícil negar que o Brasil sofre com um desajuste de seu sistema tributário.
    Em 2012, um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que, dentre 30 países pesquisados, o Brasil é que oferece o pior retorno em benefícios à população dos valores arrecadados por meio dos impostos.
    Não por outro motivo, economistas como Antonio Kandir , Maria daConceição e Carlos Lessa, expoentes das ciências econômicas no país, se apresentam a favor de uma reformulação do sistema tributário nacional.

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  98. De acordo com o texto, certamente o Brasil é um dos países que mais paga imposto no mundo. Isso foi comprovado com as inúmeras comparações entre outros países no decorrer no texto. O grande problema é que esse dinheiro que é arrecadado não é utilizado de maneira justa e correta.
    Na minha opinião, deve haver um estudo relacionando os valores tributários arrecadados e a utilização destes para o benefício da população. Pois se o valor que é arrecadado anualmente fosse bem administrado o país não estaria na situação deprimente e vergonhosa que está.

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  99. Vinicius Azevedo Romualdo24 de junho de 2014 às 17:29

    Mesmo estando na metade da lista feita pela OCDE (17º posição em relação aos 34º selecionados) é notório que nosso país tem uma altíssima carga tributária, mas o que mais nos incomoda é não ter conhecimento de como essa carga tributária é gasta. Em reportagem recente feita pela revista Exame foi constatado que trabalhamos 5 meses em 1 ano só para pagar impostos e essa arrecadação não se reflete onde deveria: segurança pública, educação, saúde, transporte, bem estar social, sustentabilidade, entre outros inúmeros problemas que parecem não ter solução no nosso país. O texto deixa essa situação ainda mais evidente quando entram os dados da lista do “Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade” (Irbes) onde não encontramos nosso país que de acordo com o “Estudo sobre Carga Tributária/PIB X IDH” deveria figurar entre os 10 primeiros. Além desses problemas ainda nos assola a corrupção que pode não ser a responsável pela má distribuição e os altos impostos, mas tem grande parcela de culpa, sem contar nas práticas que favorecem as grandes indústrias e empresas que se situam aqui, abrindo mão dos impostos deles e repassando para a população na forma de impostos indiretos que afetam a todos independente do padrão social.

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  100. Concordo com a Janine Barcelos que comentou acima, pagamos tantos impostos e não temos o feedback desse dinheiro. Muitos pensam que pagamos somente ipva, iptu, imposto de renda entre outros impostos que são claramente expostos para a população, mas na verdade pagamos imposto encima de todos produtos que compramos desde de a compra de um simples biscoito até de um carro. Estive recentemente nos Eua e lá os impostos dos produtos são colocados separados do valor do produto, ou seja você sabe quanto está pagando de imposto. Isso cria uma consciência maior no povo americano porque eles têm mais evidente que pagam imposto em tudo e todos os dias. Além disso cada estado têm sua taxa de imposto, e essas taxas vão diretamente para o estado local. No meu ponto de vista essa aplicação de taxas evidentes seria mais interessante no nosso país porque teríamos a certeza diária que pagamos imposto em tudo e portanto temos total direito de termos retorno desse dinheiro.
    Ananda Guapyassu

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  101. Apesar de ser um país rico em recursos naturais e com um PIB (Produto Interno Bruto) figurando sempre entre os 10 maiores do mundo, o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população. Um país rico; porém, com muitas pessoas pobres, devido ao fenômeno da desigualdade social, que é elevado.
    Como principais causas de tanta desproporcionalidade social, podemos destacar: a falta de acesso à educação de qualidade, uma política fiscal injusta, baixos salários e dificuldade da população em desfrutar de serviços básicos oferecidos pelo Estado, como saúde, transporte público e saneamento básico.
    Como comentado anteriormente, a população paga, cada vez mais impostos e não há uma distribuição desses impostos em prol da sociedade

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  102. -Os tributos são fundamentais em qualquer sociedade, e entre os maiores desafios de um bom sistema está a justiça fiscal. Mas o importante é saber como ter o melhor sistema possível, ou seja, uma política de incidência de impostos que não atrapalhe o desenvolvimento e que contribua para a melhoria do bem-estar social. Um dos aspectos aceitos no mundo todo é cobrar mais tributos sobre bens e serviços de menor necessidade e sobre produtos de luxo que não fazem parte da lista de mercadorias necessárias para a vida (no sentido de sua indispensabilidade). Assim, uma joia deve ser tributada mais do que o arroz ou o feijão, pois é consumida pelas elites e não se constitui necessidade vital, enquanto os outros são de consumo comum e são gêneros de primeira necessidade, nossos tributos destinam-se a financiar os serviços governamentais, devem ser proporcionais ao tamanho da produção nacional e, se possível, devem ser com equilíbrio. Esses são os aspectos principais da chamada justiça fiscais.
    -Já injustiça fiscal cresce muito quando o go¬¬verno em questão resolve usar os tributos arrecadados para fazer o que bem entendem, como por exemplo: políti¬¬ca econômica, incentivar alguns setores, distribuir renda ou tentar conter abalos econômicos(crises). Mesmo que ainda legítimo o governo usar a tributação para esses fins, porém o risco é transformar a cobrança dos impostos em algo distorcido (jogos interesse pra alguns), beneficiando empresas e setores específicos, selecionados pelos políticos no poder, sem dar o mesmo tratamento ao resto da economia. Temos o exemplo do que ocorreu com o setor automotivo e com a produção da chamada “linha branca”, na maioria eletrodomésticos. Pra encara essa crise, o governo reduziu o imposto sobre pro¬¬dutos industrializados (IPI) na venda de veículos, medida que contribuiu para o bom desempenho nas vendas do setor e para a contenção das demissões. Imitando a política, o governo diminuiu tributos para produtos da linha branca, e com os mesmos efeitos.
    -Realmente é algo que não se pode negar, são os resultados positivos das medidas em relação aos objetivos buscados. Entretanto fica a questão: é justo que um país reduza tributos sobre veículos, enquanto gêneros de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos, con¬¬tinuam tributados e pesando no bolso das famílias, sobretudo das camadas mais pobres? A resposta parece ser não. Todavia, não existe solução fácil. Por mais que haja certo grau de injustiça fiscal nesse tipo de escolha, o governo preferiu alguma injustiça de natureza fiscal para obter alguns efeitos positivos sobre a produção e o emprego.
    -Há de se chamar a atenção para um risco dessa prática, que consiste na possibilidade de o país acostumar-se a usar tais artifícios a cada crise, ou a cada percalço na economia, transformando a política tributária em arma para atacar problemas estruturais, ou conjunturais, sem consideração com os efeitos colaterais negativos. Tal caminho reduz de forma grave a justiça fiscal sistêmica, a qual é desejável e necessária para a melhoria da economia e da ética social no longo prazo.

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  103. Que o Brasil é um dos países que mais arrecada impostos é sabido, porém, isto não constitui o problema. O maior desafio para o brasileiro é descobrir onde que esse dinheiro é investido. Ou porque ele não é investido. Se comparado a outros países o Brasil arrecada muito, mas não transfere de forma digna esse dinheiro para a população em saúde, educação e outros serviços, ou seja, serviços que proporcionem qualidade de vida. Deveria haver uma arrecadação maior sobre as rendas mais altas e uma arrecadação menor sobre as rendas mais baixas, entretanto, isso não ocorre. Verifica-se que no Brasil quem tem as rendas mais altas (banqueiros) são os que “mandam” no país, com isso, eles não iriam deixar que houvesse uma arrecadação maior sobre quem possui as maiores rendas. Não é um problema apenas político, mas também econômico.

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  104. Marcus Paulo de Oliveira Rossi28 de julho de 2014 às 09:30

    Carga tributária alta em um país:Ponto positivo.
    Um país A tem uma carga tributária baixíssima e portanto os investimentos em setores públicos também são.Esse Estado acredita na individualidade e espera que o cidadão comum tenha condições de pagar por saúde, educação, transporte e outros itens básicos de uma sociedade, que por sua vez estão nas mãos da iniciativa privada que visa o lucro acima de tudo.Afinal, saúde e educação são setores que podem enriquecer qualquer um.
    Um país B tem uma carga tributária elevadíssima e faz grandes investimentos sem setores públicos.Esse Estado acredita na coletividade e espera que o cidadão comum procure estruturas públicas quando precisar uma vez que o mesmo contribui bastante para usufruir com qualidade na hora em que precisar.É inconcebível pagar a iniciativa privada por saúde e educação uma vez que isso já é feito para o Estado e o mesmo lhe assiste neste sentido.
    A situação do país B é absolutamente mais justa uma vez que se entende o sentido de uma entidade a qual serve para representar os interesses e bem estar da sociedade.O caso brasileiro é de se indignar visto que é um país com altos impostos e o cidadão, por motivos de sobrevivência, é obrigado a pagar a iniciativa privada por serviços que o Estado deveria fornecer.Portanto, não é exagero quando se diz que aqui se paga duas vezes e que vivemos uma injustiça fiscal.Na verdade, injustiça é o que não falta nessa nação.

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  105. Infelizmente ao tomar ciência de diversos meios errados e gananciosas que o governo em geral possuem e percebemos que os principais atingidos somos nós, percebemos a capacidade do ser humano de aproveitar da legalidade do outro.
    A injustiça fiscal se deve ao fato de pagarmos tanto impostos por meios diretos ou indiretos que não são devidamente cobrados,pois o Brasil é um dos países que possui as maiores taxas tributárias, por tanto pagamos impostos ao realizar tarefas simples e necessárias como: ao de fazer compras no supermercado, lojas de roupas e afins, tomar banho, fazer uso de telefone e internet, ou seja, todas essas tarefas pautadas anteriormente não usufruirmos pelo seu real valor, pois estão inclusos impostos altíssimos sobre os mesmos e, levando em consideração de que não conseguiríamos sobreviver um único dia sem fazer uso desses devidos bens de serviço e consumo, logo não passaríamos um dia sem pagar estes impostos. Conforme debate em sala de aula o problema não está apenas no pagamento de altas taxas tributárias, mas também está na inversão de valores,pois não sabemos de fato para onde vai parar esses impostos, já que se torna invisível que se tenham usado a favor da população, ou seja, "pagamos muito e recebemos pouco, ou melhor, quase nada",sem esquecer o fato de que um mesmo valor em espécie de imposto cobrado para uma pessoa com uma situação financeira favorável, também é cobrado para um pessoa com menor renda, considerando que uma determinada quantia não se torna significativa para a pessoa com melhor situação financeira, enquanto para o outra,ou melhor, a de pessoa classe social mais baixa se torna inviável, porém esta classe social não se tornam prejudicada apenas por essa questão,mais também por serem os que mais dependem dos serviços oferecidos e prestados pelo governo. Precisamos de mais consciência, decência, discernimento e sabedoria da população, mais como se não temos a devida e igual educação?!


    Aluna: Hellen Anastácia de Souza Salvado

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  106. Texto muito interessante. Dá um panorama de como funciona a política fiscal no Brasil e no mundo. Achei muito interessante a explicação sobre tributos diretos e indiretos, ficou bem claro que no Brasil o que mais pesa nos produtos que compramos são os tributos e não o preço dos produtos em si.

    Ainda neste ponto, sobre tributos: "A preferência da ação fiscal pelos tributos indiretos implica em um prejuízo para a equidade, por que o peso deste tipo de imposto no preço dos bens e serviços é o mesmo, independentemente da renda de quem adquire os mesmos bens e serviços. Ou seja, o tributo é mesmo, para ricos ou pobres."

    Será que essa afirmação é realmente válida no nosso país?!

    Outro ponto interessante é a relação feita entre a Política Fiscal e a Política de Sustentabilidade.

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