sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mudanças no clima do Brasil até 2100

 
                                                                                                                                            Mais calor, menos chuva no Norte e Nordeste do país
e mais chuva no Sul e Sudeste são algumas das projeções do Relatório de Avaliação Nacional do
Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas
                               

blog do professor paulo márcio
economia&arte
 
Agência FAPESP

Por Elton Alisson*
10.09.2013
 
Agência FAPESP – O clima no Brasil nas próximas décadas deverá ser mais quente – com aumento gradativo e variável da temperatura média em todas as regiões do país entre 1 ºC e 6 ºC até 2100, em comparação à registrada no fim do século 20.

No mesmo período, também deverá diminuir significativamente a ocorrência de chuvas em grande parte das regiões central, Norte e Nordeste do país. Nas regiões Sul e Sudeste, por outro lado, haverá um aumento do número de precipitações.
As conclusões são do primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), cujo sumário executivo foi divulgado nesta segunda-feira (09/08), durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima). Organizado pela FAPESP e promovido com a Rede Brasileira de Pesquisa e Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), o evento ocorre até a próxima sexta-feira (13/09), no Espaço Apas, em São Paulo.

De acordo com o relatório, tendo em vista que as mudanças climáticas e os impactos sobre as populações e os setores econômicos nos próximos anos não serão idênticos em todo o país, o Brasil precisa levar em conta as diferenças regionais no desenvolvimento de ações de adaptação e mitigação e de políticas agrícolas, de geração de energia e de abastecimento hídrico para essas diferentes regiões.

Dividido em três partes, o Relatório 1 – em fase final de elaboração – apresenta projeções regionalizadas das mudanças climáticas que deverão ocorrer nos seis diferentes biomas do Brasil até 2100, e indica quais são seus impactos estimados e as possíveis formas de mitigá-los.
 
As projeções foram feitas com base em revisões de estudos realizados entre 2007 e início de 2013 por 345 pesquisadores de diversas áreas, integrantes do PBMC, e em resultados científicos de modelagem climática global e regional.

 
"O Relatório está sendo preparado nos mesmos moldes dos relatórios publicados pelo Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas [IPCC, na sigla em inglês], que não realiza pesquisa, mas avalia os estudos já publicados", disse José Marengo, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e coordenador do encontro.

"Depois de muito trabalho e interação, chegamos aos resultados principais dos três grupos de trabalho [Bases científicas das mudanças climáticas; Impactos, vulnerabilidades e adaptação; e Mitigação das mudanças climáticas]", ressaltou.

Principais conclusões

 
Uma das conclusões do relatório é de que os eventos extremos de secas e estiagens prolongadas, principalmente nos biomas da Amazônia, Cerrado e Caatinga, devem aumentar e essas mudanças devem se acentuar a partir da metade e no fim do século 21.

A temperatura na Amazônia deverá aumentar progressivamente de 1 ºC a 1,5 ºC até 2040 – com diminuição de 25% a 30% no volume de chuvas –, entre 3 ºC e 3,5 ºC no período de 2041 a 2070 – com redução de 40% a 45% na ocorrência de chuvas –, e entre 5 ºC a 6 ºC entre 2071 a 2100.

Enquanto as modificações do clima associadas às mudanças globais podem comprometer o bioma em longo prazo, a questão atual do desmatamento decorrente das intensas atividades de uso da terra representa uma ameaça mais imediata para a Amazônia, ponderam os autores do relatório.

Os pesquisadores ressaltam que estudos observacionais e de modelagem numérica sugerem que, caso o desmatamento alcance 40% na região no futuro, haverá uma mudança drástica no padrão do ciclo hidrológico, com redução de 40% na chuva durante os meses de julho a novembro – o que prolongaria a duração da estação seca e provocaria o aquecimento superficial do bioma em até 4 ºC.

Dessa forma, as mudanças regionais decorrentes do efeito do desmatamento se somariam às provenientes das mudanças globais e constituíram condições propícias para a savanização da Amazônia – problema que tende a ser mais crítico na região oriental, ressaltam os pesquisadores.

"As projeções permitirão analisar melhor esse problema de savanização da Amazônia, que, na verdade, percebemos que poderá ocorrer em determinados pontos da floresta, e não no bioma como um todo, conforme previam alguns estudos", destacou Tércio Ambrizzi, um dos autores coordenadores do sumário executivo do grupo de trabalho sobre a base científica das mudanças climáticas.

A temperatura da Caatinga também deverá aumentar entre 0,5 ºC e 1 ºC e as chuvas no bioma diminuirão entre 10% e 20% até 2040. Entre 2041 e 2070 o clima da região deverá ficar de 1,5 ºC a 2,5 ºC mais quente e o padrão de chuva diminuir entre 25% e 35%. Até o final do século, a temperatura do bioma deverá aumentar progressivamente entre 3,5 ºC e 4,5 ºC e a ocorrência de chuva diminuir entre 40% e 50%. Tais mudanças podem desencadear o processo de desertificação do bioma.

Por sua vez, a temperatura no Cerrado deverá aumentar entre 5 ºC e 5,5 ºC e as chuvas diminuirão entre 35% e 45% no bioma até 2100. No Pantanal, o aquecimento da temperatura deverá ser de 3,5ºC a 4,5ºC até o final do século, com diminuição acentuada dos padrões de chuva no bioma – com queda de 35% a 45%.

Já no caso da Mata Atlântica, como o bioma abrange áreas desde a região Sul do país, passando pelo Sudeste e chegando até o Nordeste, as projeções apontam dois regimes distintos de mudanças climáticas.

Na porção Nordeste deve ocorrer um aumento relativamente baixo na temperatura – entre 0,5 ºC e 1 ºC – e decréscimo nos níveis de precipitação (chuva) em torno de 10% até 2040. Entre 2041 e 2070, o aquecimento

do clima da região deverá ser de 2 ºC a 3 ºC, com diminuição pluviométrica entre 20% e 25%. Já para o final do século – entre 2071 e 2100 –, estimam-se condições de aquecimento intenso – com aumento de 3 ºC a 4 ºC na temperatura – e diminuição de 30% a 35% na ocorrência de chuvas.

Nas porções Sul e Sudeste as projeções indicam aumento relativamente baixo de temperatura entre 0,5 ºC e 1 ºC até 2040, com aumento de 5% a 10% no número de chuva. Entre 2041 e 2070 deverão ser mantidas as tendências de aumento gradual de 1,5 ºC a 2 ºC na temperatura e de 15% a 20% de chuvas.

Tais tendências devem se acentuar ainda mais no final do século, quando o clima deverá ficar entre 2,5 ºC e 3 ºC mais quente e entre 25% e 30% mais chuvoso.

Por fim, para o Pampa, as projeções indicam que até 2040 o clima da região será entre 5% e 10% mais chuvoso e até 1 ºC mais quente. Já entre 2041 e 2070, a temperatura do bioma deverá aumentar entre 1 ºC e 1,5 ºC e haverá uma intensificação das chuvas entre 15% e 20%. As projeções para o clima da região no período entre 2071 e 2100 são mais agravantes, com aumento de temperatura de 2,5 ºC a 3 ºC e ocorrência de chuvas entre 35% e 40% acima do normal.

"O que se observa, de forma geral, é que nas regiões Norte e Nordeste do Brasil a tendência é de um aumento de temperatura e de diminuição das chuvas ao longo do século", resumiu Ambrizzi.

"Já nas regiões mais ao Sul essa tendência se inverte: há uma tendência tanto de aumento da temperatura – ainda que não intenso – e de precipitação", comparou.

Impactos e adaptação


As mudanças nos padrões de precipitação nas diferentes regiões do país, causadas pelas mudanças climáticas, deverão ter impactos diretos na agricultura, na geração e distribuição de energia e nos recursos hídricos das regiões, uma vez que a água deve se tornar mais rara nas regiões Norte e Nordeste e mais abundante no Sul e Sudeste, alertam os pesquisadores.

Por isso, será preciso desenvolver ações de adaptação e mitigação específicas e rever decisões de investimento, como a construção de hidrelétricas nas regiões leste da Amazônia, onde os rios poderão ter redução da vazão da ordem de até 20%, ressalvaram os pesquisadores.

"Essas variações de impactos mostram que qualquer tipo de estratégia planejada para geração de energia no leste da Amazônia está ameaçada, porque há uma série de fragilidades", disse Eduardo Assad, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

"Dará para contar com água. Mas até quando e onde encontrar água nessas regiões são incógnitas", disse o pesquisador, que é um dos coordenadores do Grupo de Trabalho 2 do relatório, sobre Impactos, vulnerabilidades e adaptação.

De acordo com Assad, é muito caro realizar ações de adaptação às mudanças climáticas no Brasil em razão das fragilidades que o país apresenta tanto em termos naturais – com grandes variações de paisagens – como socioeconômicas.

"A maior parte da população brasileira – principalmente a que habita as regiões costeiras do país – está vulnerável aos impactos das mudanças climáticas. Resolver isso não será algo muito fácil", estimou.

Entre os setores econômicos do país, segundo Assad, a agricultura é um dos poucos que vêm se adiantando para se adaptar aos impactos das mudanças climáticas.
"Já estamos trabalhando com condições de adaptação há mais de oito anos. É possível desenvolver cultivares tolerantes a temperaturas elevadas ou à deficiência hídrica [dos solos], disse Assad.

O pesquisador também ressaltou que os grupos populacionais com piores condições de renda, educação e moradia sofrerão mais intensamente os impactos das mudanças climáticas no país. "Teremos que tomar decisões rápidas para evitar que tragédias aconteçam."


Mitigação


Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB), e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho 3, sobre Mitigação das Mudanças Climáticas, apresentou uma síntese de estudos e pesquisas sobre o tema, identificando lacunas do conhecimento e direcionamentos futuros em um cenário de aquecimento global.

Bustamante apontou que a redução das taxas de desmatamento entre 2005 e 2010 – de 2,03 bilhões de toneladas de CO2 equivalente para 1,25 bilhão de toneladas – já teve efeitos positivos na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) decorrentes do uso da terra.

"As emissões decorrentes da geração de energia e da agricultura, no entanto, aumentaram em termos absolutos e relativos, indicando mudanças no perfil das emissões brasileiras", disse.

Mantidas as políticas atuais, a previsão é de que as emissões decorrentes dos setores de energia e de transportes aumentem 97% até 2030. Será preciso mais eficiência energética, mais inovação tecnológica e políticas de incentivo ao uso de energia renovável para reverter esse quadro.

Na área de transporte, as recomendações vão desde a transformação de um modal – fortemente baseado no transporte rodoviário – e o uso de combustíveis tecnológicos. "É preciso transferir do individual para o coletivo, investindo, por exemplo, em sistemas aquaviários e em veículos elétricos e híbridos", ressaltou Bustamante.

O novo perfil das emissões de GEE revela uma participação crescente do metano – de origem animal – e do óxido nitroso – relacionado ao uso de fertilizantes. "Apesar desses resultados, a agricultura avançou no desenvolvimento de estratégias de mitigação e adaptação", ponderou.

Para a indústria, responsável por 4% das emissões de GEE, a lista de recomendações para a mitigação passa pela reciclagem, pela utilização de biomassa renovável, pela cogeração de energia, entre outros.

As estratégias de mitigação das mudanças climáticas exigem, ainda, uma revisão do planejamento urbano de forma a garantir a sustentabilidade também das edificações de forma a controlar, por exemplo, o consumo da madeira e garantir maior eficiência energética na construção civil.

Informação para a sociedade

Os pesquisadores participantes da redação do relatório destacaram que, entre as virtudes do documento, está a de reunir dados de estudos científicos realizados ao longo dos últimos anos no Brasil que estavam dispersos e disponibilizar à sociedade e aos tomadores de decisão informações técnico-científicas críveis capazes de auxiliar no desenvolvimento de estratégias de adaptação e mitigação para os possíveis impactos das mudanças climáticas.

"Nós, cientistas, temos o desafio de conseguir traduzir a seriedade e a gravidade do momento e as oportunidades que as mudanças climáticas globais encerram para a sociedade. Sabemos que a inação

representa a ação menos inteligente que a sociedade pode tomar", disse Paulo Nobre, coordenador da Rede Clima.

Por sua vez, Celso Lafer, presidente da FAPESP, destacou, na abertura do evento, que a Fundação tem interesse especial nas pesquisas sobre mudanças climáticas, expresso no Programa FAPESP de Pesquisa em Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), mantido pela instituição.

"Uma das preocupações básicas da FAPESP é pesquisar e averiguar o impacto das mudanças climáticas globais naquilo que afeta as especificidades do Brasil e do Estado de São Paulo", afirmou.

Também participaram da abertura do evento Bruno Covas, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e Paulo Artaxo, membro da coordenação do PFPMCG.

Carlos Nobre ressaltou que o relatório será a principal fonte de informações que orientará o Plano Nacional de Mudanças Climáticas que, no momento, está em revisão.

"É muito importante que os resultados desse estudo orientem os trabalhos em Brasília e em várias partes do Brasil, em um momento crítico de reorientar a política nacional, que tem de ir na direção de tornar a economia, a sociedade e o ambiente mais resilientes às inevitáveis mudanças climáticas que estão por vir", afirmou.

Segundo ele, o Brasil já sinalizou compromisso com a mitigação, materializado na Política Nacional de Mudanças Climáticas e que prevê redução de 10% e 15% das emissões entre 2010 e 2020, respectivamente, relativamente a 2005.

"São Paulo lançou, em 2009, um programa ambicioso, de redução de 20% das emissões, já que a questão da mudança no uso da terra não é uma questão tão importante no Estado, mas sim o avanço tecnológico na geração de energia e em processos produtivos. O Brasil é o único país em desenvolvimento com metas voluntárias para redução de emissões".

Ele ressaltou, entretanto, que "a adaptação ficou desassistida". "Não é só mitigar; é preciso também se adaptar às mudanças climáticas. As três redes de pesquisa – Clima, INCT e FAPESP – avançam na adaptação, que é o guia para o desenvolvimento sustentável."
* Colaboraram Claudia Izique e Noêmia Lopes

97 comentários:

  1. Mais um texto relevante que destaca a participação de pesquisadores e cientistas desenvolvendo trabalhos em âmbitos locais (a exemplo do documento preparado pelos EUA). Isso é um avanço no sentido em que permite avaliações regionais, mais específicas e que posteriormente possam servir como banco de dados para relatórios internacionais. Evidentemente ajudará na formulação de políticas públicas (caso queiram realizá-las), na conscientização de governantes, empresários e da população no tocante às práticas socioambientais.
    Um ponto a salientar é o fato de o Brasil ter destaque no comércio internacional com a exportação de commodities. O texto aponta que a agricultura já se antecipa as mudanças climáticas a fim de reduzir perdas e manter os níveis de produção mesmo em condições adversas. Mas em nenhum momento o texto aponta que a produção de carne é responsável por até 18% das emissões globais, sendo 9% pertencentes à produção bovina; nisso não estamos incluindo a questão da degradação do solo, das queimadas, da má utilização da terra, da fome, dos prejuízos à saúde provenientes de uma dieta muito rica em proteína, da super utilização da água no processo produtivo, etc...

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  2. Esse texto destaca que o clima do planeta nas próximas décadas deve aumentar, a temperatura média em todas as regiões do país deve ser de 1ºC a 6ºC o que se mostra bastante preocupante, principalmente em áreas onde esse aumento pode significar uma impossibilidade de colheita, aumento da seca ou representar uma grande variação climática de acordo com o seu ambiente específico. A região da Amazônia, rica e diversidades tanto animal quanto flora e vegetal sofrerá um processo de seca chamado de savanização onde as chuvas serão afetadas, diminuindo a umidade que é tão importante para a região. Todos esses efeitos causarão não só danos ambientais como econômicos, com regiões desertificadas e perda de qualidade da terra para o plantio.

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  3. A mudança climática é um fato consumado, resultado do processo de acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera em curso mais acelerado a partir da revolução industrial. Por isso, governos e sociedade civil têm como desafio tentar atenuar e controlar os efeitos do aquecimento do planeta e adaptar suas vidas e sistemas de produção a esta nova realidade que tem na ação humana a principal causa do aumento da temperatura global.
    A produção agrícola por exemplo tem sofrido sérios danos por conta das mudanças climáticas. Fenômenos como altas temperaturas, geadas, chuvas excessivas, baixo índice de chuvas e noites mais quentes podem diminuir ou até mesmo acabar completamente com safras agrícolas.
    Para contornar este quadro, técnicas que vão além da irrigação tradicional – que gera grande desperdício de água – vem sendo utilizadas para criar melhores condições para os cultivos agrícolas. Uma delas é a fertirrigação, técnica de aplicação de fertilizantes no solo por meio da água. Assim, a água é aproveitada totalmente e os fertilizantes não contaminam o solo. Há também a chamada plasticultura, na qual o cultivo fica protegido por cobertores plásticos. Além de outras técnicas como sombrite .
    Nas indústrias, existe a consciência da necessidade de se adotarem práticas de gestão e proteção ambiental. Não obstante, a grande maioria das empresas vem enfrentando dificuldades na relação com os órgãos ambientais face à necessidade de se cumprir exigências ambientais por vezes inadequadas sob o ponto de vista da aplicabilidade técnica e dos aspectos de sustentabilidade econômica.
    Isso se deve, provavelmente, as estruturas dos órgãos ambientais ali existentes e a qualidade da implementação dos marcos regulatórios.
    Na geração e distribuição de energia os impactos ambientais devem ser analisados com atenção. Todas as formas de utilização das fontes de energia disponíveis, tanto as convencionais como as denominadas alternativas ou não convencionais, agridem em maior ou menor medida o nosso meio ambiente. Assim, temos que desenvolver sistemas mais limpos de geração de energia, diminuir a pressão por demanda desta energia e criar sistemas mais eficientes do seu uso.

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  4. Tal texto reflete um problema ocasionado com o desenvolvimento desordenado da indústria ; as mudanças climáticas. Assunto que é tratado com grande relevância, em diversos países, e não deveria ser deixado de lado no Brasil. As conclusões são do primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC).Tal relatório e demais estudos poderá ser utilizado para elabora medidas que combatam possíveis ameaças na indústria de alimentos e de energia .Os impactos poderão ser notado na redução da produção alimentícia , e na redução das vazões dos rios, segundo o texto. Além disso, o desmatamento desenfreado também e abordado no texto, como um dos fatores que resultam na emissão de CO2 , um dos principais causadores da alteração da temperatura na terra, que também recebe uma grande contribuição do setor de transportes. O texto por sua vez , ressalta do importante iniciativa brasileira e pioneira , entre os países emergentes , de reduzir a exibições de gases poluentes . Em fim , um texto que deixa claro a competência dos pesquisadores brasileiros, a ameaça ao nosso crescimento provocados pelas mudanças climáticas .

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  5. Nada mais assustador do que o resultado deste primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.
    Este relatório aponta a tendência a um aumento na temperatura para os próximos cem anos e os futuros impactos para as diversas regiões brasileiras. De forma mais geral, haverá uma maior diminuição das chuvas no Norte e Nordeste do país acompanhado por grandes períodos de seca. No Sul e Sudeste do país, haverá um aumento das chuvas acompanhando de imundações.
    Diante destes dados se traçou algumas possíveis medidas que deveriam ser adotadas para amenizar este descontrole do clima global. Uma noticia boa, segundo o relatório é que no Brasil houve a redução das taxas de desmatamento entre 2005 e 2010 – de 2,03 bilhões de toneladas de CO2 equivalente para 1,25 bilhão de toneladas. Porém as emissões decorrentes do transportes aumentaram, tanto em termos absolutos, quanto em termos relativos.
    Acredito que este aumento com relação ao transporte se deve ao fator de nos últimos anos ter havido um aumento da renda dos brasileiros, possibilitando que muitos tivessem acesso à novos bens, como o carro, por exemplo. Além disso, o governo gerou uma série de incentivos à indústria automobilística e aumentou significativamente a oferta de crédito e financiamento para compra deste bem. Isso acabou gerando um boom na compra de carros, o que provocou um aumento na emissão de CO2, devido ao fato destes automóveis utilizarem combustíveis poluentes. Esperemos que o nosso governo gere incentivos á utilização de energia limpa como fonte de combustíveis, por exemplo, o biodiesel. Que embora seja mais caro, polui menos. Logo, a longo prazo, o preço a se pagar seria bem menor optando pela utilização deste tipo de energia.
    Quanto à questão do aumento da poluição pela agricultura, o governo deveria incentivar o desenvolvimento de pesquisar e tecnologias que fossem capazes de gerar maior produtividade agrícola e ao mesmo tempo protegesse o solo e o meio ambiente das agressões humanas. Leis mais rígidas de punição aos poluentes também deveriam ser criadas, acompanhadas de uma boa fiscalização.

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  6. Os dados apresentados Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) são de suma importância para termos consciência do caminho para o qual estamos conduzindo nosso planeta. Parecemos cupins roendo nosso único barco!
    Minhas maiores preocupações ficam por conta das regiões Norte e Nordeste. Esta, por já apresentar severos períodos de estiagem, especialmente no semi-árido, sem contar nos impactos na agricultura de subsistência e na saúde dos habitantes da região. Estes problemas podem acarretar uma migração para outras regiões (refugiados do clima) que, por sua vez, não estarão preparadas para receber esse fluxo. Já aquela, contempla a floresta Amazônica que compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. Uma mudança climática nessa região pode causar graves impactos na biodiversidade, reduzir os níveis dos rios (podendo afetar o transporte) e aumentar o risco de incêndios florestais devido ao ar mais seco e quente.
    Contudo, é evidente que não estamos preparados para tais mudanças. E o mais triste é que além de não estarmos preparados, ainda se faz muito pouco para ao menos tentar frear este processo de destruição.

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  7. O texto retrata como as mudanças climáticas afetam o Brasil, onde se comenta sobre a geração do calor em excesso na região do nordeste e norte, devido aos níveis de aquecimento global, no que acaba prejudicando a produção de alimentos em fazendas da área e aumentando a situação de seca que já é histórica em algumas dessas áreas. E as formas de reduzir esses impactos geram custos maiores do que o país em termos sociais pode financiar, essas iniciativas governamentais não sofrem tanta pressão de outros setores da sociedade como se é necessário.
    No caso do sul e sudeste ainda com o aumento de calor proveniente desse aquecimento global, ainda temos que lidar com as inundações provenientes das precipitações que aumentam como resposta do meio ambiente a poluição gerada. Essa falta de perspectiva quanto ao futuro acaba minando setores de pesquisas de desenvolvimento sustentável.

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  8. A alteração climática é um efeito inevitável nesse momento. O texto mostra detalhadamente como as regiões brasileiras sofreram se nada for feito em relação a isso.É assustador saber que regiões férteis podem ficar inférteis com passar dos anos, que regiões que o nível de chuva já é baixo atualmente pode piorar e muito.
    Contudo, todos os setores no geral serão afetados, e o Brasil terá uma perda significativa em questão a economia.
    A pior parte ao meu ver, é que os grandes culpados somos nós (a população brasileira), mas eu sei que se todos se conscientizarem com a causa e mostrar para o governo que a população não é alienada, podemos pelo menos diminuir a produção de gases poluentes assim retardando os efeitos negativos

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  9. As mudanças climáticas no Brasil não serão nada animadoras até o século 22. Nas regiões norte e nordeste haverá escassez de chuva e aumento da temperatura segundo estudos. Na região sul-sudeste haverá mais chuvas e aumento de temperatura. Haverá um grande aumento dos preços devido a escassez de água em estados produtores. Deve-se tomar atitudes rapidamente para pelo menos amenizar essas transformações no clima pois a maior parte da população sofrerá as consequências.

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  10. Mayara do Nascimento Barbosa30 de junho de 2014 às 04:04

    Neste texto é possível evidenciar o quanto o nosso país irá sofrer com as mudanças climáticas por causa das negligências atuais. A verdade é que a população foi educada com o conceito de involuntariamente poluir, porém nas nossas atuais condições devemos nos conscientizar e tentar amenizar esse efeito buscando novas alternativas.
    Atualmente é possível perceber as mudanças climáticas gradativamente, porém, ao meu ver devemos mudar nossos hábitos desde já, não podemos deixar que nossa economia, agricultura, nosso país, seja afetado. O nosso governo deve buscar novas políticas socioambientais e encontrar novos recursos que possam ser beneficentes para a população e principalmente para o ambiente.

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  11. O artigo, cujo foco está nas mudanças climáticas no Brasil, mostra que os impactos oriundos das mudanças climáticas atingirão as regiões de formas diferentes. Observa-se que haverá um aumento de temperatura e menos chuvas no Norte e Nordeste, e na região da Amazônia, ainda tem o impacto do desmatamento, que pode levar a uma savanização do bioma. É importante observar também a expansão da fronteira agrícola em direção à Amazônia, e o quanto esse processo contribuiu (e contribui) para a redução da área verde. Já no Sul e Sudeste é provável que haja aumento da temperatura e das chuvas.
    Com relação as chuvas, o cenário mostra-se preocupante, pois o Brasil depende bastante da agricultura, além da maior parte da energia gerada aqui ser de origem hidrelétrica. Outro ponto importante é a necessidade de se investir em transportes coletivos e menos poluentes, o que é feito pouco no Brasil. O sistema de transporte público é pouco eficiente, além de ser amplamente apoiado no modelo rodoviário. Poucas são as iniciativas para resolver isso. Afinal, um país de dimensões continentais cortado por diversos rios, não poderia aproveitar melhor o transporte aquaviário?
    Embora haja um quadro alarmante, é possível observar avanços no Brasil, como um compromisso na redução das emissões até 2020, com a adoção de metas voluntárias.

    Guilherme Campos

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  12. De acordo com o que foi apresentado, percebemos as possíveis consequências das mudanças climáticas no Brasil, e o quanto as mesmas prejudicariam a economia. É importante destacar que estamos matando aquilo que nos dá a vida. Sendo que poluímos em nome do ‘’avanço econômico do País’’, considerando que nossa maior fonte de lucros é a agropecuária, sendo os métodos para esta produção é altamente poluente. Se continuarmos seguindo esse atual padrão e prejudicar os nossos solos da forma que tem se procedido, em poucos anos não teremos a mesma produção, além de necessitarmos de novas tecnologias para tornar o planeta habitável para os humanos, devido às variações climáticas.
    Outro fato importante é a acomodação dos brasileiros quanto às facilidades do dia-a-dia e a poluição que a mesma acarreta. O incentivo que o governo deu as indústrias automobilísticas fez com que esse bem fosse acessível a maior parte da população, tornando o transporte público e sustentável segundo plano na vida dos cidadãos. Em outros países existem políticas de incentivo e maiores investimentos nos meios de transporte público, e também, incentivo ao uso de meios de transporte sem gasto energético como bicicletas. Ao realizar este tipo de transporte para determinados lugares você pratica exercícios físicos que além de melhorias a saúde diminui as emissões diárias de poluentes.
    Muitas das emissões podem ser evitadas se houver uma campanha criativa para a mesma, porém esse tipo de benefício não beneficia os interesses públicos. Infelizmente essa é a realidade do Brasil, que só perceberá o erro quando as consequências do mesmo forem sentidas.

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  13. Mario Jorge Fernandes2 de julho de 2014 às 04:15

    O artigo em questão tem por objetivo destacar as mudanças climáticas sofridas no Brasil, que segundo o autor terão impactos diferentes de região para região. Por exemplo, o processo de seca na Amazônia, conhecido como savanização, que afetará as chuvas e reduzirá consequentemente a umidade tão importante para a região. As regiões Norte e Nordeste, por já sofrerem com longos períodos de estiagem, também são motivos de preocupação. As consequências das mudanças climáticas podem ser de grande impacto na agricultura de subsistência e na saúde da população da região. . Já no Sul e Sudeste é provável que haja aumento da temperatura e das chuvas.
    De uma forma geral, tais mudanças terão impactos ambientais e também econômicos, visto que o Brasil é muito dependente da agricultura e da geração de energia hidrelétrica.
    O autor também destaca que o Brasil já sinalizou compromisso com a mitigação desses impactos, oficializado na Política Nacional de Mudanças Climáticas, que prevê reduções de CO2 de até 15% até o ano de 2020.

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  14. As mudanças nos clima do Brasil até 2100 parecem menos assustadoras do que aquelas apontadas no Quinto relatório do IPCC. O que nos deve preocupar é que se continuarmos na mesma política dos últimos 50 anos, ou seja, de política exclusiva e não participativa dos cidadãos, vamos ficar inertes diante do gigantesco desafio de pelo menos adequar-se e mitigar os problemas que, de acordo com os cientistas, provavelmente irão surgir, não só dos efeitos dos gases de efeito estufa (GEE), mas também do desmatamento da Amazônia, que ao meu ver é irreversível, já que as pressões energéticas nos conduzirão para essa última zona de desbravamento brasileiro.
    Logicamente as autoridades brasileiras apresentarão estatísticas criativas e que servirão apenas para manter a maior parte da população brasileira de baixa consciência política anestesiados. Somente se houver pressão internacional o Brasil irá tomar medidas corajosas para evitar o desastre ambiental a nível mundial.
    Uma sugestão será criar canais para trazer água da Amazônia para as regiões nordeste e sul-sudeste e em sentido contrário quando a maré mudar. A outra seria a Embrapa, Ibama, ICMbio e outros institutos ambientais e ecológicos se prepararem para um grande processo de reflorestamento e de melhoria do solo do litoral em direção a Amazônia. Neste grande projeto seria tornar as cidades verdes (ou seja, 50% ou mais de sua área ser de zonas ambientais, parque e jardins). E para complementar uma educação de consciência ambiental para toda a população brasileira desde as creches até o pós-doutorado. Sem isso o Brasil, infelizmente, irá esperar a tragédia chegar, tal como eventos tipo FIFA e tipo COI (obras e projetos em cima da hora, para inglês ver e superfaturadas). Só que não haverá como enganar o meio ambiente. E nem chorar.

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  15. O estudo em questão é interessante por reunir dados de estudos científicos realizados no Brasil e por disponibilizá-los à sociedade e as pessoas que irão traçar estratégias e tomar decições, auxiliando assim no direcionamento e criação de ações mitigadoras para o país.
    As emissões de gases de efeito estufa decorrentes da geração de energia aumentaram ao longo dos anos, e continuam aumentando, e há uma previsão de que os gases provenientes desse setor aumentem ainda 97% até 2030. Esse é um dado alarmante e para reverter essa situação precisamos imediatamente inovar o uso de novas energias e criar políticas para o uso de energias renováveis. É impressionante como um país como o Brasil não tenha incentivos para a utilização de energia renovável. Podíamos incentivar a energia solar e a energia eólica, que são vastamente utilizadas na Europa. Esse é um fato curioso, pois nós temos a oferta de recursos naturais para essas duas energias, muito mais que os países europeus, mas mesmo assim eles são muito mais desenvolvidos nessa questão de energia renóvável. Nós devíamos nos inspirar neles e começar a investir nessas ações aqui.
    Além do uso de energia renóvel, também poderíamos “importar” as construções verdes que eles desenvolvem por exemplo na Alemanha. Nesse país, eles são preocupados em construir casas sustentáveis, com um sistema inteligente de captação de energia solar nos telhados das casas e edifícios. Os painés apontam para a direção onde o sol pode ser melhor aproveitado. No famoso bairro alemão em Freiburg, chamado de Cidade Solar, os edifícios podem gerar até quatro vezes a energia que consomem.
    A fim de reduzirmos as emissões de GEE e para não dependermos de fontes de energia que se tornarão escassas, devemos seguir os padrões europeus e buscarmos inovações com o uso de energia renovável. Assim poderemos dar os primeiros passos nas ações adaptativas e mitigadoras para as futuras mudanças climáticas.
    (Comentário de PPA)

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  16. De acordo com o texto, podemos ver as fragilidades existentes no Brasil com as inevitáveis mudanças climáticas, tanto por termos diversos biomas apenas no Brasil e assim termos grandes variações de paisagens como pela questão socioeconômica. Sendo assim, precisamos desenvolver ações mitigadoras específicas para cada tipo de vegetação existente no país. Por exemplo, como o próprio texto diz, não seria inteligente investir em estratégias de geração de energia na Amazônia, pois a água estará cada vez mais escassa nessa região, assim como nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
    Determinadas populações estão vulneráveis a essas mudanças climáticas. Quem vive nas regiões costeiras deve ficar alerta para a elavação do nível do mar, assim como populações dependentes da agricultura devem adaptar essa ação para as mudanças climáticas. Além disso, populações com baixa renda e que vivem em lugares inadequados, como desníveis e inclinações impróprias para moradia podem sofrer com as mudanças climáticas. Como nós vemos todos os anos, no Rio de Janeiro, normalmente no verão há tempestades e enchentes que fazem com que milhares de famílias fiquem desalojadas. Essas regiões estão sujeitas a mais acidentes decorridos das fortes chuvas, pois os estudos indicam aumento de 5% a 10% de chuva até 2040 e um aumento maior até o final do século. O que se espera é que daqui a alguns anos essas famílias tenham um lugar melhor para morar e que o Governo efetue programas de qualidade para dar uma melhor moradia para essas famílias.
    (Comentário de IE III)

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  17. As mudanças climáticas no mundo já é um fenômeno anunciado, de acordo com o RAN-1, nas regiões onde têm secas irá chover e onde é de costume ter um clima "normal", sem muitas alterações climáticas, terá mais chuvas que o normal também. Essas mudanças climáticas causam impactos em diversos lugares de cada canto do Brasil, pois existem as diferenças regionais de cada lugar. Como exemplo usaram a Amazônia, que se houver o aumento de chuvas, a temperatura aumentaria, causando lá suas conseqüências. Mas se a temperatura aumentar progressivamente, causa secas, gerando as queimadas que trará mais consequências para o meio ambiente que terá como consequências o desmatamento. Isso quer dizer que, qualquer tipo de planejamento que façam que envolvam as estruturas do meio ambiente está ameaçado.

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  18. Dessa vez o texto enfatiza o aumento da temperatura no Brasil. O fato é que, sendo o Brasil um país de dimensões continentais, não se pode esperar que os impactos das alterações climáticas sejam os mesmos para todas as regiões. Visto essas diferenças entre regiões, o relatório conclui que, de uma forma geral, há uma tendência de diminuição de chuvas e aumento de temperatura nas regiões Norte e Nordeste do Brasil ao longo do século. Já o observado para as regiões mais ao sul é uma inversão dessa tendência, ou seja, espera-se um aumento de temperatura não tão intenso como nas regiões Norte e Nordeste e, também, aumento de precipitação. Essas mudanças no padrão de precipitação devem impactar diretamente na agricultura, na geração e distribuição de energia e nos recursos hídricos das regiões, já que a água deve se tornar mais escassa nas regiões Norte e Nordeste e mais abundante nas regiões Sul e Sudeste e como a maior parte da geração de energia no país é por meio de hidroelétricas devemos preparar as regiões Sul e Sudeste para a geração desse tipo de energia. Além disso, o que torna a situação mais alarmante é o fato de que as alterações climáticas são inevitáveis e não estamos preparados para tais mudanças.

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  19. O texto da Agência FAPESP, o estudo americano acerca das mudanças climáticas e a atmosfera de preocupação ambiental que está cada vez mais intensa mostra que a sociedade política está acordando para o que os cientistas há muito tempo previam: O tempo mudará e temos que procurar formar de mitigar e nos adaptar à tais mudanças.
    O cenário futuro assusta, naturalmente, mas saber o que está por vir nos permite tomar medidas políticas e econômicas mais inteligentes. A partir de agora será necessária uma força tarefa dos estudiosos para pesquisar e desenvolver novas tecnologias voltadas para setores essências e que precisam de um reformulação urgente.
    Setores como a agricultura, a geração de energia, a construção civil e a indústria em geral. Precisamos desperdiçar menos, reutilizar mais, otimizar o uso de matéria prima, construir com consciência e segurança e explorar mais as formas renováveis de energia.
    Para tanto, mais do que nunca o incentivo do governo é necessário, afinal de contas, precisamos de políticas que busquem desenvolver não somente a economia, mas desenvolver acima de tudo um futuro possível.

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  20. Lendo esse relatório podemos perceber a drástica mudança climática que poderá ocorrer em nosso país e seus catastróficos impactos ocasionados por ela, gerando perdas irreparáveis na agricultura, geração e distribuição de energia nos recursos hídricos principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
    “Por isso, será preciso desenvolver ações de adaptação e mitigação específicas e rever decisões de investimento, como a construção de hidrelétricas nas regiões leste da Amazônia, onde os rios poderão ter redução da vazão da ordem de até 20%, ressalvaram os pesquisadores.” Se devem criar mecanismos de preservação e restauração do ambiente natural e não somente nos preparar para suportarmos as elevações das temperaturas.

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  21. Leandro Araujo

    Excelente texto, muito difícil se encontrar um texto que fale com essa riqueza de detalhes e de forma tão clara segmentando por regiões e detalhando como cada uma delas sofrerá com os impactos futuros, muitos já conhecidos e alguns que a população possivelmente não faz ideia de que possam ocorrer em decorrência das emissões de forma descontrolada , que o brasil sofrerá se não tomar alguma atitude com as alterações ,que gases oriundos da queima de combustíveis fosseis e lançados na atmosfera ,no efeito estufa.
    Basta saber se o Brasil conseguirá tomar as atitudes necessárias para se evitar que essas previsões ocorram ou se irá apenas tentar se adaptar a esse novo Brasil que os estudos apontam , com um clima diferente , uma possível falta e flora diferente .

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  22. Acho que é fundamental a qualquer análise do clima na Amazônia e sua influência no clima do resto do continente, avaliar o nível do desgelo nos Andes. A China já comprovou diminuição recente do volume de água de seus rios em consequência do menor desgelo do Himalaia, a formação de gelo nas montanhas é cada vez menor. Durante o estudo da construção da hidrelétricas três gargantas na china se observou o volume do rio que tem durante oito meses volume de água suficiente para encher a barragem e a hidrelétrica ter capacidade de funcionamento. Ao contrário do amazonas o rio Yang-Tsé é alimentado pelo grande fluxo de águas do Himalaia. Se os Andes iniciarem com maior intensidade a perda de volume do degelo o rio Amazonas irá diminuir seu volume contribuindo diretamente na savanização da floresta amazônica e com isso uma mudança climática não só no Brasil mas em toda América do Sul.
    O aumento da temperatura terá efeitos catastróficos nesse sentido sobre as geleiras das cadeias de montanhas que alimentam os rios que são de fundamental importância logística, energética, ambiental, e econômica.

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  23. "Como visto no texto há em curso uma mudança no perfil das emissões de CO2 no Brasil, com menos gases provenientes do desmatamento da Amazônia e mais da geração de energia, agricultura e transporte. Se mantidas as políticas atuais os setores de energia e de transporte aumentarão suas emissões em 97% até 2030. Em relação a questão do transporte esse fato se agrava devido as recentes políticas adotadas pelo governo federal visando taxas de crescimento econômico. A Retirada do IPI da indústria automobilística, o afrouxo do crédito e o corte da CIDE foram os incentivos diretamente responsáveis pelo crescimento robusto do mercado brasileiro de veículos. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos) a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil cresceu 9,9% em 2013, atingindo a marca de 3,74 milhões de veículos, novo recorde anual.
    O recorde histórico de produção anterior era a marca de 2011, quando foram produzidos 3,416 milhões de unidades. O número de carros não para de crescer no país. Contando com toda a frota em circulação (nacionais e importados), atualmente, o Brasil já tem um automóvel para cada 4,4 habitantes. São 45,4 milhões de veículos do tipo. Há dez anos, a proporção era de 7,4 habitantes por carro. Esse tipo de incentivo ao uso de meios de transporte “sujos” bate de frente com questões a cerca de mobilidade urbana e sustentabilidade."

    Carolina Cunha

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  24. Raphael dos Santos de Oliveira Fernandes5 de julho de 2014 às 16:05

    A questão não decidir mitigar as consequências das mudanças climáticas, mas também como se fará isso, uma vez que diversificar a produção em um país que não investe como deveria em inovação tecnológica é complexo. Além disso, para haver essa chamada mitigação deve-se existir pesquisar em setores relacionados à essa área, ou haverá o custo de importar tecnologia para suprir a demanda.
    É importante observar também que o aquecimento global criou um novo mercado, uma nova indústria. Produtos passam a ter os chamados itens intangíveis, pois utilizam tecnologia que supostamente colabora para a redução de poluentes. As tecnologias sustentáveis devem ser viáveis economicamente em relação aos seus preços, e não se tornar uma forma alternativa de se lucrar em função das mudanças climáticas.

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  25. o primeiro relatório de avaliação nacional do Painel Brasileiro de mudanças climáticas (PBMC) explica que haverá uma significativa diminuição da ocorrência de chuvas em grande parte das regiões Central, Norte e Nordeste do país. Já nas regiões Sul e Sudeste haverá um aumento do número de precipitações. Diante desta alarmante conclusão, surge-nos uma indagação: O que fazer para tentar amenizar essa situação levando em conta que as mudanças climáticas e os impactos sobre as populações e os setores econômicos nos próximos anos não serão idênticos em todo o país? Como levar em conta as diferenças regionais no desenvolvimento de ações de adaptação e mitigação e de políticas agrícolas , de geração de energia e de abastecimento hídrico para essas diferentes regiões?
    Todas essas mudanças nos padrões de precipitação das diferentes regiões brasileiras (causadas pelas mudanças climáticas) deverão ter impactos diretos na agricultura, na geração e distribuição de energia e nos recursos hídricos das regiões, visto que a água deve se tornar mais rara no Norte e Nordeste e mais abundante no Sul e Sudeste. Daí, a necessidade de desenvolvermos ações de adaptação e mitigação específicas para cada região.
    A agricultura, segundo Assad, é um dos poucos setores que vêm se adiantado e tomando atitudes para nos adaptarmos aos impactos das mudanças climáticas. Isto é, a agricultura vem mostrando que é possível desenvolver cultivares tolerantes a temperaturas elevadas ou à deficiência hídrica dos solos.
    No entanto a previsão é que as emissões decorrentes dos setores de energia e de transporte aumente 97% até 2030. Daí, a necessidade de investirmos em sistema de transporte aquaviários, veículos elétricos e híbridos.Já para a indústria (responsável por 4 % das emissões de GEE) a sugestão é que se faça uso da reciclagem, através da utilização de biomassa renovável, pela cogeração de energia , etc.
    Enfim, o investimento em carros híbridos e elétricos, a reciclagem, etc são apenas algumas sugestões para que consigamos responder àquela indagação colocada no início deste trabalho sobre o que podemos fazer para amenizarmos essas mudanças climáticas levando em consideração a diversidade de cada região brasileira. Além, dos pesquisadores colocarem a nosso dispor informações técnicos científicas críveis capazes de nos auxiliar no desenvolvimento dessas estratégias de adaptação e mitigação para os possíveis impactos das mudanças climáticas. Afinal, um povo informado acaba contribuindo e muito para a construção de um país mais desenvolvido e crítico.



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  26. Como deixa claro no texto, as mudanças climáticas e os impactos sobre a população serão diferentes em diferentes regiões do Brasil. Sabendo disso, o governo deve agir de forma diferente, de acordo para casa região, para se adaptar às diferentes mudanças climáticas. Lendo esse texto, fica claro que nossa economia será abalada futuramente, mas cabe ao governo agir de tal forma que esse abalo seja minimizado.

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  27. Este comentário foi removido pelo autor.

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  28. Este texto tem grande relevância para os leitores, pois mostra que o clima do planeta daqui algumas décadas irá aumentar, tendo uma grande elevação na temperatura, que gera uma grande preocupação em diversas áreas, devido a dificuldade de colheitas, secas, uma grande variação na temperatura que irá afetar diretamente a vida de diversos produtores e de alguns lugares que tem um clima específico. As pesquisas que vem sido feitas por diversos pesquisadores tem sido de grande importância, pois as pesquisas realizadas tem sido voltadas a regiões que serão mais afetadas com essas mudanças climáticas, com isso pode ser que gere uma reeducação populacional, governamental e industrial, que induzirá a uma conscientização e melhora nas práticas ambientais. Algo bem perceptível é a mudança climática, que se dá devido ao acúmulo dos gases de efeito estufa. Algumas medidas estão sendo adotadas para tentar controlar os efeitos do aquecimento global, medidas voltadas para as pessoas verem o nível do problema. O Brasil que é um grande exportador agrícola vem adotando medidas que possibilite a produção, já que tem sido bem afetado por essas mudanças, já que tem tido secas ou então chuvas excessivas. Às vezes para contornar esta situação, usam algumas técnicas para conseguirem a produção e essas técnicas podem trazer outros danos, até mesmo um excesso na utilização da água para a irrigação das plantações. Uma região que será logo notada com os prejuízos ambientais, será a Amazônia, já que é tão diversa e rica em suas espécies, isso acarretará não só um prejuízo ambiental, mas também um prejuízo econômico.

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  29. O texto se mostra importante para conscientizar os leitores. As mudanças climáticas no país vão afetar e muito todos nós. Se for separar por acontecimentos, podemos citar as secas no interior do nordeste, o que acarreta numa verdadeira desertificação da região tornando inviável a vida de qualidade ali, o que causa o êxodo para as grandes cidades, onde ja se encontram inchada, e não preparada, e com isso começa outro processo de ocupação irregular do solo, poluição, acarretando mudanças no meio ambiente. Chuvas torrenciais, e enchentes na regiao sul e sudeste. E não podemos esquecer do que pode acontecer com o que chamam de "pulmão do mundo" se continuar essa "degradação" climática. Falta muito ainda para a população em geral se conscientizar que o clima é diretamente relacionado a tudo o que acontece no mundo e que se não der uma devida atenção a essas questões, soluções para amenizar, as consequencias serão brutais.

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  30. Carlos Alexandre Santiago6 de julho de 2014 às 12:47

    Estamos enfrentando um processo que não pode mais ser revertido, mas podemos fazer com que as consequências não sejam tão desastrosas. Como o Brasil depende muito da sua agropecuária, novas tecnologia devem ser adotadas nesse setor visando não abalar a irrigação ou o grau de saturação correto do solo. Segundo o texto, medidas já vêm sendo tomadas.
    Outro ponto que preocupa é o abastecimento das hidrelétricas e das cidades, já que os níveis de precipitação irão ser alterados consideravelmente. Neste ano, por exemplo, tivemos um verão atípico, com níveis de precipitação muito baixos. A cidade de São Paulo chegou a ter que usar o volume morto dos reservatórios. Novos estudos pluviométricos e alterações das áreas de captação podem amenizar os problemas em ambos os casos.

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  31. As mudanças climáticas já são uma realidade em nosso país e estão em curso. Os desafios para superar os efeitos da escassez hídrica que promovem a desestruturação social e os riscos à saúde para gerar a produção de energia e alimentos, estão ligados às estratégias de adaptação de um “novo clima” que está sendo criado pelo homem.

    Para mostrar um caso difícil do Brasil resolvi falar da Região nordeste que é a região brasileira que tem apresentado maior crescimento econômico nos últimos anos.

    Mesmo assism, por se tratar de um crescimento desigual, que privilegia os centros urbanos, os indicadores sociais e econômicos da área rural estão baixos, segundo pesquisas.Assim, essa região continue sendo a mais vulnerável às mudanças no clima.

    Nesse sentido, esse tipo de região que está mais vulnerável as mudanças do clima precisam criar planos para que esse “novo clima” não potencialize problemas econômicos já existentes.

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  32. a principal relevância do texto é mostrar com dados estatísticos as consequências da degradação do meio ambiente.
    A temperatura média em todas as grandes regiões do Brasil será de 3º a 6ºC mais elevada em 2100 do que no final do século 20, segundo relatório Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, que será apresentado entre 9 e 13 de setembro, durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais.

    As chuvas devem apresentar um quadro mais complexo. Em biomas como a Amazônia e a caatinga, a quantidade estimada de chuvas poderá ser 40% menor. Nos pampas, há uma tendência de que ocorra o inverso, com um aumento de cerca de um terço nos índices gerais de pluviosidade ao longo deste século.

    Nas demais áreas do Brasil, os modelos climáticos também indicam cenários com modificações preocupantes, mas o grau de confiabilidade dessas projeções é menor. Ainda assim, há indícios de que poderá chover significativamente mais nas porções de mata atlântica do Sul e do Sudeste e menos na do Nordeste, no cerrado, na caatinga e no pantanal.

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  33. Como busca de reduzir um problema a médio e longo prazo, os autores deste relatório falam em medidas de mitigação desse cenário, como a reciclagem no setor industrial, e a implantação e uso de combustiveis tecnologicos que seja limpo ou menos poluente. Há também a busca pela adaptação as mudanças climáticas, que segundo Carlos Nobre, é feita através das redes de pesquisa CLIMA, INCT e Fapesp.
    Devo ressaltar a opinião do professor e pesquisador Luiz Carlos Molion** afirmando que os modelos de clima utilizados nas pesquisas atualmente, principalmente pelo IPCC (base do relatório brasileiro), não reproduzem a variabilidade natural do clima por não representarem adequadamente os processos físicos que controlam o clima global, se utilizam de cenários futuros que são fictícios. Segundo o mesmo, “são meros exercícios acadêmicos que não se prestam para o planejamento das atividades humanas a longo prazo.”
    Concordo com a posição do pesquisador acima uma vez que pela própria definição da palavra de modelo, estamos falando de uma representação ou interpretação simplificada da realidade. Isso não impede que os modelos possam representar boas respostas e acredito sim que algumas informações extraídas dos modelos climáticos são importantes. Entretanto, os mesmos apresentam uma série de limitações que não se vêem na realidade. Isso ocorre devido a modelagem de equações com a inserção de variáveis muito complexas e muitas variáveis ignoradas que participam da manutenção da temperatura da Terra.
    Outro problema é em relação a carência de dados quando falamos de problemas locais e estudos sobre muitos temas a repseito do assunto principal (a mudança climática) que já abordei em meus primeiros comentários, que é muito recente se levar em conta o tema na perspectiva histórica. Os efeitos do oceano ainda não foram completamente estudados e podem ser as respostas para muitos questionamentos abertos para discussão ainda, como afirmou o ambientalista James Lovelock***. O mesmo inclusive concedeu uma entrevista no
    ano de 2012 e afirmou certo alarmismo sobre algumas previsões (inclusive as dele) , ainda que acredite que o clima deve aquecer, disse: “O problema é que não sabemos o que o clima está fazendo. Pensávamos que sabíamos há 20 anos. Isto levou a alguns livros alarmistas (incluindo meus) pois parecia claro, mas não aconteceu. O mundo não se aqueceu muito desde o início do milênio. Doze anos é um tempo razoável... A temperatura manteve-se praticamente constante, ao passo que deveria ter aumentado. O dióxido de carbono está aumentando, não há dúvida sobre isso... Não há nada realmente acontecendo ainda. Neste momento, deveríamos estar a meio caminho de um mundo árido.”
    **http://www.ufal.edu.br/ufal/noticias/2008/07/professor-molion-debate-aquecimento-global-na-sbpc
    ***http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/james-lovelock-admite-fui-alarmista-clima-682896.shtml

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  34. Paula Duque Estrada6 de julho de 2014 às 16:18

    Mudanças no clima do Brasil estão sendo visíveis nos últimos anos. Nas próximas décadas nosso país deve ficar mais quente. A previsão é de que a temperatura aumente entre 1 °C e 6 °C até 2100. Efeitos como a diminuição das chuvas nas regiões Norte e Oeste e aumento delas nas regiões Sul e Sudeste são algumas das mudanças.
    Um relatório foi feito nos mesmos moldes dos relatórios do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas. Uma das conclusões desse relatótio é que os eventos extremos de secas e estiagens devem aumentar e essas mudanças devem aumentar a partir da metade do século 21.
    As mudanças vindas com as chuvas têm impactos diretos na agricultura e na geração e distribuição de energia. Os moradores com piores condições de renda, educação e moradia sofrerão mais com os efeitos causados pelas mudanças climáticas no Brasil. Porém cientistas visam melhorar a informação para a sociedade. Relatórios de pesquisas vêm sendo divulgados para um melhor entendimento sobre os efeitos climáticos no país.

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  35. José Eduardo Correa das Chagas6 de julho de 2014 às 16:25

    O texto mostra de forma clara como as mudanças climáticas no Brasil afetarão a todos os estados de formas diferentes, regiões com histórico de seca, como norte e nordeste sofrerão ainda mais com a falta de chuva e elevação da temperatura, enquanto que as regiões sul e sudeste tendem ao aumento das chuvas e elevação da temperatura em proporção menor. Diante das pesquisas que estão sendo realizadas nota-se que há uma preocupação maior com a agricultura, com a geração e distribuição de energia elétrica e nos recursos hídricos de cada região, uma vez que a água deve se tornar mais escassa no norte e nordeste e mais abundante nas regiões sul e sudeste. Por isso é necessário rever os investimentos que serão feitos futuramente no nosso país, como por exemplo, a construção de hidrelétricas onde haverá maior índice pluviométrico, já que regiões como o leste da Amazônia, onde os rios poderão sofrer uma redução da vazão de até 20% segundo a pesquisa.

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  36. O texto “Mudanças no clima do Brasil até 2100” demonstra, inicialmente, as prováveis alterações climáticas que ocorrerão nos diversos biomas e áreas do Brasil até o ano de 2100, no que tange, especificamente, ao aumento da temperatura e à modificação do regime de chuvas. Já a segunda parte do texto se preocupa em apontar os impactos dessas alterações climáticas na sociedade e as possíveis soluções de adaptação e mitigação já implementadas ou em estudo.
    Não obstante a parte final do texto subentenda que as políticas adotadas pelo Brasil aborde tão-somente a questão da mitigação, em detrimento das políticas de adaptação, não me parece que isto ocorra de verdade. Os sucessos obtidos até o presente momento, salvo melhor juízo, são muito mais obras de iniciativas particulares do que propriamente de políticas públicas efetivas. Estas, em tese, não passam de meros aconselhamentos, quando, na verdade, deveriam ser ações de fiscalização e de punição aos eventuais transgressores.
    Por fim, os estudos apontados no texto dizem expressamente que qualquer investimento em geração de energia hidrelétrica no leste da Região Amazônica apresenta “uma série de fragilidades”, devido à perspectiva de redução do ciclo de chuvas na localidade. Aqui, não há como não se lembrar do recente debate da sociedade brasileira em torno da polêmica construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e se chega à conclusão de que, infelizmente, no Brasil, as políticas públicas são muitas das vezes embasadas em interesses particulares, ou seja, a coisa pública no país é sempre subjugada por interesses de algumas elites e, por conseguinte, a questão ambiental é marginalizada no país.

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  37. VITOR ALMEIDA DE AGUIAR6 de julho de 2014 às 16:59

    O principal tema abordado neste texto são as mudanças climáticas que estão ocorrendo no Brasil, sendo que estes impactos ocorrerem de maneira diferente em cada região do país. Destaca-se um aumento de temperatura em todo o país, porém uma redução na quantidade de chuvas no Norte e Nordeste, e um aumento na quantidade de chuva na região Sul e sudeste. Outro impacto importante a ser destacado é na região da Amazônia, que sofre com o desmatamento florestal, prejudicando diretamente a fauna e flora brasileira. Financeiramente, o redução na quantidade das chuvas em áreas como nordeste e norte são preocupantes, pois são regiões que dependem da chuva para a agricultura.
    É necessário que o governo invista em politicas de preservação da natureza, fato que já está ocorrendo, mas deve ser acentuado, como por exemplo, meios de transportes coletivos que poluam menos o ar.
    Att,

    Vitor Aguiar

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  38. O texto “Mudanças no clima do Brasil até 2100” nos mostra as projeções ambientais para o futuro, mas que na realidade já vem ocorrendo com frequência em algumas regiões do país. A adaptação e a mitigação vão ser essências para poder diminuir o tamanho dos impactos. Hoje, vemos essas mudanças climáticas em várias regiões do país e a dificuldade imensa em se adaptar e não havendo a mitigação. Temos como exemplo a Região Serrana do Rio de Janeiro, que passou por várias enchentes e não tinha nenhum preparo para tal risco. O relatório em que o texto foi baseado – Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas – será muito importante para que o governo tome decisões para melhorar o forma de se adaptar as mudanças e os impactos na economia e sociedade.

    Leonardo Ribeiro da Silva

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  39. Os trópicos de câncer e de capricórnio parecem ter rumado em direção aos polos. O aquecimento global atinge proporções gradativamente maiores, e se evidencia ‘desde a mais alta atmosfera até o fundo dos oceanos’. O Brasil não está isento das consequências deste processo. Dentre as áreas candidatas a vítimas dos impactos ambientais, destacam-se a agricultura, a geração de energia e a biodiversidade. É o que apontam as previsões do primeiro Relatório de Avaliação Nacional.
    Com uma extensão de quase 8.000 km, a costa litorânea brasileira abriga muitas das regiões metropolitanas nacionais. Nesse sentido, o aumento do nível dos oceanos trás grande vulnerabilidade social às periferias dessas grandes cidades. O potencial erosivo, a ocorrência de enchentes e alagamentos e a conseguinte transmissão de doenças a eles associada representam as principais ameaças deste fenômeno.
    As alterações no ciclo hidrológico também merecem destaque no relatório emitido pelo painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. O cenário prevê a projeção de mais chuvas pesadas, menos chuvas moderadas, e secas prolongadas. Como se não bastasse, o aquecimento global vem transformando as regiões temperadas em regiões tropicais. Nesse sentido, se faz mister um redesenho da agricultura nacional a fim de se adaptar a essa nova realidade. Felizmente, isto já vem sendo feito. A EMBRAPA, por exemplo, tem hoje um programa muito bem estruturado de adaptação da agricultura brasileira às mudanças climáticas.
    No entanto, no que diz respeito à geração de energia, o país se mostra fortemente dependente da ocorrência de chuvas. Isto se deve ao fato de o Brasil ser profundamente lastreado em hidroeletricidade. Sendo assim, se quisermos manter pujante a matriz energética nacional, é importante que exploremos o enorme potencial de recursos renováveis de que dispomos. A cogeração de energia em termos de biocombustíveis, de energia eólica, solar, ou até mesmo a partir da hidreletricidade, se feita de forma sustentável, nos dá plenas condições para reverter o quadro. De fato, o país tem muitos motivos para acreditar que atingirá o patamar de sustentabilidade energética.
    Quanto aos riscos onerados à biodiversidade, não se pode dizer que passaram despercebidos no relatório em questão. O Brasil é o país mais mega diverso biologicamente e isso tem um valor enorme para a humanidade. Os biomas da Amazônia, da caatinga e do cerrado são os biomas que potencialmente serão mais afetados pelas mudanças climáticas. Nesse sentido, é de bom tom a priorização da proteção e a valorização da nossa biodiversidade. (PARTE 1)

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  40. Além disso, o estudo defende mudanças urgentes em sistemas de transporte público de massa. É incentivada a implementação de sistemas de transporte de cargas baseados em ferrovias e hidrovias. Quanto à mobilidade urbana, acredita-se que deva se basear em transporte coletivo de massa, sobre trilhos. Veículos elétricos e híbridos ganham espaço neste contexto. A redução do número de automóveis nas ruas traria, entre outros benefícios, a redução da emissão dos gases do efeito estufa (GEE).
    De fato, o Brasil tem hoje uma matriz energética muito limpa e isto se deve, sobretudo, ao corte nas taxas de desmatamento. No entanto, há uma problemática interessante a ser levantada: em um mundo onde se fala em economia de baixo carbono, de fontes alternativas limpas e renováveis de energia, o Brasil está ainda por atingir a maturidade da exploração da camada pré-sal. O problema se coloca à medida que a dinâmica econômica, demográfica e tecnológica venha a induzir um aumento do consumo de energia. Aí então, em um país farto em petróleo, se apresenta a tentação de manter baixos os preços dos derivados do petróleo, a fim de controlar a inflação. Isto levaria ao aumento do consumo, e ao consequente aumento da emissão de poluentes na atmosfera.
    Desse modo, ficam expostas as ameaças e armadilhas que os nossos governantes terão pela frente nos próximos 20 ou 30 anos no que tange esta temática. Há, sobretudo, uma série de oportunidades que podem se traduzir em qualidade de vida para a população local, em crescimento econômico e geração de empregos. Resta encarar o desafio de traduzir em política pública efetiva o conhecimento que vem sendo construído pelas instituições acadêmicas e de pesquisa. O Brasil tem todas as condições de se tornar o primeiro país em desenvolvimento a atingir o estágio de sustentabilidade. Este é um plano de longo prazo e já teve início. (PARTE 2)

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  41. As mudanças no clima do mundo é um fato de conhecimento global. O texto mostra um estudo mais focado nas mudanças futuras do Brasil. Todas as mudanças relatadas já vem sendo percebida durante alguns anos, fenômenos naturais incontroláveis que vem causando impactos e prejuízos em decorrência das chuvas nas região sudeste e nas chuvas na região nordeste como o próprio texto exemplifica e mostrando os agravamentos que acontecerão daqui a alguns anos. Ter ciência desses danos é de extrema importância, podendo assim evitar grandes tragédias, uma vez que existe risco eminente, sendo um fato previsto, cria-se uma conscientização afim de minimizar os impactos e evitar possíveis tragédias tomando medidas preventivas. Além disso o texto relata de forma concisa as causam de tais mudanças futuras e uma serie de recomendações essenciais para o conhecimento individual para que haja mudanças e prevenções coletivas.

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  42. A ideia central da matéria gira em torno de como as mudanças climáticas podem influenciar os diversos setores sociais, econômicos e/ou políticos do Brasil, e de acordo com o mesmo, tais mudanças estão muito próximas (ocorrerão ainda neste século). Por isso devem ser adotadas medidas o mais rápido possível senão imediatas, a fim de prevenir ou diminuir a intensidade de problemas nocivos à sociedade.
    É relevante reparar nesta frase dita por Paulo Nobre “... Sabemos que a inação representa a ação menos inteligente que a sociedade pode tomar.”; tal passagem resume perfeitamente a seriedade necessária para com os problemas relacionados às mudanças climáticas. Além desta seriedade é preciso ação de autoridades responsáveis e um poder de persuasão que seja convincente, tanto para a população quanto para a indústria e comércio.
    A sociedade já sabe claramente que outros problemas têm agravado ainda mais estas mudanças, como: Desmatamento, emissão de resíduos nocivos ao meio ambiente e etc. E também sabe que um maior cuidado com o meio ambiente é diretamente refletido, não somente para a fauna e a flora, mas também para o bem estar de nós, seres humanos. E por isso, que todo cuidado, é totalmente pertinente.

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  43. O texto fala sobre as mudanças climáticas que ocorrerão no Brasil e destaca que essas mudanças terão diferentes impactos nas diferentes regiões do Brasil. Nas regiões Norte e Nordeste a tendência é o aumento de temperatura e diminuição das chuvas, já nas regiões mais ao Sul há uma tendência no aumento tanto de temperatura quanto de precipitações. Essas mudanças terão impactos diretos na agricultura, na geração e distribuição de energia e nos recursos hídricos das regiões. Sendo assim, será necessário levar em conta as diferenças regionais no desenvolvimento de medidas de mitigação e adaptação.

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  44. O texto “Mudanças no clima do Brasil até 2100” trata sobre uma pesquisa que resultou no primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC). Este relatório conclui com especificidade como e o que ocorrerá em decorrência das mudanças climáticas até o ano de 2100 para cada região brasileira. Cada região e seu bioma correspondente foi avaliado, e já possui um laudo: ocorreram variações de temperatura significativas que poderão e irão causar mudanças drásticas em seus ciclos biológicos, o que acarretará em grandes desafios para economia de suas respectivas áreas. Nesse relatório, há disponibilizadas orientações para que sejam implantadas ações de adaptação e mitigação e de políticas agrícolas, de geração de energia e de abastecimento hídrico para essas diferentes regiões. A parte final da pesquisa tem por objetivo principal fornecer bases técnico-científicas para que os tomadores de decisão e o resto da sociedade possam reavaliar estratégias para que haja realocação de recursos com base em um cenário futuro de maior escassez de recursos naturais em muitas regiões, além de um plano de prevenção contra desastres naturais- que com certeza se tornarão mais frequentes em algumas regiões- o que visará a redução de prováveis gastos com recuperação econômicas das regiões prejudicadas.

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  45. Uma pesquisa da Agência FAPESP trouxe a público que o Brasil sofrerá grandes modificações climáticas ainda nesse século, como aumento de temperaturas, aumento da incidência de precipitações em algumas regiões e diminuição da incidência de precipitações em outras, ocasionando reflexos negativos na economia, politica, segurança, entre outros, que são extremamente nocivos ao meio ambiente e aos seres humanos.
    Algumas ações mitigadoras já estão sendo estabelecidas para tentar minimizar ao máximo os efeitos ocasionados por esses reflexos, alguns recursos já foram implementados e outros estão em estudos tendo como intuito principal o conforto dos seres humanos acarretando o mínimo de efeitos possíveis. Uma das principais medidas e mais difíceis de serem executadas é conscientização dos seres humanos, pois são os principais poluidores e os únicos que podem minimizar os reflexos, então qualquer medida que tenha como objetivo minimizar efeitos será de suma importância.

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  46. O texto nos fala sobre a situação do país diante de um cenário climático totalmente deturpado. Porém, por mais que estudos e previsões sejam feitos agora, também se torna necessário uma solução rápida para o que talvez possa acontecer. Ausência de chuvas no Norte e no Nordeste se contrapondo a situação no Sul e Sudeste, requer mudanças drásticas no cenário energético nacional. Além disso, podemos destacar o desmatamento na Amazônia que tanto é comentado por muitos anos. É preciso uma fiscalização e um combate maior a esse crime que gera tantos impactos no país. É preciso conscientizar a sociedade sobre a situação e o quanto cada um poderia ajudar. Novamente, prever e observar tudo passar é simples. E as soluções? Quando começam?

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  47. O texto refere-se a um assunto que vem sendo muito estudado e que gera grande preocupação na atualidade.
    As mudanças climáticas que vem ocorrendo são assustadoramente perceptíveis a cada ano que passa e os estudos indicam que a tendência é piorar em um futuro não tão distante.
    A culpa dessas mudanças drásticas que estão acontecendo e que irão piorar, segundo as pesquisas, é da tecnologia e da ambição do homem por riquezas. Devido a isso, o número de desmatamentos é absurdo; as águas são poluídas com lixos tóxicos e óleo, matando dezenas de milhares de animais que vivem nesse meio, além de reduzir a qualidade da água que chega em nossas casas; milhares de carros são produzidos anualmente, o que aumenta a poluição da atmosfera, acabando com a camada de ozônio e diminuindo a qualidade do ar que respiramos.
    Essas mudanças no futuro terão um grande impacto no ecossistema e serão observadas principalmente na agricultura, na geração e distribuição de energia e nos recursos hídricos das regiões.

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  48. Texto muito bom com a informação sobre uma pesquisa muito relevante em âmbito nacional, mostrando as mudanças climáticas que ocorrerão no país se nada for mudado em emissões e poluições.
    A pesquisa se torna ainda mais relevante se considerando que o Brasil é muito importante no agronegócio mundial sendo responsável por mais ou menos por 4% desse montante mundial (http://www.abifina.org.br/arquivos/abf_publicacoes/PRODUCAO_AGRICOLA_MUNDIAL.pdf), segundo dados de 2005, o que significa que essa mudanças climáticas não só afetarão o Brasil, mas também o mundo e a distribuição alimentícia no planeta, algo muito preocupante.
    No que tange à natureza essa pesquisa mostra perspectivas muito preocupantes quanto aos biomas brasileiros e à possível perda de sua biodiversidade. No caso da floresta amazônica reconhecidamente apontada como o "pulmão do mundo" a perda de sua biodiversidade acarretará em mudanças climáticas globais e catástrofes, pois com a floresta que regula esse clima mundial "adoentada", não é muito difícil prever que haverá um desequilíbrio ecológico nunca visto antes, e numa visão mais pessimista acarretando muitas mortes e prejuízos econômicos para diversos países.
    Logo com essas informações será muito importante criar um banco de dados no Brasil (como já citado no texto) e assim criar um programa federal para a redução das emissões de gases poluentes assim como também reduzir a poluição e desmatamento das florestas brasileiras, fazendo com que respeito ao meio ambiente, crescimento de produção e econômico convivam lado a lado.

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  49. A importância de um artigo desse é enorme, já estamos mapeando possíveis cenários para o próximo século e com isso podemos nos programar para essas mudanças climáticas. O foco deve ser na mudança na distribuição energética do Brasil, já que haverá aumento nas chuvas no sudeste e sul, ao mesmo tempo em que ocorrerá diminuição das chuvas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste.
    Outra atitude importante que deve ser tomada é a maior fiscalização do desmatamento na floresta amazônica, com a tecnologia avançada em satélites e drones, não podemos permitir que o cenário piore nos próximos anos.
    O relatório já foi compilado, agora devemos traçar objetivos reais para alcançarmos nos próximos anos.

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  50. Esse texto trata sobre a avaliação nacional do painel Brasileiro de mudanças climáticas que trata sobre todas as possíveis mudanças até 2100 no nosso país.Os resultados desse relatório não são nada bons mas sempre para nos alertar do que está por vir. Uma das previsões é o aumento da temperatura entre 1 °c e 6 °c e uma série de mudanças nos 6 diferentes biomas brasileiros, cada um com possíveis mudanças diferentes. Enquanto nos biomas do cerrado, caatinga e Amazônia prevê extremas secas e estiagens, na região do sul e sudeste prevê aumento da precipitação de chuva. As mudanças no bioma amazônico poderão ser ainda maiores com o aumento exacerbado do desmatamento, resultando em um processo de savanização da floresta. Já na região que compreende a mata atlântica há a previsão de dois fenômenos: na parte que compreende o Nordeste diminuirá a precipitação entretanto na parte que compreende o Sudeste e Sul a tendência é o aumento das chuvas.
    Portanto comparando as diferentes regiões do Brasil, no Norte e Nordeste diminuirá as chuvas provocando aumento das secas e na região Sul aumentará a precipitação. Essas mudanças poderão aumentar o Brasil também em nível econômico devido ao fato de que algumas regiões serão prejudicadas com a falta de recursos hídricos e afetarão a produção de alimentos e plantações. Outro fator que tem que ser colocado em pauta é o local adequado para investir em geração de energia. Com o aumento das precipitações na região Sul e Sudeste, esse local será o mais interessante para investir em energia hidrelétrica.

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  51. Este texto me recordou de início, o crescimento do número de usinas eólicas no norte e nordeste do país. Na continuação da leitura, percebe-se que a situação é bastante preocupante, porque os pesquisadores afirmam que teríamos situações calamitosas no futuro. Mas muitas dessas situações já acontecem hoje em dia. Por exemplo, a seca no norte e nordeste este ano durou quase cinco meses; As chuvas no sudeste se tornaram mais espaçadas, porém com volume sempre muito maior do que o esperado para aquela determinada região.
    Isto sem falar da escassez de água nos reservatórios de São Paulo.
    Lembro-me das discussões sobre a transposição do rio São Francisco, sobre a construção da usina de Belo Monte, há mais de um ano não se vê nenhuma notícia sobre o assunto nos meios de comunicação. Acho que se esse estudo tivesse sido realizado antes, talvez esses projetos nem fossem cogitados. Porque podemos ter mudanças muito drásticas nos ecossistemas que compõe o nosso Brasil, tão conhecido pelas riquezas naturais... Que infelizmente não sabemos administrar para as gerações futuras.

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  52. Assim como nos EUA (assunto abordado no texto “Os EUA enfim se rendem”), o Brasil também está desenvolvendo modelos para prever as mudanças climáticas que ocorreram no país. Que a meu ver possui um cunho também mais visando à economia do que o meio ambiente em si, haja vista que ele não visa entender porque ocorre a mudança climática e reverte-la e sim entender como ela se dará e seus impactos.
    Porém no Brasil, regiões como o Nordeste, que já sofre com a seca e onde a maioria da população possui baixa renda será a mais afetada, a situação irá piorar ainda mais, pois a temperatura irá aumentar e a quantidade de chuvas irá diminuir e até mesmo pode passar por um processo de desertificação. Logo este estudo serve para nortear uma política de auxilio a região e a população da mesma, que ao meu ver será a mais prejudicada com tal fenômeno.
    Em uma reportagem no site: http://oglobo.globo.com/economia/de-23-novas-hidreletricas-planejadas-na-amazonia-sete-serao-construidas-em-areas-intocadas-6173007, foi mencionado que o governo planeja instalar na Amazônia pelo menos 23 novas hidrelétricas, além das seis já em construção na região. Ao todo, essas 29 hidrelétricas vão gerar 38.292 MW, quase metade dos 78.909 MW produzidos pelas 201 usinas hidrelétricas em operação hoje no país.
    Estudos como esse põem em “cheque” a viabilidade econômica de tais projetos. Tendo em vista que haverá uma redução no índice de chuvas de tais regiões.
    Vale ressaltar também o impacto que estas alterações podem causar na agricultura. Tendo em vista as áreas que poderão permitir suas expansões no futuro, e até mesmo a mudança de região de alguns cultivos, além de estudos e desenvolvimentos para adaptar o cultivo a mudança climática da região.

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  54. Esse texto traz informações sobre as mudanças climáticas e é de grande importância para o esclarecimento da sociedade em relação ao meio ambiente e as possíveis consequências geradas por anos de descaso e desinformação. As mudanças apresentam diferentes consequências nas regiões brasileiras e afetam os biomas de diferentes formas. O aumento da temperatura, a diminuição do volume das chuvas e em casos extremos a desertificação são as principais consequências que poderão ocorrer no decorrer das próximas décadas.
    As florestas brasileiras são de grande importância para a biodiversidade do mundo e as possíveis consequências climáticas podem ser drásticas e irreversíveis. A divulgação do relatório e importante, pois conscientiza as pessoas e traz informações concretas e precisas. Além da conscientização e preciso que seja criado um conjunto de metas possíveis e rápidas para amenizar asconsequências negativas que poderão acabar com a fauna e a flora do nosso país.

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  55. Dentre os principais ponto que se pode destacar deste texto está a relativa acomodação da população brasileira em relação as facilidades do dia a dia sem parar para pensar na poluição acarretada por elas. Podemos citar o estímulo dado pelo Governo a Indústria Automobilística, facilitando o consumo de veículos individuais e diminuindo o uso do transporte coletivo. Na minha opinião é necessário que o Governo invista em políticas que preservem o meio ambiente, fato que já vem ocorrendo, porém deve ser intensificado. Deveria existir uma política de incentivo ao transporte público em detrimento do uso do transporte individual.

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  56. Essas mudanças climáticas que são previstas para ocorrer no Brasil até o ano de 2100 são retratos das ações que são tomadas pelo governo brasileiro e pela população.
    O incentivo à indústria automobilística é um fator que influenciou no aumento da taxa de emissão de gases poluentes na atmosfera, pois a cada ano a frota de automóveis aumenta consideravelmente no país, visto que a população busca mais comodidade e praticidade para se locomover.
    Seriam necessárias medidas preventivas para diminuir essa taxa de emissão de gases poluentes, como o investimento em veículos sobre trilhos, veículos elétricos e até mesmo uma revitalização do desenho urbano das cidades, com construção de mais ciclovias.

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  57. O texto fala sobre como o Brasil será afetado caso o aquecimento global continue a crescer descontroladamente sem políticas de proteção ao meio ambiente.
    Além da sensação térmica elevada o Brasil passará por problemas na agropecuária, visto que o Brasil é grande exportador de produtos provenientes da agricultura.Possivelmente as regiões norte e nordeste sofrerão com escassez de água devido a elevação da temperatura e localização geográfica. Nas regiões sul e sudeste de acordo com pesquisas, haverá grande possibilidade no aumento do número de chuvas.
    Podemos ver que se a população não for conscientizada e o governo não implementar novas políticas e leis referentes a poluição não só atmosférica, mas também terrestre e aquáticas, toda a população brasileira irá sofrer com o aquecimento do globo.

    Breno Fitzherbert Fernandes

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  58. Fica claro e evidente, após a leitura do texto, “Mudanças no clima do Brasil até 2100- por Elton Alisson”, que a questão climática que afeta o Brasil e o Mundo, já é vista de forma diferente.
    Uma curiosidade sobre o texto é que além da preocupação em apontar os possíveis problemas e impactos econômico ambientais ele também se preocupa em um ponto muito importante, que e a mitigação de tais eventos.
    Entretanto vale ressaltar que o momento entre apreciar os estudos, planejar ações e executá-las pode ser mais curto do que imaginávamos.

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  59. O pior sobre a notícia deste relatório, é você saber, ao comprar com o texto “Os EUA enfim se rendem” que o fato por esses futuros (e até atuais) acontecimentos, são marjoritariamente culpa de países como os EUA. O grande numero de hidrelétricas constrúidas ao longo dos rios, também contribuirão muito para diminuição da vazão dos mesmos. Isso mostra que não só a diminuição das precipitações, mas também a nossa incopetência em gerir nosso consumo de energia elétrica, que traz o aumento no requerimento de energia (e assim são construidas mais hidrelétricas) para tenhamos mais energia para ser jogada fora.
    Aluno: Wagner Ribeiro Gomes

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  60. O texto destaca os impactos que as mudanças climáticas poderão causar no Brasil, em seus diversos biomas até 2100. Dentre esse impactos está a acentuação a temperatura em geral, provocando alterações nos padrões pluviométricos de cada região especificamente.
    A grande questão a ser discutida é de como criar mecanismos que possam amenizar esses impactos, além de desenvolver estratégias de adaptação à mudança climática. De acordo com o texto, realizar políticas de adaptação é considerado caro, devido as variações de paisagens do país e as condições socioeconômicas.
    Desse modo, torna-se necessário criar medidas de redução na concentração dos gases poluentes, tais como a diminuição do desmatamento, incentivo do Governo ao transporte público, maiores investimentos no que diz respeito ao abastecimento energético limpo e renovável.

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  61. O relatório é um importante instrumento ao identificar as consequências das mudanças climáticas no país para tomadas de decisões afim de nos preparar para tal. Muito trabalho será necessário e muitas mudanças de caráter político, econômico, social e cultural serão necessárias. Por exemplo, vide o estímulo do governo à compra de automóveis e a falta de investimento em transporte público; aos limitados investimentos em energias renováveis ou a cultura de transformar rios em valas a céu aberto. O relatório fala que haverá aumento de chuvas no sul e maior período de seca no norte/ nordeste. Se nada for feito, os mais pobres sofrerão. Infelizmente em nossos país, as iniciativas de interesse público esbarram no interesse privado. Temo também que a corrupção e burocracia atrasem as mudanças tão urgentemente necessárias. É triste admitir, mas acho que as coisas só começarão acontecer quando não tivermos mais tempo.

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  62. Esse estudo mostra o quão necessário é investir em tecnologias que possam atenuar os impactos ambientais e em novas soluções de reciclagem em quanto há tempo. O texto mostra principalmente como cada região será afetada e suas mudanças climáticas. Podendo ser criadas estratégias em longo prazo para diminuir esses impactos ou novas formas de lidar com essas regiões. Tais mudanças afetariam setores estratégicos economicamente. O importante nesse caso é saber os verdadeiros responsáveis por esses estragos, pelos desmatamentos, ou seja pelo impacto ambiental no geral. No sistema capitalista não há limites para a exploração dos recursos naturais, por mais que haja leis com intuito limita-las. A conscientização da população é importante para que se possa pensar em uma solução efetiva. Hoje o grande problema é que os principais responsáveis não são punidos e continuam a poluir e a explorar o meio ambiente. Esses impactos não se restringirão somente ao clima, mas também na saúde da população como um todo.

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  63. Não é novidade que no futuro estaremos sujeitos a enfrentar temperaturas elevadas e fortes precipitações.O texto não só reafirma como traz as soluções que já devem ser implantadas visando a adaptação,desde já, dando margem a inovação e ao surgimento de novas tecnologias como,por exemplo,a troca de combustíveis poluentes por energia limpa, uma mudança que não é tão simples quanto parece pois é uma opção dispendiosa e requer bastante aparato tecnológico,mas se quisermos um pais que não sofra tanto no longo prazo devemos retirar as ideias do papel e colocá-las em pratica rapidamente.Gostaria de ressaltar também a preocupação, mencionada no texto, que devemos ter com as comunidades ribeirinhas, pois as estiagens ou até as cheias poderão no futuro causar sérios problemas aos nativos dessa região e é bom serem criadas medidas no curto prazo antes que seja tarde demais.

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  64. Aspectos importantes a respeito das mudanças climáticas são descritos no texto sobre o RAN1, o fato da possível savanização da Amazônia ser causada não só pela ação no próprio território brasileiro, pela poluição e desmatamento, mas também por ações globais de outros países, que impactam o ecossistema amazônico. Outro ponto importante observado no texto é o impacto da mudança na estratégia de geração de energia no país para fontes mais poluentes, como as termoelétricas. Nota-se que o país está em um momento propicio para a discussão de medidas mitigadoras das mudanças climáticas, medidas como a criação de metas de redução de emissões poluentes, revisão da estratégia energética e redução do consumo de recursos, se tornam viáveis.

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  65. O texto mostra que o clima do planeta daqui algum tempo terá um grande aumento na temperatura, que poderia trazer grandes problemas para muitas pessoas no mundo, os agricultores perderiam grande parte das colheitas por conta das secas, o que para países com principal setor o agrícola acabaria trazendo um bom declínio na economia. As pesquisas que vem sido feitas por muitos pesquisadores tem sido de uma importância relevante, pois elas têm sido voltadas a regiões que serão mais afetadas com essas mudanças, são as que mais emitem gases poluentes atualmente, esses estudos são essenciais para que seja diminuída a emissão desses gases e sejam tomadas medidas para evitar e conseguir fazer com que as pessoas se adaptem com o clima que vem se alterando. Algumas medidas estão sendo adotadas para tentar controlar os efeitos do aquecimento global. Países como o Brasil (grande exportador agrícola) vêm tomando medidas para tentar fazer com que essa mudança climática afete menos a economia agrícola. O relatório mostra as mudanças que podem acontecer no Brasil em suas diferentes regiões e possíveis medidas que podemos tomar para diminuir os impactos que podemos sofrer com essa mudança climática: o processo de seca na Amazônia, que afetará as chuvas e reduzirá a umidade na região. As regiões Norte e Nordeste, por já sofrerem com longos períodos de seca, também são motivos de preocupação. Já no Sul e Sudeste é provável que haja aumento da temperatura e das chuvas, que poderiam aumentar ainda mais as enchentes que já vem acontecendo nessas regiões.O relatório também destaca que o Brasil já sinalizou compromisso com a mitigação desses impactos, oficializado na Política Nacional de Mudanças Climáticas.

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  66. As mudanças climáticas no Brasil
    O aumento das temperaturas no norte e nordeste do Brasil preocupa pois essas regiões menos desenvolvidas são mais atingidas pela pobreza, vale lembrar que muitos nordestinos já não tem acesso à água potável e também dependem de escassas fontes de água para a agricultura de subsistência. A diminuição das chuvas pode provocar a migração dessas pessoas para outras regiões, como a maioria é pobre e possui baixo grau de instrução podem agravar os problemas sociais já existentes nas cidades. Quanto às regiões sul e sudeste o aumento das chuvas causaram sérios problemas já que essas regiões possuem grandes populações e urbanização e saneamento precários. Vale lembrar As enchentes que o Rio de Janeiro e São Paulo tem sofrido nos últimos anos, o problema do Rio é ainda mais grave já que a topografia e a favelização da cidade favorece a ocorrência de deslizamentos de terra.
    Precisamos de políticas públicas sérias para a preservação do meio ambiente em todo o pais, a população deve ser informada da gravidade dos problemas ambientais que o Brasil apresenta e das consequências para as futuras gerações, os grandes produtores agropecuários devem ser obrigados a diminuir os índices de desmatamento e devem ainda adotar medidas para mitigar os efeitos de suas atividades sobre o meio ambiente. Quanto à indústria, principal contribuinte de emissões estufa, devem ter metas de reduções , devem ser fiscalizadas periodicamente e devem se comprometer em tornar a sua produção sustentável e suas instalações ecologicamente corretas.

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  67. Penso que os problemas causados pela ações humanas ao país, não apenas estão relacionados à falta de políticas eficazes de contenção de danos diretamente dirigida aos setores econômicos, falta, também, informação à população, ações de conscientização e, principalmente, conforme mencionado no texto, ações específicas para cada região.
    Além disso, tive a impressão que o texto apresentado foca muito nos impactos econômicos, esquecendo da saúde humana. Com as mudanças climáticas, o país ficará extremamente vulnerável por conta de ondas de calor e de frio. Essas condições também são favoráveis à proliferação de vetores de doenças tropicais, levando a surtos de doenças, como a dengue e, consequentemente, o aumento brusco do índice de mortalidade.

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  68. O principal foco do texto é ressaltar a preocupação dos cientistas em relação ao clima atual e futuro em nosso país. Ao exemplo do texto dos EUA nota-se que essa preocupação é cada vez mais evidente dentre os pesquisadores, que tentam traçar um panorama de como será o clima no futuro.
    Os impactos do aquecimento global no Brasil referem-se aos efeitos em vários domínios da vida humana e silvestre brasileira decorrentes das mudanças climáticas já observadas e das projetadas para ocorrer futuramente a partir de vários cenários de possibilidade estabelecidos pela ciência.
    As mudanças climáticas já são perceptíveis. Claramente temos verões mais intensos e invernos mais quentes.
    Como citado acima, a maior importância desse relatório são os estudos regionais, para que possam ser tomadas medidas de acordo com a necessidade de cada região do país.

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  69. Que a temperatura iria aumentar, isto nós já sabíamos. Porém com o aumento da temperatura virão vários problemas associados a ela, como por exemplo, a diminuição da chuva em áreas que já sofrem com a escassez de água por falta da precipitação e o aumento da mesma em áreas mais povoadas, como a região Sul e Sudeste, que por possuírem muita área concretada, quando chove, ocorrem as enchentes que já estamos acostumados a observar todos os anos.
    Para controlar tal situação, é necessário que empresas reduzam a quantidade de poluentes e causadores de GEE na atmosfera, rios e solos, que as pessoas se conscientizem e deem preferencia aos transportes coletivos, para a redução da emissão de CO2, que se utilize mais as energias renováveis, que o governo dê incentivos, seja financeiro, material ou informativo para servir como molde para a população, entre vários outros exemplos, a fim de mobilizar a população para que as futuras gerações possam usufruir de tudo o que a Terra pode nos oferecer.

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  70. O texto nos mostra Brasil, as temperaturas tendem aumentar de 1ºC a 6ºC, que impactará as regiões Norte e Nordeste com períodos de grande seca. No Sul e Sudeste haverá aumento das chuvas acompanhados por inundações.
    Segundo Paulo Nobre, os cientistas tem o objetivo de conseguir mostrar a sociedade a gravidade das mudanças climáticas e o que nos acontecerá senão começarmos a mudar o nosso “hoje”.
    Acredito que se quisermos realmente contribuir com as questões climáticas, devemos começar hoje e não daqui a 100 anos , precisamos de mudança hoje! Precisamos que esses relatórios sejam assuntos políticos, que sejam discutidos nas escolas e na sociedades e que sejam levados a sério, que virem leis, mas que sejam cumpridas e que não possam ser mudadas por interesses políticos e empresariais.
    Porque o amanhã , poderá vir a ser o nosso hoje.

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  71. Vagner Pessoa e Silva Filho7 de julho de 2014 às 18:07

    Pesquisas sao muito importantes para desenvolvimento de qualquer area manipulada pelo ser humano, sendo o meio ambiente uma delas e de fundamental importancia para sobrevivencia de nossa raca.
    Devemos tomar muito cuidado quanto a especulacoes, para nao manipularmos as informacoes em busca de melhor resultado, acredito que deve-se focar na solucao dos problemas do agora, entretanto este e o ideal muitas vezes deixado de lado.

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  72. O que podemos ver o texto o quadro sobre as alterações de clima no Brasil, pois a mudança de temperatura podem ter um aumento de 1ºC a 6ºC, o que claramente impactará as regiões Norte e Nordeste com períodos de grande escassez de água. Já no Sul e no Sudeste haverá um aumento das chuvas, que pela falta de estrutura virão acompanhadas por inundações e aumento da incidência de deslizamento em áreas de ricos, e provavelmente mortes em consequência da mesmo.
    De acordo com Paulo Nobre, os pesquisadores têm a intenção de mostrar a sociedade o quão é a gravidade dessas mudanças climáticas e o vai nos ocorrer senão sairmos de nossa comodidade. Entendo que se queremos realmente mudar esse cenário futuro de catástrofes climáticas, temos que começar agora e não quando sofrer as sequelas mais graves, precisamos transformar nosso modo de vida hoje, é necessário que tais relatórios sejam sérios assuntos políticos considerados por todos, que sejam discutidos nas escolas e na sociedades mas que sejam respeitadas e cumpridas e que não possam ser mudadas por interesses políticos e empresas. Pois esse futuro pode ser o futuro “hoje” dos nossos descendentes.

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  73. Gustavo Lima Guedes Resende7 de julho de 2014 às 18:15

    A pesquisa é relevante, uma vez que, conhecer os problemas que o Brasil ira enfrentar no futuro, são informações de crucial importância para que novas políticas de adaptação e mitigação sejam tomadas pelo governo ao longo do tempo, assim como, sirvam de informação para as firmas programarem novos investimentos de acordo com um cenário futuro de modo que não sejam pegas desprevenidas em relação a mudanças ambientais, especialmente aqueles projetos de maior horizonte de tempo, na medida do possivel

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  74. Ana Isabella de Oliveira Ribeiro7 de julho de 2014 às 18:19

    O relatório chama a atenção para as mudanças climáticas que podem acontecer no Brasil até 2100, ressaltando as diferentes consequências entre as regiões e buscando formas de mitiga-los.
    Uma das grandes mudanças é nos padrões de precipitação, acentuando a escassez de agua no norte e nordeste e aumentando sua quantidade no sul e sudeste, isso significa um impacto direto principalmente na agricultura e geração de energia.
    A região que mais me impressionou foi a Amazônia, primeiramente em função das secas e estiagens já se prolongarem mais intensamente a partir de 2050; em segundo porque se continuarmos com níveis altos de desmatamento o padrão do ciclo hidrológico alterará ainda mais drasticamente, podendo aquecer a região em até 4°C e em terceiro, pois a união desses dois quadros pode resultar em condições propicias para a savanização amazônica.
    Também achei curioso saber que o Brasil é o único país em desenvolvimento com metas voluntárias para redução de emissões, mas sei que muito precisa ser feito sobre o assunto. É preciso buscar inovações tecnológicas, investir na eficiência energética e também é fundamental que se prepare aos possíveis riscos.

    Precisamos ter claro que as mudanças ocorrerão de qualquer forma, sendo em proporções maiores ou menores que as esperadas e por isso o governo deve tomar decisões rápidas de adaptação da infraestrutura brasileira e investir cada vez mais na mitigação.

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  75. Juliana Martins Monteiro7 de julho de 2014 às 18:23

    Assim como nos EUA, o Brasil através de algumas entidades está se mobilizando para evitar e combater as consequências das mudanças climáticas no país. Através do primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), foi possível prever que, de maneira geral em todo o país, até 2100, ocorrerão aumentos gradativos na temperatura, em média entre 1º e 6º C. Além destas variações, também ocorrerão mudanças nas intensidades e frequências de chuvas, sendo nas regiões Norte e Nordeste diminuições significativas das chuvas, prolongando os períodos de seca, enquanto nas regiões Sul e Sudeste serão percebidos efeitos contrários, ou seja, aumento das chuvas nestas regiões.
    Alguns setores de produção no Brasil ainda não se preocupam com tais efeitos, entretanto como no caso da produção agrícola, já existem atitudes voltadas para a adaptação às novas condições climáticas, desenvolvendo inclusive cultivares tolerantes a temperaturas mais elevadas e a falta de água.
    São necessários cuidados para que atitudes como o desmatamento, que hoje é grande motivo de preocupação na Amazônia, sejam controladas, assim como outros fatores que contribuem para intensificação das mudanças climáticas.
    Tendo posse das informações disponibilizadas pelas pesquisas citadas no texto, o governo brasileiro deve criar condições para que tanto a população, como as indústrias consigam se adaptar de forma rápida e precisa a estas mudanças climáticas, diminuindo-se o impacto das mesmas.

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  76. Conforme o texto destaca, as ações humanas até o momento veem acarretando mudanças climáticas que tendem a se acentuar, elevações de temperaturas e redução de chuvas nas regiões Norte e Nordeste e aumento de temperaturas e de chuvas nas regiões mais ao Sul são exemplos dessas mudanças pelo Brasil. É bom saber que o Brasil já vem tomando medidas de mitigação de forma voluntaria para reduzir as emissões de gases que provocam o aquecimento global, porém apenas um país não fará muita diferença, pois vivemos em um mundo globalizado e por isso é importante que todos os países façam a sua parte a favor do planeta e do bem estar de todos que nele habitam.

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  77. Maiara de Sousa Bispo7 de julho de 2014 às 18:34

    Os cientistas possuem previsões sobre a situação climática do Brasil. Nas regiões do Norte e do Nordeste, a temperatura tende a aumentar em contradição com o nível de estiagem, que tende a diminuir. Já nas regiões do Sul e do Sudeste, a temperatura não terá um aumento significativo, porém os níveis de estiagem irão crescer bastante.
    Um dos fatores que está contribuindo para a intensificação dessas alterações é o desmatamento, que juntamente com os efeitos do aquecimento global tem sua participação nas mudanças do clima das regiões do Brasil.
    Os setores de geração e de distribuição de energia, de práticas de agricultura e de recursos hídricos necessitam reformular as suas diretrizes para que se desenvolvam sustentavelmente em meio ao estado caótico em que o nosso meio ambiente se encontra. Cada um agindo de forma consciente para repercutir um futuro próspero para todos.

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  78. Esse texto, de acordo com o 1º Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), assim como o Relatório dos EUA, aponta para o trabalho em busca do desenvolvimento de pesquisas no Brasil. Além da conscientização da população e dos industriais, trata-se de um grande passo em relação a estudos regionais, o que mostra, em um certo ponto, um interesse maior no cenário socioambiental. Esse relatório deve ser utilizado para estudos a fim de combater futuras ameaças na indústria alimentícia e energética. Ainda de acordo com o texto, apesar do problema causado pelo desenvolvimento descontrolado das indústrias, o ramo da produção de alimentos terá grande desgaste com possíveis problemas climáticos futuros, assim como o energético. Outro ponto que deve ser muito bem tratado e observado é o desmatamento, que resulta na emissão de CO2, assim como os veículos, principais causadores do aquecimento global. Em suma, o texto aborda muitos pontos críticos ambientalmente, e, se desenvolvido estudos, terão grande importância para um desenvolvimento Ambiental.

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  79. O texto relata os efeitos das mudanças climáticas nas regiões do Brasil ao longo dos anos, tais como impactos, consequências, adaptação e sua possível mitigação.
    Uma das principais conclusões do relatório é de que os eventos extremos de secas e estiagens prolongadas, principalmente nos biomas da Amazônia, Cerrado e Caatinga, devem aumentar e essas mudanças devem se acentuar a partir da metade e no fim do século 21.
    As mudanças regionais decorrentes do efeito do desmatamento se somariam às provenientes das mudanças globais e constituíram condições propicias para a savanização da Amazônia.
    Em relação ao bioma da Caatinga, sua temperatura também deve aumentar e as chuvas diminuirão. Entre 2041 e 2070 o clima da região deverá ficar de 1,5°C a 2,5°C mais quente e o padrão de chuva diminuir entre 25% e 35%. Até o final do século, a temperatura do bioma deverá aumentar progressivamente entre 3,5°C e 4,5°C e a ocorrência de chuva diminuir entre 40% e 50%. Tais mudanças podem desencadear o processo de desertificação do bioma.
    A temperatura do Cerrado deverá aumentar entre 5°C e 5,5°C e as chuvas diminuirão entre 35% e 45% no bioma até 2100. No Pantanal, o aquecimento da temperatura deverá ser de 3,5°C a 4,5°C até o final do século, com diminuição acentuada dos padrões de chuva no bioma.
    Já no caso da Mata Atlântica, as projeções apontam dois regimes distintos de mudanças climáticas. Na porção Nordeste deve ocorrer um aumento relativamente baixo na temperatura e decréscimo nos níveis de precipitação. Na porção Sul e Sudeste as projeções indicam aumento relativamente baixo de temperatura entre 0,5°C e 1°C até 2040, com aumento de 5% a 10% no número de chuva.
    Para o Pampa, as projeções indicam que até 2040 o clima da região será entre 5% e 10% mais chuvoso e até 1°C mais quente. Já entre 2041 e 2070, a temperatura do bioma deverá aumentar entre 1°C e 1,5°C e haverá uma intensificação das chuvas entre 15% e 20%.
    Por isso, será preciso desenvolver ações de adaptação e mitigação específicas e rever decisões de investimento, como a construção de hidrelétricas nas regiões leste da Amazônia, onde os rios poderão ter redução da vazão da ordem de até 20%.
    Entre os setores econômicos do país, a agricultura é um dos poucos que vem se adiantando para se adaptar aos impactos das mudanças climáticas.
    Como meio de mitigação a redução das taxas de desmatamento entre 2005 e 2010, de 2,03 bilhões de toneladas de CO2 equivalente para 1,25 bilhão de toneladas, já teve efeitos positivos na redução das emissões de gases de efeito estufa decorrentes do uso da terra.
    Mantidas as políticas atuais, a previsão é de que as emissões decorrentes dos setores de energia e de transportes aumentem 97% até 2030. Será preciso mais eficiência energéticas, mais inovação tecnológica e politicas de incentivo ao uso de energia renovável para reverter esse quadro.
    Na área de transporte, as recomendações vão desde a transformação de um modal, fortemente baseado no transporte rodoviário, e o uso de combustíveis tecnológicos. É preciso transferir do individual para o coletivo, investindo, por exemplo, em sistemas aquaviários e em veículos elétricos e híbridos.
    A estratégias de mitigação das mudanças climáticas exigem, ainda, uma revisão do planejamento urbano de forma a garantir a sustentabilidade também das edificações de forma a controlar, por exemplo, o consumo de madeira e garantir maior eficiência energética na construção civil.

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  80. Seja no televisor, no jornal ou no rádio, mudanças climáticas é o assunto mais discutido atualmente. Não poderia ser diferente, cada vez mais os brasileiros se preocupam com o futuro do clima do país, pois estamos sentindo na pele o resultado dessas mudanças.
    Segundo o texto dado, concluímos que o clima irá mudar drasticamente no próximo século, e cabe ao poder público traçar planos de adaptação para que possamos sobreviver com dignidade.

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  81. O texto apresenta dados alarmantes. As regiões Sul e Sudeste já apresentam problemas com seu volume de chuvas. É comum ouvirmos nos noticiários sobre destruições causadas por enchentes nessas regiões. Acredito que além das mudanças apresentadas pelo texto, poderia ter sido apontada também uma maior fiscalização nas construções de casas próximas a morros ou barrancos, ou mesmo em lugares que tenham maior propensão a alagamento. Também seria interessante estruturar melhor as cidades para o escoamento da agua das chuvas.
    A respeito das secas acentuadas nas regiões norte e nordeste, além dos planos para a redução das emissões de gás, do desmatamento etc. Contar apenas com a energia hidrelétrica ficará mais difícil com a redução das chuvas, acompanhada pelos gastos exorbitantes de água nos processos industriais e na agricultura. É importante encontrar meios de poupar água, é claro, mas também é pensar sobre o uso de energias alternativas. As células solares, por exemplo, estão cada vez mais eficientes, tanto quanto as células multijunção, que alcançam até 50% de eficiência. Outras formas de energia alternativa estão também cada vez mais desenvolvidas. É fundamental estudar sobre como podem ser implementadas em nosso país.

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  82. A manifestação das mudanças climáticas no Brasil acontece de uma maneira heterogênea, tendo diferentes efeitos em suas regiões. Essas diferenças regionais levam o país a ter que desenvolver diferentes estratégias de adaptação e mitigação às mudanças climáticas.

    No caso das regiões Norte e Nordeste, onde se espera um aumento da temperatura e uma diminuição do volume de chuvas, devem-se estabelecer medidas que visem diminuir o desperdício da água, que pode ser escassa nessas regiões, além de medidas que estimulem o desenvolvimento de técnicas agrícolas que se adequem à baixa disponibilidade de água, por exemplo. Além disso, o problema da seca no nordeste pode ser um obstáculo ao uso de usinas hidrelétricas na região, já que existirá uma diminuição no nível dos rios, assim o país deve investir em meios alternativos de geração de energia que não sejam muito poluentes como a energia solar e a eólica que com o tempo estão se tornando cada vez mais eficientes.

    Espera-se uma elevação da temperatura, até 2100, também nas regiões Sul e Sudeste, porém com um número maior de precipitações levando a alagamentos, enchentes, deslizamentos etc. Nesse caso, é necessário que exista uma preocupação maior com a estrutura das cidades, adotando medidas como construção de sistemas eficientes de drenagem, a desocupação de áreas de risco, diminuição dos índices de poluição e geração de lixo, além de um planejamento urbano eficiente. Nas grandes cidades, principalmente nas regiões do Sul e Sudeste, é necessário um investimento em automóveis mais eficientes como o carro elétrico, em combustíveis menos poluentes e em meios de transporte coletivos que atendam melhor a população visando uma diminuição da emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa.

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  83. Constatamos que a conseqüências da mudança climática já são inevitáveis, mas podem ser mitigadas e também podemos nos adaptar. O texto nos relata que os impactos da mudança climática não serão idênticos em todo o país e como isso afetará cada bioma e cada população. Vemos projeções por região das mudanças que deverão ocorrer no Brasil até 2100 indicando seus impactos mas também formas de mitigá-los. A savanização da amamzonia e a desertificação da caatinga são exemplos do que estamos por enfrentar. As mudanças nos padrões de chuva nas regiões do país deverão ter impactar principalmente a distribuição dos recursos uma vez que a água deve se tornar mais rara nas regiões Norte e Nordeste e mais abundante no Sul e Sudeste. É preciso que o país invista em políticas que possam mitigar estas conseqüências mas também será preciso adaptação.

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  84. O estudo feito pela FAPESP, promovido pela Rede Clima e INCT-MC, representa um importante passo para o desenvolvimento sustentável, a mitigação dos danos ambientais e a manutenção do meio ambiente e da população envolvida.
    A partir do estudo o Poder Público poderá tomar medidas eficientes para a sustentabilidade ambiental, e como ventilado pelo pesquisador da Embrapa Eduardo Assad, isso não será fácil.
    Em consonância a isso, é necessário que todos entes reprimam efetivamente os danos ambientais em território brasileiro, os quais por sinal são muitos e acontecem, de forma livre – sem a fiscalização do Poder Público, tal como as queimadas, o desmatamento, a poluição atmosférica etc.
    De nada adianta haver um estudo sobre o tema se o Poder Público continuar inerte a vários impactos ambientais.

    Renan Felipe Silva dos Santos
    Turma 03

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  85. A maior parte da população brasileira está vulnerável aos impactos das mudanças climáticas e isso é preocupante. Porém, as pessoas e os governos estão cada vez mais conscientes da importância de diminuir a emissão de gases poluentes e vem investindo, por exemplo, em tecnologia limpa e transporte coletivo. Além disso, o desenvolvimento de ações de adaptação e mitigação específicas e a revisão de decisões de investimento são muito importantes, afinal as mudanças climáticas e os impactos sobre as populações e os setores econômicos nos próximos anos não serão idênticos em todo o país: elevações de temperaturas e redução de chuvas nas regiões Norte e Nordeste e aumento de temperaturas e de chuvas nas regiões mais ao Sul são exemplos dessas mudanças pelo Brasil.

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  86. O Relatório relata as possíveis mudanças climáticas que ocorrerão no Brasil de acordo com as características peculiares de cada região. É ressaltado que nas regiões de Norte e Nordeste há uma tendência de aumento de temperatura e de redução das chuvas, enquanto que nas regiões Sul e Sudeste esta tendência se inverte, havendo aumento de temperatura e precipitação. Também aponta os possíveis impactos na agricultura, geração e distribuição de energia e nos recursos hídricos das regiões. Contudo, é necessário desenvolver ações de adaptação e mitigação específicas e rever decisões de investimentos, isto é, deve haver um planejamento para que estudos das mudanças no clima estejam alinhados as inovações tecnológicas; ao incentivo do uso da energia renovável, como por exemplo, apoio e investimento na geração de energia eólica, energia solar e energia das marés; e a leis rígidas para a preservação ambiental. A educação ambiental das pessoas e das empresas pode se tornar um grande aliado neste momento, conscientizando e motivando pequenas práticas a serem adotadas, como reciclagem, logística reversa, cogeração de energia, entre outras. É importante observar que já existem regulamentos ambientais em vigência na constituição brasileira, entretanto, muitas vezes não ocorre a devida fiscalização, fazendo com que muitas empresas prefiram correr o risco de pagar multas. Por isso, um grande relatório elaborado num momento tenso mundial que une as principais pesquisas realizadas no Brasil deve orientar as futuras ações dos governantes a fim de que este cenário crítico tenha seus efeitos minimizados. Sem esquecer de que cada região tem a sua individualidade, tanto em aspectos climáticos quanto econômicos, e certamente, muitas destas deverão receber uma atenção em especial para que sua população consiga se adaptar e não sofra com as mudanças.

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  87. O relatório de avaliação nacional do painel brasileiro de mudanças climáticas, tão importante quanto o IPCC, inclusive está sendo preparado nos mesmos moldes, e trata das questões climáticas do brasil.
    Nas conclusões do relatório podemos identificar que eventos extremos de secas e estiagens devem aumentar nos próximos anos, também como a temperatura da Amazônia. Segundo os dados do estudo, nos chamam atenção para o desmatamento da Amazônia, questão essa que pode afetar drasticamente o padrão do ciclo hidrológico do local e resultaria no prolongamento da duração da estação seca provocando o aquecimento superficial do bioma.
    Segundo a reportagem, o relatório mostra ainda que nas regiões norte e nordeste do Brasil haverá um aumento de temperatura e diminuição das chuvas ao longo do século, e nas regiões do sul a tendência se inverte.

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  88. Juntamente com a questão do aumento da temperatura global e o efeito estufa e toda a questão de poluição à nível global que vem atrelado a isso, temos no Brasil, a preocupação acerca das mudanças regionais decorrentes de efeitos como o desmatamento.
    Se por um lado existem estudos que vão de encontro com as teorias que responsabilizam o homem ao aumento de temperatura global, as opiniões se assemelham quando o assunto se restringe ao âmbito local. Atraves dos indices divulgados, já são esperados impactos diretos sobre a agricultura e consequentemente à economia, pois até mesmo planejamentos acerca das áreas que poderão sofrer maiores impactos, são repensados e estudados no que diz respeito a viabilização de investimento em infraestrutura (construcao de hidreletricas em areas mais afetadas pelas mudancas climaticas) e etc.
    Como tudo faz parte de um mesmo universo, e necessario tambem uma mudanca na legislacao onde haja determinacao dos niveis de emissao, e o incentivo ao uso de energia renovavel. Todas as medidas de refrear ou diminuir esses indices que evidenciam as mudancas climaticas, partem de uma adaptacao a nova realidade, o tao falado desenvolvimento sustentavel.
    Diego de Oliveira Menezes

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  89. As mudanças no clima trazem consigo um novo quadro climático que por sua vez mudam a dinâmica de chuvas e temperaturas, alterando assim a biodiversidade local e a economia.
    O governo deve estar preparado para esse novo quadro que está para acontecer segundo relatório, investir pensando no futuro climático é algo totalmente necessário.
    Mas o principal no momento são as medidas preventivas, mesmo que pareçam inevitáveis as previsões e não deixar de lado que esse futuro climático está logo ali e deve ser levado em conta.

    Aluno: Hugo Ritt

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  90. De importância não só para ambientalistas, o Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, é de grande valor tanto para a sociedade, uma vez que os efeitos climáticos impactam diretamente na vida da sociedade, como também tem grande importância para a economia nacional.
    Uma vez que o Brasil é um país que tem como uma dos mais importantes setores da economia o agrícola, buscar entender e analisar as projeções dos ecossistemas nacionais é naturalmente importante.
    Estudos como esse mostram a capacidade do país de pesquisar e analisar tais informações e uma vez que as influências humanas nas mudanças das características dos ecossistemas mudam para cada região de um continente ou até de uma mesma região, entender as mudanças de cada região é de suma importância para a sociedade.

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  91. Com o abuso e descontrole na emissão de gases, hoje é fato que a temperatura do planeta está aumentando.
    Embora muitos cientistas, financiados por grandes empresas poluidoras, tenham tentado provar, durante anos, que o efeito estufa era um mito. E muitos países, usaram da guerra, crise econômica, e pessoal, e muitas outras desculpas para ignorarem o aumento da temperatura, ele é um fato.
    O aumento da temperatura, além de causar drásticas mudanças climáticas, catástrofes, desastres naturais e etc, pode derreter as calotas polares. Um aumento de um metro no nível do mar devastaria imensas regiões e causaria sérios danos à economia do MUNDO.
    Por que nunca se importaram com isso?

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  92. Tão importante quanto o IPCC, é o relatório de avaliação nacional do painel brasileiro de mudanças climáticas, que está sendo feito e baseado nele, e fala sobre as questões do clima brasileiro.
    A temperatura da Amazônia aumentará nos anos seguintes tanto como as estiagens e secas. Conforme o relatório, o padrão do ciclo hidrológico do local pode ser afetado radicalmente por causa do desmatamento da Amazônia, e isso causaria no aumento da duração da seca e assim provocando o aquecimento superficial do bioma.
    Como é dito na reportagem, o relatório expõe que no decorrer do século nas regiões nordeste e norte ocorrerá uma diminuição das chuvas e aumento da temperatura, e nas regiões do sul a tendência se inverte.

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  93. Esse relatório apenas mostra o que todos sabemos, estamos acabando com o nosso planeta!
    Porém essas mudanças serão globais, essa mudança climatica não acontecerá apenas aqui no Brasil, mas acontecerá no mundo caso não haja mudança de comportamento por nossa parte, cabe aos governos gerarem politicas e práticas para mudar esse cenário, tendo em vista que o Brasil é o pulmão do planeta e temos grande concentração da água potável mundial esse relatório preocupa e muito a situação do planeta no próximo século .

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  94. Vinicius Azevedo Romualdo8 de julho de 2014 às 19:42

    O texto trouxe ao conhecimento de todos o que já sabemos que está acontecendo com o planeta, e particularmente com o Brasil, os grandes problemas que a nossa falta de compromisso com o meio ambiente durantes anos nos causarão em um futuro muito próximo. Os impactos das mudanças climáticas no país poderão ser devastadores e afetar a todos nós independente de renda ou classe social. Obviamente a população mais carente ira sofrer mais ou primeiro que os ricos, mas esses são problemas globais que afetaram a todos mais dia, menos dia. Esses relatórios são muito importantes, pois nos ajudam a ter uma total dimensão dos problemas e pensarmos em uma solução antes que o pior aconteça. Hoje em dia até as grandes nações como os EUA usam dessa tática para organizar melhor seu plano de ação. O Brasil já conta com algumas políticas para a redução das emissões mas sabemos que só isso não basta. Temos que criar alternativas para o desperdício na agricultura, desmatamento nos biomas, extinção das espécies, maior fiscalização nas indústrias e outras formas de geração de energia menos poluentes, a dita energia limpa.

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  95. O texto aborda a mudança climática que o mundo sofrerá, devido ao tipo de economia em que vivemos hoje.
    O capitalismo contribui com a poluição, pois sua característica de consumo de bens não duráveis acarreta com a necessidade de inovação e investimento em tecnologia, além da necessidade de descarte de mais produtos com mais frequência.
    O que poderemos ver no Brasil é a agravação dos climas extremos no país, como por exemplo, ao Sudeste do país, poderemos ver chuvas mais intensas, que acarretariam em mais enchentes, situação que hoje já preocupa as autoridades desses locais, ao Sul do país veríamos invernos mais rigorosos, o que prejudicaria o setor agropecuário, que é forte nesta região, pois os grãos não serviriam mais a aquele clima, já ao Norte e Nordeste do país, veríamos mais secas, piores do que estão agora, e a possível impossibilidade de sobrevivência desta região, que hoje já é bastante castigada por este motivo.
    Para que estes problemas sejam amenizados, foram criados acordos mundiais, como o tratado de Kioto, para que haja a redução da emissão de gases poluentes; O Brasil vem buscando reduzir estes impactos, pois é um país que vive da exportação de produtos do setor primário, e assim vêm firmando acordos para que esses impactos sejam reduzidos.

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  96. Esse texto visa as mudanças que serão perceptíveis no Brasil até 2100. Essas mudanças, contudo, não serão para melhor e sim para um estágio ruim do clima. Regiões onde hoje já sofrem com a seca e altas temperaturas irão sofrer ainda mais. O Nordeste brasileiro, onde as desigualdades socioeconômicas são mais visíveis, irá sofrer com o aumento da temperatura e a seca mais exacerbada. O Norte, principalmente a Amazônia, sofrerá com a diminuição das chuvas o que irá prejudicar o nível de águas dos rios e, com isso, colocará hidrelétricas em colapso; A hidrelétrica de Belo Monte poderá ser um exemplo. A região do Pantanal, região esta de grande turismo no centro-sul do país, também irá sofrer com as mudanças climáticas com o aumento da temperatura e a diminuição das chuvas. No Sul e Sudeste as chuvas serão mais recorrentes e, com isso, trará mais danos à aquelas cidades que não possuem um desenvolvimento comparado à cidade de São Paulo. O caso mais crítico é observado para a região onde fica a Caatinga pois especula-se que essa região poderá se tornar um deserto. Devido a esse quadro apresentado, esses danos ambientais farão com que o Brasil perca produtividade econômica pois irá afetar a qualidade de terra para o plantio mesmo que tenha processo tecnológico na geração de energia e em processos produtivos.

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  97. Marcus Paulo de Oliveira Rossi27 de julho de 2014 às 10:21

    É de extrema importância o Brasil se dedicar às questões ambientais, visto que é tido como um dos lugares onde encontra-se muita água potável e vegetação.Sequelas devido ao efeito estufa o planeta já tem e poderá ter ainda mais.É inevitável uma crise mundial nesse sentido,logo, não é difícil pensar que o mundo olhará para lugares como o nosso.Portanto, o Brasil está no caminho certo de fazer estudos de seu próprio território nacional visando um melhor gerenciamento e proteção de seus recursos naturais.
    Um ponto importantíssimo tocado no texto é que não é preciso apenas tomarmos medidas de mitigação, visto que já estamos sofrendo o ônus do efeito estufa, portanto, é preciso também de adaptação.O pensamento tem que ser de nos adaptarmos logo já com as mudanças irreversíveis e mudarmos atitudes no sentido de reverter prejuízos e danos que ainda podem ser evitados.

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