sexta-feira, 23 de maio de 2014

 
 
Quinto relatório do IPCC
 mostra intensificação das mudanças climáticas
                                                                                 
A temperatura do planeta pode subir quase 5 °C neste século,
 o que poderá elevar o nível dos oceanos em até 82 centímetros

blog do professor paulo márcio
economia&arte
 
Agência FAPESP
http://agencia.fapesp.br/17944

Por Karina Toledo, de Londres
27.09.2013 

Agência FAPESP – Caso as emissões de gases do efeito estufa continuem crescendo às atuais taxas ao longo dos próximos anos, a temperatura do planeta poderá aumentar até 4,8 graus Celsius neste século – o que poderá resultar em uma elevação de até 82 centímetros no nível do mar e causar danos importantes na maior parte das regiões costeiras do globo.

O alerta foi feito pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), que divulgaram no dia 27 de setembro, em Estocolmo, na Suécia, a primeira parte de seu quinto relatório de avaliação (AR5). Com base na revisão de milhares de pesquisas realizadas nos últimos cinco anos, o documento apresenta as bases científicas da mudança climática global.

De acordo com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e um dos seis brasileiros que participaram da elaboração desse relatório, foram simulados quatro diferentes cenários de concentrações de gases de efeito estufa, possíveis de acontecer até o ano de 2100 – os chamados "Representative Concentration Pathways (RCPs)".
 

"Para fazer a previsão do aumento da temperatura são necessários dois ingredientes básicos: um modelo climático e um cenário de emissões. No quarto relatório (divulgado em 2007) também foram simulados quatro cenários, mas se levou em conta apenas a quantidade de gases de efeito estufa emitida. Neste quinto relatório, nós usamos um sistema mais completo, que leva em conta os impactos dessas emissões, ou seja, o quanto haverá de alteração no balanço de radiação do sistema terrestre", explicou Artaxo, que está em Londres para a FAPESP Week London, onde participou de um painel sobre mudança climática.

O balanço de radiação corresponde à razão entre a quantidade de energia solar que entra e que sai de nosso planeta, indicando o quanto ficou armazenada no sistema terrestre de acordo com as concentrações de gases de efeito estufa, partículas de aerossóis emitidas e outros agentes climáticos.

O cenário mais otimista prevê que o sistema terrestre armazenará 2,6 watts por metro quadrado (W/m2) adicionais. Nesse caso, o aumento da temperatura terrestre poderia variar entre 0,3 °C e 1,7 °C de 2010 até 2100 e o nível do mar poderia subir entre 26 e 55 centímetros ao longo deste século.

"Para que esse cenário acontecesse, seria preciso estabilizar as concentrações de gases do efeito estufa nos próximos 10 anos e atuar para sua remoção da atmosfera. Ainda assim, os modelos indicam um aumento adicional de quase 2 °C na temperatura – além do 0,9 °C que nosso planeta já aqueceu desde o ano 1750", avaliou Artaxo.

O segundo cenário (RCP4.5) prevê um armazenamento de 4,5 W/m2. Nesse caso, o aumento da temperatura terrestre seria entre 1,1 °C e 2,6 °C e o nível do mar subiria entre 32 e 63 centímetros. No terceiro cenário, de 6,0 W/m2, o aumento da temperatura varia de 1,4 °C até 3,1 °C e o nível do mar subiria entre 33 e 63 centímetros.

Já o pior cenário, no qual as emissões continuam a crescer em ritmo acelerado, prevê um armazenamento adicional de 8,5 W/m2. Em tal situação, segundo o IPCC, a superfície da Terra poderia aquecer entre 2,6 °C e 4,8 °C ao longo deste século, fazendo com que o nível dos oceanos aumente entre 45 e 82 centímetros.

"O nível dos oceanos já subiu em média 20 centímetros entre 1900 e 2012. Se subir outros 60 centímetros, com as marés, o resultado será uma forte erosão nas áreas costeiras de todo o mundo. Rios como o Amazonas, por exemplo, sofrerão forte refluxo de água salgada, o que afeta todo o ecossistema local", disse Artaxo.

Segundo o relatório AR5 do IPCC, em todos os cenários, é muito provável (90% de probabilidade) que a taxa de elevação dos oceanos durante o século 21 exceda a observada entre 1971 e 2010. A expansão térmica resultante do aumento da temperatura e o derretimento das geleiras seriam as principais causas.

O aquecimento dos oceanos, diz o relatório, continuará ocorrendo durante séculos, mesmo se as emissões de gases-estufa diminuírem ou permanecerem constantes. A região do Ártico é a que vai aquecer mais fortemente, de acordo com o IPCC.

Segundo Artaxo, o aquecimento das águas marinhas tem ainda outras consequências relevantes, que não eram propriamente consideradas nos modelos climáticos anteriores. Conforme o oceano esquenta, ele perde a capacidade de absorver dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. Se a emissão atual for mantida, portanto, poderá haver uma aceleração nas concentrações desse gás na atmosfera.

"No relatório anterior, os capítulos dedicados ao papel dos oceanos nas mudanças climáticas careciam de dados experimentais. Mas nos últimos anos houve um enorme avanço na ciência do clima. Neste quinto relatório, por causa de medições feitas por satélites e de observações feitas com redes de boias – como as do Projeto Pirata que a FAPESP financia no Atlântico Sul –, a confiança sobre o impacto dos oceanos no clima melhorou muito", afirmou Artaxo.

Acidificação dos oceanos

Em todos os cenários previstos no quinto relatório do IPCC, as concentrações de CO2 serão maiores em 2100 em comparação aos níveis atuais, como resultado do aumento cumulativo das emissões ocorrido durante os séculos 20 e 21. Parte do CO2 emitido pela atividade humana continuará a ser absorvida pelos oceanos e, portanto, é "virtualmente certo" (99% de probabilidade) que a acidificação dos mares vai aumentar. No melhor dos cenários – o RCP2,6 –, a queda no pH será entre 0,06 e 0,07. Na pior das hipóteses – o RCP8,5 –, entre 0,30 e 0,32.

"A água do mar é alcalina, com pH em torno de 8,12. Mas quando absorve CO2 ocorre a formação de compostos ácidos. Esses ácidos dissolvem a carcaça de parte dos microrganismos marinhos, que é feita geralmente de carbonato de cálcio. A maioria da biota marinha sofrerá alterações profundas, o que afeta também toda a cadeia alimentar", afirmou Artaxo.

Ao analisar as mudanças já ocorridas até o momento, os cientistas do IPCC afirmam que as três últimas décadas foram as mais quentes em comparação com todas as anteriores desde 1850. A primeira década do século 21 foi a mais quente de todas. O período entre 1983 e 2012 foi "muito provavelmente" (90% de probabilidade) o mais quente dos últimos 800 anos. Há ainda cerca de 60% de probabilidade de que tenha sido o mais quente dos últimos 1.400 anos.

No entanto, o IPCC reconhece ter havido uma queda na taxa de aquecimento do planeta nos últimos 15 anos – passando de 0,12 °C por década (quando considerado o período entre 1951 e 2012) para 0,05°C (quando considerado apenas o período entre 1998 e 2012).

De acordo com Artaxo, o fenômeno se deve a dois fatores principais: a maior absorção de calor em águas profundas (mais de 700 metros) e a maior frequência de fenômenos La Niña, que alteram a taxa de transferência de calor da atmosfera aos oceanos. "O processo é bem claro e documentado em revistas científicas de prestígio. Ainda assim, o planeta continua aquecendo de forma significativa", disse.

Há 90% de certeza de que o número de dias e noites frios diminuíram, enquanto os dias e noites quentes aumentaram na escala global. E cerca de 60% de certeza de que as ondas de calor também aumentaram. O relatório diz haver fortes evidências de degelo, principalmente na região do Ártico. Há 90% de certeza de que a taxa de redução da camada de gelo tenha sido entre 3,5% e 4,1% por década entre 1979 e 2012.

As concentrações de CO2 na atmosfera já aumentaram mais de 20% desde 1958, quando medições sistemáticas começaram a ser feitas, e cerca de 40% desde 1750. De acordo com o IPCC, o aumento é resultado da atividade humana, principalmente da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento, havendo uma pequena participação da indústria cimenteira.

Para os cientistas há uma "confiança muito alta" (nove chances em dez) de que as taxas médias de CO2, metano e óxido nitroso do último século sejam as mais altas dos últimos 22 mil anos. Já mudanças na irradiação solar e a atividade vulcânica contribuíram com uma pequena fração da alteração climática. É "extremamente provável" (95% de certeza) de que a influência humana sobre o clima causou mais da metade do aumento da temperatura observado entre 1951 e 2010.

"Os efeitos da mudança climática já estão sendo sentidos, não é algo para o futuro. O aumento de ondas de calor, da frequência de furacões, das inundações e tempestades severas, das variações bruscas entre dias quentes e frios provavelmente está relacionado ao fato de que o sistema climático está sendo alterado", disse Artaxo.
 
Impacto persistente
 
Na avaliação do IPCC, muitos aspectos da mudança climática vão persistir durante muitos séculos mesmo se as emissões de gases-estufa cessarem. É "muito provável" (90% de certeza) que mais de 20% do CO2 emitido permanecerá na atmosfera por mais de mil anos após as emissões cessarem, afirma o relatório.

"O que estamos alterando não é o clima da próxima década ou até o fim deste século. Existem várias publicações com simulações que mostram concentrações altas de CO2 até o ano 3000, pois os processos de remoção do CO2 atmosférico são muito lentos", contou Artaxo.

Para o professor da USP, os impactos são significativos e fortes, mas não são catastróficos. "É certo que muitas regiões costeiras vão sofrer forte erosão e milhões de pessoas terão de ser removidas de onde vivem hoje. Mas claro que não é o fim do mundo. A questão é: como vamos nos adaptar, quem vai controlar a governabilidade desse sistema global e de onde sairão recursos para que países em desenvolvimento possam construir barreiras de contenção contra as águas do mar, como as que já estão sendo ampliadas na Holanda. Quanto mais cedo isso for planejado, menores serão os impactos socioeconômicos", avaliou.

Os impactos e as formas de adaptação à nova realidade climática serão o tema da segunda parte do quinto relatório do IPCC, previsto para ser divulgado em janeiro de 2014. O documento contou com a colaboração de sete cientistas brasileiros. Outros 13 brasileiros participaram da elaboração da terceira parte do AR5, que discute formas de mitigar a mudança climática e deve sair em março.

De maneira geral, cresceu o número de cientistas vindos de países em desenvolvimento, particularmente do Brasil, dentro do IPCC. "O Brasil é um dos países líderes em pesquisas sobre mudança climática atualmente. Além disso, o IPCC percebeu que, se o foco ficasse apenas nos países desenvolvidos, informações importantes sobre o que está acontecendo nos trópicos poderiam deixar de ser incluídas. E é onde fica a Amazônia, um ecossistema-chave para o planeta", disse Artaxo.
 

No dia 9 de setembro, o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) divulgou o sumário executivo de seu primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1). O documento, feito nos mesmos moldes do relatório do IPCC, indica que no Brasil o aumento de temperatura até 2100 será entre 1 °C e 6 °C, em comparação à registrada no fim do século 20. Como consequência, deverá diminuir significativamente a ocorrência de chuvas em grande parte das regiões central, Norte e Nordeste do país. Nas regiões Sul e Sudeste, por outro lado, haverá um aumento do número de precipitações.

"A humanidade nunca enfrentou um problema cuja relevância chegasse perto das mudanças climáticas, que vai afetar absolutamente todos os seres vivos do planeta. Não temos um sistema de governança global para implementar medidas de redução de emissões e verificação. Por isso, vai demorar ainda pelo menos algumas décadas para que o problema comece a ser resolvido", opinou Artaxo.

Para o pesquisador, a medida mais urgente é a redução das emissões de gases de efeito estufa – compromisso que tem de ser assumido por todas as nações. "A consciência de que todos habitamos o mesmo barco é muito forte hoje, mas ainda não há mecanismos de governabilidade global para fazer esse barco andar na direção certa. Isso terá que ser construído pela nossa geração", concluiu.
 

48 comentários:

  1. O texto destaca o papel das emissões de gases do efeito estufa, sendo ilustrado a partir de uma sólida base de dados científicos, obtidos diretamente por pesquisadores e cientistas do último IPCC.
    Não quero repetir tudo o que o texto disse, são basicamente algumas interpretações, ilustradas pelos referidos dados.
    Mas o que me chamou atenção foi que depois de todo o quadro pernicioso que foi apresentado, e por conhecer bem a realidade do cidadão brasileiro, fiquei surpreso pelo professor Artaxo referir-se aos impactos como não sendo estes, catastróficos.
    A partir do momento em que apontam como quase certa a participação do homem na majoração de fenômenos (catástrofes) naturais, que assolaram os quatro cantos do planeta nos últimos anos (terremotos na Ásia, ondas de frio na Europa, Inundações por conta da chuva na Ámerica do Sul – inclundo as que ocorreram no Rio de Janeiro), deixando milhares de pessoas sem casa (as que tiveram menos azar), sem família e sem vida.
    “É "extremamente provável" (95% de certeza) de que a influência humana sobre o clima causou mais da metade do aumento da temperatura observado entre 1951 e 2010.”
    Após essa afirmação me pergunto: como podem ser “significativos e fortes”, mas não uma catástrofe em si a ação do homem e os seus impactos nos diferentes ecossistemas?

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  2. O texto destaca o papel das emissões de gases do efeito estufa e com uma boa interpretação fica fácil de perceber como isso compromete futuro do planeta.
    A manutenção das emissões de gases de efeito estufa provocará maior aquecimento e mudança sem todos os componentes do sistema climático. será que o maior culpado por essa revolta da mãe natureza seria capaz de entender que Para restringir ou
    limitar as alterações climáticas serão necessárias reduções substanciais e sustentadas de emissões ?
    a parte que achei mais relevante do texto e que infelizmente me deixou bastante pessimista , foi entender que :
    Emissões cumulativas de CO2 em grande parte determinam o aquecimento
    superficial médio global até o final do século 21 e além. A maioria dos aspectos das alterações climáticas vai persistir por muitos séculos,mesmo que as emissões de CO2 cessem completamente. Isso representa um comprometimento multissecular substancial das mudanças climáticas criado pelas emissões passadas, presentes e futuras de CO2

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  3. A emissão de gases que causam o efeito estufa pode levar ao aquecimento do planeta em até 4,8 graus Celsius. Esse aumento poderia matar algumas espécies de animais na natureza e de plantas também, causando um desequilíbrio irreversível. Tudo isso somado ao aumento do nível do mar que faria aumentar o processo de erosão da terras, além de alagamentos de cidades costeiras. Isso devido ào derretimento das geleiras na região do Ártico. O aumento na concentração dos gases pode causar também a acidificação dos mares, rios e lagos o que poderia levar à uma escassez de água potável e grande mortandade da vida marinha. Barreiras de contenção da água são tidos como uma possível solução, porém ela é apenas paliativa e para apenas um dos problemas causados. Como os impactos serão sentidos séculos depois é importante cessar, o quanto antes, a emissão desses gases poluentes, evitando todos os efeitos negativos que a terra sentirá no futuro. Esse documento traz uma boa referência de dados que podem ser usados para mais pesquisas na área.

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  4. Há no texto a constatação de que a temperatura do planeta aumentará mesmo em um cenário no qual se estabilize as concentrações de gases do efeito estufa nos próximos 10 anos e se atue para sua remoção da atmosfera, neste mesmo cenário otimista é possível que o nível do mar suba entre 26 e 55 centímetros ao longo deste século. O problema é que caso o nível dos oceanos subam mais 60 cm ocorrerá uma forte erosão nas áreas costeiras de todo o mundo, além disso, podemos enfrentar a diminuição da capacidade de absorção de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera por parte dos oceanos o que levaria a uma aceleração nas concentrações desse gás na atmosfera. Outro problema é o fato de ser quase certo que a acidificação dos mares vai aumentar o que levará a alterações profundas na biota marinha e, por consequência, na cadeia alimentar. Porém, mesmo que esses impactos sejam muito fortes eles não são catastróficos. Sendo assim, a problemática central trazida pelo texto é a decisão (que deverá ser tomada com urgência) de como vamos nos adaptar, de quem controlará esse sistema global e de onde sairão recursos para que os países em desenvolvimento construam barreiras de contenção contra as águas do mar.

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  5. A publicação do Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, também conhecido abreviadamente como 5º Relatório do IPCC, é muito esperado por todo o mundo devido à sua grande seriedade nos sólidos estudos científicos quanto aos fatores climáticos do planeta, o qual influencia nas tomadas de decisões futuras dos governos de todos os países do mundo.
    O relatório vem afirmar com maior certeza que nós somos os responsáveis pelo atual aquecimento global e que a alteração do nosso planeta é real. Estamos enfrentando um problema nas mudanças climáticas e que vai afetar absurdamente todos os seres vivos da terra, e, urgentemente toda a humanidade precisa se despertar para a gravidade da situação e a partir das nossas próprias ações, mudando o curso desse problema.
    Sendo o Brasil um dos países líderes em pesquisas sobre a mudança climática, temos que começar por aqui a mudança de mentalidade, onde todos os brasileiros façam a sua parte com atitudes de mudança e impacto direto sobre a raiz do problema, começando pela medida mais urgente que segundo o pesquisador Artaxo é a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.

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  6. Ao ler o texto, conseguirmos olhar para nossa realidade e perceber consequências deste aquecimento global em nossos dia a dia. Estudos apontam, segundo o texto, que a quantidade de CO2 aumentou cerca de 40% desde 1750. Sendo que esse aumento foi provocado por ações humanas, principalmente queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.
    Apontou se que o Brasil tenha contribuído em muito para esse aumento de CO2 por meio do desmatamento da floresta Amazônica a fim de criar-se áreas aptas para a pecuária e extração e comercialização da madeira.
    Podemos sentir os efeitos deste aumento de temperatura e das alterações climáticas ao olharmos para o nosso clima nos últimos anos. Torna-se visível o aumento da temperatura. Verões cada vez mais quentes, como este de 2013 aqui no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro.
    O verão na cidade do Rio de Janeiro neste ano de 2013/2014 foi considerado um dos mais quentes e secos da história. A falta de chuva na região sudeste, especialmente durante o verão, que é a estação em que mais se chove, foi tão grave, que o sistema Cantareira, que é o um dos principais abastecedores da cidade de São Paulo, chegou a um nível tão baixo, que até se discutiu a possibilidade de ser feito uma alteração no Rio Paraiba do Sul a fim de que ajudasse a cidade de São Paulo futuramente. Isso gerou acabou gerando um mal estar politico entre os governadores de São Paulo e Rio de Janeiro, chegando até ser usado esse tema na campanha eleitoral.
    O mais curioso é que toda essa discursão não serviu para que as nossas queridas autoridades sinalizassem com um bom plano de ação onde o ponto principal fosse a questão da sustentabilidade e preservação ambiental. Em nenhum momento foi dito que estamos caminhando para a destruição do meio ambiente, e que o que estamos vivendo agora são consequências de políticas públicas ineficientes ou inexistentes.
    Tornam se necessárias medidas drásticas para o controle de emissão do gás carbônico, pois o impacto sobre o nosso país e o mundo está sendo muito grande. Há o risco de perda do nosso ecossistema na Amazônia, assim como a desertificação de determinadas áreas no interior do Brasil. Medidas importantes de políticas públicas de preservação devem ser implantadas, monitoradas e fiscalizadas a fim de que não caminhemos cada vez mais para um grande colapso.

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  7. "No quinto relatório do IPCC foi levado em conta o balanço de radiação (razão entre a quantidade de energia solar que entra e que sai do planeta), que indica o quanto de radiação ficou armazenado no sistema terrestre. Mesmo em seu cenário mais otimista (estabilização da emissão de gases pelos próximos 10 anos e remoção deles da atmosfera) a temperatura da superfície terrestre subiria em 2 graus celsius afetando o nível do mar. No pior cenário (onde as emissões continuam a subir) a temperatura poderia subir entre 2,6 e 4,8 graus aumentando os níveis dos oceanos entre 45 e 82 cm.
    As mudanças climáticas não causarão o fim do mundo, mas serão necessárias adaptações, especialmente nas regiões costeiras. De 1900 a 2012 o nível dos oceanos subiu 20 cm e em determinadas regiões com condições geográficas específicas esse avanço foi muito maior. Para se ter uma ideia, no distrito de Atafona, pertencente ao município de São João da Barra-RJ, o fenômeno da erosão marinha é devastador e começou a mostrar mais força a partir da década de 1970. O acúmulo de sedimentos levados pelo rio Paraíba do Sul e o avanço do mar afetaram de maneira drástica o território da cidade. Quatro ruas paralelas ao mar desapareceram e mais de 500 casas foram arrastadas.
    Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro constata que nos últimos meses o mar avançou sete metros e a praia em alguns trechos é interditada para banho devido aos destroços existentes. Enquanto o poder público nada fez e nada faz o drama da cidade e de centenas de moradores virou atração turística. A fim de minimizar as perdas econômicas, e tendo em vista que mesmo em cenários mais otimistas a elevação dos oceanos é uma certeza, é fundamental que o Estado tenha planos e ações de contenção e adaptação para estas regiões costeiras e suas populações."

    Carolina Cunha

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  8. A parte do texto que fala: "A humanidade nunca enfrentou um problema cuja relevância chegasse perto das mudanças climáticas, que vai afetar absolutamente todos os seres vivos do planeta. Não temos um sistema de governança global para implementar medidas de redução de emissões e verificação. Por isso, vai demorar ainda pelo menos algumas décadas para que o problema comece a ser resolvido", para mim, é a questão chave do problema que estamos sofrendo atualmente e que será pauta de muitas reuniões e encontros mundiais pois devemos desenvolver uma economia global e não, como eu gosto de nomear, “econocêntrica” (economia + egocêntrica: visão voltada somente para sua economia). Todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas. Um exemplo da falta de responsabilidade quanto às mudanças climáticas é a questão do Protocolo de Quioto, no qual os EUA, que é a segunda maior nação poluidora, atrás somente da China, não assinou o acordo.
    Enquanto as nações não se conscientizarem que “estamos todos no mesmo barco”, espécies de animais e vegetais poderão ser extintas, havendo prejuízo para a agricultura e para a economia como um todo através de falta de água, ondas de calor e ocorrência de tufões e furacões.

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  9. Como dito no texto, a influência humana sobre o clima causou mais da metade do aumento da temperatura observada entre 1951 e 2010. Em uma economia interligada, as consequências do aquecimento global vêm causando prejuízos em importantes setores da economia, como agricultura, água, energia e transporte. Ou seja, essa mudança climática já afeta de modo relevante a vida dos seres humanos e prejudica vários setores importantes da economia, exigindo ações imediatas. A questão levantada no texto é muito relevante, pois nos propõe a pensar em como iremos nos adaptar e como iremos lidar com os impactos ambientais diminuindo as perdas socioeconômicas. Sendo assim, acredito que medidas como a adoção de reutilização de materiais (reciclagem), além de reflorestamentos e utilização de energias mais “limpas” (eólica, solar etc.) poderão ajudar a reverter esse cenário de crise ambiental.

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  10. Acredito que o problema da acidez nos oceanos seja o mais preocupante uma vez que alterada a composição do meio de micro organismos que produzem oxigênio podem comprometer muito mais que a cadeia alimentar e o eco sistema marinho. Como sabem essa acidez poderia reduzir o plâncton que é o maior produtor de oxigênio. Fico um pouco incrédulo quanto a capacidade de aumentar a temperatura do planeta. As correntes marítimas e atmosféricas tendem a distribuir o calor dos trópicos para os pólos assim distribuindo e mantendo o planeta aquecido. Acredito que as interferências humanas no clima podem prejudicar essas correntes e agravar o clima do planeta mas não exatamente aumentar a temperatura. Em 70% da história o planeta passou por eras glaciais quando a concentração de carbono era alta na atmosfera por erupções vulcânicas (muito maiores que as de hoje, e muito mais destrutivas que nossas emissões) o resfriamento do planeta era uma forma de limpar e tirar o carbono do ar.
    Acredito que a interferência no clima pode nos levar a grandes catástrofes que ainda não somos nem capazes de estimar. O estudo de canyons e calotas polares pode indicar as propriedades atmosféricas de tempos similares aos de hoje e as consequências.

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  11. - Mantendo a mesma linha de alguns textos expostos no blog sobre mudanças climáticas esse também e muito importante e possui um diferencial já que faz uma correlação não so com os gases emitidos mas também faz um balanço de radiação calculando a quantidade de energia que fica retida na atmosfera decorrente do aumento desses gases na atmosfera, e mostrando como consequência o aumento de temperatura e o aumento do nível dos oceanos
    Os impactos que um aumento da temperatura acarretam são maiores do que se imagina, um aumento no nível dos mares pode geral uma diminuição na proliferação das algas que além se servirem de alimentos para os peixes são responsáveis também pela maior parte do oxigênio gerado e do gas carbônico absorvido presente na atmosfera já que são fortes agentes fotossintéticos.
    Um aumento da temperatura climática altera a reprodução e a disseminação da fauna e da flora em diversos lugares do pais.

    Leandro Araujo

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  12. Como discorrido no texto e exaltado por alguns colegas, um dos fatores mais impactantes nas mudanças, drásticas, climáticas são de respostas às ações do homem, trazendo fortes perdas para humanidade. Diante desse cenário que temos vivenciado e sentindo literalmente na pele, os grandes aumentos na temperatura, se faz necessário à mudança de hábitos e cultura, como já citada pelo Caio em seu comentário, de toda humanidade para tentar retardar perdas ainda maiores do planeta. Entretendo outro autor (DEUS) muito antes de todos esses acontecimentos já descrevia essas questões. Sem apologia a religiões... Cito para breve reflexão: “E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada. E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar. E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus. E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. E o nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.” Apocalipse 8.7-11


    Agda Araujo

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  14. Conforme citado no texto, as mudanças climáticas já estão se expondo. As mudanças tem que ser feitas o mais rápido possível, e essa atitude depende primeiramente da sociedade, tomos que ser mais conscientes, sabemos que certos tipos de "hábitos" são prejudiciais ao meio ambiente. Mas o governo também precisa mostrar interesse nesse aspecto, um exemplo bem popular, são gases de veículos que prejudicam demais o meio ambiente. talvez se o governo criasse uma lei onde os próximos veículos produzidos forem o menos prejudicial possível, já seria um começo.
    Precisamos de mais campanhas, mais propagandas, relacionadas aos efeitos climáticos, até porque é um problema de âmbito mundial, não basta um país se mobilizar diante a causa, é preciso que todos se mobilizem.
    A cada dia a situação piora, mas nem todas as pessoas estão percebendo, o meu maior medo é que quando a maioria perceba, seja tarde demais.
    O fato é, se cada um fazer sua parte faz diferença sim! e o mundo precisa, porque talvez e bem provavelmente futuras gerações sofreram consequências climáticas que podem prejudicar e dificultar sua maneira de viver.

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  15. Se observa pelo texto a necessidade de além de encontrar formas de reduzir significativamente a poluição pelas nações, encontrar medidas que possibilitem mitigar os impactos no futuro próximo, de meio ambiente já degradado pelo homem, como o exemplo das barragens de contenção. A aplicação de um tributo baseado em impactos futuros de emissões realizadas no presente se dá como uma alternativa viável e necessária. Mesmo assim temos a obrigação de prevenir que a situação do meio ambiente descrito no texto continue a se desenvolver, deste modo, hoje em dia as nações têm de se comprometer para a criação e manutenção soft laws, como as medidas existentes no protocolo de Kyoto, sobre os agentes responsáveis pela degradação do meio ambiente.
    Pedro Lamego

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  16. O texto “Quinto relatório do IPCC mostra intensificação das mudanças climáticas” demonstra, com robusta base científica, significativas mudanças climáticas globais ocasionadas basicamente pelas crescentes emissões de gases de efeito estufa e a consequente concentração de CO2 na atmosfera. Para isso, apresenta quatro cenários possíveis, de acordo com uma maior ou menor emissão desses gases, no intervalo dos anos de 2010 a 2100, onde poderia a temperatura aumentar de 0,3 °C a 4,8 °C e o nível do mar subir de 26cm a 82cm. E, por fim, aponta que a única e urgente solução para tal panorama é a redução imediata da emissão de gases de efeito estufa e que esta mudança deve partir de uma mudança comportamental de todos os agentes econômicos que compõem a sociedade.
    Entretanto, é importante lembrar que tais previsões são contestadas por diversos cientistas ao redor do mundo, de tal sorte que eles apontam que os “crentes do aquecimento global” usam equivocadamente o termo “risco” quando muito poderia se falar em “possibilidades teóricas”. Ademais, ressalte-se ainda que o ano de 2013 contrariou todas as expectativas, na medida em que, por exemplo, o gelo do Ártico e da Antártida aumentou, houve uma elevação no número de dias com recorde de frio e de dias com neve, entre outros dados. Por derradeiro, recorde-se que, com relação ao quarto relatório do IPCC apresentado em 2007, a própria ONU admitiu existirem erros e reconheceu a necessidade de alterações, fato que, no mínimo, desacredita em parte tais estudos.
    Pelo exposto, como a Ciência não está resolvida em relação ao aquecimento global, é difícil saber se tais estudos são exclusivamente científicos ou se são embasados em questões políticas ou em interesses particulares. De qualquer forma, acredito que é de bom grado se comportar de acordo com o princípio da precaução, que rege o Direito Ambiental, isto é, num cenário de dúvida é aconselhável agir de forma a se evitar um dano irreparável.
    Anderson Lima.

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  18. Se a emissão de gases que causam o efeito estufa continuarem
    crescendo, o planeta irá sofrer sérias consequências. Consequencias estas
    que podem afetar vida terrestre. Para o IPCC, muitos aspectos do clima,
    não irão mudar, mesmo se amissão de gases diminuirem. E se o nível do
    mar aumentar, ocasionará o processo de erosão da Terra, além de alagar
    as cidades costeiras, devido ao derretimento das geleiras na região do
    Ártico. A problemática principal do texto, ao meu ponto de vista, é sobre
    qual decisão que poderia ser tomada, com urgência, que controlaria esse
    sistema global. E quem poderia ajudá-los a resolver esse problema, é o
    poder público, e infelizmente eles não estão nem ai.

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  19. Os gases responsáveis pelo efeito estuda são os causadores do aquecimento do planeta. O aumento desses gases pode gerar a morte de muitos animais e espécies, gerando um grande desequílibrio ecológico. O aumento do mar acarretará numa erosão de terras, gerando alagamento de diversas cidades, que foram causadas pelo derretimento do Ártico. Esses gases causam a acidez de rios, mares e lagos, que acarreta a morte da vida marinha. Esses impactos só começarão a ser sentidos algum tempo depois, com isso precisamos arranjar medidas capazes de diminuir a emissão desses gases, caso contrário, será irreversível qualquer medida. O próprio texto, já diz por si só que qualquer medida tem que ser tomada, o mais rápido possível, gerando uma conscientização direta na sociedade, já que nós somos os maiores causadores desses problemas que prejudicam o meio ambiente. Mas não adianta só a população tomar cuidado com isso, o governo também precisa implementar medidas que se mostrem convincentes, para que todos se motivem a aderir. Se houver uma campanha de maior desenvoltura e de grande propaganda, mostrando o real problema o qual estamos nos sujeitando, já seria um bom começo para a mobilização de todos.

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  20. O relatório do IPCC é importante, pois mostra que as consequências do efeito estufa não estão só em aumentos de temperatura, além disso, a acidificação dos oceanos pode ocasionar desequilíbrios em ecossistemas marinhos e o aumento do nível de mares e oceanos gerar milhões de pessoas desabrigadas. É importante salientar que o efeito estufa é um processo natural do planeta Terra, o problema é o aumento anormal de sua magnitude, que tem o homem como responsável. Como o próprio texto afirma, é primordial a elaboração de formas afim de minimizar os efeitos negativos futuros causados pelo processo. É importante também, a diminuição da emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa. Logo, é imprescindível a elaboração e principalmente a implementação de projetos, tanto a níveis nacionais como mundial, para a redução de gases emitidos. Porém, interesses políticos e econômicos são grandes empecilhos. O que se deve entender é que o aumento anormal da magnitude do efeito estufa é de fato um problema, e que todos sofrem e/ou sofrerão suas consequências, por isso é preciso agir de imediato.
    Yuri Braga

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  21. No referido relatório do IPCC, repara-se que o balanço de radiação aponta para a quantidade de radiação que ficou armazenado no sistema terrestre. Ainda que pensássemos pelo lado mais otimista, a temperatura da superfície terrestre se elevaria em cerca de 2 graus Celsius, afetando, assim, o nível do mar. Em um cenário catastrófico, no qual as emissões continuariam a subir, a temperatura subiria, variando entre 2,6 a 4,8 graus Celsius. Com esse panorama, o nível dos oceanos aumentaria até 82 cm. Essa reviravolta climática já tem afetado a vida do ser humano, como em planejamentos de construções em determinadas áreas. Como dito, os gases causadores do efeito estufa aquecem o planeta, podendo, com isso, gerar um desequilíbrio ecológico e até mesmo uma erosão de terras. Muito se culpa as indústrias, mas por que não a população, através de conscientização e mudança de atos, poderia mudar esse cenário?
    Felipe Cardozo.

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  22. O texto abordado acima faz menção ao quinto relatório do IPCC, mais recente documento das atividades do painel de especialistas sobre clima da ONU (IPCC), sintetizando estudos e pesquisas de milhares de cientistas do mundo sobre o aquecimento global, chamado agora por eles como mudanças climáticas. O relatório e a notícia basicamente apresenta dados “impactantes e fortes”, afirmando que o efeito estufa pode levar ao aquecimento do planeta em até 4,8 graus Celsius, gerando uma elevação no nível do mar de até 82 cm. Ressalta que esse aquecimento da Terra poderia levar à um impacto profundo na fauna e na flora, devido ao aquecimento das águas, processos erosivos, e eliminação de áreas hoje habitadas. Também avalia a acidificação dos mares devido ao processo de alta concentração de gás-carbônico na atmosfera, alertando também que essa concentração mesmo cessadas hoje, ainda causariam um impacto para a atual geração devido a permanência dessa alta concentração nos próximos cem anos. Mas o que se deve deixar claro é que da mesma forma que o relatório e a maioria dos cientistas que o formulam defendem os efeitos catastróficos com quase 100% de certeza e que a principal causa é antropogênica, há estudos que abordam que o efeito do homem não possui grande relevância em um possível aquecimento e que todo esse processo que ocorre agora já ocorreu em um período anterior e faz parte de um ciclo absolutamente natural. Há também aqueles que defendem que o que ocorre atualmente e a partir de agora é uma alteração climática contrária, conforme idéia defendida pelo cientista brasileiro Luiz Carlos Baldicero Molion, representante da América Latina junto à Organização Meteorológica Mundial.
    É necessário deixar claro que não se deve abrir espaço para que o sistema econômico possa usar o argumento do efeito natural como causa das variações climáticas normais para se desenvolver e não se preocupar com um desevonvlimento sustentável, uma vez que é bem verdade que a ação do homem altera o meio em que vive, e um desmatamento desenfreado afetaria a geração atual e poderia sim afetar o bem estar de uma geração futura (possivelmente em maior número de pessoas) mas não o processo de variações climáticas que ocorrem hoje e que é fruto de um processo absolutamente natural. O objetivo da minha opinião é sim mostrar que hoje boa parte das opiniões das pessoas politicamente corretas tem por base no bombardeamento de um grupo com interesses políticos e que se utiliza de uma propaganda que hoje todos defendem para levar as opiniões de muitos para o lado sentimental e veicular que só há uma verdade e não há possibilidade para novas “verdades incovenientes”.

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  23. O estudo feito pela FAPESP nos permite avaliar cenários de onde chegaremos dadas as medidas tomadas hoje. O texto mostra que mesmo se mantermos ou diminuirmos (que considero muito mais difícil) os níveis de emissão de gases do efeito estufa, os resultados são a longo prazo.
    Dando continuidade à leitura proposta acima, observando todos os impactos descritos pelo professor Artaxo, é de se ficar perplexo com a falta de governabilidade global, uma vez que a mudança ocasionada pela de emissão e retenção de CO2 e outros gases na atmosfera leva a resultados tais como o aumento da temperatura, aumento dos níveis dos mares e uma mudança significante na cadeia alimentar, estes resultados tem ligação direta com a economia, uma preocupação inicial seria com os gastos futuros do governo para reerguer áreas afetadas com o aumento do nível do mar.
    O Protocolo de Quioto poderia ter sido uma solução inicial se fosse seguida a rígida redução de emissão de gases do efeito estufa tal como proposto.
    Após ler o texto, mesmo sabendo que por mais que a consciência coletiva sobre o assunto esteja disseminada, a falta da tal governabilidade global me leva a relembrar a máxima de Keynes – “A longo prazo todos estaremos mortos”, haja vista que os efeitos mais severos só serão vistos por nossos (talvez) netos e bisnetos.

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  24. VITOR ALMEIDA DE AGUIAR22 de junho de 2014 às 18:18

    O estudo apresentado no relatório do “Quinto relatório do IPCC mostra intensificação das mudanças climáticas” apresenta constatações extremamente importantes para o futuro político, econômico e social do mundo.
    Podemos perceber que durante o tempo, cada vez mais o ser humano tem um impacto sobre o clima no planeta, destacando o aumento da temperatura entre o período de 1951 e 2010. Todas essas mudanças climáticas impactam diretamente a economia e politicas que deverão ser praticadas pelos governos.
    A principal conclusão do texto é que apesar de mudanças climáticas serem uma realidade, elas não são catastróficas, portanto a grande questão serão as novas atitudes e praticas que terão que ser feitas pelos governos, para nos adaptar a possível escassez de recursos naturais.

    Vitor Aguiar

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  25. O texto chama atenção para os efeitos que o aumento de temperatura causa ou causará no planeta. Mas de que adiantam todos esses dados se não estamos fazendo nada para “frear” os danos causados a atmosfera? Estratégias políticas devem ser arquitetadas e isso deve ser feito o mais rápido possível, pois os sinais são evidentes. Uma simples solução, a meu ver, seria que o Estado impusesse fortes restrições às indústrias em relação a emissão de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa, como um limite de produção para as mesmas baseado ,é claro, em dado técnicos. Medidas assim devem ser adotadas não apenas no curto, e sim a longo prazo e principalmente não apenas por um país e sim por todas as outras nações pois juntos faremos com que o futuro do planeta esteja assegurado.

    Felipe Nunes

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  26. Observa –se que o ser humano vem degradando bastante o meio ambiente, ação que os próprio prejudicarão, pois já se revela amostras de mudanças trágicas no planeta, decorrente dessas ações, mudanças talvez irreversíveis,mas se tomado consciência imediata, amenizáveis, já é visível os efeitos em cadeia acontecendo na natureza; aumento do CO2, aumento da temperatura, aumento dos níveis do mar e sua acidificação, que gerarão catástrofes naturas, se não controladas a tempo, prejudicando o espaço socioeconômico. Há grande interesse, principalmente nas ultimas décadas, do estudos sobre as mudanças no ecossistema, por parte de cientistas, que tem verificado futuros conseqüências intensificadas, e no entanto buscam a melhor forma de minimizar os efeito dessas ações passadas para um futuro melhor, mas não depende só deles e sim das pessoas do planeta como um tudo.

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  27. O Quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), nos alerta para as grandes mudanças climáticas que é sempre discutidas, mas que não é tomada uma atitude conjunta para tentar resolver o problema. O texto é perfeito em exaltar a dificuldade em unir o planeta em prol dessa situação, que cada vez mais piora. Com milhares de pesquisas, um sistema mais completo que o relatório anterior e a maior participação de cientistas dos países em desenvolvimento o relatório teve mais precisão em apurar essas mudanças climáticas. Nós, principalmente os governantes, temos que combater a poluição para não termos  maiores problemas que já temos, no futuro.

    Leonardo Ribeiro da Silva

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  28. O texto apresenta com base científica as mudanças climáticas, seus impactos e riscos futuros. O sistema climático vem sendo perturbado pelo ser humano e a mudança climática representa riscos para os sistemas naturais e humanos. Entre as evidências mencionadas no texto estão as mudanças de tendência nas precipitações chuvosas, redução das geleiras, aumento do nível e aquecimento dos oceanos, assim como as modificações das migrações e do hábitat de espécies animais. De acordo com o texto, os impactos são fortes, mas não são catastróficos. Os riscos globais do impacto da mudança climática podem ser reduzidos. O necessário agora é que a sociedade possa se conscientizar de que deve se adaptar para desempenhar um papel na redução desses riscos.

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  29. O artigo mostra a necessidade de se reduzir as emissões de gases na atmosfera, chamando a atenção para a ausência de um sistema de governança global que possa propor medidas para atenuar esse problema. Vale ressaltar que o quinto relatório inova ao considerar o balanço de radiação, mostrando o impacto das radiações, a partir de três cenários. Considero que o cenário otimista, que prevê um aumento na temperatura na Terra entre 0,3° C e 1,7º entre 2010 e 2100, e uma elevação do nível do mar entre 26 e 55 cm, já é bastante preocupante para o planeta, principalmente para os países em desenvolvimento. Já tivemos algumas experiências de maremotos, terremotos e inundações no globo, e pudemos perceber que mesmo os países ricos nem sempre estão preparados para isso, como observou-se durante o furacão Katrina. Ainda é preciso fazer muito mais.
    Além disso, a acidificação dos oceanos também é negativa, visto que há a dissolução da carcaça de alguns microorganismos marinhos. Também houve um significativo aumento nos dias e noites quentes. Mesmo nessa situação adversa, muito pouco ainda é feito efetivamente.

    Guilherme Campos

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  30. O relatoria apresenta a serie de dificuldades enfrentadas pelas mudanças climáticas e pela dificuldade em tomar atitudes a fim de amenizar as causas da degradação ambiental. A fim de alertar as sobre o prejuízo causado pelo aumento de CO2, da temperatura e entre outras reações causadas pelo uso insustentável dos recursos naturais o relatório aborda cada aspecto prejudicial e preocupante da perda de recursos naturais essenciais a vida humana. Sendo então papel do governo incentivar e exigir a produção ecológica através de subsídios e multas para quem não obedecer as regras de produção sustentável, uma vez que os produtores estão interessados em lucro independente da forma que ele será produzido, tudo com o proposito de minimizar problemas futuros.

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  31. O relatório aborda as possíveis consequências da contínua emissão de CO2 na atmosfera e o cenário apontado é catastrófico. As mudanças climáticas já estão sendo sentidas e chama a atenção o fato de que mesmo havendo um cessar definitivo nas emissões de gases, o planeta continuará aquecendo devido ao acúmulo já existente. Evitar que as previsões mais pessimistas se concretizem exigirá uma rápida e significativa redução nas emissões. O documento deixa claro que a mudança climática é resultado das ações humanas e minimizar seus efeitos depende de ações humanas. É preocupante saber que estamos tão atrasados na implementação de medidas que solucionem o problema e que ainda não há um senso comum global da necessidade de fazê-lo o quanto antes. Só resta a esperança de ver um dia isso acontecer.

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  32. O artigo em questão tem por objetivo evidenciar a problemática ambiental que vivemos atualmente. Com base em diferentes cenários simulados e no quinto relatório do IPCC, é possível notar que o cenário mais otimista já é preocupante o bastante, o que em nada justifica a falta de governabilidade global no que se refere a este assunto. Segundo o autor, é muito provável que mesmo cessando a emissão de CO2, boa parte do gás emitido permaneça na atmosfera por milhares de anos, o que trará cada vez mais consequências negativas ao meio ambiente, como maremotos e terremotos. Desta forma, é imprescindível que as autoridades de todo o mundo tomem decisões urgentes para ajudar países a se adaptarem às novas condições climáticas e se preparem para possíveis catástrofes, como é o caso dos países em desenvolvimento que precisarão de fontes de recursos para construir barreiras de contenção contra as águas do mar.

    Mario Jorge Fernandes

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  33. De acordo com dados divulgados pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), a intensificação da emissão dos gases que provocam o efeito estufa podem elevar a temperatura do planeta, no pior dos casos, em até 5°C, e elevar o nível do mar em até 82 centímetros, devido ao derretimento em curso das calotas polares, o que provocaria a submersão de algumas cidades litorâneas. Outro fator alarmante, seria a queda do PH dos oceanos, devido à maior absorção de CO2, causando graves alterações em todo ecossistema. Podemos notar também, o aumento das ondas de calor em regiões nas quais as temperaturas costumam ser amenas.
    Uma análise importante relatada no texto, é que estamos alterando o clima por séculos, mesmo que a emissão de CO2 cesse.
    Portanto, é fundamental criarmos alternativas para nos adaptarmos às mudanças climáticas e ao mesmo tempo minimizar a emissão desses gases, para que os impactos socioeconômicos sejam os mais brandos possíveis.

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  34. O texto retrata de maneira clara, sobre como a poluição do ar com os gases do efeito estufa e as demais formas de poluição impactam no planeta, seja alterando os níveis do clima e na oxidação do mar, o que gera grandes problemas no ecossistema do planeta. Tudo isso compromete o futuro, se conseguirmos reduzir os níveis de consumo, quem sabe conseguiremos também que em alguns milhares de anos o ecossistema melhore, essa melhora é lenta e gradual. È necessário que tenhamos mais iniciativa para pressionar as indústrias a produzirem de maneira sustentável, senão essas mudanças poderão ao longo dos séculos acabar com varias espécies que hoje temos, gerando uma grande defasagem na nossa cadeia alimentar, alterações mais bruscas no clima terrestre e matando milhares de pessoas por causarmos prejuízos a natureza, senão houver essas mudanças logo teremos que pagar o preço de saber se conseguiremos nos manter nesse período.

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  35. O texto relata os riscos e consequências dos gases do efeito estufa caso continuem crescendo nas atuais taxas. Como podemos observar, os impactos gerados pela continuidade deste fenômeno poderão acarretar um aumento de 4,8 graus Celsius neste século e consequentemente, uma elevação de 82 centímetros no nível do mar, ocasionando danos importantes na maior parte das regiões do globo.
    Este alerta foi feito pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, através de pesquisas com diferentes cenários de concentrações de gases de efeito estufa. No quinto relatório os cientistas puderam avaliar os impactos dessas emissões (o quanto haverá de alteração no balanço de radiação do sistema terrestre – ao qual é a razão entre a quantidade de energia solar que entra e sai do nosso planeta). Desta forma, o cenário mais otimista prevê que o sistema terrestre armazenará 2,6 Watts por metro quadrado (W/m²) adicionais. Nesse caso, o aumento da temperatura terrestre poderá variar entre 0,3°C e 1,7°C de 2010 até 2100 e o nível do mar poderia subir entre 26 e 55 centímetros no longo deste século.
    Os cientistas relatam que a ocorrência deste cenário seria possível através da estabilização das concentrações dos gases efeito estufa nos próximos 10 anos e atuar em sua remoção da atmosfera.
    Outros dados importantes descritos no artigo é a respeito do aquecimento dos oceanos, ao qual continuará ocorrendo durante séculos, mesmo se as emissões de gases-estufa diminuírem ou permanecerem constantes, o que implica na perda da capacidade de absorver dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, portanto, poderá haver uma aceleração nas concentrações desse gás na atmosfera. Além do aquecimento, a acidificação dos oceanos será outro fator que acarretará grande impacto no ecossistema marinho.
    O professor da USP Paulo Artaxo relata que os impactos são significativos e fortes, mas não são catastróficos, muitas regiões vão sofrer forte erosão e milhões de pessoas terão de ser removidas. Entretanto, a questão exposta pelo cientista é de como vamos nos adaptar? Talvez com a construção de barreiras para a contenção contra as águas do mar.
    Como conclusão, o pesquisador expõe sua posição de que o mais urgente é a redução das emissões de gases de efeito estufa, ao qual é um compromisso que deve ser assumido por todas as nações.
    Entretanto, analisando os fatos expostos no artigo, a prioridade deve ser voltada, não somente, para a redução dos gases de efeito estufa, mas também para medidas de prevenção contra possíveis danos futuros, sabendo que mesmo com uma possível retenção e retirada destes gases da atmosfera a ocorrência do aumento da temperatura global e a elevação do nível dos oceanos será uma realidade futura, mesmo que em menor intensidade, poderá acarretar diversos problemas ao meio ambiente e a sociedade.

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  36. Ana Isabella de Oliveira Ribeiro23 de junho de 2014 às 10:13

    No relatório foi ressaltada em diversos momentos a continuidade do processo da mudança climática, inclusive que, mesmo num cenário extremamente otimista, onde os gases-estufas cessem, seria "muito provável" (90% de certeza) que mais de 20% do CO2 emitido permanecesse na atmosfera por mais de mil anos. Além disso, mantendo a ideia de um cenário positivo, o aquecimento dos oceanos persistirá durante séculos e a variação da temperatura terrestre deverá ser de aproximadamente 2°C.
    Sendo assim, fica claro que não é mais uma questão de se preocupar apenas em reduzir a quantidade emitida de gás carbônico. Atualmente, precisamos ter medidas mais agressivas para recuperar o máximo possível dos danos causados pelas atividades humanas e planejar como lidaremos com os impactos já esperados.
    Levando em conta especificamente a parte do Brasil, vemos que nosso quadro atual deve só agravar, redução ainda maior das chuvas em áreas que já sofrem com os longos períodos de seca e precipitações mais intensas em regiões que não possuem a infraestrutura necessária para suportar.
    Nos dois casos, temos uma população desamparada e sem recursos, que precisará ser surpreendida com esses danos para que o governo comece a tomar medidas ‘emergenciais’ que não solucionam o problema e nem os mantém com a devida segurança, como já pudemos observar.
    Para mim, a parte mais interessante é como essas mudanças climáticas afetarão, mais cedo ou mais tarde, a vida de todas as pessoas, sem distinções. Mesmo que alguns estejam mais expostos aos riscos, todos nós já estamos sofrendo suas consequências.

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  37. Embora muitos pesquisadores e cientistas ainda defendam a ideia de que o aumento da temperatura média no mundo é de origem natural, a aceleração deste aumento de temperatura a partir de 1951 por influência do homem é evidenciada no relatório em questão.
    O quinto relatório do IPCC mostra que existem várias evidências de que este aumento de temperatura (que é normal ocorrer de forma cíclica) está sendo acelerado nas últimas décadas, assim como a concentração de CO2, a acidificação dos oceanos, e todas as consequências que estas mudanças geram. Enquanto ainda há este debate, já poderíamos estar abordando com mais frequência medidas a serem adotadas para mitigar os efeitos da mudança climática, assim como países que serão fortemente afetados (países em desenvolvimento) poderão se adaptar à nova realidade, pois qualquer medida que poderá ser tomada é de forma gradual, enquanto as mudanças climáticas estão sendo cada vez mais aceleradas.

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  38. O texto resumiu o quinto relatorio, e nele é alarmante os danos ja causados e os futuros a atmosfera de nosso planeta, além dos dados simulados(4x), mesmo a mais otimista simulação a temperatura terrestre aumentaria de 0,3 á 1,7 graus celsius e o nivel dos oceanos aumentaria de 26 á 55 centimetros e para que isso aconteça, teríamos que fazer enormes mudanças globais na emissão de carbono, ou seja no comportamento humano. Além dos dados, observamos que estamos falando de milhares de anos a frente, que as decisões tomadas agora serão sofridas por futuras gerações, seja na teperatura,avanço do nivel do mar ou aumento da temperatura oceanica.

    Arthur Vicente de Paula dos Santos

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  39. Gustavo Lima Guedes Resende23 de junho de 2014 às 15:14

    O relatório apresenta diversos cenários para o futuro em termos de variação da temperatura e descreve cada um desses quadros independentemente assim como descreve os problemas que provavelmente iremos enfrentar no futuro.

    Ao decorrer do texto o relatório se demonstra ligeiramente péssima em relação a coordenação mundial para a solução do problema e as formas como países em desenvolvimento lidarão com o problema , levando a crer que a humanidade não conseguira combater os problemas de forma efetiva pelas próximas décadas , apontando no final do texto que a medida mais urgente a ser adotada é a redução dos gases de feito estufa.
    Porem se demonstra otimista ao afirmar que caso a humanidade tome devidas precauções conseguira se adaptar ao novo cenário mundial , o que de certa forma oferece ao menos esperança de que ainda não é uma batalha perdida.

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  40. O texto é bastante preciso, evidencia números, porcentagens e probabilidades retratados no Quinto Relatório do IPCC. Com ele, podemos ter uma ideia precisa de para onde caminhamos. Como o próprio texto retrata, todos estão no mesmo barco, as consequências das atitudes humanas não vão ser sentidas apenas por um local do mundo, todos os continentes, sem exceção, irão sentir os resultados previstos. É importante retratar que países em desenvolvimento podem sofrer mais, socio-econômicamente falando, com esses resultados. Por exemplo, Filipinas e Indonésia terão mais dificuldades em se prepararem para os acidentes naturais. A Holanda, país desenvolvido, já se prepara com barreiras para o oceano, mas nada parece ser feito nos países mais carentes. Caso essas precauçoes não sejam tomadas logo, o impacto socio-econômico será maior.
    O que eu achei interessante no texto é que ele retrata algo como se fosse um ”ciclo negativo” no processo de aquecimento e acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera. Por exemplo, emitimos gases-estufa, que se concentram na atmosfera, então a temperatura do oceano aumenta e assim ele perde a capacidade de absorver CO², ocasionando concentração desse gás na atmosfera, gerando assim um ciclo. Achei esse fato interessante, até porque, de acordo com o texto, se diminuirmos as emissões de gases-estufa, ainda haverá aquecimento dos oceanos. Sendo assim, não podemos fugir desse ciclo.
    Outro resultado importante que causará muitos problemas ao Brasil e já é sentido é a intensificação das tempestades severas. Ao contrário das regiões Central, Norte e Nordeste, as regiões Sul e Sudeste terão um aumento no número de precipitações. Nós já vemos isso no decorrer dos anos, principalmente no verão. É um resultado das mudanças climáticas do planeta que já nos impacta.
    Devemos ter consciência das ações do ser humano e suas causas e entender que estamos todos no mesmo barco. Devemos então criar uma governância global para acordarmos as medidas a serem tomadas para tentarmos reverter a situação na qual nos encontramos.

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  41. A ação do homem tem causado mudanças no clima do planeta, este é um fato que quase todos constataram. O que discutimos hoje, principalmente, é como mensurar as conseqüências destas mudanças no futuro. A comunidade cientifica tem avançado no estudo das mudanças climáticas e o conjunto de trabalhos divulgados tem dado base para se teorizar sobre o que pode ocorrer no futuro. Vemos que até o cenário mais otimista é ruim e terá conseqüências globais, mas mesmo assim não temos um consenso entre as nações para que acordos sejam firmados no intuito de reduzir as emissões. Isto porque receiam o impacto em suas economias e nas relações de poder as quais não estão dispostos a mudar.

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  42. É notório que as alterações climáticas e os impactos causados por elas já é um tema discutido há muito tempo e que vem ganhando muita relevância nos tempos atuais, principalmente por já vivenciarmos algumas dessas mudanças.
    O importante é perceber que com o avanço dos modelos nas pesquisas científicas as previsões tem se tornado cada vez mais fidedignas e com margem de erro cada vez menor, oque de alguma forma se torna um tanto assustador.
    Contudo, vemos que a principal peça na alteração desse cenário é a mudança no comportamento humano, que ao passo que os modelos de pesquisa avançam, e os parâmetros diminuem a margem de erro, o ser humano se torna, se não a única, uma das principais forma de alteração, no mínimo, da inclinação da curva desse gráfico de previsões não tão otimistas.

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  43. Os dados informados pelo IPCC mostram o quanto a emissão de CO2 vem trazendo grandes mudanças climáticas para o planeta, com a sua emissão e assim estimulando o efeito estufa vêm trazendo um aumento na temperatura e continuará trazendo ao longo do tempo, o que acaba gerando prejuízos econômicos e principalmente de saúde, então temos que acabar ou pelo menos diminuir a emissão dos gases poluentes para que o efeito estufa diminua, temos que nos adaptar a essas mudanças climáticas. É fundamental criarmos alternativas para nos adaptarmos às mudanças climáticas e ao mesmo tempo minimizar a emissão desses gases, para que os impactos socioeconômicos sejam os menores possíveis.
    Mesmo com muitos cientistas e pesquisadores falando que o clima aumenta sua temperatura naturalmente, o relatório mostra claramente que as ações do homem está acelerando esse processo de aquecimento global através da emissão desses gases poluentes que corroem a camada de ozônio e provocam o efeito estufa.
    Podemos perceber que a grande demora para que sejam postas em práticas as medidas de sustentabilidade acontecem por conta dos grandes emissores desses gases poluentes sejam as grades empresas e os países desenvolvidos como o EUA, porém agora com o apoio maior dos EUA sobre essas medidas pode ser que enfim o lado socioambiental do desenvolvimento econômico seja visto, pois caso continue assim o nosso planeta pode não sustentar.

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  44. O relatório evidencia as possíveis consequência dos anos de descaso e da emissão não planejada dos gases poluentes na atmosfera. O descaso de décadas com o meio ambiente, a poluição excessiva e o uso desenfreado dos recursos naturais começará a gerar consequências negativas para o mundo.
    A grande concentração de CO2 esta causando o aumento médio da temperatura e a elevação no nível dos oceanos e também esta prejudicara a humanidade. Todos sofrerão as consequências, porém conscientização das grandes potencias industriais e econômicas e de grande importância, pois, segundo o texto, as consequências não são catastróficas mais e necessário que o primeiro passo para amenizar os fatores negativos seja dado.

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  45. A reflexão do tema tratado por grandes cientistas internacionais está incutida no subconsciente da sociedade de modo geral. Aparentemente é comum um prévio entendimento sobre ações nocivas ao meio ambiente ou atitudes sustentáveis e de preservação ambiental, porém a sociedade ainda está distante de um comum acordo sobre soluções mais impactantes na resolução de danos precedentes e simultâneos que estão consumindo e devastando inúmeros ecossistemas por todo o planeta. Contratos e acordos foram firmados, a exemplo do Protocolo de Kyoto, para a contenção dos efeitos dispostos nos relatórios do IPCC - entre outras pesquisas científicas sobre consequências da emissão de gases poluentes na atmosfera - que ratificam a condenação das gerações futuras a perecer em um planeta com recursos naturais escassos agravados por uma mudança climática calamitosa, contudo, nenhuma atitude incisiva foi tomada pelos principais causadores das mais lesivas degradações ambientais. O ponto focal necessário ao processo de planejamento e execução da solução dessa questão de nível mundial está na política internacional, no desenvolvimento das relações entre as nações, de modo que haja uma conjunção entre interesses de cada parte envolvida.

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  46. A publicação do 5º Relatório do IPCC, é bem aguardada por todos pois a sua ampla respeitabilidade nos estudos científicos aos fatores climáticos do planeta, tem influência nas decisões que serão determinadas no futuro pelos governos dos países no mundo inteiro.
    Ele certifica que os responsáveis pelo aquecimento global que ocorre somos nós e que é verdadeira a mudança do nosso planeta. Esse problema que estamos enfrentando nas mudanças climáticas afetará e muito todos os seres vivos da Terra. Rapidamente nós precisamos acordar e perceber que essa problemática situação tem que mudar, e agindo em conjunto mudaremos o curso desse problema.
    Nosso país é um dos principais líderes nas pesquisas de mudança no clima, todos temos que fazer a nossa parte mudando as atitudes e ir na fonte do problema para resolvê-lo, e a primeira mudança é a diminuição das emissões de gases que causam o efeito estufa, que é a mais urgente de acordo com o pesquisador Artaxo.

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  47. Rafael Rosenberg Santos2 de julho de 2014 às 06:56

    No Brasil, a economia é baseada basicamente na agricultura e agropecuária, o que implica na relevante utilização da terra para a produção desses bens. Isso faz com que com o aumento da demanda novas terras sejam utilizadas com a finalidade de aumenta a produção.
    Infelizmente no país não há um planejamento para atender a esse aumento sem que de uma forma geral o pais sofra. Pois o aumento da criação de novas terras implica na concentração fundiária, o que faz com que os pobres sofram cada vez mais e nível de CO2 aumente devido à diminuição de plantas capazes de absorver esse gás. Em resumo, a falta de planejamento e a corrupção são fatores relevantes para que o país sofra com as consequências das alterações climáticas em função do fortalecimento da economia derivada dos produtos do campo.
    Minha opinião quanto a esse assunto é que so haverá uma efetiva melhora desse pensamento quando os ministros referentes a esses setores brasileiros deixarem de ser escolhidos como queridinhos do governo e partidários da oposição de modo a agradar os partidos políticos, e passarem a ser especialistas devidamente qualificados aos cargos. Quando isso acontecer acredito que as cidades estarão preparadas para receber seus microclimas modificados devido as atividades econômicas envolvidas em suas regiões ou causada por regiões adjacentes.

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  48. Vemos cada vez mais, a preocupação com o meio ambiente.
    Apesar de pesquisadores apontarem a naturalidade de aumento da temperatura mundial, vemos o homem como o grande acelerador do processo de aquecimento da Terra, com os famosos gases causadores do Efeito Estufa.
    Países desenvolvidos e em desenvolvimento que tem como foco a produção em grandes fábricas são os maiores causadores da poluição mundial.
    O constante aumento de automação dos processos fabris, principalmente, além de veículos automotores, são os grandes vilões da poluição da atmosfera.
    O relatório do IPCC, divulga estudos sobre as mudanças climáticas e possíveis consequências, dadas alterações.
    Verifica-se que, cada vez mais, busca-se alguma forma de corrigir estes problemas da poluição, porém, a grande necessidade de avanço tecnológico impede que o meio ambiente seja inteiramente protegido.

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